Para os russos o fluxo de raios cósmicos é o grande agente das mudanças no clima da Terra. Os raios cósmicos , são fótons de alta energia, raios-x e gama e partículas subatômicas que chegam à Terra oriundas de supernovas distantes e de outros eventos violentos da galáxia. A Terra está, geralmente, protegida destes raios cósmicos pelo Sol. Quando o Sol está em grande atividade (Solar Maximum) ele cria um escudo magnético que protege grande parte do sistema solar incluindo a Terra do bombardeio de raios cósmicos. No entanto, no momento, estamos em uma fase de baixíssima atividade solar: o ciclo 24. Somente em 2017 já existiram mais de 15 dias sem nenhuma mancha solar visível. A imagem acima mostra poucas manchas solares visíveis no dia de hoje. Em 2016 foram 32 dias sem manchas solares. Esse fenômeno, que iniciou em 1980, tende a aumentar. Já é o terceiro período de forte baixa incidência de manchas solares desde 1755, quando a contagem de manchas solares pelos astrônomos, iniciou. O resultado disso é o aumento do fluxo de raios cósmicos que atingem a Terra sem a proteção do escudo magnético do Sol. As últimas medições da intensidade dos raios cósmicos, feitas em balões de grande altitude, confirmam o aumento do bombardeio terrestre. Somente entre março de 2015 e setembro de 2016 houve um incrível aumento de 12,4% na radiação cósmica que atinge a Terra (veja o gráfico abaixo). Quando o fluxo de raios cósmicos aumenta ocorre, na mesma proporção, um aumento da formação de nuvens a nível global. E é, segundo estes cientistas, essa cobertura de nuvens que bloqueia a radiação solar, resfriando a Terra e os oceanos. É o início do resfriamento global, que segundo muitos, irá principiar uma nova mini era glacial. A última mini era glacial ocorreu entre os anos de 1300 e 1850. Foi um período de fome e miséria que afetou, principalmente, o hemisfério norte causando grandes migrações e desespero. A mini era glacial foi exacerbada entre 1645 e 1715. Nestes 70 anos o Sol atravessou o que se convencionou chamar de Mínimo de Maunder quando as manchas solares praticamente desapareceram aumentando a incidência de raios cósmicos, a formação de nuvens e o esfriamento do planeta. A mini-idade do gelo destruiu economias, arrasou colheitas e até o transporte aquático. Rios e lagos congelaram onde nunca tinha ocorrido. O mar Báltico congelou e o transporte entre a Finlândia e a Groenlândia com o resto do mundo foi praticamente inviabilizado. Os glaciais dos Alpes invadiram cidades e fazendas matando e destruindo. As plantações foram inviabilizadas. Em decorrência da falta dos alimentos a fome matou milhares e muitos emigraram para regiões mais quentes. Para os Russos não existem muitas dúvidas. A menor atividade solar vai iniciar um ciclo de resfriamento. Enquanto isso grandes nevascas, fora de época, assolam o hemisfério norte. Na Itália, também em abril de 2017, os agricultores estão aquecendo as colheitas com fogueiras para evitar o prejuízo total: uma anomalia climática que assusta. Nos Alpes Austríacos a neve superou a dois metros de acúmulo, a maior nevasca da história em abril. Na Suíça muitos recordes de baixa temperatura foram anotados, também, em abril. O mesmo ocorre em Denver onde estão previstas grandes nevascas para os próximos dias. Isso tudo é apenas uma anomalia passageira ou um reflexo de um inevitável período de resfriamento que parece estar no início? |
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segunda-feira, 8 de maio de 2017
Mini Era Glacial? O que esperar do futuro próximo
Impasse com município próximo a Mariana pode atrasar volta da Samarco
Impasse com município próximo a Mariana pode atrasar volta da Samarco
O retorno da mineradora Samarco ao município de Mariana, região Central de Minas Gerais, poderá atrasar devido a um impasse com a prefeitura de Santa Bárbara, um dos municípios próximos.
Isso porque a prefeitura ainda não emitiu a carta de conformidade à empresa, documento que permite a Samarco voltar a operar na região. O documento deve ser fornecido por todos os municípios envolvidos na cadeia de produção.
As prefeituras de Catas Altas, Matipó, Ouro Preto e Mariana já assinaram suas cartas. Embora não haja efetiva produção da Samarco em Santa Bárbara, em um dos distritos do município vem ocorrendo a captação e o bombeamento da água a ser usada nas operações da mineradora. No documento, deverá constar que a captação está de acordo com as leis municipais de uso e ocupação do solo, mas ainda não foi emitido.
O impasse teve início quando a prefeitura de Santa Bárbara alegou que, conforme a legislação da cidade, a entrega da carta de conformidade depende de estudos de impacto ambiental. Segundo o município, a Samarco está retirando do Rio Conceição mais de 2,05 milhões de litros por hora, por meio de uma adutora, em funcionamento 24 horas. A carta que vigorava anteriormente, emitida em 2009, foi suspensa por causa da tragédia, quando uma barragem de rejeitos da Samarco rompeu e a lama invadiu os municípios, destruiu a vegetação e poluiu o Rio Doce.
No início de fevereiro deste ano, a mineradora chegou a acionar o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), pedindo uma liminar que impôrsse o município de Santa Bárbara a entregar uma nova carta de conformidade, sob o argumento de que a avaliação de estudos ambientais é de responsabilidade do governo estadual.
No entanto, em decisão publicada em 28 de março, a juíza Ana Paula Lobo negou o pedido e reconheceu o direito da prefeitura de exigir estudos e informações complementares. Uma audiência de conciliação foi agendada pela magistrada para o dia 18 de abril, mas acabou desmarcada a pedido das partes, que afirmaram estar dialogando em busca de um acordo extrajudicial. Por esta razão, o processo foi suspenso por 30 dias.
A Agência Brasil apurou que, no dia 24 de fevereiro, a Samarco protocolou na prefeitura de Santa Bárbara um estudo de autodepuração do Rio Conceição, feito pela empresa Potamos. De acordo com a mineradora, ficou comprovado que não há impactos significativos na captação de água. “Considerando cenários com e sem a captação, os teores de oxigênio dissolvidos na água sempre permanecem dentro dos padrões previstos pela legislação”, disse a Samarco, em nota.
A prefeitura de Santa Bárbara informou que o estudo apresentado ainda está em análise e que a mineradora só o entregou após de acionar a Justiça. “Posso adiantar apenas que, na visão do Poder Público municipal, há impactos”, diz Camilla Lage, assessora de articulação social do município.
O município espera ser compensado com uma ação mitigadora, caso haja impacto ambiental por causa da captação de água. Segundo Camila Lage, não cabe à prefeitura indicar o que deve ser feito. “As ações mitigadoras são de responsabilidade da empresa que gera o impacto. É ela que deve apresentar uma iniciativa”, disse. Uma possibilidade que vem sendo cogitada é elaborar um projeto voltado para o tratamento do esgoto.
Atividades paralisadas
A Samarco afirma que, desde 2014, já fazia captação de água no distrito de Brumal, em Santa Bárbara, e tinha todas as licenças e outorgas devidas. A mineradora diz que o diálogo entre a prefeitura do município e a empresa continua em andamento. “Devido ao cenário de incertezas enfrentado pelo processo de licenciamento, a empresa não tem, neste momento, previsão de retorno de suas operações”, disse, em nota.
As atividades da Samarco estão paralisadas desde que suas licenças ambientais foram suspensas, em decorrência da tragédia de novembro de 2015, quando rompeu-se a Barragem de Fundão, em Mariana (MG). Foram permitidos no ambiente mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Além de devastar a vegetação nativa, a lama poluiu a Bacia do Rio Doce, destruiu comunidades e provocou a morte de 19 pessoas. O episódio é considerado a maior tragédia ambiental do país.
Fonte: O Tempo
Ibovespa opera sem viés pressionado por Vale; BB Seguridade é destaque positivo
Ibovespa opera sem viés pressionado por Vale; BB Seguridade é destaque positivo
segunda-feira, 8 de maio de 2017 11:00 BRT
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SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa oscilava entre leves altas e baixas nesta segunda-feira, com as ações da Vale entre as principais influências negativas diante de novo recuo do minério de ferro na China, enquanto BB Seguridade subia após balanço, ajudando a limitar as perdas. Às 10:59, o Ibovespa subia 0,24 por cento, a 65.868 pontos. O giro financeiro somava 823,5 milhões de reais. No exterior, a diminuição das incertezas políticas na Europa após Emmanuel Macron confirmar as expectativas e vencer a eleição para a presidência da França também ajudava a reduzir a pressão sobre os mercados. Localmente, investidores seguem à espera de novidades relativas ao avanço das reformas no Congresso Nacional, principalmente a da Previdência. "O governo parte para o corpo a corpo para agilizar a tramitação e os mercados vão sentir se este esforço terá êxito para apostar em nova rodada positiva por aqui", escreveram os analistas da corretora Lerosa Investimentos em nota a clientes. DESTAQUES - VALE PNA tinha baixa de 1,52 por cento e VALE ON recuava 1,19 por cento, em mais uma sessão de perdas para os contratos futuros do minério de ferro na China. - BR MALLS ON caía 0,79 por cento, após fechar a sexta-feira com ganhos superiores a 5,5 por cento diante de reportagens informando que a administradora de shopping centers estaria preparando uma oferta de ações. Nesta manhã, a empresa confirmou que contratou bancos para levantar cerca de 1,7 bilhão de reais por meio de oferta pública primária de ações com esforços restritos. - BANCO DO BRASIL ON tinha baixa de 1,12 por cento, tendo o desempenho mais fraco do setor bancário, após informar que o Tesouro Nacional determinou a venda das ações do BB no fundo soberano, em um programa a ser realizado ao longo de até 24 meses. Analistas do Credit Suisse consideram a notícia marginalmente negativa, mas permanecem otimistas com o papel devido ao valor atrativo e o bom momento para os resultados diante da melhora do retorno sobre patrimônio líquido. - BB SEGURIDADE ON subia 1,58 por cento, entre os destaques positivos do Ibovespa, após divulgar lucro líquido ajustado de 992,8 milhões de reais, alta de 3,7 por cento sobre o mesmo período de 2016. Analistas do BTG Pactual consideraram os resultados uma surpresa "pequena, mas positiva". - PETROBRAS PN ganhava 0,77 por cento e PETROBRAS ON tinha alta de 1,15 por cento, em sessão sem rumo claro para os preços do petróleo no mercado internacional, que refletiam dados mostrando que a recuperação das atividades de perfuração nos Estados Unidos se estende por um ano, mas com o movimento limitado pelas notícias de que a Organização de Países Exportadores de Petróleo e outros produtores vão ampliar o corte da produção. (Por Flavia Bohone; Edição de Gabriela Mello)
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Em crise, Europa vê esperança em vitória de Macron na França
Em crise, Europa vê esperança em vitória de Macron na França
segunda-feira, 8 de maio de 2017 09:04 BRT
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Por Noah Barkin BERLIM (Reuters) - O establishment político da Europa iniciou 2017 em estado de pânico: o Reino Unido havia votado pela separação da União Europeia seis meses antes e os Estados Unidos acabavam de eleger um presidente hostil a seu grandioso projeto e aos valores que defende. As mesmas forças que levaram ao Brexit e a Donald Trump --a revolta popular com as elites distantes, a desigualdade econômica e a imigração-- ameaçavam abalar o continente em um ano no qual os maiores países europeus realizam eleições. O maior risco de todos era a França, nação com uma economia debilitada, uma ambivalência histórica em relação à UE e uma política, a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, que parecia bem posicionada para capitalizar os medos dos eleitores. Em vez disso, no domingo, Le Pen sofreu uma derrota contundente para Emmanuel Macron, candidato independente de 39 anos que adotou uma plataforma explicitamente pró-Europa. Macron incentivou os franceses a acolher, e não rejeitar, a globalização, e prometeu trabalhar com a Alemanha para relançar a UE, um projeto visto há tempos como um fiador da paz e da prosperidade, mas que atualmente mostra dificuldade para encontrar sua razão de ser depois de anos de crise. A vitória de Macron representa um alívio para a Europa e para os valores liberais democráticos que vem defendendo há mais de um século. Os cenários assustadores sobre os quais se sussurrava nas capitais europeias no início de 2017 não se materializaram. A Europa recebeu uma nova chance. Estas são as mensagens principais do êxito de Macron, e se refletiram nas reações do continente ainda no domingo. "Viva Macron Presidente! Há esperança para a Europa!", tuitou o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni. O porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel, classificou a escolha como uma vitória de uma "Europa forte e unida" e da amizade germano-francesa. Mas a votação francesa também foi um alerta. A Frente Nacional de Le Pen teve 35 por cento dos votos, quase o dobro do que seu pai, Jean-Marie, conquistou em 2002, um resultado que atingiu a nação como um terremoto na época, desencadeando uma ampla "frente republicana" para contê-lo. Nesta eleição, o sentimento de choque e a frente anti-Le Pen se mostraram muito mais fracos. Na noite de domingo ela subiu a um palco em Paris e pediu a "todos os patriotas" que se unam a ela na oposição ao novo presidente.
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domingo, 7 de maio de 2017
Como os dinossauros foram extintos?
Como os dinossauros foram extintos?
Especulações sobre este tema incluem desde a poeira cósmica até a colisão de um asteróide com a Terra
Você decide: erupções vulcânicas, radiação de uma estrela Supernova, poeira galáctica, epidemias ou asteróide assassino? Qual destes fatores teria levado os dinossauros à extinção? Bem, obviamente, não há um consenso sobre o tema. Mas vamos lá. Antes de mais nada, é bom dizer que os dinossauros sumiram do mapa há 65 milhões de anos. Eles viveram durante a Era Mesozóica (230 a 65 milhões de anos atrás) e dominaram o ambiente terrestre durante os períodos Jurássico (160 a 110 milhões de anos) e Cretáceo (110 milhões a 65 milhões de anos). Desapareceram e somente seus restos fossilizados ficaram para contar história.
VULCÕES VENENOS
Uma versão dela, digna de consideração, fala em erupções vulcânicas que teriam lançado sulfato e dióxido de carbono na atmosfera. Estes gases teriam provocado mudanças climáticas bruscas no planeta e matado animais e plantas. Assim, depois de muitos anos, com a escassez de alimento, os dinossauros acabaram morrendo também. Uma segunda versão da história, no entanto, diz respeito a doenças que teriam atacado os répteis e dizimado sua população. Defensores desta hipótese, como o polêmico paleontólogo americano Robert Bakker, afirmam que tudo começou com a redução do nível dos oceanos no fim do período Cretáceo. Em decorrência do fenômeno, várias “pontes” naturais se formaram entre continentes antes isolados e os animais puderam migrar de um lugar para outro. Com isso, grupos diferentes de dinossauros (que tinham um sistema imunológico específico e seus próprios parasitas) se misturaram e sucumbiram diante das “novas” doenças surgidas com a migração.A versão da história que envolve um asteróide, no entanto, parece a mais plausível até agora. Ela diz que um corpo celeste de dez quilômetros de diâmetro deve ter se chocado contra a Terra, causando uma catástrofe que deu cabo dos dinossauros. O planeta ficou sob uma nuvem de poeira que bloqueou a luz solar por um longo período, eliminando quase toda a vegetação e matando os animais de fome.
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...

