domingo, 30 de abril de 2017

Livro sobre a realidade das mulheres no garimpo é lançado em Porto Velho

Livro sobre a realidade das mulheres no garimpo é lançado em Porto Velho

Ideia é mostrar que o trabalho delas geram riquezas e movem a economia.
Lançamento aconteceu no auditório da Unir

Autora do livro Jeanne Lúcia Gadelha Freitas (Foto: Sara Cicera/G1)Autora do livro Jeanne Lúcia Gadelha Freitas (Foto: Sara Cicera/G1)
O livro 'Mulheres no Garimpo: Vulnerabilidades do Trabalho Feminino na Amazônia' foi lançado em uma sessão de autógrafos no auditório da Universidade Federal de Rondônia(Unir), no centro de Porto Velho. A obra, de autoria da docente do Departamento Acadêmico de Enfermagem da Fundação Unir, Jeanne Lúcia Gadelha Freitas, taz o cotidiano de mulheres que trabalham nos garimpos de ouro da Amazônia.
O livro foi iniciado pela autora em 2006, com objetivo de mostrar para a sociedade que as mulheres que moram no garimpo são mulheres que trabalham, produzem riquezas, geram e movimentam a economia local.
Segundo a docente Jeanne Lúcia Gadelha Freitas, a obra mostra a realidade das mulheres no garimpo. "O livro traz a visibilidade da figura feminina dentro do garimpo, porque a maioria das pessoas ainda tem aquele julgamento de que as mulheres que vão para o garimpo, são mulheres que vão se prostituir, mas a verdade é que as que eu encontrei são mulheres que trabalham honestamente, vivem dignamente e para o sustento de si e de suas famílias", disse.

De acordo com Jeanne, as mulheres do garimpo não têm acessos a serviços básicos como saúde, educação. A autoria explica que o garimpo é um ambiente isolado geograficamente e socialmente, por ser uma população que se move constantemente para explorar o ouro.
Para a professora doutora do Departamento de Enfermagem da Unir, Kátia Moreira, que já leu o livro e participava do lançamento, disse que a obra traz as narrativas de mulheres que vivem em garimpo com todas suas relações adversais e no gênero feminino, como elas se sentem e como se posicionam.
"Esse livro desperta enquanto sociedade para ver não como paisagem, mas para ver uma realidade concreta de vida dessas mulheres e que mesmo assim, elas se sentem felizes, apesar de toda a diversidade", relatou Kátia.
Lançamento do livro "Mulheres no Garimpo: Vulnerabilidades do Trabalho Feminino na Amazônia" (Foto: Sara Cicera/G1)Lançamento do livro 'Mulheres no Garimpo: Vulnerabilidades do Trabalho Feminino na Amazônia', aconteceu no auditório da Unir, em Porto Velho (Foto: Sara Cicera/G1)

Garrafa de rum mais cara do mundo é vendida por 100.000 euros

Garrafa de rum mais cara do mundo é vendida por 100.000 euros

Garrafa de rum mais cara do mundo é vendida por 100.000 euros
Em foto tirada no dia 21 de fevereiro de 2017, mostra a garrafa de rum mais cara do mundo - AFP

Fruto de uma colaboração da casa de rum Clément de Martinique e do joalheiro francês Tournaire, a garrafa de rum mais cara do mundo foi vendida por 100.000 euros – informaram as instituições, acrescentando que parte do valor arrecadado foi entregue a uma associação contra a anemia falciforme.
Um italiano, cujo nome não foi revelado, pagou os 100.000 euros pela garrafa, composta por uma rolha que imita a Casa Clément, na ilha caribenha da Martinic, fabricada com 200 gramas de ouro de 18 quilates e com quatro quilates de diamantes, além de uma garrafa de cristal Baccarat e de um rum Clément de 1966. Existem somente 40 garrafas dessa safra, as quais ainda não haviam sido comercializadas.
A ideia dessa garrafa nasceu “de um encontro de apaixonados”, explicaram à AFP o diretor-geral de Tournaire, Frédéric de Saint-Romain, e o diretor comercial da Clément, Dominique de la Guigneraye.
Uma conversa sobre o rum terminou nessa ideia: fazer uma réplica da Casa Clément na rolha, como é feito nos anéis “arquitetura” produzidos pelo famoso joalheiro.
O diretor-geral de Clément, Grégoire Gueden, confessou que chegou a se questionar “se haveria gente tão louca” para comprá-la.
No fim, a garrafa encontrou um dono em menos de dois meses, assim como suas “irmãs mais novas”: oito garrafas de cristal Baccarat com uma rolha idêntica, mas de bronze, vendidas por 19.000 euros cada. Os compradores provinham da Grécia, da Bélgica e até da Martinica.
Ambos os criadores entregaram, cada um, 7.500 euros à Associação para a Informação e Prevenção da Drepanocitose (APIPD), doença hereditária que se caracteriza pela presença de uma hemoglobina anormal nos glóbulos vermelhos.
Essa doença, que se manifesta por uma anemia, dor e um maior risco de infecções, é frequente na África e no Caribe.
“Fala-se injustamente da doença nos negros, mas afeta todo mundo”, insistiu a presidente da associação, Jenny Hippocrate-Fixy.
Lamentando que a doença esteja “abandonada, discriminada, ‘racializada'”, Jenny explicou que o dinheiro será destinado à pesquisa e à ajuda para famílias afetadas

Diamante de mais de 700 quilates é encontrado em Serra Leoa

Diamante de mais de 700 quilates é encontrado em Serra Leoa

Diamante de mais de 700 quilates é encontrado em Serra Leoa
(Arquivo) O regime de Kimberley enumera as condições a serem cumpridas por um país para que seus diamantes possam ser exportados legalmente - AFP
Um diamante de 706 quilates foi encontrado em Serra Leoa, anunciou nesta quinta-feira a presidência, prometendo um “processo de comercialização transparente”, em um país marcado pelo tráfico dos chamados “diamantes de sangue” durante a guerra civil (1991-2002).
O diamante foi encontrado na província de Kono, leste do país, por um pastor, Emmanuel Momoh, que procura ocasionalmente diamantes. A pedra foi apresentada na quarta-feira ao chefe de Estado, Ernest Bai Koroma, por um chefe tribal da região, segundo um comunicado da presidência.
Segundo o comunicado, o presidente Koroma agradeceu pelo diamente não ter sido vendido em contrabando fora do país e garantiu que “o processo de comercialização será transparente”.
A polêmica sobre os “diamantes de sangue”, essas pedras preciosas que serviram para financiar conflitos na África, como em Angola e em Serra Leoa, resultou em 2000 em um regime de certificação das pedras, chamado Kimberley, apoiado pela ONU e que reúne 75 países.
O regime de Kimberley enumera as condições a serem cumpridas por um país para que seus diamantes possam ser exportados legalmente.
O diamante descoberto em Serra Leoa, uma vez certificado por especialistas, será um dos maiores já registrados. Seu valor ainda não foi estimado.
Em 2015, foi extraído da mina de Karowe, em Botsuana, o maior diamante encontrado em cem anos, de 1.111 quilates.
O maior diamante do mundo é o Cullinan, de 3.106 quilates, encontrado na África do Sul em 1905.
Este diamante foi dividido em várias pedras enormes, as principais delas foram usadas para adornar o cetro real britânico e a coroa imperial, que fazem parte das joias da Coroa Britânica.

Brincos com diamantes avaliados em U$ 68 milhões serão leiloados

Brincos com diamantes avaliados em U$ 68 milhões serão leiloados

Brincos com diamantes avaliados em U$ 68 milhões serão leiloados
Brincos com dois diamantes espetaculares, um azul e outro rosa, apresentados como "os mais importantes" já oferecidos em um leilão, serão colocados à venda em 16 de maio em Genebra, anunciou nesta segunda-feira a casa Sotheby's - AFP/Arquivos
Brincos com dois diamantes espetaculares, um azul e outro rosa, apresentados como “os mais importantes” já oferecidos em um leilão, serão colocados à venda em 16 de maio em Genebra, anunciou nesta segunda-feira a casa Sotheby’s.
As duas pedras preciosas serão oferecidas em lotes separados.
O primeiro brinco, chamado “Apolo Blue”, tem um valor estimado de entre 38 milhões e 50 milhões de dólares (entre 36 e 47 milhões de euros).
O brinco com o diamante rosa, conhecido como “Artemisa Pink”, tem um valor estimado em entre 12,5 milhões e 18 milhões de dólares (entre 12 e 17 milhões de euros).
“Os diamantes Apolo e Artemisa serão as estrelas da nossa venda de maio, de longe os brincos mais importantes já leiloados”, declarou o presidente do serviço internacional de Alta Joalheria da Sotheby’s, David Bennett, acrescentando que estas pedras preciosas são de “grande raridade”.
“Batizamos estas pedras ‘Apolo & Artemisa’, como o deus e a deusa da Grécia Antiga, irmãos gêmeos de grande beleza e poder”, disse em um comunicado.
Certificado como “Fancy Vivid Blue” pelo Instituto Gemológico da América (GIA), “Apolo Blue”, de 14,54 quilates, é o maior diamante da sua categoria já leiloado. O diamante foi esculpido e polido em forma de pera.
De 16,00 quilates e certificado como “Fancy Intense Pink”, o diamante “Artemisa Pink” também tem formato de pera. Segundo o GIA, faz parte dos diamantes “mais puros quimicamente”, o que, segundo os especialistas, dá a este tipo de pedra preciosa uma intensa transparência ótica.
A casa de leilões Sotheby’s não deu nenhum detalhe sobre a identidade do vendedor ou vendedores.

Exposição de pedras preciosas

Pedras preciosas na Redação



Foto: Anderson Mello / Agencia RBS
A Redação de ZH e DG recebeu a visita da corte da Exposol 2017. A rainha Gisele Berticelli e as princesas Gabriela Vidaletti e Rayne Conte divulgaram a 17ª edição da feira de pedras preciosas.
O evento ocorre de 28 de abril a 1° de maio, no Parque de Eventos Centenário Rui Ortiz, em Soledade, no norte do Estado. Estão previstas as apresentações da dupla Alisson & Livia – atração local –, dos sertanejos Marcos & Belutti, da banda Nenhum de Nós, entre outras. A entrada é gratuita.
O Pavilhão das Pedras será um dos destaques. Destinado a mais de 70 expositores, o espaço conta com ampla quantidade e variedade do produto-chave. Também estarão presentes empresas dos setores de pecuária, agricultura, indústria, máquinas e automóveis.