segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O diamante

diamante


O diamante


Mineral composto somente por carbono, de dureza 10 na Escala de Mohs. É o mais duro dos minerais conhecidos. Geralmente incolor ou preto, mas pode também ocorrer em praticamente qualquer cor, sendo as mais comuns azul, amarelo champanhe, verde.
Como mineral industrial é muito usado em ferramentas de corte: brocas, serras, tupias e como abrasivo, na forma de pó fino, às vezes misturado em pasta. Na joalheria é o mais valioso dos minerais. os critérios usados para se avaliar comercialmente um diamante e outras gemas. É chamando de quando lapidado neste tipo de ‘’lapidação brilhante’’  sendo a que melhor realça seu brilho e a mais valorizada.
Entre as muitas pedras preciosas, o diamante destaca-se por várias razões e tem características que o tornam único, daí se dividir as gemas em dois grupos, diamante e gemas de cor.
A denominação gemas de cor é muito inadequada, porque há diamantes que são bem coloridos (e, com as modernas técnicas de tratamento de gemas eles são cada vez mais comuns) e há muitas gemas que podem ser incolores. Mas, essa divisão está consagrada e é amplamente usada e aceita no meio gemológico, pois a diferença entre o diamante e as demais gemas, como veremos, é muito mais que uma questão de cor.
A importância do diamante é ressaltada também nos manuais de Gemologia. Neles, a descrição das gemas costuma iniciar pelo diamante, vindo a seguir as demais pedras preciosas.
Vejamos, então, quais são as características que tornam o diamante uma gema singular.


Dureza
Estrutura cristalina do diamante


Diferentemente do grafite, o diamante possui uma estrutura cristalina onde cada átomo de carbono se une fortemente, através de ligações covalentes, a quatro átomos de carbono. Isto resulta em uma estrutura muito rígida e muito polarizada, que é a estrutura natural mais rígida que existe.
Além da dureza, o empacotamento dos átomos no diamante é de tal ordem que aumenta a densidade do mineral. Notar na figura que a distância interatômica entre os átomos de carbono no diamante é 0,15nm. No grafite esta distância é 0,67 nm



A substância mais dura que se conhece é o diamante. Ele tem dureza 10 na Escala de Mohs, que vai de 1 a 10. O rubi e a safira têm dureza 9, mas o diamante é, na verdade, 150 vezes mais duro que eles.
Isso tem a vantagem de permitir um excelente polimento, mas traz uma desvantagem: é bem mais difícil serrar, facetar e polir um diamante do que qualquer outra gema.
Como nada é mais duro que ele, para polir o diamante é preciso usar pó do próprio diamante e contar com o conhecimento de um lapidador especializado (que, aliás, tem um nome especial, polidor de diamantes).



Aproveitamento integral
Em matéria de diamante, nada se perde. Mesmo as pedras de qualidade muito ruim são muito úteis e valiosas, pois podem ser empregadas em ferramentas de corte ou perfuração. E até mesmo o pó do diamante tem valor, pois, como vimos, ele é usado para polir o próprio diamante.


Cor
Como regra, quanto mais escura a cor de uma gema, mais valiosa ela é. Acontece, porém, que 99,9% dos diamantes são incolores ou levemente amarelados. Com isso, quanto menos cor o diamante tiver, mais valioso ele será, a menos que tenha uma cor bem definida ,caso em que o preço poderá ser altíssimo.
É por isso que a classificação de diamantes lapidados adotada e recomendada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui as categorias absolutamente incolor, excepcionalmente incolor, nitidamente incolor e aparentemente
incolor.

  Lapidação
lapidação brilhante ou  diamante
Lapidação brilhante
O processo - que, além de aperfeiçoar o formato doação de diamantesdiamante, serve para poli-lo - é feito de maneira artesanal. A qualidade da lapidação não  apenas é fundamental para determinar o valor de uma jóia, como dá brilho e beleza à pedra. Cconhece na natureza, lapidá-lo não é moleza - sem contar o alto risco de estragar a caríomo o diamante é o material mais duro que se ssima pedra. "Quase sempre os lapidários a quem se confiam pedras maiores têm mais de 50 anos de idade. Isso porque leva muito tempo para aprender todos os macda Brasil Comércio de Diamantes. Há duas formas de cortar o diamante brutoetes do processo", afirma o lapidário Renato Santos, presidente
: na clivagem, o método mais comum, o diamante é partido com um rápido golpe. Em algumas pedras, porém, essa técnica não funciona. Usa-se, então, a serragem, processo longo e tedioso, feito com uma serra elétrica rotatória ou, mais recentemente, com raios laser. Depois do corte, vem a etapa do bloqueamento, em que o diamante é raspado em outro até que se aproxime do formato desejado. As facetas (como são chamadas as várias pequenas faces de um diamante) são feitas na etapa seguinte, chamada de abrilhantamento. A pedra é encaixada na ponta de uma vareta chamada dop e pressionada contra um disco giratório forrado de pó de diamante. O processo lembra um pouco o de uma agulha riscando um disco de vinil na vitrola. Em geral, os brilhantes pequenos são lapidados em um único dia. Já nas pedras grandes (acima de 20 gramas) esse trabalho pode levar até mais de um ano!

Agnelli é citado pelo ‘FT’ como perda ‘proeminente’ para os negócios em 2016

Agnelli é citado pelo ‘FT’ como perda ‘proeminente’ para os negócios em 2016

O jornal britânico Financial Times fez uma homenagem nesta sexta-feira, 30, a empresários, industriais, financiadores e inovadores que morreram este ano e que representam “perdas proeminentes para o mundo dos negócios em 2016″. Na lista da publicação está o brasileiro Roger Agnelli. ”Enquanto a maioria dos falecidos estava aposentada há muito tempo, algumas empresas perderam seus presidentes e executivos: o turco Mustafa Koç e o brasileiro Roger Agnelli estavam com pouco mais de 50 anos quando morreram, como resultado de um ataque cardíaco e de um acidente aéreo, respectivamente”, enfatiza o FT. Abaixo da foto do executivo do setor financeiro e de mineração, há a transcrição da frase que disse durante uma entrevista em 2012: “É difícil falar sobre o Brasil que eu vejo, eu prefiro falar sobre o Brasil com o qual eu sonho”.
Também são citados no obituário do Financial Times o industrial Roland Peugeot, o executivo de energia e infraestrutura André Bénard, o operador de título John Gutfreund, o ex-executivo e presidente da Intel Andy Grove, o publicitário Bill Backer, o industrial Denys Henderson, o banqueiro e político Rodney Leach, o executivo da Pepsi Roger Enrico, o empresário do petróleo ‘Tiger Mike’ Davis, o executivo Steve Bollenbach e o criador do Big Mac, Michael ‘Jim’ Delligatti.
‘Era de ouro’ 
O obituário de Agnelli lembra que ele morreu em um acidente aéreo de fim de semana, aos 56 anos, e que supervisionou a era de ouro da Vale, transformando a mineradora do Rio de Janeiro no maior produtor de minério de ferro do mundo e uma vitrine para negócios brasileiros no exterior. No comando da empresa de 2001 a 2011, o lucro líquido da Vale subiu de US$ 1,3 bilhão para US$ 22,9 bilhões e os preços das ações subiram 1.500%.
“Com a empresa agora enfrentando perdas profundas, bem como escrutínio sobre um desastre que matou várias pessoas em uma barragem de sua joint venture Samarco, não é de estranhar que a resposta dos investidores tem sido muitas vezes: ‘Se Roger ainda estivesse no comando’.”
O Financial Times salienta que ele também exerceu cargos de diretoria não executiva em empresas como a WPP do Reino Unido e a suíça ABB. “Depois de uma carreira de 19 anos na área bancária, o bravo e incansável executivo assumiu a Vale apenas quatro anos depois de a mineradora ter sido privatizada. Por uma década, Agnelli passou muitas vezes mais de 16 horas por dia no escritório, transformando a inchada empresa estatal em um dos maiores grupos globais do Brasil”, cita a publicação.
A Vale, menciona o jornal, se tornou a primeira empresa brasileira a ser classificada como grau de investimento. O feito foi apontado pelo Financial Times como uma “façanha invejável”, já que o título soberano apenas alcançaria a mesma classificação três anos depois.
A publicação comenta também que, aproveitando o boom das commodities liderado pela China, Agnelli encabeçou uma onda de aquisições que conquistou o respeito dos investidores em todo o mundo. Em 2012, ele foi classificado pela Harvard Business Review como o quarto melhor executivo do mundo depois de Steve Jobs, Jeff Bezos (Amazon) e Yun Jong-Yong (Samsung).
Nascido em 3 de maio de 1959, em São Paulo, em uma família de classe média italiana, Agnelli estudou economia na Fundação Armando Alvares Penteado antes de ingressar no Bradesco. Depois de atuar como chefe da holding Bradespar do Bradesco, gerenciando a grande participação do banco na Vale, entrou para o conselho da mineradora e elaborou um plano de expansão para a empresa, que tinha acabado de ser privatizada. “Como o candidato óbvio para executar as mudanças, foi nomeado seu executivo principal.”
O Financial Times diz ainda que, durante os primeiros anos no cargo, Agnelli teve um relacionamento acolhedor com Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do País na época. “No entanto, o governo logo se voltou contra o executivo depois que ele despediu 2 mil trabalhadores na esteira da crise financeira global. Apenas alguns meses depois de Dilma Rousseff assumir a presidência, Agnelli foi forçado a sair da empresa em um episódio que causou desconforto entre os investidores desde então.”
Após a sua saída, ele formou sua própria empresa de mineração, AGN Participações – um projeto ainda em sua infância quando seu avião caiu no sábado, dia 19 de março. “Quando você percebe que pode morrer, começa a ver a vida de forma diferente”, disse ele em 2012, após um susto de saúde, com problemas na coluna cervical. “Você quer construir algo que você pode deixar como um legado.”


Fonte: IstoÉDinheiro

Império de Eike Batista hoje tem novos donos

Império de Eike Batista hoje tem novos donos

Três anos após a derrocada do Grupo X, o antigo império integrado de infraestrutura e commodities de Eike Batista foi loteado. Uma parte dos ativos acabou nas mãos de investidores estrangeiros, outra está em processo de transferência para os principais credores, como o fundo soberano Mubadala, de Abu Dabi, e uma parcela menor permanece com o empresário, cuja fortuna é estimada entre R$ 200 milhões e R$ 400 milhões.
Entre as companhias levadas por Eike à Bolsa, a MPX (energia) e a LLX (logística) acabaram nas mãos de grupos de fora. A primeira teve uma fatia relevante vendida à alemã E.On e foi rebatizada de Eneva. Com um passivo de R$ 2,4 bilhões, a empresa entrou em recuperação judicial em dezembro de 2014, mas encerrou o processo em junho deste ano.
Dona do Porto do Açu, a LLX teve o controle vendido à americana EIG em outubro de 2013. Ocupando uma área maior do que Manhattan, o porto era visto como a joia da coroa do império X. Ali já ocorrem embarques de minério de ferro, comercialização de combustíveis e transbordo de petróleo, além do aluguel de áreas para outros grupos. A atual Prumo Logística tenta fechar o capital, mas enfrenta questionamentos de acionistas minoritários.
Outras cinco empresas seguem em recuperação judicial. A lista inclui a antiga OGX (hoje Óleo e Gás Participações, a OGPar), a OSX (braço naval) e empresas de mineração do grupo: as controladas MMX Sudeste e MMX Corumbá e a holding MMX Mineração e Metálicos S.A. As duas últimas pediram proteção à Justiça no fim de novembro, em caráter de urgência. Ambas foram atingidas pelas dificuldades enfrentadas na MMX Sudeste, que concentra os ativos operacionais da mineradora.
Diluição
Pelo acerto anunciado no início do ano com o Mubadala, a fatia de Eike nas empresas CCX, OGX, OSX e MMX será encolhida. De acordo com fontes, entretanto, ainda restam condições remanescentes a serem cumpridas, como a solução de bloqueios de participações societárias em processos movidos por outros acionistas contra o empresário.
Sócios da EBX, os árabes tinham um crédito de US$ 2 bilhões a receber. Pelo acordo feito em março, Eike deverá ficar com 36% de fatia na MMX; 37,22% da OSX; 35,21% na CCX Carvão da Colômbia; e 0,25% na OGX. Com operações na Colômbia, a CCX fechou acordo com a Yildirim para a venda dos ativos dos projetos de mineração.
O acordo com o Mubadala englobou negócios fora da Bolsa, como a empresa de entretenimento IMX, dona da marca Rock in Rio, e a fatia de Eike na rede de fast-food Burger King. O fundo também ficou com o hotel cinco estrelas Glória, no Rio, a mineradora de ouro Minesa (antiga AUX) e 48% do Porto do Sudeste e títulos lastreados em royalties do ativo. No Hotel Glória, Eike poderá receber uma comissão dos árabes, caso encontre um investidor para tocar o projeto, dizem fontes. Procurado, o Mubadala não retornou os pedidos de entrevista.
O restaurante Mr. Lam continua nas mãos de Eike.
Réu. Eike ainda é réu em ações penais sob a acusação de manipulação de mercado e uso de informação privilegiada. As ações são relativas à petroleira OGX e à OSX, de construção naval.
Na semana passada, o empresário evitou a imprensa ao prestar seu primeiro depoimento à Lava Jato. Ele foi ao Ministério Público Federal (MPF) para esclarecer sobre suas relações comerciais e políticas com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e sua mulher, Adriana Ancelmo. O MPF desconfia de um pagamento feito pela EBX ao escritório de advocacia de Adriana, no valor de R$ 1 milhão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: IstoÉDinheiro

Investidores arrecadam grandes retornos sobre ações do Brasil em 2016

Investidores arrecadam grandes retornos sobre ações do Brasil em 2016

Foi um ano surpreendentemente grande para os investidores corajosos o suficiente para colocar dinheiro em ações brasileiras, apesar de o país ter passado de 2016 batendo a pior recessão em um século e abalado pela instabilidade política. Paradoxalmente, o ano de crise econômica, impeachment presidencial e escândalos intermináveis ​​de corrupção na maior #Economia da América Latina também foi um ano de ‘boom’ para a Bolsa de Valores de São Paulo.
O índice Ibovespa ganhou 38,9% no ano, seu primeiro ano no azul desde 2012. Isso aconteceu apesar da turbulência política causada pelo processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, um escândalo de corrupção maciça na Petrobras, economia encolhendo cerca de 3,49%, seu segundo ano de profunda recessão. O mercado pode ter obtido um impulso de confiança a partir da resolução do drama de impeachment prolongado, que terminou com a instalação de #Michel Temer no poder em agosto deste ano.
As ações da Petrobras ganharam 121,9% nesse ano. As ações da Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, aumentaram cerca de 129% e as ações da produtora de aço Gerdau subiram 189,2%. ”O mercado de ações e o real brasileiro decolaram em 2016 em comparação com outros mercados mundiais. Eu não acho que isso tem a ver com questões domésticas como a crise política ou impeachment. Isso teve um papel, mas é realmente sobre os preços das commodities, especialmente o petróleo “, disse André Perfeito, economista-chefe da consultoria Gradual Investimentos.
Isso fez com que fosse a moeda com melhor desempenho em relação ao dólar em uma cesta mundial seguida pela Gradual Investimentos. Mas a empresa alertou que a tendência poderia ser revertida em 2017.
“A projeção média para o final de 2017 é de 3,50 reais para o dólar no relatório Focus do Banco Central. E o consenso entre os analistas internacionais é que a chegada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deveria traduzir-se em um dólar mais forte devido à reação da reserva federal as suas ambições fiscais”, disse a consultoria.
Mercados podem ter respirado um suspiro de alívio quando Temer assumiu logo após o impeachment de Dilma Rousseff, terminando meses de instabilidade. Temer rapidamente lançou a austeridade como uma das reformas destinadas a recuperar a economia problemática nos trilhos.
Mas seu próprio governo foi rapidamente apanhado no escândalo da Petrobras, que derrubou vários ministros acusados ​​de terem participado na corrupção multimilionária da companhia estatal de petróleo. A investigação em curso parece constituir uma ameaça crescente para Temer. ”Há um certo otimismo com o novo governo. Mas as reformas ainda estão em uma fase muito precoce e a questão política ainda é muito delicada por causa da Operação Lava Jato”, afirmou André Perfeito.
O #Brasil parece pronto para finalmente sair da recessão em 2017. Mas ainda é um longo caminho do ‘boom’ dos mercados emergentes da década de 2000, quando investimentos foram realizados graças a um “super-ciclo de commodities” que alimentou o crescimento vertiginoso. O governo prevê que a economia cresça 0,8% em 2017. Economistas estão prevendo um crescimento de apenas 0,5%, de acordo com a última pesquisa do banco central.
Fonte: BR Blasting