quinta-feira, 20 de julho de 2017

Alexandrita, a gema entre a esmeralda e o rubi

Alexandrita, a gema entre a esmeralda e o rubi

A gema Alexandrita é uma variedade de crisoberilo transparente semelhante à cor da esmeralda. A cor é atribuída à presença de cromo e ferro. Alexandrita é considerada uma pedra de transição entre a esmeralda e o rubi. A gema varia de coloração: azul, vermelha, roxa, verde, amarela e incolor, dependendo da intensidade e do tipo de iluminação, natural ou artificial. A pedra preciosa costuma ser lapidada em pera.
É produzida sinteticamente desde 1970. Adicionando-se 3% de óxido de vanádio a espinélio sintético tem-se a versão sintética da gema que é chamada de Alexandrina, Alexandrita sintética ou simplesmente alexandrina. Difere da alexandrita natural porque mostra a cor azul, em luz natural e a cor vermelha em luz incandescente e não verde e vermelha. Os principais produtores de alexandrita são Sri Lanka, Zimbábue, Tanzânia, Madagascar, Índia e Brasil, nos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia.
A maior alexandrita lapidada tem 65 ct e encontra-se na Smithsonian Insitituon em Washington, nos Estados Unidos. Foi achada no Sri Lanka. A maior gema bruta já encontrada é de origem brasileira. Foi encontrada na Bahia e pertence à coleção do Museu Amsterdam Sauer de Pedras Preciosas, localizado no Rio de Janeiro.
O nome alexandrita é uma homenagem a Alexandre II, czar da Rússia, por ter sido descoberta no dia do aniversário do monarca em 1830. Atribui-se à alexandrita as propriedades: doadora de força, coragem e renovação de ideias. A Alexandria também simboliza as bodas de 26 anos de casamento.

Fonte: Joias br

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Alternativa externa- gemas de cor

Alternativa externa

Vendas para outros países tornam-se mais uma forma para a ampliação dos negócios das empresas brasileiras em tempos de crise1
FotoliaEm época de crise econômica interna, explorar os mercados de outros países é sempre uma alternativa bem-vinda para que os negócios das empresas não sejam tão atingidos enquanto as vendas por aqui permanecerem em baixa. Embora, segundo dados da área de negócios internacionais da Fiemg, as vendas externas de Minas Gerais tenham apresentado redução nos 3 primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2015, principalmente por causa da queda nos preços do minério e do café, que impactam nos negócios externos do estado, a esperança é de que haja reação a partir dos segundo semestre de 2016. “A expectativa é de que as exportações comecem a reagir no segundo semestre, com aumento das vendas de produtos industrializados e semimanufaturados. A melhoria do câmbio e a estabilização das principais economias podem atuar nesta recuperação”, prevê Alexandre Brito, consultor de negócios internacionais da Fiemg. Os principais mercados de destino dos produtos mineiros são China, Estados Unidos, Argentina e Países Baixos.
Apesar de o estado ter longa lista de produtos vendidos para outros países, a pauta de exportação de Minas é composta, principalmente, por minério de ferro, alimentos (café, carne, açúcar), metalúrgicos (aço), material de transporte e pedras. Consolidada no mercado interno, a Forno de Minas aproveita o câmbio favorável e já vende 5% de toda a sua produção para outros países, principalmente Estados Unidos. No atual contexto das vendas internas, as externas tornam-se ainda mais importantes para os negócios da companhia. A ideia da empresa é fazer com que os brasileiros que vivem nos Estados Unidos matem a saudade de casa comendo cada vez mais pão de queijo, e também conquistar o paladar dos estadunidenses. Para conseguir isso, a empresa abriu uma subsidiária no fim de 2014 para começar a trabalhar o consumo entre os norte-americanos, já que os brasileiros que vivem lá são grandes consumidores do pão de queijo mineiro.
Divulgação
“A meta das vendas externas, que deverá ser atingida até 2020, é de fazer com que elas representem 20% do faturamento”, antecipa a gerente de Comércio Exterior da Forno de Minas, Gabriela Ciola. Segundo ela, a estratégia é desenvolver os mercados onde a empresa já vem atuando, utilizando estratégias para entrar no food service ou trabalhar no varejo, por meio das ações de trading marketing e mídia social. Os Estados Unidos representam 60% das vendas externas da Forno de Minas. A empresa já está com 1,2 mil pontos de venda na terra do tio Sam e pretende chegar a 10 mil até o início de 2017. Além desse desenvolvimento de mercado, a outra estratégia é abrir novas possibilidades para o pão de queijo mineiro em outros países.
As exportações da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) aumentaram 40% em 2015 em relação ao ano anterior. Foram vendidos 60,5 mil veículos para outros países. Segundo a empresa italiana, com a desvalorização cambial, o produto nacional voltou a ser competitivo e isso possibilitou à FCA voltar a exportar a partir do Brasil. Um dos países que compraram carros brasileiros foi o México. Mas a FCA também vende seus veículos para a Argentina e outros países da América Latina. Este ano, os principais modelos exportados são Palio, Siena e Fiorino. De acordo com a assessoria de imprensa da FCA, embora exportar seja uma das saídas para as empresas em momentos de crise no Brasil, essas ações não acontecem de uma hora para a outra. 
Leo Lara
A estratégia somente se torna viável se o país e a indústria automotiva estiverem preparados para isso, sendo que são necessários acordos de comércio com diversos países e investimentos na eficiência, excelência e qualidade de toda a cadeia produtiva nacional. Diante disso, a ampliação das exportações a partir do Brasil é parte da estratégia de longo prazo da FCA na América Latina, e não apenas uma saída emergencial para a crise. A empresa considera que o Brasil já foi um grande exportador e pode voltar a ser importante no comércio global, já que as dimensões de sua indústria automotiva conferem-lhe vocação exportadora. Além disso, a FCA enxerga muitas oportunidades não somente na América Latina, mas em todo o mundo, que podem ser aproveitadas pela indústria automotiva nacional.
Fotolia
Ele conta que o mercado internacional já foi o maior faturamento da Manoel Bernardes e, apesar de ter perdido espaço para as lojas de varejo, ainda continua significativamente importante, representando 30%. Graças a essa atuação no mercado internacional, a Manoel Bernardes tornou-se uma das empresas mais conhecidas lá fora quando se trata de gemas de cor. Para deixar mais eficaz sua atuação externa, a empresa fez joint ventures nos Estados Unidos, Índia, Tailândia, China com empresas que importam seus produtos já lapidados, com as gemas de acordo com as necessidades desses clientes principais. As exportações são tão importantes na Manoel Bernardes que foi criada uma unidade de negócios voltada para o mercado externo, com diretrizes e orçamento próprios. A Manoel Bernardes já nasceu uma empresa exportadora. Desde os anos 60 a joalheria vende gemas de cor brasileiras para outros países. Tanto que, em 1970, sua nova sede, no centro de Belo Horizonte, tinha como meta canalizar a produção brasileira de gemas para o exterior. “Meu pai encontrava compradores estrangeiros para cada tipo de mercadoria, sendo que os principais mercados daquela época eram os Estados Unidos (maior consumidor mundial de gemas), o Japão (que vivia o milagre japonês, com financiamentos muito baratos para a compra de joias, o que provocou boom de compradores no Brasil) e a Alemanha, que sempre teve tradição de trabalhar com gemas de cor”, relembra o diretor de comunicação e desenvolvimento de produtos da empresa, Manoel Bernardes. 
FotoliaAlém das gemas de cor, em 2000 a Manoel Bernardes também passou a exportar joias com gemas brasileiras para a Rússia, países do Oriente Médio e Estados Unidos. Embora ainda seja em pequena quantidade, essas exportações são de produtos com design brasileiro contemporâneo, que valoriza as matérias-primas locais. Como todos os segmentos, o de gemas também está sujeito à conjuntura internacional e é suscetível a regulamentações e normas internacionais. Devido a mudanças de normas e à crise nos Estados Unidos, que contaminou a Europa, em 2008, o mercado internacional reduziu significativamente até 2010. “Desde 2011 estamos sentindo recuperação sustentável, mas paulatina, desses mercados. Em 2012 a China assumiu protagonismo importante, passando a ser o destino número 1 no mundo, de gema de cor. Mas, desde o ano passado, o país também apresentou sensível redução no consumo, em virtude da queda de sua economia e da regulamentação interna, que proíbe presentes com joias”, analisa Manoel Bernardes.Alberto Wu
Do alto de sua experiência de atuação em outros países, o empresário diz que o mundo é extremamente complexo, mas que existe a alternância nos mercados. “Com a dificuldade interna, a área internacional assume importância maior. Os ciclos nem sempre são concomitantes em todos os países.” O empresário prevê que a proporção da importância do mercado externo aumentará no faturamento da Manoel Bernardes, mas isso vai depender da questão chinesa, que se tornou cliente incontornável, muito importante para a empresa, mas que está com um pouco de dificuldade para se levantar.
Manoel Bernardes diz que os exportadores ficam sujeitos às ações locais dos clientes e parceiros de outros países. Por ser considerado uma província mineralógica, o Brasil sempre foi muito importante na produção de gemas, sendo que Minas Gerais é responsável por 50% da produção de gemas de cor nacional e por 70% das exportações. “Nossos lapidadores são considerados os melhores do mundo”, afirma. Segundo ele, 90% das exportações da Manoel Bernardes vão para os Estados Unidos e que a gema de maior interesse mundial, no momento, é a turmalina paraíba, descoberta há menos de 20 anos, em São José da Batalha (PB). Os exportadores brasileiros agradecem a preferência internacional. 
Em época de crise econômica interna, explorar os mercados de outros países é sempre uma alternativa bem-vinda para que os negócios das empresas não sejam tão atingidos enquanto as vendas por aqui permanecerem em baixa. Embora, segundo dados da área de negócios internacionais da Fiemg, as vendas externas de Minas Gerais tenham apresentado redução nos 3 primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2015, principalmente por causa da queda nos preços do minério e do café, que impactam nos negócios externos do estado, a esperança é de que haja reação a partir dos segundo semestre de 2016. “A expectativa é de que as exportações comecem a reagir no segundo semestre, com aumento das vendas de produtos industrializados e semimanufaturados. A melhoria do câmbio e a estabilização das principais economias podem atuar nesta recuperação”, prevê Alexandre Brito, consultor de negócios internacionais da Fiemg. Os principais mercados de destino dos produtos mineiros são China, Estados Unidos, Argentina e Países Baixos.Apesar de o estado ter longa lista de produtos vendidos para outros países, a pauta de exportação de Minas é composta, principalmente, por minério de ferro, alimentos (café, carne, açúcar), metalúrgicos (aço), material de transporte e pedras. Consolidada no mercado interno, a Forno de Minas aproveita o câmbio favorável e já vende 5% de toda a sua produção para outros países, principalmente Estados Unidos. No atual contexto das vendas internas, as externas tornam-se ainda mais importantes para os negócios da companhia. A ideia da empresa é fazer com que os brasileiros que vivem nos Estados Unidos matem a saudade de casa comendo cada vez mais pão de queijo, e também conquistar o paladar dos estadunidenses. Para conseguir isso, a empresa abriu uma subsidiária no fim de 2014 para começar a trabalhar o consumo entre os norte-americanos, já que os brasileiros que vivem lá são grandes consumidores do pão de queijo mineiro.“A meta das vendas externas, que deverá ser atingida até 2020, é de fazer com que elas representem 20% do faturamento”, antecipa a gerente de Comércio Exterior da Forno de Minas, Gabriela Ciola. Segundo ela, a estratégia é desenvolver os mercados onde a empresa já vem atuando, utilizando estratégias para entrar no food service ou trabalhar no varejo, por meio das ações de trading marketing e mídia social. Os Estados Unidos representam 60% das vendas externas da Forno de Minas. A empresa já está com 1,2 mil pontos de venda na terra do tio Sam e pretende chegar a 10 mil até o início de 2017. Além desse desenvolvimento de mercado, a outra estratégia é abrir novas possibilidades para o pão de queijo mineiro em outros países.As exportações da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) aumentaram 40% em 2015 em relação ao ano anterior. Foram vendidos 60,5 mil veículos para outros países. Segundo a empresa italiana, com a desvalorização cambial, o produto nacional voltou a ser competitivo e isso possibilitou à FCA voltar a exportar a partir do Brasil. Um dos países que compraram carros brasileiros foi o México. Mas a FCA também vende seus veículos para a Argentina e outros países da América Latina. Este ano, os principais modelos exportados são Palio, Siena e Fiorino. De acordo com a assessoria de imprensa da FCA, embora exportar seja uma das saídas para as empresas em momentos de crise no Brasil, essas ações não acontecem de uma hora para a outra. A estratégia somente se torna viável se o país e a indústria automotiva estiverem preparados para isso, sendo que são necessários acordos de comércio com diversos países e investimentos na eficiência, excelência e qualidade de toda a cadeia produtiva nacional. Diante disso, a ampliação das exportações a partir do Brasil é parte da estratégia de longo prazo da FCA na América Latina, e não apenas uma saída emergencial para a crise. A empresa considera que o Brasil já foi um grande exportador e pode voltar a ser importante no comércio global, já que as dimensões de sua indústria automotiva conferem-lhe vocação exportadora. Além disso, a FCA enxerga muitas oportunidades não somente na América Latina, mas em todo o mundo, que podem ser aproveitadas pela indústria automotiva nacional.A Manoel Bernardes já nasceu uma empresa exportadora. Desde os anos 60 a joalheria vende gemas de cor brasileiras para outros países. Tanto que, em 1970, sua nova sede, no centro de Belo Horizonte, tinha como meta canalizar a produção brasileira de gemas para o exterior. “Meu pai encontrava compradores estrangeiros para cada tipo de mercadoria, sendo que os principais mercados daquela época eram os Estados Unidos (maior consumidor mundial de gemas), o Japão (que vivia o milagre japonês, com financiamentos muito baratos para a compra de joias, o que provocou boom de compradores no Brasil) e a Alemanha, que sempre teve tradição de trabalhar com gemas de cor”, relembra o diretor de comunicação e desenvolvimento de produtos da empresa, Manoel Bernardes. Ele conta que o mercado internacional já foi o maior faturamento da Manoel Bernardes e, apesar de ter perdido espaço para as lojas de varejo, ainda continua significativamente importante, representando 30%. Graças a essa atuação no mercado internacional, a Manoel Bernardes tornou-se uma das empresas mais conhecidas lá fora quando se trata de gemas de cor. Para deixar mais eficaz sua atuação externa, a empresa fez joint ventures nos Estados Unidos, Índia, Tailândia, China com empresas que importam seus produtos já lapidados, com as gemas de acordo com as necessidades desses clientes principais. As exportações são tão importantes na Manoel Bernardes que foi criada uma unidade de negócios voltada para o mercado externo, com diretrizes e orçamento próprios. Além das gemas de cor, em 2000 a Manoel Bernardes também passou a exportar joias com gemas brasileiras para a Rússia, países do Oriente Médio e Estados Unidos. Embora ainda seja em pequena quantidade, essas exportações são de produtos com design brasileiro contemporâneo, que valoriza as matérias-primas locais. Como todos os segmentos, o de gemas também está sujeito à conjuntura internacional e é suscetível a regulamentações e normas internacionais. Devido a mudanças de normas e à crise nos Estados Unidos, que contaminou a Europa, em 2008, o mercado internacional reduziu significativamente até 2010. “Desde 2011 estamos sentindo recuperação sustentável, mas paulatina, desses mercados. Em 2012 a China assumiu protagonismo importante, passando a ser o destino número 1 no mundo, de gema de cor. Mas, desde o ano passado, o país também apresentou sensível redução no consumo, em virtude da queda de sua economia e da regulamentação interna, que proíbe presentes com joias”, analisa Manoel Bernardes.Do alto de sua experiência de atuação em outros países, o empresário diz que o mundo é extremamente complexo, mas que existe a alternância nos mercados. “Com a dificuldade interna, a área internacional assume importância maior. Os ciclos nem sempre são concomitantes em todos os países.” O empresário prevê que a proporção da importância do mercado externo aumentará no faturamento da Manoel Bernardes, mas isso vai depender da questão chinesa, que se tornou cliente incontornável, muito importante para a empresa, mas que está com um pouco de dificuldade para se levantar. Manoel Bernardes diz que os exportadores ficam sujeitos às ações locais dos clientes e parceiros de outros países. Por ser considerado uma província mineralógica, o Brasil sempre foi muito importante na produção de gemas, sendo que Minas Gerais é responsável por 50% da produção de gemas de cor nacional e por 70% das exportações. “Nossos lapidadores são considerados os melhores do mundo”, afirma. Segundo ele, 90% das exportações da Manoel Bernardes vão para os Estados Unidos e que a gema de maior interesse mundial, no momento, é a turmalina paraíba, descoberta há menos de 20 anos, em São José da Batalha (PB). Os exportadores brasileiros agradecem a preferência internacional. 

MARCOS SZUECS E DRUZA DE AMETISTA GIGANTE

MARCOS SZUECS E DRUZA DE AMETISTA GIGANTE

terça-feira, 18 de julho de 2017

Valor do diamante Vs. Valor da alexandrita

Valor do diamante Vs. Valor da alexandrita

CPRM/DNPM
Valor do diamante Vs. Valor da alexandrita
Alexandrita é mais rara que o diamante (diamond image by sumos from Fotolia.com)
Diamante e alexandrita são duas das pedras preciosas mais raras na Terra. Um diamante é criado devido a pressão e temperatura extremas aplicadas ao carvão no subterrâneo profundo. A alexandrita, que for nomeada em homenagem ao czar russo Alexander II em abril de 1834 quando foi descoberta em minas de esmeralda na região dos montes Urais, é ainda mais rara devido à combinação incomum de minerais que a forma. Tais minerais incluem titânio, ferro e crômio, que dão à alexandrita a qualidade rara de mudar de cor de acordo com a iluminação, indo do verde ao roxo.

Pedras naturais versus pedras sintéticas

A tecnoliga tornou possível que joalheiros criassem versões sintéticas tanto do diamante quanto da alexandrita, mas o verdadeiro valor está nas pedras naturais. A alexandrita natural é muito rara, e portanto extremamente valiosa. Até 1987, a única fonte de alexandrita estava na Rússia, até novos depósitos serem descobertos no Brasil.
Diamantes são muito mais predominantes, e a Botswana, a Rússia e o Canadá são responsáveis por mais de 18,000,000 quilates cada por ano.

Clareza

A clareza descreve a ausência ou presença de defeitos numa pedra, que são chamadas de inclusões. Inclusões são causadas por vários motivos, como um cristal na pedra, ou linhas que podem ser granuladas ou macias. Diamantes e alexandritas são avaliadas quase na mesma escala. Os diamantes mais caros podem ser denominanos perfeitos. São criados a partir de um mineral, o carbono. Se tiverem inclusões, significa que possuem algum grau de defeitos.
Como gemas coloridas sempre são uma combinação de mais de um elemento, defeitos estarão presentes. Existem escalas para avaliar essas imperfeições e como elas atingirão o valor das pedras. A que mais tiver defeitos ainda é valiosa, principalmente se for uma alexandrita.

Corte

O corte costumava ser o formato da pedra, mas joalheiros hoje avaliam as proporções em geral e como o corte realça o seu brilho. As pedras podem ser cortadas em uma variedade de tamanhos, mas seu valor será maior quanto mais facetas tiverem. O corte é aproximadamente 30% do valor de uma pedra, então o prejuízo de um corte ruim pode acabar saindo caro.
O formato de uma pedra pode ser qualquer coisa desde um corte em forma de quadrado, pêra ou coração, dependendo de sua natureza e das facetas que a pessoa que a cortar estiver tentando exibir com seu trabalho. Quanto mais complexo for o corte de um diamante ou uma alexandrita, mais caro será.

Quilates

Quilate é um termo utilizado para expressar o peso de um diamante, sendo que um quilate equivale a 200 miligramas de peso em si - aproximadamente o mesmo peso de um clip de papel pequeno. Qualquer alexandrita acima de um quilate é extremamente rara e será muito mais valiosa que um diamante do mesmo tamanho.

Cor

Diamantes verdes são raros se comparados à pedras sem cor ou diamantes em outras cores. Eles são comparáveis em termos de beleza, mas não possuem a propriedade da alexandrita de mudar de cor dependendo da iluminação. Diamantes roxos também são caros, embora também não mudem de cor.
A alexandrita é avaliada de acordo com as condições de ambas as suas cores. Ao se discutir sua cor principal em luz natural, o verde, matiz e saturação são analisadas. Esses termos se referem a quão verde ela será, tanto com traços de amarelo ou azul, e quão profunda a coloração da pedra parece ser, de verde quase transparente ao tom mais profundo. A mesma avaliação será utilizada para a sua cor secundária, que pode variar de um cinza lavanda para vermelho ou até mesmo marrom, tendo o roxo como a dor mais desejável. A saturação pode variar do roxo pálido ao violeta profundo.
Fonte: DNPM

Diamante bruto do tamanho de bola de tênis é muito grande para ser vendido

Diamante bruto do tamanho de bola de tênis é muito grande para ser vendido


No misterioso mundo da mineração de diamantes, algumas pedras parecem ser muito grandes para serem vendidas. A Lucara Diamond Corp, do Canadá, terá que cortar seu diamante bruto do tamanho de uma bola de tênis para encontrar um comprador, dizem pessoas da indústria, após um fracassado leilão da Sotheby’s para a maior pedra bruta do mundo no verão passado no hemisfério norte.
Não é o final que William Lamb queria para sua pedra de 1.109 quilates chamada “Lesedi La Rona”, ou “nossa luz”, em uma das línguas oficiais de Botsuana, onde foi obtida. ”É apenas a segunda pedra recuperada na história da humanidade com mais de mil quilates. Por que você iria querer polir isso?”, disse o presidente-executivo da Lucara. ”A pedra em forma bruta contém um potencial incontável… Assim que você polir em uma solução, todo o resto se foi.”
Lamb tinha apostado que os colecionadores ultra-ricos, que compram e vendem obras de arte preciosas por somas recordes em leilões fariam o mesmo com o diamante bruto. A aposta sem precedentes falhou. A licitação para a pedra de 2,5 a 3 bilhões de anos ficou parada em 61 milhões de dólares -abaixo da reserva de 70 milhões de dólares. ”Quando é um diamante muito grande? Penso que descobrimos que, quando você ultrapassa mil quilates, é muito grande – certamente do ponto de vista de analisar as pedras com a tecnologia disponível”, disse o analista de mineração da Panmure Gordon, Kieron Hodgson.
“No final do dia, se trata de entender o que a pedra pode produzir. E a indústria agora não trabalha com dificuldades tanto quanto costumava fazer 20, 30 anos atrás”.
Fonte: Reuters