sexta-feira, 2 de junho de 2017

Garimpando ganhos

Garimpando ganhos

Investir em diamantes pode até dobrar o capital. Saiba como aproveitar as oportunidades com a primeira bolsa especializada nessa pedra na América Latina

Garimpando ganhos
Ali Pastorini, da Del Lima: “Antes, eu tinha de comprar as pedras na China. Hoje elas estão a apenas oito horas de viagem” (foto: Pedro Dias)
Os diamantes são os melhores amigos da mulher, já dizia a atriz americana Marilyn Monroe. Para a designer gaúcha Ali Pastorini, proprietária do ateliê de joias Del Lima, eles são fonte de lucro e, também, de um dia a dia sacrificado. A cada seis meses, ela enfrentava jornadas de até 60 horas, entre viagens de avião e longas esperas em salas de embarque, para comprar sua principal matéria-prima, vendida em Hong Kong e Dubai. O custo das viagens e as taxas de importação tornavam o negócio oneroso. Desde julho, porém, as horas de voo diminuíram bastante.
Agora, a empresária compra suas gemas no Panamá, reduzindo os gastos com deslocamento e, melhor ainda, pagando menos impostos. Ela tem negociado suas pedras na Panamá Diamond Exchange (PDE), primeira bolsa de diamantes da América Latina. A PDE, que abrirá oficialmente em janeiro de 2018, foi criada por meio de uma parceria entre empresários do setor de joias e o governo panamenho, com investimentos de US$ 200 milhões. A bolsa reúne fisicamente compradores e vendedores em um mesmo local. Como os diamantes são muitos e diferentes entre si, e sua cotação varia em função do tamanho, pureza e procedência, a bolsa também publica cotações e informações sobre as pedras na internet.
Para negociar ali, é necessário obter uma licença, que deve ser retirada pessoalmente. A relativa proximidade geográfica com o Brasil e o fato de a bolsa estar localizada em uma zona franca, livre de impostos, portanto, beneficia diretamente negociantes e investidores brasileiros. “A maior dificuldade de quem trabalha com diamantes é achar pedras que tenham procedência registrada e bons preços, e isso só era possível indo à China ou aos Emirados Árabes”, diz Ali. A empresária compra diamantes polidos para produzir suas joias – que levam também ouro, rubis e esmeraldas – e as revende para clientes endinheirados dos Estados Unidos e Emirados Árabes.
Apesar de não revelar o faturamento, ela revela que a rentabilidade de sua empresa aumentou nos últimos meses em função da redução de gastos e taxas. “Eu chegava a pagar até 20% de impostos quando comprava em Dubai, dependendo do estado das peças”, diz. Atualmente, ela paga somente o imposto de importação no Brasil, que pode variar entre 10% e 45%. Com a abertura da bolsa, será possível a investidores de alto poder aquisitivo e apetite por diversificação comprarem e venderem pedras, aproveitando-se da perspectiva de alta de preços.
O mercado de joias na América Latina é avaliado em US$ 8 bilhões, sendo que a metade desse total vem da negociação de diamantes. Somados, Brasil e México, que são os maiores mercados, respondem por US$ 1 bilhão. Não por acaso, o foco da bolsa é atrair investidores brasileiros como a gaúcha Ali, diz o israelense Eli Izhakoff, presidente da PDE (leia ao lado). Apesar de não ser um investimento popular, os diamantes estão se tornando uma opção rentável. “As pedras são um ativo de baixa volatilidade e a demanda está crescendo rapidamente em mercados como Ásia, Oriente Médio e América Latina”, diz Izhakoff.
A maior facilidade trazida pela bolsa para a compra não isenta o investidor de alguns cuidados. A primeira orientação é obter informações sobre as características e o mercado das pedras antes de adquiri-las. “A procedência pode fazer toda a diferença na hora da venda”, diz Ali. Outro ponto importante é o estágio de processamento da pedra. “Entre o garimpo e a joalheria, um diamante passa por seis etapas e os investidores podem comprá-los em qualquer uma delas”, diz Izhakoff. Na fase de exploração e mineração, o retorno pode chegar a 20%.
Quando está em uma joia, o rendimento pode ser de até 100%. Para formar o preço médio do quilate são utilizados fatores como a origem da pedra e o grau de pureza. No site do Serviço Geológico do Brasil, um quilate, unidade de 0,2 grama de diamante, pode alcançar até US$ 63 mil. Apesar das possibilidades de um bom retorno, é preciso ter claro que os diamantes não possuem tanta liquidez quanto as ações. A maior ou menor facilidade para vendê-los vai depender do momento do mercado. A procura por diamantes tem aumentado e isso pode justificar a aposta nesse tipo de investimento. Segundo o consultor em finanças Augusto Saboia, a principal vantagem desse tipo de investimento é a possibilidade de valorização em épocas de expansão do mercado.
“Em momentos de turbulência, os diamantes são uma reserva de valor, da mesma forma que o ouro, com a vantagem de ocupar menos espaço físico”, afirma Saboia. Para Saboia, entre as desvantagens de se investir na pedra está a baixa liquidez em épocas de retração. “Além disso, segurança, transporte e conservação devem ser levados em conta”, diz o consultor. Para não ficar tão exposto às oscilações do diamante, Izhakoff diz que o investidor deve priorizar o mercado de varejo, ou seja, adquirir o diamante em fase finalizada, já lapidado e pronto para ser montado em uma joia, por exemplo.
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ELI IZHAKOFF
O presidente da Panama Diamond Exchange fala à DINHEIRO sobre as oportunidades para investidores
Onde estão as maiores bolsas de diamantes em todo o mundo?
Existem 30 bolsas de diamante. Os maiores centros comerciais para a pedra são os de Nova York, Antuérpia, na Bélgica, Ramat Gan, em Israel, e Dubai, nos Emirados Árabes.
Qual é o potencial brasileiro para o mercado de diamantes?
O mercado de joias da América Latina movimenta US$ 8 bilhões, dos quais cerca de 50% são de diamantes. Brasil e México respondem por US$ 1 bilhão por ano em diamantes. Até 2019, o mercado de varejo vai chegar a US$ 2 bilhões.
Como os investidores brasileiros podem ter retorno com diamantes?
O uso de diamantes como um mecanismo de investimento está crescendo. Eles são vistos como uma forma de investimento estável e com baixa volatilidade. Além disso, o retorno sobre os diamantes durante o prazo imediato é mais positivo por causa do rápido crescimento da demanda.

O brilho de Jackie

O brilho de Jackie

O brilho de Jackie

Sinônimo de elegância e sofisticação, a ex-primeira-dama americana Jacqueline Kennedy Onassis (1929-1994) se tornou uma inspiração para a joalheria brasileira Lisht. O resultado foi um par de brincos feito com duas tanzanitas azuis, gemas encontradas apenas no Monte Kilimanjaro, em alusão ao vestido usado por Jackie na posse presidencial de
John F. Kennedy. A peça ainda é adornada por 76 diamantes brancos, cravejados com uma superfície de ouro branco 18 quilates. O valor dos brincos, que receberam o nome de Jackie O., é de R$ 99 milhões.

Os mestres da análise

Os mestres da análise

DINHEIRO traz com exclusividade os melhores analistas de ações do Brasil. Saiba como eles trabalham e o que pensam do mercado

Crédito: Andre Lessa/Istoé
Sequeira, do BTG Pactual: chefiando uma equipe de 25 analistas que acompanha 200 empresas no Brasil e em outros países da América Latina (Crédito: Andre Lessa/Istoé)
O trabalho dos analistas de ações tem sido especialmente desafiador nos últimos meses. Além das dificuldades inerentes à tarefa de prever – com precisão – o futuro, foi preciso lidar com uma aparentemente interminável crise política, uma economia que está demorando a deslanchar, e um cenário internacional imprevisível. Mesmo assim, alguns profissionais de mercado conseguiram, consistentemente, escolher boas ações.
Pelo terceiro ano consecutivo, a empresa de informações financeiras Thomson Reuters escolheu os melhores analistas de ações da América Latina, e DINHEIRO traz essas escolhas com exclusividade. Segundo Raj Shah, diretor da Thomson Reuters responsável pela premiação, foram considerados apenas os analistas que indicam ações para terceiros, o chamado sell side, e não os que avaliam a compra de ações para as próprias instituições em que trabalham, o buy side.
Loja da Vivo: ação da companhia telefônica é uma das preferidas entre os analistas premiados
Loja da Vivo: ação da companhia telefônica é uma das preferidas entre os analistas premiados (Crédito:Divulgação)
Foram consideradas duas categorias: as recomendações de ações emitidas durante 2016, e as estimativas de resultados realizadas entre abril de 2016 e março de 2017. As instituições financeiras com mais analistas escolhidos também foram premiadas. O melhor departamento de análise foi o do banco BTG Pactual, que teve três analistas premiados na estimativa de resultados (veja o quadro ao final da reportagem). O banco emprega 25 analistas, 18 deles brasileiros.
“Uma das principais características do nosso time é a senioridade, todos estão conosco há bastante tempo, e oito deles são sócios do banco”, diz Carlos Sequeira. O economista carioca, no banco desde 2002, chefia a equipe que acompanha cerca de 200 empresas de dezenas de setores, no Brasil e em outros países da América Latina. Em sua maioria, os analistas são engenheiros, economistas e administradores de empresas.
As tarefas gerenciais não afastam Sequeira da avaliação de empresas. Ele é o responsável pela análise de dois setores, o de telecomunicações e o de empresas de tecnologia. Depois de um intenso movimento de consolidação nos últimos anos, as empresas telefônicas estão tendo de enfrentar um cenário mais maduro e adverso. A prestação de serviços de voz, as ligações telefônicas tradicionais, está perdendo espaço para a transmissão de dados.
Sequeira avalia que, apesar da mudança estrutural no negócio, as companhias brasileiras estão bem preparadas para os próximos anos. “Esse é um setor intensivo em capital, mas as companhias fizeram investimentos maciços nos últimos anos e agora vão começar a colher esses frutos”, diz ele. Sua principal aposta no setor é a Vivo, que deverá desfrutar de uma geração de caixa consistente e estável nos próximos anos. Telefonia também é o setor de Lucio Aldworth, do Citi, o melhor dentre os analistas brasileiros na estimativa de resultados.
Lucio Aldworth, analista do Citi: “Só vão prosperar as empresas de educação que tiverem força financeira, balanços sólidos e uma gestão excepcional de riscos”
Lucio Aldworth, analista do Citi: “Só vão prosperar as empresas de educação que tiverem força financeira, balanços sólidos e uma gestão excepcional de riscos” (Crédito:Divulgação)
Economista pela University of North Carolina, Aldworth é analista desde o ano 2000. Passou cinco anos na Goldman Sachs e está há pouco mais de quatro no Citi. “Quando comecei, o setor de telecom era muito mais dinâmico, e hoje está consolidado, por isso passei a acompanhar também as empresas de educação”, diz ele. Aldworth tem TIM e Vivo entre suas empresas telefônicas preferidas, mas recomenda apenas as ações da primeira. “Vivo é uma excelente empresa, mas isso já foi percebido pelo mercado e suas ações têm pouco potencial de valorização adicional”, diz. No caso das empresas de educação, ele espera tempos duros.
O resultado dessas companhias é muito dependente da disponibilidade de verbas públicas do programa governamental Fies, cuja dotação orçamentária caiu 75% desde seu pico em 2014. “Só vão prosperar as empresas de educação que tiverem força financeira, balanços sólidos e uma gestão excepcional de riscos”, diz ele, que não recomenda nenhuma compra no setor. Paola Mello, sua colega no Citi, a melhor analista brasileira na recomendação de ações pela Thomson Reuters, é mais otimista. A economista com mestrado em Finanças está no Citi há cinco anos e acompanha o setor de varejo no Brasil e em outros países da América Latina.
Mello diz estar otimista com ações menos óbvias do setor, como Raia Drogasil, Via Varejo e Hering. “Estamos bem fora do consenso do mercado”, diz ela. “Na nossa avaliação, o mercado exagerou na baixa dessas companhias no fim do ano passado, e há espaço para recuperação.” Seu método de análise vai além dos números do balanço. “Visito as lojas e converso com os gerentes, vejo se as pessoas estão comprando muito ou pouco”, diz ela. “Tudo isso é essencial para uma análise com mais base.”
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JOIA, MERCADO, TECNOLOGIA E TRADIÇÃO

JOIA, MERCADO, TECNOLOGIA E TRADIÇÃO

Pensar e escrever sobre design de joias na atualidade é um exercício bastante complexo. Começar falando em tendências não é o melhor caminho, mesmo que a joia seja mesclada a outros acessórios, compondo diferentes looks e ganhando cada vez mais espaço nos eventos de moda. Sem dúvida, ela será usada em toda ocasião em que estaremos vestindo algo, seja no dia-a-dia ou em eventos especiais. Porém corre-se o risco da perda de identidade, ou seja, de objeto raro e refinado, a joia passa a ser apenas mais um acessório. Muitos dizem que devemos desmistificá-la e tirá-la desse patamar de objeto inalcançável, fomentando assim o consumo, mas é aqui que quero começar o assunto.
Que a joia deixou de ser usada como talismã e passou a ser um objeto de adorno, todos já sabemos. Porém a história nos mostra que ela sempre foi usada como um tipo diferente de adorno, um adorno que “sublima” a condição de talismã e passa a desempenhar um papel de diferenciação de classes, um símbolo de status, de poder e de conquista.
Ao longo do tempo, a joia sempre foi o objeto que melhor absorveu e refletiu os revezes do comportamento social e, principalmente, econômico. Em momentos de crise, ela desempenha um papel de termômetro financeiro da época. Caso se mostre rica em matéria-prima - ocupa mais espaço em dedos, orelhas, pescoços, etc. - assinala momentos de prosperidade. Caso a joia se apresente tímida, pequena no tamanho e feita com economia de materiais, fica explícito: estamos vivendo um período de contenção ou, em alguns casos, de comedimento. Fica aqui registrado um primeiro aspecto.
Além disso, estamos vivendo uma época de transição tecnológica: o final da era analógica se dá no início da era digital e, como não poderia deixar de ser, essa tecnologia chegou ao universo da joalheria e é o assunto do momento.
Percebe-se que com a tecnologia digital, o discurso recorrente é o da possibilidade de se fazer joias com alta tecnologia e produzi-las em larga escala, otimizando e acelerando as etapas de produção, conseguindo resultados impossíveis de serem alcançados pelos métodos da joalheria tradicional. Recursos tecnológicos atuais permitem isso de fato, mas para quem vender tanta tecnologia e todo esse excedente da produção num momento de recessão econômica? Eis o segundo aspecto.
Estes dois fatores podem ser conflitantes com o momento da criação, quando o designer tem que escolher o caminho e valer-se das técnicas e tecnologias mais adequadas para apresentar ao mercado o produto certo para o público certo, no momento certo. Se a situação econômica influi nos custos da matéria-prima, nos obrigando a fazer joias “leves”, a tecnologia, por outro lado, nos impõe soluções formais pré-concebidas que, se não tomarmos cuidado, nos impulsionam a um design óbvio e repetitivo. Tirar o máximo de proveito dessas novas técnicas se torna um desafio para a criatividade.
A tecnologia está aí para estimular a criatividade ou para reduzir custos? Como designer de uma empresa, essa questão é objeto de reflexões diárias em minha rotina e apresentarei a seguir algumas soluções encontradas na tentativa de conciliar esses aspectos.
As joias com perfil de alta joalheria requerem habilidades artesanais e artísticas para atingir o ponto máximo de expressão. Além do domínio da escultura, onde a forma é compreendida e interpretada com virtuosismo, há um enorme cuidado ao empregar os materiais. Estas joias pertencem ao universo dos sonhos, da materialização da perfeição, da aura mítica que a palavra "joia" sugere. Após esse resultado, a joia passa a ter um caráter muito particular e liberta-se de quaisquer tendências ou modismos, enveredando pelos caminhos da arte.
Joias de uso diário já seguem outro caminho: aqui nos valemos da tecnologia digital para agregar conteúdo.
Um pingente pode sim ser mais que um adorno. Ele contém uma mensagem que é reforçada pelo emprego das inscrições e pela precisão do desenho, algo praticamente impossível de se fazer manualmente.

Estas discussões apenas começaram. Atualmente, já convivemos com profissionais da nova geração, designers da era digital. É para eles que nosso discurso deve ser dirigido, lembrando que temos um legado de séculos de tradição joalheira, que é a base sobre a qual devem ser criados novos paradigmas.

焦点:特朗普称美国将退出巴黎气候协定 盟国对此表示失望



路透华盛顿6月1日 - 美国总统特朗普周四表示,他将兑现竞选承诺让美国退出2015年签署的巴黎气候协定,断然拒绝了美国盟友和企业领袖留在该协定的请求。
巴黎气候协定的支持者谴责特朗普的退出决定,称这是让美国放弃领导地位,是国际性耻辱,且是外交政策的一大错误。居中促成该协定的前任总统奥巴马则对退出的决定表示遗憾。
“我们要退出”,特朗普在白宫玫瑰园的典礼上表示。他认为巴黎协定是“残酷的”财政和经济负担。他表示,美国退出“代表了美国对主权的宣示。”
特朗普表示,美国将开始协商重新加入巴黎协定,或者另订“对美国、美国企业、美国工人、美国人民及其纳税人公平的新协定。”
美国盟友对特朗普的决定感到沮丧,法国、德国及意大利均拒绝了特朗普有关巴黎协定可以修改的建议。
特朗普采取行动后,美国将在气候变化这个21世纪一大全球性急迫问题上,与全球几乎所有国家的努力方向背道而驰。这也将使得美国加入叙利亚和尼加拉瓜的行列,成为仅有的巴黎气候协定非参与国。
特朗普表示,美国将停止向联合国绿色气候基金交费。富裕国家原本承诺拿出数以十亿美元计资金,以帮助发展中国家应对洪灾、旱灾和其他气候变化带来的冲击。
在2015年12月,共有195个国家接受巴黎气候协定,美国也是其中之一。但特朗普表示,该协定将“削弱我们的经济、拖美国工人的后腿,弱化我们的主权、带来不可接受的法律风险、并将我们永远置于比世界其他国家更为不利的地位。”
美国前总统奥巴马在声明中称,留在巴黎气候协定中的国家将会收获该协定带来的就业增加与新生产业等好处。
在特朗普此举之后,特斯拉(Tesla)(TSLA.O)执行长伊隆-马斯克(Elon Musk)表示,他将离开白宫顾问委员会。

“气候变化是真实存在的问题。脱离巴黎气候协定无论对美国还是世界都没有好处,”马斯克在推特发文称。
通用电气(GE.N)执行长伊梅尔特(Jeffrey Immelt)称他感到失望,并称,“气候变化是真实的。企业现在应带头而不是指望政府。”

共和党国会领袖对特朗普表示支持。参议院共和党领袖麦康奈尔(Mitch McConnell)称赞特朗普,“这是对奥巴马政府打压国内能源产业和就业做法的又一记重拳。”

民主党则抨击特朗普退出的决定。
民主党参议院领袖舒默(Charles Schumer)称该决定是“21世纪最糟糕的政策,因为对我们的经济、环境和地缘政治立场造成巨大的损害。”

根据巴黎协定,美国承诺到2025年较2005年减少26-28%的温室气体排放。美国的温室气体排放仅位列中国之后,占全球总量的逾15%。
美国支持巴黎协定的人士说,特朗普若是退出协定,将意味着美国的国际承诺将不再值得信任。
包括教宗在内,各国领袖均施压特朗普不要弃守协定。
上周在意大利进行七国集团峰会时,特朗普尽管面对各国领袖的压力,却仍拒绝为巴黎协定背书。
气候科学家警告称,美国退出协定将加速全球气候改变的影响,热浪、洪水、乾旱及暴风雨等极端气候将更形恶化。
中国国务院总理李克强正在欧洲进行访问,中国与欧盟周五将寻求巩固巴黎协定。中国在2017年取代了美国成为全球最大温室气体排放国。
皇家荷兰/壳牌石油集团与埃克森美孚(Exxon Mobil) (XOM.N)等油企都支持巴黎协定。而包括Cloud Peak Energy (CLD.N)在内的几家大型煤炭公司曾公开呼吁特朗普不要退出协定,以保护行业的海外采矿权益;但其他业者则要求特朗普退出协定,以缓和国内矿企所面临的监管压力。(完)

(编译 戴素萍/徐文焰/张荻/李婷仪 审校 张荻/龚芳/王丽鑫/陈宗琦)