segunda-feira, 10 de julho de 2017

Assessor diz que marcou reunião entre filho de Trump e advogada russa a pedido de cliente

Assessor diz que marcou reunião entre filho de Trump e advogada russa a pedido de cliente

segunda-feira, 10 de julho de 2017 18:03 BRT


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Em foto de arquivo, Donald Trump Jr. durante Convenção Nacional Republicana em Cleveland, EUA 
16/7/2016 REUTERS/Mark Kauzlarich/File photo
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(Reuters) - O especialista em relações públicas que marcou o encontro no ano passado entre Donald Trump Jr., filho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e uma advogada russa disse nesta segunda-feira que agiu a pedido do empresário e cantor/compositor Emin Agalarov, um cliente dele que mora em Moscou. Rob Goldstone disse em comunicado que Agalarov solicitou que ele facilitasse um encontro entre o filho de Trump e a advogada russa Natalya Veselnitskaya, que ele disse aparentemente ter afirmado possuir informações sobre contribuições ilegais de campanha para o Partido Democrata, cuja candidata Hillary Clinton disputou a Presidência com Trump. Goldstone disse que Veselnitskaya abriu a reunião com o filho de Trump com algumas declarações sobre financiamento de campanha, antes de mudar o tema para a proibição dos EUA a adoção de crianças russas, momento no qual Trump interrompeu a reunião. "Nada saiu daquela reunião e não houve continuidade entre as partes", disse Goldstone. Reportagem do jornal New York Times no domingo revelou que Trump Jr. se encontrou, durante a campanha eleitoral de 2016, com uma advogada ligada ao Kremlin que prometeu fornecer informações prejudiciais sobre Hillary Clinton. (Reportagem de Ned Parke)

Setor de mineração da África do Sul está em declínio

Setor de mineração da África do Sul está em declínio


Na troca de turno às 16 horas, os mineiros escaneiam suas impressões digitais, passam por pequenas catracas até chegar a uma espécie de gaiola onde descem quase 3 km na mina Driefontein da empresa Sibanye Gold Limited. Em seguida, percorrem uma série de túneis cada vez mais estreitos que os conduzem ao veio principal de extração de ouro. É um trabalho extenuante. No fundo da mina, o ar é tão quente e úmido como em uma floresta tropical.
A maioria das minas de ouro mais profundas e, historicamente mais ricas do mundo, localiza-se a cerca de 70 km a sudoeste de Joanesburgo. Quanto mais profundas, mais caro e difícil é o trabalho de extração do minério. A maioria das minas é antiga, como a de Driefontein com 65 anos, e o custo de extrair o ouro pode em breve exceder seu valor.
O setor de mineração da África do Sul está declínio. Em seu auge em 1980, a mineração correspondia a um quinto do PIB do país, hoje, é equivalente a 7,3%. Os altos custos, os baixos preços das commodities, os conflitos trabalhistas e a queda da produtividade agravaram a crise. As empresas de mineração despediram 70 mil trabalhadores nos últimos cinco anos. A previsão é de mais demissões. A AngloGold Ashanti, um gigante da mineração de ouro, anunciou no início de julho que pretende demitir cerca de 8.500 trabalhadores, um terço de sua força de trabalho em minas não mais lucrativas.
As empresas de mineração também estão sendo prejudicadas pelas políticas do governo. Uma nova carta patente de mineração apresentada no mês passado pelo ministro de Recursos Minerais, Mosebenzi Zwane, exige que pelo menos 30% das ações das empresas sejam de propriedade de negros, acima do mínimo atual de 26%. As empresas também teriam de pagar pelo menos 1% de sua receita anual aos acionistas negros. Se essa regra tivesse entrado em vigor em 2016, os acionistas negros teriam recebido 5,8 bilhões de rands de um montante total de 5,9 bilhões pagos como dividendos, segundo dados da Câmara de Minas da África do Sul.
A Câmara de Minas abriu um processo judicial para impedir a implementação da nova carta, com a justificativa que seu texto era “confuso e contraditório”. De acordo com o CEO da Câmara, Roger Baxter, as novas regras prejudicarão o investimento e colocarão em risco 100 mil postos de trabalho no país.
Uma pesquisa realizada em 2016 pelo Instituto Fraser, um think-tank dedicado ao estudo da economia de livre mercado, classificou a África do Sul em 74º lugar entre 104 países ricos em minérios, bem atrás do vizinho Botsuana (19º), da Namíbia (53º) e de muitos outros países africanos. A África do Sul mergulhou em uma recessão econômica no último trimestre e o desemprego oficial atingiu a taxa de 27,7%, o maior índice em 14 anos. As disputas referentes à carta patente de mineração e as medidas populistas do presidente Jacob Zuma, que defende uma “transformação radical da economia”, só agravam a crise no setor.
 Fonte: Exame

O novo veio da Vale

O novo veio da Vale

10/07/2017


A reestruturação societária da Vale oferece uma boa oportunidade para os acionistas no longo prazo. Aprovada com ampla maioria no fim de junho, em uma assembleia com participação de 85% do capital, a proposta do CEO Fábio Schvartsman coloca a mineradora em condições de superar seu principal entrave: uma acentuada influência governamental, duas décadas após sua privatização. Transferida à iniciativa privada em maio de 1997, a Vale sempre sofreu com a mão pesada do Estado em suas decisões. Seu controle está nas mãos de uma holding, a Valepar, que tem a participação do BNDES, do Bradesco, de fundos de pensão de estatais e de uma corporação japonesa, a Mitsui.
A Valepar possui um terço do capital total, e 53,4% das ações ordinárias. Somando-se os 6,4% da BNDESPar, empresa de participação do BNDES, são quase 60% das ordinárias votando em bloco. Com isso, fica fácil ao governante de plantão servir-se da mineradora para reforçar políticas estatais, investindo em negócios alheios à mineração. Durante a gestão de Roger Agnelli, essa interferência levou a Vale a tomar algumas decisões controversas. Entre elas, o investimento em usinas siderúrgicas, que a afastou de sua atividade original. Ou apostas de risco, como a construção de três navios cargueiros com capacidade para 400 mil toneladas de minério.
Em 2011, a Vale lançou ao mar o maior navio de transporte de minério do mundo, para baratear os custos de envio à China, seu principal mercado. No entanto, as autoridades chinesas, para boicotar a companhia, não concederam autorização de atracação aos navios, que acabariam sendo vendidos cinco anos depois. Com um controle pulverizado, decisões arriscadas desse tipo seriam mais difíceis de aprovar. A governança fica mais estrita e os investidores minoritários, mais seguros. Para isso, a proposta de Schvartsman é converter todas as ações preferenciais em ordinárias, e listar a empresa no Novo Mercado, segmento de governança corporativa mais estrito da B3.
A influência estatal será diluida. Mesmo que permaneçam como acionistas importantes, os fundos de pensão e o BNDES não ficarão obrigados a atuar em bloco. A reestruturação também impede que qualquer outro investidor assuma o controle, com a inclusão de uma cláusula que limita a participação individual a 25% do capital. O acionista que ultrapassar esse limite terá de fazer uma oferta de compra para os 75% restantes. A preços da quinta-feira 6, isso significaria ter de desembolsar R$ 108 bilhões – o valor de mercado da mineradora está em cerca de R$ 148 bilhões – o que torna esse ataque especulativo um negócio caro.
Ao defender a reorganização societária na assembleia, Schvartsman disse que será realizada outra reunião de acionistas para eleger os dois primeiros membros independentes no conselho de administração da mineradora. Com o tempo, disse ele, uma proporção maior dos conselheiros será independente. “Uma empresa é a soma de muitas coisas, mas a governança é um dos pilares mais importantes de valor de uma companhia”, disse ele ao comentar o resultado da assembleia. “E, isso acontecendo, a tendência é que o mercado valorize mais as ações do que valoriza hoje em dia.”
Fábio Schvartsman, CEO da Vale: “Uma empresa é a soma de muitas coisas, mas a governança é um dos pilares mais importantes de valor de uma companhia” (Crédito:Julio Bittencourt/Valor/Folhapress)
O que isso muda para o acionista hoje? A recomendação dos analistas é participar da conversão, até para facilitar a migração da empresa para o Novo Mercado, que tem de ter a aprovação de 100% dos possuidores de ações preferenciais remanescentes. A proposta de conversão é de trocar 0,9342 ação preferencial por uma ação ordinária, o que representa um deságio de pouco mais de 6%, e os acionistas terão até 11 de agosto para formalizar sua troca. “Essa é uma compensação adequada para quem já possui ações ordinárias e está abrindo mão do controle”, diz Vitor Mizumoto, analista da corretora Spinelli. “O controle é um ativo intangível, não está no balanço, mas tem valor, e é justo que os controladores sejam remunerados.” Na ponta do lápis, isso representará um prêmio de R$ 4,5 bilhões para os atuais controladores.
Para os analistas, os prognósticos para a empresa são bons. Depois de surfar na onda de alta das commodities na década passada, a Vale sofreu com a queda das cotações do minério de ferro ao longo dos últimos anos. “A China, que era o grande mercado de minério, está reduzindo seu consumo de aço e até mesmo fechando algumas das siderúrgicas”, diz ele. Agora, as cotações devem se estabilizar. A Vale é uma empresa eficiente, que tem custos baixos, e pode manter sua participação no mercado. “As ações não devem pagar dividendos muito grandes nos próximos anos, mas são uma boa alternativa para prazos longos”, diz ele. Pelo menos um veterano do mercado gostou da mudança. Falando a investidores em um evento em São Paulo, o megainvestidor Luiz Barsi, que construiu um patrimônio superior a R$ 1 bilhão ao longo de cinco décadas de investimentos em ações, disse estar animado.
Barsi disse que não investia na Vale, por considerar a companhia muito sujeita a ingerências políticas, mas passou a comprar papéis após a troca de comando. O investidor elogiou a proposta de Schvartsman de entrar em novos projetos. Para ele, isso é um sinal de que, menos endividada e mais leve, a Vale pode vir a melhorar o pagamento de dividendos. Barsi também disse apoiar a iniciativa da empresa de migrar para o Novo Mercado. “Os principais fundos soberanos só compram ações ordinárias”, disse ele. “Acredito que possa ser uma boa aplicação inclusive para a aposentadoria”, defendeu. “Hoje a ação está cotada no valor patrimonial, não tem risco.”
Fonte: IstoÉDinheiro

Parabéns para os Engenheiros de Minas: 10 de julho!

Parabéns para os Engenheiros de Minas: 10 de julho!


A InfoMine parabeniza todos os Engenheiros de Minas, neste dia 10 de julho, profissionais que contribuem para trazer riquezas para o nosso país. Eles constituem um contingente de profissionais preparados para prestar todo o suporte técnico-legal nas atividades de mineração desde a pesquisa, prospecção, extração e aproveitamento de recursos minerais.
Ele atua na área de tecnologia mineral, desde a prospecção (busca de depósitos minerais), a lavra (extração do minério) até o beneficiamento (processamento, separação e concentração do material extraído) para adequá-lo às especificações produtivas. O profissional, além de localizar jazidas, analisa o tamanho das reservas e a qualidade do minério no local.
Estuda as possibilidades técnicas e econômicas da exploração do depósito mineral. Caso seja viável, elabora e executa o projeto de extração, escolhendo os equipamentos adequados e determinando os recursos humanos e materiais necessários ao trabalho. Revelar o mundo, minimizar riscos e construir um futuro sustentável!
Parabéns aos Engenheiros de Minas!
Fonte: Guia do Estudante e Associação dos Engenheiros de Minas

domingo, 9 de julho de 2017

O maior pedaço de pedra aquamarine (ou água-marinha) encontrado no mundo foi aqui no Brasil

Aquamarine Dom Pedro
Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
O maior pedaço de pedra aquamarine (ou água-marinha) encontrado no mundo foi aqui no Brasil. A preciosidade foi batizada com o nome do antigo imperador do Brasil, Dom Pedro, encontrada em 1980. Atualmente, ela está em exposição permanente em um museu em Washington, nos Estados Unidos.
Essa joia foi polida pelo alemão Bernd Munsteiner, que esculpiu o material no formato que ele possui hoje. A principal beleza da Aquamarine Dom Pedro está no brilho, por ser translúcida e de um azul-claro profundo.