terça-feira, 18 de julho de 2017

Valor do diamante Vs. Valor da alexandrita

Valor do diamante Vs. Valor da alexandrita

CPRM/DNPM
Valor do diamante Vs. Valor da alexandrita
Alexandrita é mais rara que o diamante (diamond image by sumos from Fotolia.com)
Diamante e alexandrita são duas das pedras preciosas mais raras na Terra. Um diamante é criado devido a pressão e temperatura extremas aplicadas ao carvão no subterrâneo profundo. A alexandrita, que for nomeada em homenagem ao czar russo Alexander II em abril de 1834 quando foi descoberta em minas de esmeralda na região dos montes Urais, é ainda mais rara devido à combinação incomum de minerais que a forma. Tais minerais incluem titânio, ferro e crômio, que dão à alexandrita a qualidade rara de mudar de cor de acordo com a iluminação, indo do verde ao roxo.

Pedras naturais versus pedras sintéticas

A tecnoliga tornou possível que joalheiros criassem versões sintéticas tanto do diamante quanto da alexandrita, mas o verdadeiro valor está nas pedras naturais. A alexandrita natural é muito rara, e portanto extremamente valiosa. Até 1987, a única fonte de alexandrita estava na Rússia, até novos depósitos serem descobertos no Brasil.
Diamantes são muito mais predominantes, e a Botswana, a Rússia e o Canadá são responsáveis por mais de 18,000,000 quilates cada por ano.

Clareza

A clareza descreve a ausência ou presença de defeitos numa pedra, que são chamadas de inclusões. Inclusões são causadas por vários motivos, como um cristal na pedra, ou linhas que podem ser granuladas ou macias. Diamantes e alexandritas são avaliadas quase na mesma escala. Os diamantes mais caros podem ser denominanos perfeitos. São criados a partir de um mineral, o carbono. Se tiverem inclusões, significa que possuem algum grau de defeitos.
Como gemas coloridas sempre são uma combinação de mais de um elemento, defeitos estarão presentes. Existem escalas para avaliar essas imperfeições e como elas atingirão o valor das pedras. A que mais tiver defeitos ainda é valiosa, principalmente se for uma alexandrita.

Corte

O corte costumava ser o formato da pedra, mas joalheiros hoje avaliam as proporções em geral e como o corte realça o seu brilho. As pedras podem ser cortadas em uma variedade de tamanhos, mas seu valor será maior quanto mais facetas tiverem. O corte é aproximadamente 30% do valor de uma pedra, então o prejuízo de um corte ruim pode acabar saindo caro.
O formato de uma pedra pode ser qualquer coisa desde um corte em forma de quadrado, pêra ou coração, dependendo de sua natureza e das facetas que a pessoa que a cortar estiver tentando exibir com seu trabalho. Quanto mais complexo for o corte de um diamante ou uma alexandrita, mais caro será.

Quilates

Quilate é um termo utilizado para expressar o peso de um diamante, sendo que um quilate equivale a 200 miligramas de peso em si - aproximadamente o mesmo peso de um clip de papel pequeno. Qualquer alexandrita acima de um quilate é extremamente rara e será muito mais valiosa que um diamante do mesmo tamanho.

Cor

Diamantes verdes são raros se comparados à pedras sem cor ou diamantes em outras cores. Eles são comparáveis em termos de beleza, mas não possuem a propriedade da alexandrita de mudar de cor dependendo da iluminação. Diamantes roxos também são caros, embora também não mudem de cor.
A alexandrita é avaliada de acordo com as condições de ambas as suas cores. Ao se discutir sua cor principal em luz natural, o verde, matiz e saturação são analisadas. Esses termos se referem a quão verde ela será, tanto com traços de amarelo ou azul, e quão profunda a coloração da pedra parece ser, de verde quase transparente ao tom mais profundo. A mesma avaliação será utilizada para a sua cor secundária, que pode variar de um cinza lavanda para vermelho ou até mesmo marrom, tendo o roxo como a dor mais desejável. A saturação pode variar do roxo pálido ao violeta profundo.
Fonte: DNPM

Diamante bruto do tamanho de bola de tênis é muito grande para ser vendido

Diamante bruto do tamanho de bola de tênis é muito grande para ser vendido


No misterioso mundo da mineração de diamantes, algumas pedras parecem ser muito grandes para serem vendidas. A Lucara Diamond Corp, do Canadá, terá que cortar seu diamante bruto do tamanho de uma bola de tênis para encontrar um comprador, dizem pessoas da indústria, após um fracassado leilão da Sotheby’s para a maior pedra bruta do mundo no verão passado no hemisfério norte.
Não é o final que William Lamb queria para sua pedra de 1.109 quilates chamada “Lesedi La Rona”, ou “nossa luz”, em uma das línguas oficiais de Botsuana, onde foi obtida. ”É apenas a segunda pedra recuperada na história da humanidade com mais de mil quilates. Por que você iria querer polir isso?”, disse o presidente-executivo da Lucara. ”A pedra em forma bruta contém um potencial incontável… Assim que você polir em uma solução, todo o resto se foi.”
Lamb tinha apostado que os colecionadores ultra-ricos, que compram e vendem obras de arte preciosas por somas recordes em leilões fariam o mesmo com o diamante bruto. A aposta sem precedentes falhou. A licitação para a pedra de 2,5 a 3 bilhões de anos ficou parada em 61 milhões de dólares -abaixo da reserva de 70 milhões de dólares. ”Quando é um diamante muito grande? Penso que descobrimos que, quando você ultrapassa mil quilates, é muito grande – certamente do ponto de vista de analisar as pedras com a tecnologia disponível”, disse o analista de mineração da Panmure Gordon, Kieron Hodgson.
“No final do dia, se trata de entender o que a pedra pode produzir. E a indústria agora não trabalha com dificuldades tanto quanto costumava fazer 20, 30 anos atrás”.
Fonte: Reuters
 

Pará vai abrigar maior parque de cavernas em rochas ferríferas do mundo

Pará vai abrigar maior parque de cavernas em rochas ferríferas do mundo


Imagina uma área verde equivalente a 80 mil campos de futebol, com registros arqueológicos das primeiras ocupações humanas na Amazônia, repleta de cavernas, lagoas, fauna e flora que só existem em regiões ferríferas. Assim é o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, mais novo atrativo das belezas naturais do Pará. O local será o maior parque de cavernas em rochas ferríferas (com presença de minério de ferro) do mundo. São 377 cavidades, que abrigam espécies raras da região.
A iniciativa, fruto de parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Vale, atende a uma das condições específicas de validade da licença concedida pelo Ibama à mineradora para operação do Complexo S11D Eliezer Batista, em Canaã dos Carajás.
Com a criação do parque, uma área de 80 mil hectares passa a ser protegida de forma integral. As atividades de educação ambiental, lazer, pesquisa científica e turismo ecológico serão realizadas somente sob a coordenação do ICMBio no local. O decreto de criação do Parque foi assinado pelo Governo Federal, no dia 5 de junho.
Os campos ferruginosos vão se unir a uma área de mais de 1,2 milhão de hectares de Floresta Amazônica – dez vezes o tamanho de Belém –  que a Vale ajuda a proteger no Pará, desde 1985, quando iniciou as operações no estado. Historicamente, o sudeste do Pará é uma área de paisagem bastante modificada por atividades como a agropecuária e, portanto, possui poucos remanescentes florestais. Imagens de satélite demonstram que praticamente as únicas áreas de floresta amazônica ainda preservadas na região estão localizadas em um conjunto de unidades de conservação de Carajás mantido pelo ICMBio com o apoio da mineração, por meio da Vale.
Fonte: Vale

Doze empresas estão interessadas na indústria do lítio no Chile

Doze empresas estão interessadas na indústria do lítio no Chile


Doze empresas chilenas e internacionais participaram da licitação aberta pelo governo do Chile para industrializar o lítio, um mineral usado em tecnologias modernas como carros elétricos, anunciaram autoridades locais nesta segunda-feira (10). Nessa primeira etapa, as doze empresas procedentes da China (4), Chile (3), Bélgica, Coreia do Sul, Canadá, Rússia e Estados Unidos apresentaram uma “carta de manifestação de interesse” sobre o tipo de produtos que querem produzir no Chile.
A estatal Corporação de Fomento da Produção (Corfo), proprietária do salar do Atacama, que conta com as maiores reservas de lítio do mundo, e a agência InvestChile têm 30 dias para selecionar até seis empresas para a próxima fase. As finalistas terão entre 90 e 120 dias para entregar as propostas finais. O processo termina em janeiro de 2019. Uma das condições estabelecidas pelo Chile é que a empresa finalista venda no mercado nacional até 25% do lítio extraído para desenvolver uma indústria com valor agregado no país.
Fonte: Isto É Dinheiro

Rio Tinto reduz projeção de embarques de minério de ferro em 2017

Rio Tinto reduz projeção de embarques de minério de ferro em 2017


 A mineradora Rio Tinto reduziu nesta terça-feira sua projeção para embarques de minério de ferro no ano calendário de 2017 em até 10 milhões de toneladas, citando clima desfavorável e trabalhos em andamento para modernizar suas linhas ferroviárias. Os embarques de minério de ferro da companhia foram estimados em 330 milhões de toneladas, queda ante uma projeção anterior de entre 330 milhões e 340 milhões de toneladas, disse a segunda maior produtora do mundo em seu relatório de produção do segundo trimestre.
“Os embarques de minério de ferro foram impactados por uma aceleração em nosso programa de manutenção de ferrovias, após um clima ruim no primeiro trimestre”, disse o presidente da companhia, Jean-Sebastien Jacques. Os embarques de minério de ferro da Austrália caíram 6 por cento ante o ano anterior, para 77,7 milhões de toneladas, levemente abaixo das estimativas de analistas.  Os embarques no primeiro semestre totalizaram 154,3 milhões de toneladas, indicando que a companhia espera elevar os embarques nos próximos dois trimestres. A produção no segundo trimestre nas minas na Austrália caiu 1 por cento, para 79,8 milhões de toneladas, disse a Rio Tinto.
Fonte: Reuters