CRISOBERILO
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Uma das mais importantes gemas produzidas no país é o crisoberilo, cujo nome deriva das palavras gregas chrysos (dourado, obviamente em alusão a sua cor) e beryllos (berilo), pois em tempos remotos se imaginava que tratava-se de uma variedade de berilo. Em realidade, o crisoberilo foi identificado como espécie mineral distinta em 1789 e tem em comum com o berilo apenas o fato de ambos apresentarem o elemento berílio em sua composição. O crisoberilo é a terceira gema de maior dureza (81/2), inferior apenas às do diamante e do coríndon (rubi e safira) e não requer qualquer tipo de tratamento para melhorar seu aspecto, seja para intensificar sua cor ou realçar um efeito óptico. Apresenta densidade elevada (~3,73 g/cm3) e cristaliza-se no sistema ortorrômbico. São frequentes as maclas com formas triangulares ou pseudo-hexagonais cíclicas e menos usuais os cristais estriados de hábito tabular ou os cristais de hábito prismático. O olho-de-gato pode confundir-se com algumas gemas de ampla ocorrência no Brasil, sendo o quartzo olho-de-gato seu substituto mais comum, embora não apresente o raio ondulante tão bem definido nem seu polimento alcance a excelência do material genuíno. Os termos "crisoberilo propriamente dito" e "olho-de-gato" são, às vezes, erroneamente designados por crisólita e crisoberilo, respectivamente. A denominação crisólita era utilizada na antiga nomenclatura mineralógica para designar a espécie mineral olivina, conhecida na gemologia como peridoto. As principais inclusões encontradas no crisoberilo são os tubos de crescimento finos, de forma acicular, as inclusões minerais (micas, actinolita acicular, quartzo e apatita) e as fluidas (bifásicas e trifásicas). Os planos de geminação com aspecto de degraus são também importantes rasgos internos observados nos crisoberilos. No Brasil, o crisoberilo ocorre associado a outros minerais de berílio, em depósitos secundários, formados pela erosão, transporte e sedimentação de materiais provenientes de jazimentos primários, principalmente pegmatitos graníticos. Esta fascinante gema é conhecida em nosso país desde 1805 e foi lavrada em grandes quantidades em Minas Gerais, nos municípios de Minas Novas, Crisólita e Araçuaí. Atualmente, as ocorrências brasileiras mais significativas localizam-se nos estados de Minas Gerais (Malacacheta/Córrego do Fogo e Padre Paraíso/Vales dos Rios Americana e Santana), Espírito Santo(Colatina, Vila Pancas e Itaguaçú) e Bahia(Jaqueto). Os principais países produtores de "crisoberilo propriamente dito" e olho-de-gato são, atualmente, Sri Lanka(Ratnapura e diversas outras ocorrências), Brasil, Tanzânia (Tunduru), Madagascar (Ilakaka) e Índia (Orissa e Andhra Pradesh). | |
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sábado, 5 de agosto de 2017
CRISOBERILO
Criada a Agência Nacional de Mineração – ANM
Criada a Agência Nacional de Mineração – ANM
Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, na data de 25/07/2017, o presidente da República, Michel Temer, lançou o Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira, que conta com um conjunto de três medidas provisórias para atualizar, dar mais competitividade e ampliar investimentos no setor mineral. Uma delas cria a Agência nacional de Mineração – ANM.
Tornar a indústria mais competitiva, inovadora e sustentável, com a possibilidade de geração de novos investimentos e aumento de participação no Produto Interno Bruto (PIB). Para o presidente da República, Michel Temer, esses serão o resultado das três medidas provisórias de modernização do setor de mineração assinadas nesta terça-feira (25), durante solenidade no Palácio do Planalto.
“Nós damos um passo decisivo para modernizar leis e instituições do setor mineral, para atrair novos investimentos”, afirmou o presidente. “Naturalmente falamos, e queremos falar, de uma indústria mineral competitiva, inovadora e sustentável, que requer um marco regulatório atualizado”, completou.
Na visão do presidente, o novo marco legal leva o Brasil para o século 21. As três medidas provisórias integram o Programa de Revitalização da Indústria Brasileira, a mais completa atualização desde os anos 1990. O objetivo é aumentar a segurança jurídica, trazer mais investimentos e destravar a atividade mineradora.
“Damos um passo decisivo para modernizar leis e instituições do setor mineral para atrair novos investimentos que, como foi dito aqui, há mais de 20 anos não tinha uma mudança de legislação dessa magnitude para a mineração do Brasil”, disse Temer.
Com as medidas, uma cobrança anual feita aos empreendimentos do setor, que vai variar de R$ 500 a R$ 5 mil, vai garantir as atividades de regulação e fiscalização da nova agência.
Já os royalties da mineração – que são os valores pegos pelo direito de exploração do minério no País – serão simplificados e atualizados. A alíquota paga pelo minério de ferro vai variar conforme os preços internacionais até um teto de 4%, enquanto os royalties dos minerais de uso da construção civil serão reduzidos de 2% para 1,5%.
Participaram da cerimônia, pelo DNPM, todo o corpo diretivo, os Superintendentes, grade parte dos servidores da Sede. O auditório do Palácio do Planalto estava completamente lotado com a presença de representantes do setor mineral brasileiro.
As três Medidas Provisórias estão disponíveis em http://www.dnpm.gov.br/acesso-a-informacao/legislacao/medidas-provisorias/medidas-provisorias
Donte: DNPM
Resumo da Origem do Universo
O universo é, provavelmente, uma das grandezas mais complexas que existem, afinal, absolutamente tudo o que podemos imaginar está inserido nele. Mas como algo de magnitude tão grande pode ter simplesmente surgido? O que havia em seu lugar antes dele? Há quanto tempo se formou e como foi esse processo?
Muitos estudiosos dedicaram suas vidas para responder a essas e outras questões e hoje há vários conhecimentos acumulados sobre o assunto. Antes de ir a eles, vale lembrar que é perfeitamente possível que, no futuro, outros cientistas descubram aspectos sobre o surgimento do universo diferentes dos que nós conhecemos agora e essa é a grande mágica desse conteúdo!
Veja agora um resumo da origem do universo e saiba onde tudo o que vemos hoje começou.

Chamamos de universo o espaço com toda a matéria e toda a energia existentes nele. Já cosmologia é o termo que designa os estudos a respeito da origem, estrutura, evolução e das partes que compõem esse universo.
A teoria mais aceita atualmente para explicar como o universo se formou é a do Big Bang, uma expressão em inglês que pode ser traduzida como “Grande Explosão”. Esse pensamento é baseado na Teoria da Relatividade de Albert Einstein e de estudos na área de astronomia conduzidos por Edwin Hubble e Milton Humason. De acordo com esses cientistas, as galáxias estão se afastando umas das outras, ou seja, o universo está em uma expansão constante. Por isso, o mais provável é que no passado, estivesse concentrado em um ponto.
No ano de 1948, a Teoria do Big Bang foi divulgada oficialmente, por George Gamow, um cientista da Rússia, e por Georges Lemaître, um astrônomo da Bélgica que também, pasme, era padre! De acordo com eles, o que hoje chamamos de universo teria surgido há muito tempo, entre 10 e 20 bilhões de anos (o número mais preciso é 13,7 bilhões de anos), a partir de uma grande explosão que consistiu, basicamente, em uma liberação imensa de energia.
Até aquele momento, o que haveria no lugar do universo seria uma grande quantidade de partículas subatômicas que se moviam quase na mesma velocidade que a luz. Então, algumas partículas de massa maior, como os prótons e nêutrons, começaram a se unir para formar os núcleos dos primeiros átomos, ainda leves, como o hidrogênio, por exemplo.
Depois da explosão, quando o universo se expandiu, ele entrou em um processo de resfriamento (curiosidade: logo após a explosão, a temperatura era de cerca de um trilhão de graus Celsius!) e aproximadamente um milhão de anos após o Big Bang, a matéria e a energia puderam se separar. E estima-se que um bilhão de anos depois dessa explosão que deu origem ao universo, os elementos químicos começaram a se combinar uns com os outros, o que teria começado a formar as galáxias.
É muito curioso o fato de que os cientistas ainda não conseguiram encontrar uma explicação para o que havia antes dessa explosão. Para que esse fenômeno tenha ocorrido, é porque havia elementos que estavam concentrados em um único ponto e puderam se separar, mas de onde surgiram esses elementos? Esse realmente ainda é um mistério.
Mesmo assim, como já foi dito anteriormente, a Teoria do Big Bang é a mais aceita, porque de todas é a que consegue trazer uma explicação mais satisfatória para o que teria acontecido. Provavelmente, vai permanecer assim até que outros estudiosos consigam descobrir algo diferente, mas ninguém sabe se isso vai de fato acontecer ou não. A verdade é que se pensarmos na imensidão do universo, esse é apenas um resumo da origem do universo, muito modesto.
Resumo da origem do universo – origem da vida
Agora que sabemos, de maneira bem básica, qual é a forma mais provável por meio da qual o universo surgiu, vamos saber um pouco mais sobre a origem das primeiras formas de vida, afinal, isso só foi possível porque o universo em si já existia!
Existem várias teorias que explicam o surgimento da vida, mas vamos analisar sob a perspectiva do Evolucionismo. Vários cientistas, como Pasteur, descobriram que um ser vivo só poderia surgir de outro preexistente (biogênese), uma teoria que rompeu com o pensamento vigente até então, de que a vida poderia surgir da matéria bruta.
A hipótese mais aceita diz que a vida teria surgido na água, a partir da união de moléculas extremamente simples que, combinadas umas às outras e com o ambiente em que estavam inseridas, puderam originar moléculas cada vez mais complexas, chegando a estruturas com metabolismo e capacidade de autoduplicação.
Também acredita-se que os primeiros seres vivos eram autotróficos, ou seja, produziam o seu próprio alimento e que as primeiras células eram procarióticas: o núcleo ficava espalhado no citoplasma, sem ser delimitado e organizado pela chamada membrana nuclear.
Muitos estudiosos dedicaram suas vidas para responder a essas e outras questões e hoje há vários conhecimentos acumulados sobre o assunto. Antes de ir a eles, vale lembrar que é perfeitamente possível que, no futuro, outros cientistas descubram aspectos sobre o surgimento do universo diferentes dos que nós conhecemos agora e essa é a grande mágica desse conteúdo!
Veja agora um resumo da origem do universo e saiba onde tudo o que vemos hoje começou.

Chamamos de universo o espaço com toda a matéria e toda a energia existentes nele. Já cosmologia é o termo que designa os estudos a respeito da origem, estrutura, evolução e das partes que compõem esse universo.
A teoria mais aceita atualmente para explicar como o universo se formou é a do Big Bang, uma expressão em inglês que pode ser traduzida como “Grande Explosão”. Esse pensamento é baseado na Teoria da Relatividade de Albert Einstein e de estudos na área de astronomia conduzidos por Edwin Hubble e Milton Humason. De acordo com esses cientistas, as galáxias estão se afastando umas das outras, ou seja, o universo está em uma expansão constante. Por isso, o mais provável é que no passado, estivesse concentrado em um ponto.
No ano de 1948, a Teoria do Big Bang foi divulgada oficialmente, por George Gamow, um cientista da Rússia, e por Georges Lemaître, um astrônomo da Bélgica que também, pasme, era padre! De acordo com eles, o que hoje chamamos de universo teria surgido há muito tempo, entre 10 e 20 bilhões de anos (o número mais preciso é 13,7 bilhões de anos), a partir de uma grande explosão que consistiu, basicamente, em uma liberação imensa de energia.
Até aquele momento, o que haveria no lugar do universo seria uma grande quantidade de partículas subatômicas que se moviam quase na mesma velocidade que a luz. Então, algumas partículas de massa maior, como os prótons e nêutrons, começaram a se unir para formar os núcleos dos primeiros átomos, ainda leves, como o hidrogênio, por exemplo.
Depois da explosão, quando o universo se expandiu, ele entrou em um processo de resfriamento (curiosidade: logo após a explosão, a temperatura era de cerca de um trilhão de graus Celsius!) e aproximadamente um milhão de anos após o Big Bang, a matéria e a energia puderam se separar. E estima-se que um bilhão de anos depois dessa explosão que deu origem ao universo, os elementos químicos começaram a se combinar uns com os outros, o que teria começado a formar as galáxias.
É muito curioso o fato de que os cientistas ainda não conseguiram encontrar uma explicação para o que havia antes dessa explosão. Para que esse fenômeno tenha ocorrido, é porque havia elementos que estavam concentrados em um único ponto e puderam se separar, mas de onde surgiram esses elementos? Esse realmente ainda é um mistério.
Mesmo assim, como já foi dito anteriormente, a Teoria do Big Bang é a mais aceita, porque de todas é a que consegue trazer uma explicação mais satisfatória para o que teria acontecido. Provavelmente, vai permanecer assim até que outros estudiosos consigam descobrir algo diferente, mas ninguém sabe se isso vai de fato acontecer ou não. A verdade é que se pensarmos na imensidão do universo, esse é apenas um resumo da origem do universo, muito modesto.
Resumo da origem do universo – origem da vida
Agora que sabemos, de maneira bem básica, qual é a forma mais provável por meio da qual o universo surgiu, vamos saber um pouco mais sobre a origem das primeiras formas de vida, afinal, isso só foi possível porque o universo em si já existia!
Existem várias teorias que explicam o surgimento da vida, mas vamos analisar sob a perspectiva do Evolucionismo. Vários cientistas, como Pasteur, descobriram que um ser vivo só poderia surgir de outro preexistente (biogênese), uma teoria que rompeu com o pensamento vigente até então, de que a vida poderia surgir da matéria bruta.
A hipótese mais aceita diz que a vida teria surgido na água, a partir da união de moléculas extremamente simples que, combinadas umas às outras e com o ambiente em que estavam inseridas, puderam originar moléculas cada vez mais complexas, chegando a estruturas com metabolismo e capacidade de autoduplicação.
Também acredita-se que os primeiros seres vivos eram autotróficos, ou seja, produziam o seu próprio alimento e que as primeiras células eram procarióticas: o núcleo ficava espalhado no citoplasma, sem ser delimitado e organizado pela chamada membrana nuclear.
Fases da Lua
A Terra possui um único satélite natural e ele se chama Lua. A Lua gira ao seu redor a uma altura de aproximadamente 385 mil quilômetros do nosso planeta. A Lua não possui atmosfera, o que inviabiliza a presença de vida humana sem o auxílio de equipamentos especiais. Da mesma forma, a gravidade neste corpo celeste é bem menor do que a da Terra, o que dificulta ainda mais a presença de seres vivos por lá.
O nome Lua na verdade é genérico, já que todos os demais satélites naturais do Sistema Solar possuem nomes específicos. Na verdade todos são “luas”, mas o nosso satélite natural “assumiu” o nome Lua como o seu próprio.

A Lua executa movimentos de rotação e translação, assim como a Terra executa ao redor do Sol. Estes movimentos exercem influência direta na vida na Terra e desempenham papéis importantes para muitas atividades realizadas pelas pessoas em nosso planeta. Tais movimentos dão origem as fases da Lua, que são períodos de visibilidade em que nosso satélite natural aparece nos céus para os seres humanos.
A definição das fases da Lua é feita com base na incidência da luz solar sobre o satélite. Quando a parte visível da Lua está totalmente voltada para a Terra, diz-se que a Lua está na sua fase cheia, por exemplo.
São quatro fases da Lua: Lua Nova, Lua Crescente, Lua Cheia e Lua Minguante. Entenda agora quais são as principais características das fases da Lua e sua influência sobre a vida na Terra.
• Lua Nova: a Lua Nova é considerada a primeira fase da Lua justamente por ser uma fase onde nós não conseguimos ver a parte iluminada do satélite. Isso ocorre quando a Lua está entre a Terra e o Sol. No entanto não se pode confundir esta posição da Lua com a condição de eclipse. Este ocorre em condições bem específicas;
• Quarto Crescente: Geralmente após 15 horas do início da Lua Cheia, a parte visível do satélite começa a aparecer para os terráqueos. Aos poucos o que é apenas um pequeno filete de luz vai se tornando cada vez mais visível até atingir a fase Crescente, que é quando a metade da parte visível da Lua está aparecendo no céu;
• Lua Cheia: a fase cheia da Lua acontece quando toda a parte visível do satélite está voltada para a Terra. É, de longe, a fase mais bonita da Lua e é quando as noites são mais claras e iluminadas. Durante a Lua Cheia é possível observar (em determinadas condições e épocas) a Super Lua. Este fenômeno acontece quando a Lua está cheia e em seu perigeu (no ponto mais próximo de sua distância em relação à Terra). A Super Lua fascina pessoas no mundo inteiro;
• Quarto Minguante: basicamente o quarto Minguante da Lua é o oposto do quarto Crescente, ou seja, apenas metade da parte visível do satélite pode ser vista pelos humanos. No entanto existe uma diferença importante: durante o período minguante, a Lua só pode ser observada durante a madrugada. Já no quarto Crescente a Lua pode ser vista no entardecer e no amanhecer.
Eclipses lunares e solares
Os eclipses são espetáculos a parte nas interações entre Sol, Terra e Lua. O eclipse é a “obstrução” da visibilidade de um corpo no espaço. Logo, um eclipse solar acontece quando a Lua fica entre a Terra e o Sol. É importante lembrar que várias condições precisam ser contempladas para que este tipo de eclipse ocorra e ele sempre irá ocorrer na fase da Lua Nova, mas a recíproca não é verdadeira.
Já o eclipse lunar acontece quando a Terra fica entre a Lua e o Sol. Neste caso a sombra da Terra recai sobre a Lua. Este tipo de eclipse só acontece quando a Lua está na sua fase Cheia. Mas, da mesma forma, a recíproca não é verdadeira, já que outras condições precisam ser contempladas para que isso ocorra.
Influência das fases da Lua
A Lua exerce muitas influências sobre a Terra. Cientificamente falando, a principal destas influências é a alteração nas marés oceânicas. Esta influência sobre as marés é resultado da interação gravitacional que nosso satélite natural possui com o nosso planeta. Indiretamente, a mudança nas marés afeta toda a cadeia produtiva da pesca, o que atinge a economia mundial como um todo.
Ainda falando de influências, as fases da Lua influenciam os humanos também nas crenças e na cultura dos povos. E isso acontece há muito tempo, desde a Antiguidade. Civilizações utilizavam as fases da Lua para contar os dias, os meses e os anos. Muitas pessoas se baseiam nas fases da Lua para realizar colheitas e plantar. Outras crenças existem. Algumas ligadas ao ciclo reprodutivo de vários animais e até dos seres humanos. Mas tudo isso não passa de crença popular.
O nome Lua na verdade é genérico, já que todos os demais satélites naturais do Sistema Solar possuem nomes específicos. Na verdade todos são “luas”, mas o nosso satélite natural “assumiu” o nome Lua como o seu próprio.

A Lua executa movimentos de rotação e translação, assim como a Terra executa ao redor do Sol. Estes movimentos exercem influência direta na vida na Terra e desempenham papéis importantes para muitas atividades realizadas pelas pessoas em nosso planeta. Tais movimentos dão origem as fases da Lua, que são períodos de visibilidade em que nosso satélite natural aparece nos céus para os seres humanos.
A definição das fases da Lua é feita com base na incidência da luz solar sobre o satélite. Quando a parte visível da Lua está totalmente voltada para a Terra, diz-se que a Lua está na sua fase cheia, por exemplo.
São quatro fases da Lua: Lua Nova, Lua Crescente, Lua Cheia e Lua Minguante. Entenda agora quais são as principais características das fases da Lua e sua influência sobre a vida na Terra.
• Lua Nova: a Lua Nova é considerada a primeira fase da Lua justamente por ser uma fase onde nós não conseguimos ver a parte iluminada do satélite. Isso ocorre quando a Lua está entre a Terra e o Sol. No entanto não se pode confundir esta posição da Lua com a condição de eclipse. Este ocorre em condições bem específicas;
• Quarto Crescente: Geralmente após 15 horas do início da Lua Cheia, a parte visível do satélite começa a aparecer para os terráqueos. Aos poucos o que é apenas um pequeno filete de luz vai se tornando cada vez mais visível até atingir a fase Crescente, que é quando a metade da parte visível da Lua está aparecendo no céu;
• Lua Cheia: a fase cheia da Lua acontece quando toda a parte visível do satélite está voltada para a Terra. É, de longe, a fase mais bonita da Lua e é quando as noites são mais claras e iluminadas. Durante a Lua Cheia é possível observar (em determinadas condições e épocas) a Super Lua. Este fenômeno acontece quando a Lua está cheia e em seu perigeu (no ponto mais próximo de sua distância em relação à Terra). A Super Lua fascina pessoas no mundo inteiro;
• Quarto Minguante: basicamente o quarto Minguante da Lua é o oposto do quarto Crescente, ou seja, apenas metade da parte visível do satélite pode ser vista pelos humanos. No entanto existe uma diferença importante: durante o período minguante, a Lua só pode ser observada durante a madrugada. Já no quarto Crescente a Lua pode ser vista no entardecer e no amanhecer.
Eclipses lunares e solares
Os eclipses são espetáculos a parte nas interações entre Sol, Terra e Lua. O eclipse é a “obstrução” da visibilidade de um corpo no espaço. Logo, um eclipse solar acontece quando a Lua fica entre a Terra e o Sol. É importante lembrar que várias condições precisam ser contempladas para que este tipo de eclipse ocorra e ele sempre irá ocorrer na fase da Lua Nova, mas a recíproca não é verdadeira.
Já o eclipse lunar acontece quando a Terra fica entre a Lua e o Sol. Neste caso a sombra da Terra recai sobre a Lua. Este tipo de eclipse só acontece quando a Lua está na sua fase Cheia. Mas, da mesma forma, a recíproca não é verdadeira, já que outras condições precisam ser contempladas para que isso ocorra.
Influência das fases da Lua
A Lua exerce muitas influências sobre a Terra. Cientificamente falando, a principal destas influências é a alteração nas marés oceânicas. Esta influência sobre as marés é resultado da interação gravitacional que nosso satélite natural possui com o nosso planeta. Indiretamente, a mudança nas marés afeta toda a cadeia produtiva da pesca, o que atinge a economia mundial como um todo.
Ainda falando de influências, as fases da Lua influenciam os humanos também nas crenças e na cultura dos povos. E isso acontece há muito tempo, desde a Antiguidade. Civilizações utilizavam as fases da Lua para contar os dias, os meses e os anos. Muitas pessoas se baseiam nas fases da Lua para realizar colheitas e plantar. Outras crenças existem. Algumas ligadas ao ciclo reprodutivo de vários animais e até dos seres humanos. Mas tudo isso não passa de crença popular.
Sistema Solar
Sistema Solar
Histórico: Leia, a seguir, alguns nomes e dados históricos relacionados ao Sistema Solar.
• Cláudio Ptolomeu (século II) – no livro Almagesto, ou Syntaxis, descreveu a teoria dos epiciclos, segundo a qual os planetas teriam um movimento circular no espaço e outro em torno da Terra – geocentrismo. Concepção geocêntrica, segundo a qual a Terra ocuparia o centro de um sistema constituído de esferas.

• Nicolau Copérnico (1473-1543) – no seu livro Sobre as Revoluções dos Corpos Celestes, afirmou que o Sol é o centro do Sistema Solar –
heliocentrismo.
• Galileu G ali lei (1564-1642) – criou, em 1609, o primeiro telescópio, com o qual descobriu as manchas solares, as crateras e as montanhas da Lua e os maiores satélites de Júpiter. Suas observações ajudaram a comprovar a teoria de Copérnico.
• Johannes Kepler (1571-1630) – elaborou as leis da mecânica celeste, apresentadas a seguir.
– la: Lei das Órbitas – os planetas descrevem órbitas elípticas, das quais o Sol ocupa um dos focos. Portanto, existe o afélio (maior afastamento do Sol) e o periélio (menor afastamento do Sol).
– 2a: Lei das Áreas – os raios vetores que unem o Sol aos planetas descrevem áreas iguais em tempos equivalentes. Portanto, a velocidade do planeta em torno do Sol é mais rápida no periélio e mais lenta no afélio.
– 3a.: Lei dos Tempos ou dos Períodos – o quadrado dos tempos das revoluções dos planetas são proporcionais ao cubo de sua distância média ao Sol.
A expressão t2 = d3 representa a Lei dos Tempos, em que t é o tempo e d, a distância.
• Isaac Newton (1642-1727) – elaborou a Lei da Gravitação Universal: “Os corpos celestes atraem-se na razão direta das suas massas e na razão inversa do quadrado das distâncias que os separam”. Portanto, quanto maior a massa, maior a atração, e quanto maior a distância entre eles, menor a atração.
Componentes principais do Sistema Solar
Sol
O Sol, composto, principalmente, de hidrogênio e hélio, é uma estrela de quinta grandeza, amarela e, portanto, adulta, em fase de envelhecimento. Tem diâmetro de l 392 000 km. A distância média entre o Sol e a Terra é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros; no afélio é de 152 milhões e, no periélio, de 147 milhões de quilômetros.
As camadas do Sol se dividem em núcleo, fotosfera, cromosfera e coroa solar.
• Núcleo – nele acontece a fusão dos átomos de hidrogénio em hélio, ocasionando uma temperatura de 14 000 000°C.
• Fotosfera – camada visível a olho nu, na qual estão as manchas solares.
• Cromosfera – porção da atmosfera solar de cor rosada, na qual se originam as protuberâncias, gigantescas labaredas que podem atingir milhares de quilómetros de altura.
• Coroa solar – atmosfera externa, visível apenas durante os eclipses totais do Sol. Os principais movimentos do Sol são o de rotação e o de translação.
• Rotação – em torno do seu eixo, com duração de 25 dias e 10 horas.
• Translação – com o Sistema Solar, para a direção de ápex, ou seja, da estrela de Vega, na constelação de Lira.
Asteroides ou planetoide
São milhares de pequenos astros que têm suas órbitas, principalmente, entre as de Marte e de Júpiter. Ceres, o maior deles, tem 770 km de diâmetro.
Em 1951, o astrônomo Gerard Kuiper formulou a hipótese da existência de asteroides nos limites do Sistema Solar. Com o uso de modernos telescópios, hoje já se conhecem mais de 600 asteroides no cinturão de Kuiper. O mais famoso deles foi descoberto em 2003 e recebeu o nome de Sedna – uma deusa esquimó que deu vida às criaturas marinhas no Ártico. Sedna é o astro que se encontra na mais distante e fria região do Sistema Solar, na qual a temperatura nunca é superior a -240°C.
Alguns astrônomos classificaram o Sedna como o décimo planeta do Sistema Solar, mas, para a maioria deles, tratava-se de um asteroide que está hoje a 13 bilhões de quilômetros do Sol. O Sedna tem entre l 290 e l 770 quilômetros de diâmetro e leva 10 500 anos para dar uma volta em torno do Sol.
Planetas-anões
No Congresso Internacional de Astronomia, realizado em agosto de 2006, em Praga, na República Tcheca, Plutão deixou de ser considerado planeta e passou à categoria de planeta-anão. Ceres e Sedna também obtiveram essa classificação. Plutão tem 2 400 quilômetros de diâmetro e está a uma distância média de 5,9 bilhões de quilômetros do Sol.
Meteoros
São fragmentos interplanetários que, muitas vezes, são atraídos pela força gravitacional da Terra. Também conhecidos como meteoritos quando caem na superfície terrestre. No atrito com a atmosfera, incendeiam-se, formando as chamadas estrelas cadentes.
Cometas
Os cometas são formados por núcleo, cabeleira e cauda (quando passam pelo Sol) e descrevem órbitas excêntricas. O núcleo é formado, predominantemente, por gás, água congelada e partículas químicas. A cabeleira é resultante da sublimação dos gases. A cauda é formada por partículas retiradas do cometa pelos ventos solares. Os cometas mais famosos são o Cometa Halley, que passa a cada 76 anos próximo à Terra, e o Hale-Bopp, descoberto mais recentemente, que passou próximo à Terra em 1997, e que só voltará a fazer isso daqui a 4 100 anos.
Os cometas são importantes fontes de estudo para os cientistas, pois são formados por materiais originais, que não sofreram o processo de fusão e, por isso, podem fornecer informações sobre a origem do universo. Em junho de 2005, a Nasa provocou o choque da Sonda Deep Impact com o Cometa Tempel 1. O objetivo do projeto Deep Impact é investigar as origens do Sistema Solar, a formação e a composição dos cometas, a viabilidade de uma arma anti asteroides e o papel dos cometas na formação da Terra e no início da vida no planeta.
Satélite natural da Terra, a Lua apresenta volume 49 vezes menor que o da Terra e força gravitacional equivalente a 1/6 da terrestre.
Em razão da baixa gravidade, a ausência de atmosfera causa uma amplitude térmica diária de 250°C. Apresenta um relevo bastante acidentado, com crateras circulares, os circos, causadas pelo impacto de meteoritos. As planícies lunares são conhecidas como mares.
Os principais movimentos da Lua são o de rotação e o de revolução.
• Rotação – em torno do próprio eixo, com duração de 27 dias, 7 horas e 43 minutos; regula os dias e as noites lunares.
• Revolução – movimento em torno da Terra, com duração de 27 dias, 7 horas e 43 minutos, dá origem às fases da Lua e aos eclipses solares e lunares. A Lua executa órbitas elípticas em torno da Terra. O afastamento máximo denomina-se apogeu e a aproximação máxima recebe o nome de perigeu.
Os movimentos de rotação e de revolução lunares têm a mesma duração, o que faz com que um lado, a face oculta da Lua, não seja visto da Terra. Revolução sinódica ou lunação é o tempo decorrido entre duas luas novas. As posições e fases da Lua são conjunção, primeira quadratura, oposição e segunda quadratura.
• Conjunção – ocorre na lua nova ou novilúnio.
• Primeira quadratura – ocorre no quarto crescente.
• Oposição – ocorre na lua cheia ou plenilúnio.
• Segunda quadratura – ocorre no quarto minguante.
Os eclipses solares ocorrem somente na posição de conjunção, portanto na lua nova e, logicamente, durante o dia. A ocorrência desses fenômenos é explicada da seguinte maneira: os raios solares projetam o cone de sombra da Lua sobre a Terra. No trecho totalmente escurecido da Terra, ocorre o eclipse total do Sol e, nas regiões de penumbra, o eclipse parcial do Sol. Em alguns casos, porém, em razão da maior distância entre os astros, o cone de sombra não atinge nenhum ponto da Terra, ocorrendo assim eclipse anular do Sol, em que é visível somente um largo anel luminoso daquele astro.
Os eclipses solares são muito importantes para a observação da coroa solar, da cromosfera, das protuberâncias solares e de outros aspectos do Sol.
Os eclipses lunares ocorrem durante a lua cheia, isto é, quando o satélite se encontra em oposição e, evidentemente, durante a noite.
Eclipses
Quando os três astros – Sol, Terra e Lua – se apresentam alinhados no espaço, podem ocorrer os fenômenos chamados eclipses, ou seja, a ocultação do Sol (eclipses solares) ou da Lua (eclipses lunares). Os raios solares encontram a Terra e projetam no espaço o cone de sombra, que atinge a Lua, impedindo-a de refletir os raios do Sol. Os eclipses lunares também podem ser totais (1) ou parciais (2).
Histórico: Leia, a seguir, alguns nomes e dados históricos relacionados ao Sistema Solar.
• Cláudio Ptolomeu (século II) – no livro Almagesto, ou Syntaxis, descreveu a teoria dos epiciclos, segundo a qual os planetas teriam um movimento circular no espaço e outro em torno da Terra – geocentrismo. Concepção geocêntrica, segundo a qual a Terra ocuparia o centro de um sistema constituído de esferas.

• Nicolau Copérnico (1473-1543) – no seu livro Sobre as Revoluções dos Corpos Celestes, afirmou que o Sol é o centro do Sistema Solar –
heliocentrismo.
• Galileu G ali lei (1564-1642) – criou, em 1609, o primeiro telescópio, com o qual descobriu as manchas solares, as crateras e as montanhas da Lua e os maiores satélites de Júpiter. Suas observações ajudaram a comprovar a teoria de Copérnico.
• Johannes Kepler (1571-1630) – elaborou as leis da mecânica celeste, apresentadas a seguir.
– la: Lei das Órbitas – os planetas descrevem órbitas elípticas, das quais o Sol ocupa um dos focos. Portanto, existe o afélio (maior afastamento do Sol) e o periélio (menor afastamento do Sol).
– 2a: Lei das Áreas – os raios vetores que unem o Sol aos planetas descrevem áreas iguais em tempos equivalentes. Portanto, a velocidade do planeta em torno do Sol é mais rápida no periélio e mais lenta no afélio.
– 3a.: Lei dos Tempos ou dos Períodos – o quadrado dos tempos das revoluções dos planetas são proporcionais ao cubo de sua distância média ao Sol.
A expressão t2 = d3 representa a Lei dos Tempos, em que t é o tempo e d, a distância.
• Isaac Newton (1642-1727) – elaborou a Lei da Gravitação Universal: “Os corpos celestes atraem-se na razão direta das suas massas e na razão inversa do quadrado das distâncias que os separam”. Portanto, quanto maior a massa, maior a atração, e quanto maior a distância entre eles, menor a atração.
Componentes principais do Sistema Solar
Sol
O Sol, composto, principalmente, de hidrogênio e hélio, é uma estrela de quinta grandeza, amarela e, portanto, adulta, em fase de envelhecimento. Tem diâmetro de l 392 000 km. A distância média entre o Sol e a Terra é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros; no afélio é de 152 milhões e, no periélio, de 147 milhões de quilômetros.
As camadas do Sol se dividem em núcleo, fotosfera, cromosfera e coroa solar.
• Núcleo – nele acontece a fusão dos átomos de hidrogénio em hélio, ocasionando uma temperatura de 14 000 000°C.
• Fotosfera – camada visível a olho nu, na qual estão as manchas solares.
• Cromosfera – porção da atmosfera solar de cor rosada, na qual se originam as protuberâncias, gigantescas labaredas que podem atingir milhares de quilómetros de altura.
• Coroa solar – atmosfera externa, visível apenas durante os eclipses totais do Sol. Os principais movimentos do Sol são o de rotação e o de translação.
• Rotação – em torno do seu eixo, com duração de 25 dias e 10 horas.
• Translação – com o Sistema Solar, para a direção de ápex, ou seja, da estrela de Vega, na constelação de Lira.
Asteroides ou planetoide
São milhares de pequenos astros que têm suas órbitas, principalmente, entre as de Marte e de Júpiter. Ceres, o maior deles, tem 770 km de diâmetro.
Em 1951, o astrônomo Gerard Kuiper formulou a hipótese da existência de asteroides nos limites do Sistema Solar. Com o uso de modernos telescópios, hoje já se conhecem mais de 600 asteroides no cinturão de Kuiper. O mais famoso deles foi descoberto em 2003 e recebeu o nome de Sedna – uma deusa esquimó que deu vida às criaturas marinhas no Ártico. Sedna é o astro que se encontra na mais distante e fria região do Sistema Solar, na qual a temperatura nunca é superior a -240°C.
Alguns astrônomos classificaram o Sedna como o décimo planeta do Sistema Solar, mas, para a maioria deles, tratava-se de um asteroide que está hoje a 13 bilhões de quilômetros do Sol. O Sedna tem entre l 290 e l 770 quilômetros de diâmetro e leva 10 500 anos para dar uma volta em torno do Sol.
Planetas-anões
No Congresso Internacional de Astronomia, realizado em agosto de 2006, em Praga, na República Tcheca, Plutão deixou de ser considerado planeta e passou à categoria de planeta-anão. Ceres e Sedna também obtiveram essa classificação. Plutão tem 2 400 quilômetros de diâmetro e está a uma distância média de 5,9 bilhões de quilômetros do Sol.
Meteoros
São fragmentos interplanetários que, muitas vezes, são atraídos pela força gravitacional da Terra. Também conhecidos como meteoritos quando caem na superfície terrestre. No atrito com a atmosfera, incendeiam-se, formando as chamadas estrelas cadentes.
Cometas
Os cometas são formados por núcleo, cabeleira e cauda (quando passam pelo Sol) e descrevem órbitas excêntricas. O núcleo é formado, predominantemente, por gás, água congelada e partículas químicas. A cabeleira é resultante da sublimação dos gases. A cauda é formada por partículas retiradas do cometa pelos ventos solares. Os cometas mais famosos são o Cometa Halley, que passa a cada 76 anos próximo à Terra, e o Hale-Bopp, descoberto mais recentemente, que passou próximo à Terra em 1997, e que só voltará a fazer isso daqui a 4 100 anos.
Os cometas são importantes fontes de estudo para os cientistas, pois são formados por materiais originais, que não sofreram o processo de fusão e, por isso, podem fornecer informações sobre a origem do universo. Em junho de 2005, a Nasa provocou o choque da Sonda Deep Impact com o Cometa Tempel 1. O objetivo do projeto Deep Impact é investigar as origens do Sistema Solar, a formação e a composição dos cometas, a viabilidade de uma arma anti asteroides e o papel dos cometas na formação da Terra e no início da vida no planeta.
Satélite natural da Terra, a Lua apresenta volume 49 vezes menor que o da Terra e força gravitacional equivalente a 1/6 da terrestre.
Em razão da baixa gravidade, a ausência de atmosfera causa uma amplitude térmica diária de 250°C. Apresenta um relevo bastante acidentado, com crateras circulares, os circos, causadas pelo impacto de meteoritos. As planícies lunares são conhecidas como mares.
Os principais movimentos da Lua são o de rotação e o de revolução.
• Rotação – em torno do próprio eixo, com duração de 27 dias, 7 horas e 43 minutos; regula os dias e as noites lunares.
• Revolução – movimento em torno da Terra, com duração de 27 dias, 7 horas e 43 minutos, dá origem às fases da Lua e aos eclipses solares e lunares. A Lua executa órbitas elípticas em torno da Terra. O afastamento máximo denomina-se apogeu e a aproximação máxima recebe o nome de perigeu.
Os movimentos de rotação e de revolução lunares têm a mesma duração, o que faz com que um lado, a face oculta da Lua, não seja visto da Terra. Revolução sinódica ou lunação é o tempo decorrido entre duas luas novas. As posições e fases da Lua são conjunção, primeira quadratura, oposição e segunda quadratura.
• Conjunção – ocorre na lua nova ou novilúnio.
• Primeira quadratura – ocorre no quarto crescente.
• Oposição – ocorre na lua cheia ou plenilúnio.
• Segunda quadratura – ocorre no quarto minguante.
Os eclipses solares ocorrem somente na posição de conjunção, portanto na lua nova e, logicamente, durante o dia. A ocorrência desses fenômenos é explicada da seguinte maneira: os raios solares projetam o cone de sombra da Lua sobre a Terra. No trecho totalmente escurecido da Terra, ocorre o eclipse total do Sol e, nas regiões de penumbra, o eclipse parcial do Sol. Em alguns casos, porém, em razão da maior distância entre os astros, o cone de sombra não atinge nenhum ponto da Terra, ocorrendo assim eclipse anular do Sol, em que é visível somente um largo anel luminoso daquele astro.
Os eclipses solares são muito importantes para a observação da coroa solar, da cromosfera, das protuberâncias solares e de outros aspectos do Sol.
Os eclipses lunares ocorrem durante a lua cheia, isto é, quando o satélite se encontra em oposição e, evidentemente, durante a noite.
Eclipses
Quando os três astros – Sol, Terra e Lua – se apresentam alinhados no espaço, podem ocorrer os fenômenos chamados eclipses, ou seja, a ocultação do Sol (eclipses solares) ou da Lua (eclipses lunares). Os raios solares encontram a Terra e projetam no espaço o cone de sombra, que atinge a Lua, impedindo-a de refletir os raios do Sol. Os eclipses lunares também podem ser totais (1) ou parciais (2).
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