sábado, 4 de março de 2017

Kimberlito Rocha Vulcânica que Transporta Diamantes Para a Superficie

Kimberlito Rocha Vulcânica que Transporta Diamantes para a Superficie



Kimberlito é vulgarmente conhecido como a rocha que contêm diamantes. Na realidade, não é um tipo específico de rocha, mas sim um grupo complexo de rochas ricas em voláteis (dominante CO2), potássicas, ultramaficas híbridas com uma matriz fina e macrocristais de olivina e outros minerais como: ilmenita, granada, diopsidio, flogopita, enstatita, cromita.

O clã dos kimberlitos são divididos em dois grupos 
Grupo I: Tipicamente ricos em CO2 e empobrecidos em potássio em relação aos do grupo II. Corresponde à rocha original encontrada em Kimberley, na África do Sul.
Grupo II: Tipicamente ricos em água, apresentam matriz rica em micas e também calcita, diopsídio e apatita, e correspondem ao kimberlitos lamprofíricos ou micáceos [3]
Os kimberlitos são formados pela fusão parcial do manto a profundidades maiores que 150 km. O magma kimberlítico durante sua ascenção do manto para a crosta, comumente, transporta fragmentos de rochas e minerais - também conhecidos como xenólitos e xenocristais (entre eles o diamante). O kimberlito pode trazer diamante até a superfície desde que tenha passado por regiões no manto/crosta que fossem ricas neste mineral e que sua velocidade de ascensão seja rápida o suficiente para não desestabilizar a estrutura do diamante, que caso contrário se converteria em grafite (polimorfo estável do carbono na pressão ambiente). Ressalta-se, portanto, que o magma que forma o kimberlito não é o produtor de diamante, apenas um meio de transporte.
No Brasil diversos kimberlitos foram encontrados desde a década de 1970, no entanto, poucos foram estudados para a compreensão dos mecanismos de colocação destes corpos ou do tipo de manto amostrado por estes magmas.

COMO IDENTIFICAR UM DIAMANTE VERDADEIRO

COMO IDENTIFICAR UM DIAMANTE VERDADEIRO




Seja para saber se as suas joias tem diamantes verdadeiros ou para não correr riscos antes de presentear alguém especial, é sempre útil conhecer dicas para conferir se uma pedra preciosa é autêntica ou não.




O que não falta no mercado são as versões falsificadas de diamantes. A melhor (porém mais cara) solução para esse problema é pagar um joalheiro de boa reputação e de confiança para avaliar a joia sem danificá-la. Além disso, ele não pode ficar acompanhando você por diversas joalherias para pesquisar o melhor preço, por exemplo. Confira as dicas a seguir para identificar um autêntico diamante.

1 - Várias joalherias emitem certificados de autenticidadePorém, é preciso tomar alguns cuidados para não comprar gato por lebre.
Um certificado confiável inclui os seguintes itens:
  • Nome e CNPJ do estabelecimento emitente;
  • Número de registro no conselho de classe, inscrição municipal, titulação e assinatura do gemólogo autônomo (responsável técnico);
  • Número e registro do certificado e data. Caso esteja interessado/a em mais detalhes sobre certificados de autenticidade de pedras preciosas, vale a pena visitar o site da GEM LAB - Gemologia e Engenharia Mineral.
2 - Observe como a luz reflete na pedra. Os diamantes tem um alto poder de refração, ou seja, eles conseguem “dobrar” os raios de luz que passam por eles. É graças a essa propriedade que eles brilham tanto. O vidro e o quartzo usados em imitações tem o poder de refração muito menor, mesmo que tenham sido lapidados de forma a imitar um diamante.
  • Caso o seu diamante esteja solto (ou seja, não está preso a um anel ou brinco, por exemplo), você pode fazer o seguinte teste: coloque-o em cima de uma folha de jornal. Se você conseguir ver as letras impressas através do diamante, é provável que ele seja falsificado.
  • Se a pedra apresentar refração dupla (um ponto em que as linhas ficam duplicadas, como se você estivesse bêbado e passasse a ver tudo em dobro), é provável que se trate de Moissanite, um mineral bastante usado em imitações. A semelhança é tão grande que até os joalheiros tem dificuldade em notar a diferença. Olhe para o diamante de cima para baixo para verificar se não há refração dupla.
  • Outro teste: Com uma caneta, desenhe um ponto preto em uma folha de papel. Coloque o diamante em cima desse ponto. Caso dê para enxergar um círculo preto através do diamante, é porque ele é uma imitação.
3 - Observe os reflexos de luz da pedra. Os reflexos de um diamante de verdade tem tons de cinza. Caso você encontre reflexos coloridos, é porque o diamante em questão é de baixa qualidade ou, pior ainda, uma falsificação. 
4  Exame microscópico: virando o diamante de cabeça para baixo, verifique se há reflexos alaranjados quando você move a pedra. Em caso afirmativo, você está lidando com uma imitação.
5 - Se você achar que compensa pela frequência com que deve verificar a autenticidade de diamantes, há testadores  que usam laser ou raios UV para indicar se um diamante é falso. O preço médio de um aparelho testador gira em torno de 2500 reais.

6 - O peso entrega o ouro. Outro mineral usado para imitar diamantes é o dióxido de zircônio (ou zircônia cúbica). Ele é 55% mais pesado do que o diamante. Se você já tem certeza de que um diamante é verdadeiro, basta comparar esse com outro com o mesmo formato e tamanho que ainda não foi testado e pesar os dois. O mais pesado será o falso.
7 - Fique de olho no metal que acompanha o diamante na joia. É muito pouco provável que um diamante verdadeiro esteja acoplado a um metal barato. O quilate do metal gravado na parte de dentro da joia é um bom sinal (10K, 14K, 18K, 585, 750, 900, 950, PT, Plat). Já as iniciais "C.Z." representam a zircônia cúbica (usada para imitar diamantes).

8 - Você pode usar uma lâmpada de luz negra para ver se os seus diamantes ficam com uma cor azul-fosforescente - sinal de que são verdadeiros. Mas se a qualidade do diamante for excepcional, ele pode NÃO ficar azul. Mas este teste já serve para uma primeira triagem, por exemplo. A moissanite, por sua vez, apresenta uma fluorescência esverdeada, amarela ou cinza sob a luz ultra-violeta.
9 - Você pode também submeter as pedras preciosas a um teste usando uma sonda termoelétrica. A Presidium Gem Tester é uma das marcas no mercado. Os diamantes verdadeiros dispersam calor rapidamente e não vão esquentar com a sonda. A vantagem deste método é que ele não danifica as pedras como outras formas de teste existentes. 

10 - Use o “bafômetro”: Coloque o diamante na frente da boca e solte o ar pela boca, da mesma forma que você faz com o espelho quando quer escrever com o dedo nele. Se a pedra continuar embaçada passados 2 segundos, é muito provável que se trate de uma falsificação. Um diamante de verdade dispersa o calor instantaneamente, ou seja, não fica embaçado. Use um diamante que você já sabe que é verdadeiro e compare com a pedra suspeita. Bafeje nas duas ao mesmo tempo. A verdadeira vai continuar sem embaçar.


11 - Se puder, passe o diamante por um aparelho de raio X. Diamantes de verdade são invisíveis ao raio X. Já os materiais como o vidro, cristal e zircônia cúbica usados em imitações vão aparecer discretamente. 
12- Uma lupa de joalheiro pode identificar imperfeições encontradas em diamantes de verdade. Diamantes fabricados em laboratório (que normalmente passam por todos os testes acima) e aqueles feitos com zircônia cúbica NÃO apresentam nenhuma imperfeição.

13 -  Coloque o diamante dentro de um copo cheio d´água. Se ele “desaparecer” na água, é porque se trata de quartzo ou vidro.

14 - Os diamantes conseguem riscar vidro, mas o problema é que muitas imitações também conseguem. 

15- Não poderá repetir, pois seu diamante desaparecerá.
Sendo ambos formados de carbono, eles podem ser queimados, produzindo gás carbônico, CO2. Aqueça o diamante até ele ficar bem vermelho e depois o mergulhou em um béquer com oxigênio líquido. Como toda reação de oxidação, ela é exotérmica e, por isso, dá pra se ver o brilho intenso e a temperatura indo pras cucuias.




Caso decida levar suas joias para serem avaliadas profissionalmente, o IBGM - Instituto Brasileiro de Gemas e Metais preciosos cobra  por hora.

FATORES QUE DETERMINAM O PREÇO DAS GEMAS

FATORES QUE DETERMINAM O PREÇO DAS GEMAS

O termo gema designa, além das pedras preciosas, também substâncias orgânicas, como pérola, âmbar, coral, madrepérola, marfim, etc., as pedras sintéticas (cada vez mais numerosas) e as artificiais (poucas). De todas elas, porém, as mais valiosas são as gemas minerais naturais.
O que torna um mineral valioso como adorno pessoal são basicamente duas características, a beleza e a raridade.  Mas, isso não significa que a gema mais rara é sempre mais valiosa. O citrino e a ametista, por exemplo, ambos variedades de quartzo, têm preços diferentes; a ametista, embora mais comum, é mais valiosa.Por outro lado, podem ocorrer alguns paradoxos. A andaluzita, por exemplo, é uma gema relativamente rara e, por isso, é pouco conhecida. Sendo pouco conhecida, é pouco procurada e, com pouca procura, acaba sendo relativamente barata.Outro fator a ser considerado é a moda. Há épocas em que uma determinada gema é mais procurada, enquanto outras caem em relativo esquecimento.  E há enfim, a questão da abundância ou escassez local: a ametista e a ágata são muito mais baratas no Brasil, maior produtor mundial, do que na Europa.  O preço de uma gema sempre é levada a máxima do capitalismo, a lei da oferta e procura.
O diamante, em vários aspectos a mais importante das gemas, tem seu valor muito influenciado por um fator extra: a produção e o venda desta gema são, em grande parte, controladas por uma única empresa, a DeBeers Consolited Mines, que controla a oferta e, dessa maneira, influencia muito no preço final. Essa influência já foi maior e a tendência é diminuir ainda mais pela crescente presença dos diamantes sintéticos no mercado de gemas.
 O valor de uma pedra preciosa em particular depende de quatro fatores:
 TAMANHO: uma gema de 1 quilate (200 mg), por exemplo, sempre valerá mais que duas de meio quilate com mesma qualidade. Convém lembrar também que as gemas têm diferentes densidades (a opala é bem mais leve que o topázio) e, assim, gemas de mesmo tamanho podem ter pesos diferentes.
COR: em princípio, quanto mais escura a cor, mais valiosa a gema. A turmalina verde é uma exceção e o diamante, a menos que tenha cor bem definida, é tanto mais valioso quanto mais incolor for.  É importante também que a cor seja uniforme.
PUREZA: a ausência de inclusões (impurezas e fraturas) é sempre desejável. Esmeraldas, porém, só se mostram puras em gemas muito pequenas, pois é normal que sejam cheias de fraturas, preenchidas por impurezas.
LAPIDAÇÃO: gema de boa cor e boa pureza pode ter seu preço diminuído se não for bem lapidada.  Isso é particularmente importante no caso do diamante, pois, sendo, na grande maioria das vezes, incolor, tem no brilho uma característica importante. E bom brilho depende muito de uma boa lapidação.
Tudo isso torna bastante difícil elaborar uma lista das gemas mais valiosas, a menos que se considere puramente o valor de mercado.  Aí, basta ver a cotação atual em empresas especializadas, lembrando, porém, que os valores mudam de acordo com variáveis acima e outras, previsíveis em maior ou menor grau. Levando em conta critérios técnicos e mercadológicos e usando o maior preço médio por quilate (1 quilate = 200 mg) pago no mercado internacional.
As dez gemas mais valiosas hoje são as seguintes
1º Diamante – até US$ 63.000 por quilate. Valor passível de influência pela presença crescente de diamantes sintéticos no mercado.





2º Turmalina Paraíba – até US$ 15.000 por quilate. Descoberta inicialmente na Paraíba (daí seu nome), foi posteriormente descoberta também na África. As jazidas brasileiras, porém, já estão esgotadas e as africanas estão em vias de exaustão, o que deverá elevar esse preço (se já não elevou). Valor tão alto explica-se pela incomparável cor azul dessas gemas.

 3º Rubi e safira – até US$ 12.000 por quilate. Rubi e safira são diferentes variedades de um mesmo mineral, o coríndon. O rubi é vermelho e a safira pode ter qualquer outra cor, sendo mais valiosa a azul.

5º Esmeralda, opala-negra e alexandrita – até US$ 9.000 por quilate. O preço da esmeralda varia muito em razão das impurezas que pode ter; gemas puras são sempre de pequenas dimensões.  Opala-negra é aquela que tem um fundo escuro, sobre o qual ficam ressaltadas suas numerosas cores. A alexandrita, além de muito rara, destaca-se por ter cor verde em luz natural e vermelha em luz artificial.




8º – até US$ 5.000. O demantóide é uma rara granada de cor verde.




 

9º Olho-de-gato – até US$ 3.500. Variedade de crisoberilo, como a alexandrita, o olho-de-gato recebe este nome por exibir chatoyance, faixa luminosa que lhe dá o aspecto de um olho de felino.  Embora essa característica esteja presente também em outras gemas, nenhuma delas atinge preço tão alto.



10º Topázio-imperial – até US$ 2.000.  Produzido apenas no Brasil, o topázio-imperial tem cor laranja, rosa, salmão ou avermelhada. Delas, a mais valorizada é a vermelha.



CPRM pesquisa diamantes no mar

CPRM pesquisa diamantes no mar
Partiu do porto do Rio de Janeiro no início do ano a expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para pesquisar a ocorrência de diamantes na Plataforma Continental Jurídica Brasileira. As pesquisas serão realizadas na foz do Rio Jequitinhonha, na Bahia. O estudo faz parte do Programa Geologia do Brasil, e tem como objetivo identificar a presença de diamantes que foram trazidos pelos rios Jequitinhonha e Pardo, e que se depositaram em áreas marinhas. No Brasil, este é o primeiro estudo que busca localizar diamantes no mar.

Estudantes de graduação e pós-graduação de Brasília, Pará e Rio Grande do Sul participam da expedição dando suporte técnico-científico nos levantamentos geofísicos e geológicos. A ideia é formar novos pesquisadores, que no futuro irão atuar em pesquisas no mar. Segundo Kaiser Gonçalves, chefe da Divisão de Geologia Marinha da CPRM,  serão coletadas amostras de rochas e sedimentos em mais de 100 pontos para estudo.

A campanha tem previsão de 30 dias e será realizada em duas etapas. Na primeira fase, os pesquisadores irão utilizar modernos equipamentos para realizar o levantamento geofísico do leito marinho para elaboração de mapas que visam detalhar e identificar a formação do fundo do mar. Na segunda fase, serão realizadas coletas de amostras geológicas. “Vamos tentar encontrar feições em que se possa haver ocorrência de diamante, associadas ou não a depósitos primários ou secundários”, explica o geólogo Eugenio Frazão, gerente do projeto.

O levantamento geofísico está sendo realizado a bordo do navio GSO - Marechal Rondon, da empresa brasileira Geodata Serviços Offshore, contratado pela CPRM. A embarcação é equipada com equipamentos modernos que permitem determinar o perfil do fundo do mar e do subsolo marinho com construção de mapas detalhados, identificando sua formação e estruturas.



Equipe de pesquisadores durante embarque no Rio de Janeiro, no navio Marechal Rondon


 

J. Mendes completa 50 anos com desafios e oportunidades

J. Mendes completa 50 anos com desafios e oportunidades
Há 50 anos, completados em dezembro de 2016, nascia a J. Mendes, uma mineradora liderada pelo empresário mineiro José Mendes Nogueira. Muita coisa mudou nesse período, no País, no setor e no próprio empreendimento. O Brasil viveu crises econômicas, planos de recuperação, troca de moedas. Bons ventos também sopraram, com expressivo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No cenário
externo, a China surgiu como um potente mercado consumidor de commodities.

O segmento de mineração, notadamente a J. Mendes, enfrentou os desafios e aproveitou as oportunidades. Tecnologias mais avançadas foram criadas e a empresa se manteve atualizada e atuante, confirmando sua presença no mercado, pela solidez, competência e eficiência.

A marca J. Mendes se consolidou ao longo dessas cinco décadas pela qualidade de seus produtos, com uma atuação baseada na valorização da pessoa - funcionários, parceiros, fornecedores e mercado consumidor, pelo respeito ao meio ambiente - com políticas que vão além das exigências legais de contrapartida ambiental - e também pelas suas ações na área social e cultural – com investimentos diretos e leis de incentivo.

A história da J. Mendes, escrita pelo seu fundador, o empresário José
Mendes Nogueira, passa inicialmente pelas serras dos municípios de Itatiaiuçú e Itaúna, onde as primeiras produções ocorreram à época, com a lavra e carregamento manual do minério de ferro granulado, para atender aos alto-fornos de gusa da região na mina Somisa.

No seu crescimento, contou com a abertura de novos empreendimentos,
como as minas J.Mendes, Global e J-8, chegando a alcançar um volume anual de 8 milhões de t de produtos.

Em 2007, com o boom da demanda do mercado chinês, o porte do empreendimento da J. Mendes chamou a atenção dos grandes players do setor, o que culminou com a venda dos ativos do grupo na região da Serra Azul para a Usiminas.

Como a tradição de mineração é considerada um valor, a família Mendes manteve a J-8 sob seu controle, mudando sua razão social para Ferro + Mineração S.A.

Com o passar dos anos, a J. Mendes cresceu, investiu em novas tecnologias e expandiu suas atividades. Tornou-se um grupo com atuação em extração, beneficiamento, concentração e comercialização de minério de ferro, e hoje conta com a Ferro + Mineração S.A., nas cidades de Ouro Preto e Congonhas, e também a mais recente mina JMN Mineração S.A., situada nos municípios de Desterro de Entre Rios e Piracema, além de outros ativos minerários em fase de licenciamentos. No setor logístico, possui participação no terminal ferroviário SCOF, em Joaquim Murtinho.

Toda esta história de sucesso se fez possível porque uma coisa nunca mudou, desde a fundação: trabalhar sustentado pelos pilares da ética, do respeito e da transparência. Esses valores pautam cada atividade interna ou relação externa. “Esse é um tripé importante em qualquer empreendimento, e fundamental em empresas familiares”, comenta Renata Nogueira, coordenadora de Comunicação da J Mendes.