sábado, 4 de março de 2017

CPRM pesquisa diamantes no mar

CPRM pesquisa diamantes no mar
Partiu do porto do Rio de Janeiro no início do ano a expedição do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para pesquisar a ocorrência de diamantes na Plataforma Continental Jurídica Brasileira. As pesquisas serão realizadas na foz do Rio Jequitinhonha, na Bahia. O estudo faz parte do Programa Geologia do Brasil, e tem como objetivo identificar a presença de diamantes que foram trazidos pelos rios Jequitinhonha e Pardo, e que se depositaram em áreas marinhas. No Brasil, este é o primeiro estudo que busca localizar diamantes no mar.

Estudantes de graduação e pós-graduação de Brasília, Pará e Rio Grande do Sul participam da expedição dando suporte técnico-científico nos levantamentos geofísicos e geológicos. A ideia é formar novos pesquisadores, que no futuro irão atuar em pesquisas no mar. Segundo Kaiser Gonçalves, chefe da Divisão de Geologia Marinha da CPRM,  serão coletadas amostras de rochas e sedimentos em mais de 100 pontos para estudo.

A campanha tem previsão de 30 dias e será realizada em duas etapas. Na primeira fase, os pesquisadores irão utilizar modernos equipamentos para realizar o levantamento geofísico do leito marinho para elaboração de mapas que visam detalhar e identificar a formação do fundo do mar. Na segunda fase, serão realizadas coletas de amostras geológicas. “Vamos tentar encontrar feições em que se possa haver ocorrência de diamante, associadas ou não a depósitos primários ou secundários”, explica o geólogo Eugenio Frazão, gerente do projeto.

O levantamento geofísico está sendo realizado a bordo do navio GSO - Marechal Rondon, da empresa brasileira Geodata Serviços Offshore, contratado pela CPRM. A embarcação é equipada com equipamentos modernos que permitem determinar o perfil do fundo do mar e do subsolo marinho com construção de mapas detalhados, identificando sua formação e estruturas.



Equipe de pesquisadores durante embarque no Rio de Janeiro, no navio Marechal Rondon


 

J. Mendes completa 50 anos com desafios e oportunidades

J. Mendes completa 50 anos com desafios e oportunidades
Há 50 anos, completados em dezembro de 2016, nascia a J. Mendes, uma mineradora liderada pelo empresário mineiro José Mendes Nogueira. Muita coisa mudou nesse período, no País, no setor e no próprio empreendimento. O Brasil viveu crises econômicas, planos de recuperação, troca de moedas. Bons ventos também sopraram, com expressivo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No cenário
externo, a China surgiu como um potente mercado consumidor de commodities.

O segmento de mineração, notadamente a J. Mendes, enfrentou os desafios e aproveitou as oportunidades. Tecnologias mais avançadas foram criadas e a empresa se manteve atualizada e atuante, confirmando sua presença no mercado, pela solidez, competência e eficiência.

A marca J. Mendes se consolidou ao longo dessas cinco décadas pela qualidade de seus produtos, com uma atuação baseada na valorização da pessoa - funcionários, parceiros, fornecedores e mercado consumidor, pelo respeito ao meio ambiente - com políticas que vão além das exigências legais de contrapartida ambiental - e também pelas suas ações na área social e cultural – com investimentos diretos e leis de incentivo.

A história da J. Mendes, escrita pelo seu fundador, o empresário José
Mendes Nogueira, passa inicialmente pelas serras dos municípios de Itatiaiuçú e Itaúna, onde as primeiras produções ocorreram à época, com a lavra e carregamento manual do minério de ferro granulado, para atender aos alto-fornos de gusa da região na mina Somisa.

No seu crescimento, contou com a abertura de novos empreendimentos,
como as minas J.Mendes, Global e J-8, chegando a alcançar um volume anual de 8 milhões de t de produtos.

Em 2007, com o boom da demanda do mercado chinês, o porte do empreendimento da J. Mendes chamou a atenção dos grandes players do setor, o que culminou com a venda dos ativos do grupo na região da Serra Azul para a Usiminas.

Como a tradição de mineração é considerada um valor, a família Mendes manteve a J-8 sob seu controle, mudando sua razão social para Ferro + Mineração S.A.

Com o passar dos anos, a J. Mendes cresceu, investiu em novas tecnologias e expandiu suas atividades. Tornou-se um grupo com atuação em extração, beneficiamento, concentração e comercialização de minério de ferro, e hoje conta com a Ferro + Mineração S.A., nas cidades de Ouro Preto e Congonhas, e também a mais recente mina JMN Mineração S.A., situada nos municípios de Desterro de Entre Rios e Piracema, além de outros ativos minerários em fase de licenciamentos. No setor logístico, possui participação no terminal ferroviário SCOF, em Joaquim Murtinho.

Toda esta história de sucesso se fez possível porque uma coisa nunca mudou, desde a fundação: trabalhar sustentado pelos pilares da ética, do respeito e da transparência. Esses valores pautam cada atividade interna ou relação externa. “Esse é um tripé importante em qualquer empreendimento, e fundamental em empresas familiares”, comenta Renata Nogueira, coordenadora de Comunicação da J Mendes.
 

AMETISTA

AMETISTA


Ametista
A ametista é uma pedra semipreciosa, da família do quartzo, cuja coloração varia do violeta-claro ao violeta-acinzentado, e é facilmente confundida pelo leigo com o berilo, a fluorita, o vidro sintético, o topázio e a turmalina. Quimicamente, é constituída por dióxido de silício e traços de óxido de ferro e manganês, considerados responsáveis pela coloração característica exibida por essa pedra.

Mencionada no Êxodo como uma das doze gemas que adornavam o peitoral das vestes sacerdotais de Aarão, a ametista era considerada, pelos povos antigos, um amuleto contra a embriaguez.

Quando aquecida a temperatura na faixa de 470 a 750o C, a ametista pode adquirir coloração amarelo-clara ou vermelho-acastanhada, ou ainda tornar-se incolor. Muitos dos falsos topázios ou citrinos do comércio são assim obtidos. Em alguns casos o aquecimento provoca uma mudança para a cor verde. A tonalidade original pode ser recuperada por meio da irradiação com raios X.

No passado a Rússia foi a fonte mais importante de ametistas, mas seu valor caiu muito, em conseqüência da descoberta de jazidas no Brasil (Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia) e no Uruguai.

BRONZE, LIGA METÁLICA

BRONZE, LIGA METÁLICA


Bronze

Bronze é qualquer liga metálica cujo principal componente é o cobre, ao qual se incorporam estanho, chumbo ou alumínio. De acordo com a proporção que contenham de cada componente, os diferentes tipos de bronze apresentam propriedades também diversas, como dureza, plasticidade, resistência à tração e à corrosão etc. Assim, o bronze que contém dez por cento de estanho é muito resistente aos agentes corrosivos. Quando se acrescenta alumínio à combinação, a faculdade anticorrosiva diminui, mas aumenta notavelmente a resistência mecânica.

A utilização das ligas de cobre e estanho no fabrico de armas, peças decorativas e utensílios de toda espécie data de tempos pré-históricos e determina o início da idade do bronze, que sucedeu ao período neolítico.

Aplicações e tipos

Modernamente, o bronze é utilizado na fabricação de molas de elevada resistência, braçadeiras, tampões, tubos flexíveis, anéis, argolas e varetas para soldagem. Tem outras numerosas aplicações em metalurgia. A adição de fósforo ao bronze que contém entre 1,5% e 10% de estanho dá origem ao bronze fosforoso, que aumenta a fluidez do metal fundido e, portanto, facilita as tarefas de filtragem em sua elaboração. Além disso, o fósforo confere à liga grande resistência ao desgaste e dureza, propriedades que a tornam aplicável no fabrico de engrenagens e argolas.

O chumbo acrescentado ao bronze líquido forma uma mistura em que fica distribuído em pequenas partículas, originando o bronze ao chumbo. Nesse caso, o metal pesado atua como autolubrificante em peças submetidas a desgaste por deslizamento.

As ligas em cuja composição entra o alumínio em lugar do estanho denominam-se bronzes ao alumínio. Podem conter outros elementos, como silício, ferro e níquel, que aumentam sua resistência mecânica. Empregam-se na fabricação de ferramentas manuais que não emitem faíscas, tais como as utilizadas em refinarias. São usadas também na fabricação de motores de avião, gaxetas para válvulas, velas e anéis para automóveis.

O bronze ao manganês, composto aproximadamente de sessenta por cento de cobre, quarenta por cento de zinco e 3,5% de manganês, é aplicado na fabricação de hélices de barco. O bronze ao silício tem até quatro por cento desse elemento, que melhora a resistência mecânica e à corrosão, ao mesmo tempo que facilita a soldagem. Emprega-se na fabricação de acessórios elétricos, eixos, roletes de turbina, correntes e, em geral, em todos os processos industriais que se desenvolvem em ambientes corrosivos.

Usos artísticos

O bronze foi utilizado na criação de objetos artísticos desde a remota antiguidade. É feita desse material grande parte das obras clássicas que perduraram até a atualidade. Exemplos disso são as estátuas do "Posêidon da Beócia" ou as dos "Cavalos gregos" da basílica de São Marcos em Veneza, magníficos exemplares da escultura grega em bronze, ou a "Loba capitolina", mostra da técnica escultórica dos etruscos, herdada pelos romanos.

A utilização do bronze como material para esculturas, presente também nas culturas chinesa e japonesa antigas, alcançou expressões sublimes durante o Renascimento. Entre as obras principais figuram as portas do batistério de Florença, realizadas por Lorenzo Ghiberti; o "Davi" de Donatello e o "Perseu" de Benvenuto Cellini. A importância artística do bronze manteve-se ao longo dos séculos até alcançar a época moderna, em que se converteu no meio de expressão escultórica de artistas como o francês Rodin e, posteriormente, o americano Calder e o italiano Boccioni.

BERILO (CICLOSSILICATO DE ALUMÍNIO E BERÍLIO)

BERILO (CICLOSSILICATO DE ALUMÍNIO E BERÍLIO)


Berilo

Berilo é um ciclossilicato de alumínio e berílio, com cerca de 14% de berílio, 19% de Al2O3 e 67% de SiO2. Podem estar presentes em sua composição pequenas quantidades de álcalis. Mineral de dureza elevada (7,5 a 8), com densidade entre 2,75 e 2,80 g/m3, tem sistema de cristalização bem característico e ocorre normalmente sob a forma de prismas hexagonais, terminados por bipirâmides. Seus cristais são prismáticos e as faces mostram-se freqüentemente estriadas e entalhadas segundo o eixo vertical.

Amplamente distribuídas na crosta terrestre, algumas variedades do berilo são muito utilizadas como pedras preciosas e semipreciosas.

Trata-se de um mineral alocromático, isto é, apresenta-se com diversas cores: se incolor, chama-se goshenita; se verde, esmeralda; se azul ou azul-esverdeado, água-marinha; se róseo, morganita; se dourado, heliodoro. Há também berilos cinzas e alguns com a parte central rosa e a periferia verde.
O berilo é encontrado preferencialmente em rochas graníticas. No Brasil, as maiores jazidas desse mineral estão na Bahia e em Minas Gerais. Grande parte do berilo extraído das jazidas destina-se à produção do metal berílio. A inclusão de 1,5% de berílio no cobre aumenta-lhe bastante a dureza e a resistência à fadiga.