quinta-feira, 13 de julho de 2017

O brilho de Jackie

O brilho de Jackie

O brilho de Jackie


Sinônimo de elegância e sofisticação, a ex-primeira-dama americana Jacqueline Kennedy Onassis (1929-1994) se tornou uma inspiração para a joalheria brasileira Lisht. O resultado foi um par de brincos feito com duas tanzanitas azuis, gemas encontradas apenas no Monte Kilimanjaro, em alusão ao vestido usado por Jackie na posse presidencial de
John F. Kennedy. A peça ainda é adornada por 76 diamantes brancos, cravejados com uma superfície de ouro branco 18 quilates. O valor dos brincos, que receberam o nome de Jackie O., é de R$ 99 milhões.
Fonte: Terra

A formação dos diamantes

Os diamantes são valiosos por sua raridade, pois somente se formam sob condições de calor e pressão intensos, em pro­fundidades de 95 a 150 quilômetros do manto superior. As pedras preciosas são constituídas de carbono, às vezes bem macio, como no grafite. Mas a temperaturas de 1.650 graus e pressões de 50.000 a 100.000 atmosferas (atm), o carbono se comprime e se converte em uma estrutura dura e cristalina.


Os diamantes ocorrem principalmente no kimberlito - ro­cha abundante
 nas minas de Kimberley, na África do Sul-, que se forma em estruturas estreitas, semelhantes a chami­nés, que são empurradas para a superfície com
rapidez pela ação vulcânica e por altas pressões de gás.


Onde os diamantes ocorrem




O gráfico à esquerda mostra as pressões e tempe­raturas que permitem a formação de diaman­tes. Tais condições são encontradas no manto superior
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



Formação das chaminés

De acordo com uma teoria existente, ()s diamantes se formam em chaminés vulcânicas no manto (1). Um a explosão de gás (2) arrasta rapida­mente o magma de kimberlito con­tendo diamantes para a superfície (3), onde em pouco tempo ele esfria. Muitas toneladas de minério de kim­berlito devem ser processadas para encontrar apenas alguns diamantes.





A chaminé de kimberlito  

Um corte transversal de uma cha­miné de kimberlito na África do Sul (abaixo, à direita) mostra materiais que extravasaram há cerca de 70 milhões de anos, quando a camada atual da superficie estava a mais de 1 quilômetro de profundidade. A base da chaminé pode se estender até o manto superior. Além dos dia­mantes, a matriz de kimberlito con­tém fragmentos de rocha do manto superior que permanecem pratica­mente em seu estado original, sem ser afetados pelo calor. A presença de tais rochas sugere que o kimber­lito irrompeu através das formações rochosas circundantes, arrastando consigo esses fragmentos, em sua impetuosa viagem até a superfície.
                                                         


 






 

Este poço na África do Sul foi uma chaminé de kimberlito explorado até se esgotar, em 1914.
                           










Fonte: Terra

“Mar Mineral” lança debate sobre exploração do fundo oceânico

“Mar Mineral” lança debate sobre exploração do fundo oceânico


O ambiente é todo em tons de azul, e da semi-escuridão emergem, sob os focos de luz colocados no percurso, objetos surpreendentes e seres estranhos. Há ali chaminés de fontes hidrotermais que foram trazidas por missões científicas de profundidades imensas e que, cá fora, parecem esculturas; há enormes conchas vazias de mexilhões cor de laranja, bivalves surpreendentes que vivem nesses ecossistemas, ou ainda algumas das rochas baças e ricas em minérios raros dos fundos marinhos. Até um pequeno submarino amarelo, made in Portugal, dos que servem aos cientistas para sondar aquele mundo feito de escuridão e mistério, está lá, em tamanho natural, bem como mapas vários, vídeos e muito mais.
Este é um mergulho nas profundezas do oceano, com a exposição “Mar Mineral”, que é hoje inaugurada no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) da Universidade de Lisboa, na Rua da Escola Politécnica, e que durante um ano mostrará esse mundo submerso, mas à luz dos imensos recursos que alberga. Uma exposição que quer sobretudo confrontar o visitante com o futuro que está aí a chegar: o das escolhas que vai ser preciso fazer acerca da exploração sustentável e equilibrada desses recursos minerais e biológicos, dos quais dependem as novas tecnologias, como as que integram os nossos telemóveis, os carros elétricos ou as turbinas eólicas, ou os medicamentos do futuro.
Para Fernando Barriga, comissário científico da exposição e professor catedrático de geologia da Universidade de Lisboa, essa exploração pode e deve ser feita “sem pegada ecológica, ou quase sem pegada ecológica”. E a exposição que comissaria no MUHNAC pretende, justamente, interpelar os visitantes para esse futuro, mostrando a ciência e as tecnologias associadas ao fundo marinho e ao seu estudo científico, mas também as possibilidades tecnológicas que, explorando esses recursos, preservam o seu futuro.
“A mineração do fundo marinho pode ser feita com regras e de forma correta”, defende Fernando Barriga, sublinhando que a primeira regra dessa “mineração verde” é a de que todas “as explorações impróprias e insustentáveis têm de ser fechadas”.
Fonte: DN

   

Inovação é a aposta do Estado’

‘Inovação é a aposta do Estado’


   


O que a secretaria tem feito para diversificar a economia e se livrar da dependência do minério de ferro?
A crise que estamos enfrentando tem uma dimensão muito maior, vivemos uma crise mundial econômica, sólida e uma crise nacional econômica, política e institucional. O que é retratado em Minas Gerais e de fato o desafio é muito grande. Diante desse retrato, o desafio do desenvolvimento econômico é muito grandioso. Uma das estratégias é política de atração de grandes empresas para o Estado, fazendo com que haja geração de trabalho, de impostos e renda. Esse movimento de atração de empresas tem caminhado muito bem. Teremos grandes novidades daqui para frente. Esperamos a atração de R$ 8 bilhões de investimentos só este ano.
Em qual setor?
No setor cervejeiro, temos um grande player. A Ambev transferiu quase um terço da sua linha de produção no país para Minas, por entender que há um ambiente propício para esse crescimento. O Estado possui uma grande riqueza que dificilmente foi explorada durante estes anos todos, que é o valor do conhecimento. Minas tem a maior rede de universidades públicas federal, uma rede pública de universidade estadual que poucos Estados têm, uma rede privada com instituições sólidas do ensino e, consequentemente, essa mão de obra qualificada. Vamos desenvolver as ações de inovação de tecnologia porque são aliadas ao desenvolvimento econômico tradicional.
Como as startups?
Sim. A startup é um veículo que pega o conhecimento de dentro das universidades e o leva até as nossas empresas, fazendo uma geração de contratos. No ano que vem, teremos em Minas algo em torno de 5.000 startups. Hoje, nós temos cerca de 500.
Existe uma preocupação com o processo de desindustrialização que temos vivido?
Em Minas, naturalmente, a nossa cadeia industrial é muito sólida, mas a indústria também sofre uma nova remodelação. Nós temos a indústria 3D, que vai mudar o cenário, daqui a pouco vamos fazer carros com impressora. E o que não estará fora de moda são as ações de inovação. Por isso que uma aposta nesse setor é o caminho que o Estado tem apostado.
A crise que vivemos no país pode interferir nesse programa que a secretaria está fazendo?
Se formos considerar os recursos federais, teríamos um deserto imenso para prosseguir com essa ação. O único projeto que nós temos com o governo federal hoje é o Pronatec, que foi remodelado e adequado para realidades da nossa economia local. Todas as outras ações estamos fazendo com recursos próprios. O governador tem claro que essa é uma ação estratégica, uma ação importante, geradora de emprego, para a juventude especialmente.
Fonte: O Tempo

   

Exército apreendeu ouro e armas em operação que achou ‘cidade’ de garimpeiros na selva amazônica, em RR

Exército apreendeu ouro e armas em operação que achou ‘cidade’ de garimpeiros na selva amazônica, em RR

julho 13th, 2017


Encerrada nesta quarta-feira (12), a operação Curare VIII do Exército em Roraima resultou na apreensão de 8.750 mil litros de combustível, ouro, balsas de garimpo ilegal, armas e munição, além de outros itens usados para garimpagem em uma reserva indígena do estado. De acordo com a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, os itens foram apreendidos no garimpo irregular descoberto na Terra Yanomami onde viviam cerca de 1000 pessoas. O local era praticamente uma cidade no meio da selva e tinha mini-mercados, casas e até um salão de beleza improvisado. A extração ilegal de ouro na região rendia aproximadamente R$ 8 milhões por semana.
Dentre os principais materiais apreendidos no garimpo ilegal também estão motores para extração de ouro, geradores de energia, armas, munições, baterias, quadriciclos, motocicleta e telefone satelital. Cerca de 58g de ouro também foram achados no local. Ninguém foi preso. Foi durante a missão da Curare VIII que um avião fretado pelo Exército caiu deixando quatro mortos: um piloto da Paramazônia Táxi Aéreo, empresa dona do monomotor, e três servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma pessoa sobreviveu.
De acordo com o Exército, a operação iniciada no final de junho incluiu também patrulhamento nas faixas de fronteira, bloqueios nas estradas, além de patrulhamento e bloqueio nos rios do estado.  Fora da áerea de garimpo, a Curare VIII também registrou apreensão de maconha, itens contrabandeados como cigarros, bolsas, adesivos, roupas, alimentos e um veículo. Boa parte desses itens estavam com um chinês detido na BR-174 ao Norte do estado.
A ação também levou atendimentos de saúde às comunidades indígenas. O Exército fez 1.634 atendimentos médicos e odontológicos por meio de Ações Cívico Sociais (ACISO).
A operação contou com o auxílio da Força Aérea Brasileira, Ministério Público Federal, Polícia Federal, Receita Federal do Brasil, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público de Roraima, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, Agência Brasileira de Inteligência , Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Militar do Estado de Roraima, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, Serviço Social do Comércio, Serviço Social da Indústria, Secretaria de Saúde do Estado de Roraima e Secretaria de Educação do Estado de Roraima.
Fonte: G1