quarta-feira, 1 de março de 2017

PRATA (Ag)

PRATA (Ag)


Prata (Ag)

Prata é um elemento químico puro, metálico, que no estado natural apresenta-se branco e brilhante. No sistema periódico dos elementos, pertence ao grupo de metais de transição e se enquadra na família do cobre e do ouro. Seu símbolo químico, Ag, deriva de  argentum (prata, em latim). Dúctil e maleável, de fácil manipulação química e mecânica, a prata é o metal de maior condutibilidade elétrica e calorífica. Na fabricação de dispositivos condutores, no entanto, a indústria dá preferência ao cobre, por ser mais econômico. A prata não oxida em contato com o ar, exceto quando ele contém gás sulfídrico, caso em que escurece. Quando polida, possui excelente capacidade de reflexão. De atividade química discreta, reage com os ácidos nítrico e sulfúrico, com o enxofre e com os derivados deste. Seus sais têm valência um ou dois, pois os átomos de prata compartilham, em combinações, igual número de elétrons.

Material nobre usado na confecção de jóias, moedas e objetos de culto, a prata, que serviu como padrão monetário até a primeira guerra mundial, é também muito utilizada na indústria, sobretudo na fabricação de películas sensíveis para fotografia e radiografia.

A prata nativa aflora em superfícies rochosas, às vezes em filões de grande massa e riqueza. Encontra-se principalmente na argentita, bromargirita,  cerargirita, proustita, pirargirita e galena (sulfureto de chumbo). Todas as galenas contêm entre 0,01 e 0,05% de prata, mas só recebem o nome de argentíferas quando seu teor de prata supera 0,5%.

As primeiras civilizações provavelmente obtinham o metal por copelação, nome que se dá ao processo de fusões sucessivas em forno (copela) para separar a prata. Atualmente processa-se o metal por amalgamação, cianetação ou como subproduto da metalurgia do cobre e do chumbo. A amalgamação consiste, basicamente, na pulverização da prata nativa, do sulfureto ou do cloreto de prata. À mistura acrescenta-se cloreto de sódio e calcopiritas. A mistura é dissolvida em mercúrio, o que resulta em um amálgama, do qual se destila a prata metálica. A adição de cianureto de sódio ao minério de prata triturado e queimado com cloreto de sódio resulta em cianureto de prata. Este, filtrado e tratado com zinco ou alumínio, precipita o metal puro no fundo do recipiente. Dos processos de purificação do chumbo ou do cobre resultam resíduos de prata, ouro e outros metais que se separam por tratamento químico ou eletrólise.

A prata obtida industrialmente é quase sempre impura, com um a dois por cento de outros metais, como cobre e chumbo. Pode-se obter prata de extrema pureza por meio de copelações sucessivas, por eletrólise ou em laboratório. Para a obtenção de prata pura em laboratório, dissolve-se a prata impura com ácido nítrico e trata-se a solução obtida com ácido clorídrico, o que provoca a precipitação do cloreto de prata. Funde-se então o cloreto com carbonato de sódio e dissolve-se em água o produto da fusão, ficando a prata em estado metálico.

Mais dura que o ouro e mais mole que o cobre, a prata em estado metálico tem amplo emprego nas artes e na indústria. É utilizada na produção de objetos de adorno, decoração e uso doméstico, e na fabricação de joias, medalhas e moedas. Em joalheria, é muito usada na preparação de ligas de ouro. Em liga com o cobre, que lhe confere maior dureza, é empregada na produção de moedas. Na indústria é utilizada na fabricação de material de laboratório, como cápsulas, pinças e cadinhos, e para espelhar vidros e pratear utensílios. A partir do metal, produzem-se sais de prata para variadas aplicações, em especial na análise química, fotografia e radiologia.

O brometo de prata é aplicado especialmente em fotografia, na fabricação de placas de gelatina e papel fotográfico. O cloreto de prata é usado na fabricação de papel fotográfico e na preparação da chamada prata molecular. O nitrato de prata é empregado na preparação de grande número de compostos, em fotografia, espelhagem e análise química. Em medicina, o nitrato de prata fundido com nitrato de potássio é aplicado para cauterização de tecidos esponjosos e na preparação de muitos produtos farmacêuticos, pois sua propriedade oxidante o torna útil como desinfetante.

Nos últimos anos do século XX o México, Peru, Estados Unidos e Canadá eram os grandes produtores mundiais. Somente a Rússia, com suas reservas nos Urais e na Sibéria, produzia quantidades comparáveis. O Brasil é importador de prata, pois sua produção, que provém do refino do ouro de Morro Velho e das metalurgias de chumbo e zinco, é pequena.

PEDRAS PRECIOSAS

PEDRAS PRECIOSAS


Pedras preciosas

Pedras preciosas são minerais valorizados pela raridade e por qualidades físicas como a beleza e a dureza. Depois de receber tratamento adequado -- lapidação, polimento -- a pedra preciosa é usada na confecção de jóias e objetos de arte. Chama-se gemologia o estudo físico, químico e genético das pedras preciosas, bem como de outras substâncias não-minerais usadas com o mesmo fim, como pérolas, âmbar, coral e marfim. Diversas propriedades são consideradas na avaliação da beleza e valor das gemas, entre as quais se destacam a iridescência, ou reflexão das cores do arco-íris em suas facetas; a opalescência, ou reflexo nacarado característico das opalas; e o asterismo, ou efeito estrelado da luz refletida por alguns brilhantes.

Entre os mais de dois mil minerais conhecidos, cerca de cem encontram uso em joalheria e menos de vinte são considerados preciosos ou semipreciosos. Alguns deles, como o berilo e o coríndon, dão origem a mais de um tipo de gema.

Histórico

O uso das pedras preciosas teve início no Oriente, onde antigos povos usavam-nas como símbolo de riqueza e poder. Os romanos, ao estabelecer contato com esses povos pelo comércio ou pela guerra, adquiriram o gosto pelas jóias, que passaram a ser usadas pela classe dominante. Entre os germânicos, que viviam ao norte do Império Romano, havia o costume de sagrar rei um homem possuidor de grandes riquezas. Uma das obrigações do monarca era recompensar os serviços de seus súditos com ouro e jóias. À luz da pesquisa científica, as pedras preciosas passaram a ser objeto de pesquisa e foram classificadas em centenas de tipos.

Classificação das pedras preciosas

Embora sejam mais de uma centena, as variedades mais importantes de gemas usadas em joalheria, divididas em grupos, segundo sua composição, são: (1) berilos, em cuja composição entram proporções variáveis de alumínio e berílio, cristalizam no sistema hexagonal, dos quais os mais conhecidos são a água-marinha, de cor azul; a esmeralda, de cor verde; e o crisoberilo, conhecido como olho-de-gato devido à capacidade de mudar de cor, do verde a um vermelho intenso, sob a luz incandescente; (2) coríndons, óxidos de alumínio de forma hexagonal, transparentes, entre os quais os mais conhecidos são o rubi e a safira; (3) diamante, produto da cristalização, em condições especiais, de moléculas de carbono puro, que varia do incolor ao amarelado, possui a dureza máxima na escala de Mohs e apresenta grande transparência; (4) feldspatos, silicato de elementos alcalinos, dos quais o mais comum é a amazonita, de opacidade e dureza médias e com cores que variam do amarelo-esverdeado ao azul-esverdeado; (5) granadas, silicatos de ferro, alumínio, cálcio ou magnésio, podem ser verdes, como a esmeralda ucraniana, ou vermelhas; (6) jades, entre os quais se destacam o lápis-lazúli, de cor azul intensa, a olivina verde e o jade imperial, opaco ou transparente; (7) quartzo, ou sílica natural, que pode ter diversas cores, como a ametista, as turmalinas, os topázios e o ônix; e (8) gemas orgânicas, produtos da ação de animais ou vegetais, como as pérolas, corais e âmbar. Embora não sejam pedras preciosas, são a elas associadas pela beleza e pelo uso similar.

Pedras sintéticas

As pedras obtidas artificialmente têm em sua composição os mesmos elementos químicos encontrados nas pedras naturais. Possuem as mesmas propriedades físicas e químicas. São produzidas sinteticamente, com grande perfeição, rubis, safiras e outras variedades coloridas dos minerais da família do coríndon, espinélios de todas as cores, esmeraldas, diamantes, rutílios (titânia sintética) e quartzo incolor.

A fabulita é um titanato de estrôncio produzido pela primeira vez em 1952. Por seu índice de refração, superior ao do diamante, e pela grande dureza, é usada em substituição ao brilhante. Outro produto sintético de dureza próxima à do diamante é o borazon, ou nitreto de boro.

Técnicas de polimento e tratamento

Normalmente, as pedras preciosas encontradas na natureza não estão prontas para a comercialização. Devem ser antes submetidas a um processo de embelezamento que inclui a retirada das impurezas e o aperfeiçoamento dos contornos que não apresentam cristalização perfeita. Todos esses processos são muito antigos, com exceção das técnicas de lapidação do diamante que, devido à extrema dureza dessa pedra, só foram aperfeiçoadas no século XV.

A lapidação e o polimento das pedras preciosas são feitos por meio de três processos diferentes usados de acordo com sua dureza. O tratamento com areia abrasiva e água no interior de um cilindro giratório é usado em pedras de dureza média como a ágata, opala e ônix. O resultado é um excelente polimento, porém as formas são irregulares. A técnica Idar-Oberstein, que consiste no uso de pequenos tornos polidores, se emprega tradicionalmente nessa cidade alemã para o polimento de pedras de grande ou média dureza. Um terceiro processo, muito utilizado para pedras de grande dureza, é o que consiste de corte com serra e posterior polimento com areia, pó de diamante e outros abrasivos.

De grande importância é o corte, que contribui para destacar o brilho e a beleza das pedras. Para isso usa-se um instrumento de grande velocidade dotado de brocas de diamante, contra as quais se pressiona a pedra até conseguir a forma, tamanho, simetria e profundidade desejados. Durante o tratamento das jóias, podem ser acentuadas determinadas cores e tonalidades mediante aquecimento sob condições controladas, exposição da pedra aos raios X ou aplicação de pigmentos nas células básicas dos cristais.

Imitações

As imitações de pedras preciosas são feitas com várias substâncias, às vezes produtos não cristalinos. As imitações mais comuns são feitas de vidro, vidros espelhados, plásticos e imitações de pérolas. Os vidros usados para imitar pedras preciosas compõem-se de óxido de silício, álcalis, chumbo, cálcio, boro, tálio, alumínio ou óxidos de bário. Essas imitações são facilmente reconhecidas pelo brilho vítreo nas superfícies de fraturas, pelo calor ao tato, pelo arredondamento das arestas inferiores da pedra, decorrente da fusão do material, pela pequena dispersão e pelo comportamento de uma gota d'água em sua superfície. Às vezes podem também ser observadas bolhas esféricas na estrutura e faixas coloridas, curvas ou irregulares. Os plásticos são usados para imitar âmbar, marfim e gemas de materiais opacos.

Outro tipo de imitação são as pedras duplas, triplas ou espelhadas. As pedras duplas se fazem por união de duas peças com uma cola incolor. Em duplas feitas de granada e vidro, este é fundido à granada. As triplas são confeccionadas por meio da colagem de duas pedras com um cimento que dá coloração à pedra. As pedras espelhadas são obtidas com a colocação de um espelho na base da pedra, para produzir os efeitos de cintilação de uma jóia verdadeira.

Valor

Em geral, são considerados preciosos somente o diamante, rubi, safira e esmeralda, por reunirem as propriedades físicas de cor, brilho, dispersão e dureza. Algumas pedras são valiosas em função de uma só dessas propriedades, como a cor, no caso das turmalinas. A raridade da gema também influi no valor. Esse fato faz com que algumas pedras, classificadas como semipreciosas, possam alcançar preços superiores aos de algumas pedras preciosas. É o caso da jadeíta, forma rara do jade, mais valiosa que o rubi-estrela, de baixa qualidade. As pedras preciosas e semipreciosas têm sua produção quase toda canalizada para a joalheria, mas certos tipos especiais, ou as que apresentam imperfeições, são usadas em relojoaria e na indústria de abrasivos e de instrumentos elétricos e eletrônicos.

Procedência

Os diamantes podem ser encontrados em depósitos primários, em rochas ultrabásicas como o kimberlito. Desse tipo são as jazidas da África do Sul, Congo, Tanzânia, Zaire, Índia, Estados Unidos e Rússia. Também aparecem sob a forma de depósitos aluviais no Brasil, Guiana, Venezuela, África do Sul, Angola e Costa do Marfim.

Certos tipos de rubis e safiras são encontrados em Myanmar. A esmeralda é proveniente da Colômbia, Sri Lanka, Índia, Áustria, África do Sul e Rússia. O Brasil, assim como Madagascar e os Estados Unidos, tem grandes jazidas de pegmatitos que produzem gemas de boa qualidade como a água-marinha, considerada a pedra típica do Brasil, o topázio e a turmalina. As principais zonas produtoras brasileiras ficam no nordeste de Minas Gerais, sudeste da Bahia e norte, centro e sul do Rio Grande do Sul.

Por que as montanhas ficam azuis quando olhamos de longe?

Por que as montanhas ficam azuis quando olhamos de longe?

Descubra o motivo dessa misteriosa coloração azulada ao olharmos para o horizonte

O azul que vemos é causado pela dispersão da luz do Sol ao atingir as minúsculas partículas de água
Essa é uma daquelas perguntas bobas, que apesar de parecer insignificante, ela é importantíssima para que o pensamento cientifico ganhe fôlego e continue em busca de respostas para todas as nossas dúvidas.
Sempre que olhamos uma montanha no horizonte, notamos que ela esta envolvida misteriosamente por uma cor azul, e ao chegarmos perto, notamos uma vegetação totalmente verde. Mas, por que isso acontece?
Basicamente, o que se passa é que o azul que vemos é na verdade causado pela dispersão da luz do Sol ao atingir as minúsculas partículas de água que compõem a névoa. Se você parar para observar, sempre em volta de uma montanha existe uma fina névoa que dissipa quando estamos muito perto, não permitindo que a enxerguemos.
De maneira similar, em cidades muito poluídas como Los Angeles e São Paulo, ao olharmos do topo de um prédio, teremos a sensação de que toda a cidade está envolvida por uma massa cinzenta, porém o que vemos são partículas de sujeira que se uniram às partículas de água iluminadas pelos raios solares.

Bovespa sobe 0,49% com bom humor externo; Petrobras é destaque de alta

Bovespa sobe 0,49% com bom humor externo; Petrobras é destaque de alta

quarta-feira, 1 de março de 2017 19:06 BRT
 
I]
Por Flavia Bohone
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista fechou em alta nesta Quarta-feira de Cinzas, acompanhando o tom otimista de Wall Street, em sessão com volume reduzido que teve as ações da Petrobras como as principais influências positivas.
O Ibovespa subiu 0,49 por cento, a 66.988 pontos. O giro financeiro somou 6,17 bilhões de reais, abaixo da média diária vista em fevereiro, de 9,179 bilhões de reais e da média para o ano, de 7,94 bilhões de reais.
No exterior, ajudou a guiar o bom humor o discurso na noite de terça-feira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotando tom mais ameno e destacando planos de amplos cortes de impostos e acréscimo de um trilhão de dólares em iniciativas público-privadas para reconstruir pontes e rodovias.
Além disso, o impulso adicional em Wall Street veio com investidores vendo de forma positiva o aumento nas chances de alta de juros nos EUA este mês, após declarações de autoridades do Federal Reserve.
O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, disse que o momento para apertar a política monetária ficou muito mais premente desde a eleição de Trump. E John Williams, do Fed de San Francisco, disse que, com a economia em pleno emprego, a inflação subindo e riscos dos potenciais cortes de impostos, não há necessidade de adiar a alta dos juros.
Ainda ajudando o tom positivo no exterior estavam os dados mais fortes da atividade industrial na China em fevereiro, sinalizando o aquecimento da economia global.
No Brasil, analistas destacaram que a cautela com o cenário político seguiu no radar e ajudou a limitar os ganhos.
"O mundo está numa fase boa, com perspectiva de retomada da economia, o que é positivo para o Brasil também... mas com esse monte de fato político rondando, o investidor prefere alguma cautela", disse o analista de uma corretora nacional, destacando as preocupações com delações no âmbito da operação Lava Jato.
DESTAQUES
- PETROBRAS PN subiu 2,24 por cento e PETROBRAS ON avançou 2,94 por cento. Investidores reagiram ao anúncio de acordo com a Total, com previsão de entrada de 2,2 bilhões de dólares no caixa da empresa brasileira, que também anunciou sexta-feira redução média de 4,8 por cento do preço do diesel e de 5,4 por cento no preço da gasolina nas refinarias. O movimento nos preços do combustíveis foi bem recebido por analistas, que veem indicação de independência da diretoria da companhia.
- GERDAU PN ganhou 2,7 por cento, com o BTG Pactual vendo o discurso da véspera de Trump como positivo para as operações norte-americanas da siderúrgica e reforçando a recomendação de compra para as ações.
- VALE PNA avançou 1,14 por cento e VALE ON subiu 1,38 por cento, após fechar o pregão volátil de sexta-feira em baixa com o anúncio de que o presidente da empresa, Murilo Ferreira, deixará o posto em maio.
- ECORODOVIAS ON ganhou 4,79 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, enquanto CCR ON teve alta de 2,99 por cento. Ações de concessionárias de infraestrutura se beneficiaram da expectativa de queda da Selic, com a pesquisa Focus mostrando perspectiva para a taxa básica de juros em 9,25 por cento no fim do ano.
- SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA caiu 2,9 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa, e FIBRIA ON perdeu 1,84 por cento, com operadores citando a queda do dólar como pressão para os papéis das empresas.

Petrobras e Total assinam aliança de US$2,2 bi

Petrobras e Total assinam aliança de US$2,2 bi

quarta-feira, 1 de março de 2017 09:19 BRT
 
I]
Logo da Petrobras é visto na sede da companhia em Vitória, no Espírito Santo
10/02/2017
REUTERS/Paulo Whitaker
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SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras e a francesa Total assinaram na terça-feira contratos relacionados à Aliança Estratégica firmada em dezembro do ano passado, que envolvem 2,2 bilhões de dólares, de acordo com comunicados desta quarta-feira.
"Com as transações firmadas ontem, a Total pagará à Petrobras o valor global de 2,225 bilhões de dólares, composto de 1,675 bilhão de dólares à vista, pelos ativos e serviços...", disse a estatal.
O acordo também prevê uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de 400 milhões de dólares, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes no valor de 150 milhões de dólares, segundo a nota.
Entre os contratos firmados na véspera está a cessão de direitos de 22,5 por cento da Petrobras para a Total na área da concessão denominada Iara (pré-sal), no Bloco BM-S-11.
O acordo também inclui cessão de direitos de 35 por cento da Petrobras para a Total, assim como a operação, na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9, ficando a Petrobras com 10 por cento. O campo de Lapa, também no pré-sal, encontra-se em fase de produção.
Além da venda de direitos nessas áreas do pré-sal, o acordo envolve compartilhamento de terminal de regaseificação, transferência de fatias em térmicas, entre outros negócios.
Os contratos assinados selam a Aliança Estratégica entre as duas companhias, criando ainda novas parcerias nos segmentos de upstream (produção) e downstream (distribuição), juntamente com o fortalecimento da cooperação tecnológica que abrange as áreas de operação, pesquisa e tecnologia.
(Por Roberto Samora)