sábado, 19 de agosto de 2017

O que é eletricidade?

O que é eletricidade?


O que é eletricidade?
 


O que é eletricidade?
Eletricidade é o movimento dos elétrons em excesso: eles podem fluir como corrente nos fios ou líquidos condutores, fazendo as lâmpadas acenderem e os motores funcionarem; ou podem ficar acumulados como eletricidade estática. Quando a carga é grande o suficiente, ela “pula”, como no choque da maçaneta da porta ou no raio durante uma tempestade.
Quais são a força e a velocidade da eletricidade?
A energia elétrica flui com a velocidade da luz, ou seja, quase 300.000 km/s. A lâmpada necessita de um pouco mais de tempo ao ser ligada, pois a corrente primeiro precisa incandescer seu filamento. A tensão elétrica que sai da tomada tem 110 V ou 220 V, uma fagulha estática pode ter uma potência de até 3.000 V, um raio chega a 3 milhões de volts.
Por que existem corrente contínua e corrente alternada?
As baterias inventadas em 1776 enviam os elétrons em apenas uma direção e produzem corrente contínua. Apenas em 1831 surgiu a teoria a partir da qual a rotação de um eixo em um campo magnético também põe elétrons em movimento. O fluxo da corrente muda a cada meia-volta sua direção, originando a corrente alternada.
Por que a corrente que sai da tomada é a alternada?
Quando Thomas Edison construiu em 1881 a primeira usina elétrica, ele fornecia corrente contínua a seus clientes. Mas a procura era muito grande, o que exigia que os cabos fossem sempre mais grossos. Também em termos de transporte para distâncias muito grandes a corrente contínua mostrou-se mais adequada. Em 1893, seu concorrente, Westinghouse, conquistou o mercado norte-americano e o mundial com novos geradores de corrente alternada.
Por que existem tomadas largas e estreitas?
Cada tomada, em qualquer lugar do mundo, tem pelo menos dois pólos – seja de corrente contínua ou alternada. Os dois fios formam o circuito elétrico, que é fechado ao se ligar a lâmpada, a torradeira ou o computador. Para isso, basta uma tomada simples. A tomada larga tem sempre um terceiro pólo, que serve como proteção e desvia a tensão da corrente em aparelhos defeituosos com segurança para a terra.
Quais as fontes de energia mais potentes?
Na transformação em energia elétrica, a eficiência energética mede quanto da energia química, mecânica ou térmica inserida é utilizável, de acordo com o processo e a máquina. Típicos valores de eficiência energética são: hidrelétrica, 80-90%; aerogerador, até 85%; usina de gás natural, 55-60%; usina de carvão, 25-45%; reator nuclear de água leve, 33%; célula combustível, 20-70%; célula solar, 5-29%.
Pode-se realmente consumir energia?
Não, nem corrente nem energia pode ser consumida. Na corrente alternada, os elétrons oscilam de um lado para o outro na rede. O que realmente flui é a energia elétrica. E ela não é consumida, mas transformada em outras formas de energia: térmica (lâmpada incandescente, torradeira), mecânica (motor) ou química (carga da bateria).
O que se esconde por trás de unidades de medida como ampere e volt?
Volt (V) define a tensão com a qual a usina coloca a corrente à disposição, ou seja, com que os elétrons pressionam o cabo. Uma tensão muito alta pode destruir aparelhos. O ampere (A) é a potência da corrente – quantos elétrons em determinado tempo passam pela rede. Caso seja muito baixa, a lâmpada não acende e o motor não funciona.
Por que o relógio mede quilowatts-hora? (kWh)
A potência da corrente (ampere) e a tensão (volt) são colocadas à disposição pela usina sempre na mesma compatibilidade. O consumidor precisa pagar o trabalho da corrente para ser transformada em outras formas de energia. O quilowatt-hora (kWh) é o produto entre a potência da corrente, a tensão e o tempo.
Por que alguém da Bahia não pode usar seu secador de cabelos no Rio de Janeiro?
As tomadas da Bahia são 220 V, enquanto as cariocas, 110 V. O secador baiano foi feito para tensões mais altas – no Rio de Janeiro ele recebe apenas 1/4 da potência, e funciona mais lentamente. Já um secador carioca na Bahia entra em contato com uma potência 4 vezes maior, e acaba queimando. Os aparelhos que admitem bivoltagem têm uma chave seletora que permite alternar a tensão.
Por que os cabelos arrepiam depois de pentear?
Borracha e plástico atraem elétrons. Durante o ato de pentear-se, os cabelos perdem elétrons e adquirem uma carga positiva (carga eletrostática). Como cargas de mesmo sinal se repelem, os fios de cabelo procuram então manter a maior distância possível uns dos outros, ficando em pé.
Por que a corrente flui na água?
Nos eletrólitos – água e outros líquidos contendo sais diluídos – não são os elétrons, e sim os íons os responsáveis pela condutividade elétrica. Essas moléculas de sais têm falta ou excesso de elétrons e por isso movem-se em direção a pólos elétricos. Só a água destilada é livre de sais.
É possível fazer um computador funcionar com uma bicicleta ergométrica?
Os músculos humanos que produzem corrente a partir de um dínamo têm uma eficiência energética de cerca de 37%. Para cada 1 kWh pedala-se umas dez horas. O computador médio, incluindo-se o monitor, pode consumir até 500 W por hora, ou seja, 0,5 kWh ou cinco horas de pedalada.
Por que as vítimas de raios são atiradas longe?
Quando uma forte corrente passa pelo corpo, os músculos contraem-se e podem repelir com muita força uma pessoa do chão ou da parede. Geralmente, a corrente entra pelos braços e sai pelas pernas, onde localizam-se os maiores músculos, que podem lançar um ser humano pelo ar.
Por que uma descarga elétrica pode matar?
É importante ter uma corrente elétrica fraca dentro do corpo. As células do cérebro e dos músculos trocam sinais com a sua ajuda. Mas uma corrente alternada forte, como a da tomada, passa pelo corpo provocando uma fibrilação ventricular no coração, o que é fatal quando a musculatura dos braços fica retesada e não larga o fio. Além disso, um choque elétrico de alta-tensão ou de um raio queima tecidos do corpo.
Quais foram as primeiras invenções surgidas com a eletricidade?
O primeiro condensador para armazenagem de carga, a garrafa de Leida, foi criada em 1745. Sete anos depois, Benjamin Franklin montava o primeiro pára-raios, e em 1776 Alessandro Volta criava a primeira bateria. Em 1810, Humphry Davy mostrava a primeira lâmpada de arco voltaico simples; em 1820 surgiu o eletromagneto de André-Marie Ampère. Em 1833 Carl Friedrich Gauss e Wilhelm Weber testavam o primeiro telégrafo; Werner von Siemens, em 1866, testava o primeiro dínamo e, por volta de 1870, a primeira lâmpada incandescente foi desenvolvida por Thomas Edison e outros. A primeira célula solar deve datar de 1883.
De onde vêm os termos em torno da corrente elétrica?
A palavra eletricidade é derivada do grego elektron, “âmbar”, substância capaz de armazenar uma carga estática. Da mesma língua originam-se “energia”, de érgon, “fazer efeito”; “estático”, de statós, “ficar parado”; e “dínamo”, de d’ynamis, “força”. O termo “bateria” tem sua raiz na palavra latina para “bater”, numa analogia da bateria como unidade de combate militar com células interligadas produtoras de corrente. Grandezas como watt, ampere, volt, ohm, hertz, tesla, coulomb e outras são batizadas com o nome de seus descobridores e inventores.

Fonte: Seleções

Lute contra a depressão

Lute contra a depressão




saude-depressao-capaEstudos têm revelado que há um aumento considerável no número de casos de depressão clínica; em 2007, só no Brasil, foram receitados cerca de 8 milhões dos três antidepressivos mais consumidos no país. A depressão afeta 350 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, e cerca de 10% da população brasileira atualmente.
Para que a depressão seja corretamente diagnosticada e tratada, é precisa que o paciente tenha pelo menos um dos cinco sintomas considerados gerais do transtorno: tristeza e pensamentos negativos, perda de interesse por atividades que antes causavam interesse, alterações no sono, apetite ou peso, fadiga e falta de concentração.
Por ser um transtorno mental, muitas pessoas procrastinam a ida ao médico com medo de serem diagnosticadas com depressão. No entanto, isso só atrapalha ainda mais o processo de cura. Veja as nossas dicas para lutar contra a doença:
Compre um cachorro saude-depressao-cachorroLevar o cão para passear pode ser a chave da felicidade. Como quase sempre os donos de animais de estimação se sentem obrigados a levar seus bichinhos para passear, mesmo que estivessem desanimados e tivessem de enfrentar o frio ou a chuva, uma vez na rua, normalmente sentiam-se melhor. O fato de terem de se exercitar também os mantinha em forma e promovia a interação com pessoas em situações semelhantes, o que ajudava a afastar possíveis sentimentos de solidão e inutilidade.
Faça um novo amigoAs pessoas têm menos amigos do que há trinta anos. Os relacionamentos nos oferecem apoio – seja com amigos, seja com parentes – e nos protegem da depressão profunda. Como, frequentemente, parentes também podem ser a fonte da depressão, fazer novos amigos resulta no melhor caminho. Mas como fazer novos amigos, especialmente agora que você é um adulto mais velho? Matricular-se num curso noturno ou cadastrar-se num site dedicado à terceira idade (o Portal Terceira Idade, por exemplo) pode ser um bom começo. Ou experimente convidar um colega para almoçar ou tomar um drinque depois do trabalho.
saude-depressao-salmaoComa peixeO motivo pelo qual tantos de nós se queixam de depressão pode estar no fato de não comermos peixe suficiente. O elo, dizem os pesquisadores, encontra-se nos ácidos graxos ômega-3. Essas gorduras benéficas ajudam células nervosas, como as do cérebro, a se intercomunicarem com maior eficácia. Estudos realizados sobre a relação entre o consumo de peixe e o humor demonstraram que aqueles que incluíam em sua alimentação peixes gordurosos, como o salmão e o atum, duas ou três vezes por semana durante cinco anos, tinham – significativamente – menos estados de depressão e hostilidade do que um grupo similar que raramente consumia tais peixes. Assim, eleve o seu astral com uma dose diária de ômega-3. Se você não gosta de peixe, experimente tomar 2 colheres (sopa) de óleo de linhaça ou até três cápsulas de 1 g de óleo de peixe por dia.
Fique acordadoPassar uma noite em claro pode sufocar a depressão por um mês inteiro. Ninguém sabe como funciona, mas especula-se que privar-se do sono “reacerta” o relógio interno e isso possibilita a alguém que está deprimido relaxar e dormir melhor.
Paparique-seVocê vive economizando e fazendo tudo da forma menos onerosa possível. Algum dia, segundo suas expectativas, você comprará casacos de cashmere e gastará com outros supérfluos. Não espere tempo demais. Existem provas de que negar a si mesmo constantemente os pequenos prazeres da vida pode levar a uma séria sensação de pesar à medida que se envelhece. Com o tempo, esse sentimento piora, enquanto a culpa pela indulgência passa rapidamente.
Agradeça pelos dias de solNo inverno, o mau tempo, a ausência da luz do sol, o céu cinza, tudo parece conspirar para criar um estado de desânimo. Uma viagem a lugares mais ensolarados lhe dará uma dose de luz natural, que poderá ajudar a melhorar o seu humor. Quando voltar, não só você se sentirá renovado e revitalizado, como também verá que faltarão apenas algumas semanas para a chegada da primavera.
saude-depressao-dia-de-sol

Por trás de nossa ansiedade, o medo de ser desnecessário

Por trás de nossa ansiedade, o medo de ser desnecessário

Por que a dor e a indignação se espalham pelos países desenvolvidos.
 
A irmandade global e a união com o outro não são apenas ideias abstratas
EM VÁRIOS ASPECTOS, nunca houve uma época melhor para se viver. No entanto, a violência atormenta alguns cantos do mundo, e muitas pessoas ainda estão sob as garras de regimes tirânicos. E, apesar de todas as grandes religiões do mundo ensinarem amor, compaixão e tolerância, uma violência impensável é cometida em nome da religião.

Ainda assim, um número cada vez menor de pessoas é pobre e tem fome, menos crianças morrem e mais homens e mulheres sabem ler. Em muitos países, o reconhecimento dos direitos das mulheres e das minorias agora é lei. Ainda há muito a fazer, mas há esperança e progresso.

É estranho, então, ver tanta raiva e descontentamento em alguns dos países mais ricos do mundo. Nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e em todo o continente europeu, o povo é sacudido por frustrações políticas e pela angústia com o futuro. Refugiados e migrantes clamam pela oportunidade de viver nesses países prósperos e seguros, mas os que
já moram nessas terras relatam uma inquietude tão grande com o futuro que parece ser quase um desamparo.

Por quê?

Uma pequena pista vem de pesquisas sobre como prosperamos. Em uma experiência surpreendente, os pesquisadores constataram que cidadãos idosos que não se sentem úteis têm quase o triplo da probabilidade de morrer mais cedo que os que se sentem úteis. Isso revela uma verdade humana mais ampla: todos precisamos nos sentir necessários.

Ser “necessário” não quer dizer ter um orgulho egoísta, muito menos um apego insalubre à aprovação dos outros. Em vez disso, essa é a fome humana natural de servir a nossos semelhantes. Como ensinaram os sábios budistas do século 13, “quando acendemos um fogo para os outros, também iluminamos nosso caminho”.

Praticamente todas as grandes religiões do mundo ensinam que o trabalho a serviço dos outros reflete nossa natureza mais elevada e, portanto, está no cerne de uma vida feliz. Pesquisas científicas confirmam os princípios comuns às nossas religiões. Americanos que priorizam fazer o bem aos outros têm quase o dobro da probabilidade de dizer que estão muito felizes com sua vida. Na Alemanha, quem busca servir à sociedade tem probabilidade cinco vezes maior de dizer que é muito feliz do que quem não considera esse serviço tão importante. O altruísmo e a alegria andam juntos. Quanto mais nos consideramos um só com o restante da humanidade, melhor nos sentimos.

Isso ajuda a explicar por que a dor e a indignação se espalham pelos países mais prósperos.
O problema não é a falta de riqueza material. É o número crescente de pessoas que não se sentem mais úteis, não são mais necessárias, não estão mais unidas à sociedade.

Hoje, nos Estados Unidos, em comparação com cinquenta anos atrás, o triplo de homens em idade produtiva está fora da força de trabalho. Esse padrão ocorre em todo o mundo desenvolvido, e as consequências não são meramente econômicas. Sentir-se supérfluo é um golpe no espírito humano, que leva ao isolamento social e à dor emocional, além de criar condições para as emoções negativas.

O que podemos fazer para ajudar?

Fonte: Seleções

Quando remédios fazem mais mal do que bem

Quando remédios fazem mais mal do que bem


A ingestão de medicamentos em excesso pode representar um grande risco à saúde.
 

As pessoas tomam estatinas para prevenir uma doença que dificilmente terão
NUMA MANHÃ DE SEXTA-FEIRA, quando o fotógrafo e redator autônomo Jan Malý, de 61 anos, sentou-se diante do computador em Praga, na República Tcheca, sua visão começou a embaçar. “De repente, achei que ia desmaiar”, diz ele. No dia seguinte, quase à mesma hora, o episódio se repetiu.

Apenas seis semanas antes, exames de rotina tinham revelado que sua pressão arterial, geralmente normal, tinha subido para 15 por 9 (14 por 9 é considerada alta). Embora o valor flutue, o médico de Jan se baseou apenas numa leitura para receitar uma dose diária de 50 mg de losartana, medicamento para hipertensão arterial.

Na manhã seguinte ao segundo episódio, quando se preparava para fazer o café da manhã, Jan desmaiou. O exame comprovou que sua pressão arterial estava muito baixa: 8 por 4. Sua pressão caía a esse nível potencialmente perigoso todos os dias, cerca de uma hora depois de tomar a losartana.

Jan Malý entrara no grande grupo de pessoas cujos remédios lhes fazem mais mal do que bem.

QUANDO ENVELHECEMOS, o armário dos remédios começa a parecer uma farmácia. Hoje, muitos pesquisadores se perguntam: será que as pessoas com mais de 55 anos realmente precisam de tantos medicamentos? A Dra. Cara Tannenbaum, geriatra, professora de Farmácia da Universidade de Montreal e diretora da Rede Canadense de Desprescrição, diz que o excesso de remédios receitados para idosos é um grande problema. “Com a idade, é provável que os rins e o fígado, que ajudam a eliminar os resíduos do corpo, fiquem menos eficientes”, diz ela. E, assim, a dose tomada dez anos antes pode ser alta demais hoje. Ou o medicamento pode nem ser o mais indicado.

Com demasiada frequência, os médicos não fazem o acompanhamento para saber se o medicamento foi bem tolerado, ou apenas repetem as velhas receitas sem pensar se os remédios ainda são – ou já foram – necessários.

Depois de consultar o médico e a nutricionista, Jan Malý mudou a alimentação, passou a se exercitar mais e perdeu 18 quilos. Agora sua pressão arterial fica na faixa saudável de 13 por 8 sem medicamentos.

MEDICAMENTOS PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL
Baixar a pressão arterial reduz o número de mortes por cardiopatia, segundo um grande estudo americano recente. Mas é comum as altas doses de medicamentos continuarem a ser prescritas mesmo quando a pressão chega ao nível ideal. E o tratamento excessivo, principalmente em idosos, pode provocar tontura, confusão, quedas e até problemas renais graves.

Um grupo corre mais risco de efeitos colaterais: quem tem diabetes. O Dr. Mattias Brunström, da Universidade Umea, na Suécia, analisou casos no banco de dados nacional de pacientes com diabetes que tomavam medicamentos para a pressão. Nem todos realmente tinham hipertensão arterial. Nesses pacientes, o Dr. Brunström descobriu que, na verdade, tomar remédio para baixar a pressão arterial aumentava em 15% o risco de morte por AVC e cardiopatia. “A capacidade de lidar com a queda da pressão arterial parece prejudicada nos portadores de diabetes”, explica ele.

ESTATINAS PARA BAIXAR O COLESTEROL
Alain Morise, hoje com 74 anos, morador de Sylvains les Moulins, na França, sempre esteve em grande forma, com os níveis de colesterol normais. Mas, como fumava e o cigarro pode aumentar o risco de cardiopatias, o médico receitou estatina, um medicamento para baixar o colesterol. Em setembro de 2013, depois de passar uns dez anos tomando estatina, os músculos de Alain ficaram paralisados quando ele entrava em casa.

O uso de estatinas aumentou tanto na Europa que 13% da população adulta do Reino Unido e da Eslováquia tomam o medicamento, de acordo com um relatório de 2013 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Mas muitos tomam estatina para prevenir uma doença que correm risco cada vez menor de ter. As estatinas são uma estratégia prolongada para reduzir, no decorrer dos anos, o acúmulo de placas de colesterol nos vasos sanguíneos. Se não há sintomas atuais desse acúmulo em idosos, as estatinas trarão pouco ou nenhum benefício nessa prevenção no longo prazo. Nos Estados Unidos, as estatinas são recomendadas para pessoas a partir da meia-idade com um risco de apenas 7,5% de apresentar o problema.

De acordo com o Dr. Ronald Krauss, do Hospital Pediátrico do Centro de Pesquisa Oakland, na Califórnia, pessoas saudáveis que só tomam estatina por temerem o colesterol “podem ter mais probabilidade de desenvolver diabetes ou problemas musculares do que de reduzir o risco de doença cardíaca”.

Depois que os músculos de Alain Morise ficaram paralisados, impossibilitando-o de caminhar, ele foi levado às pressas para o hospital, onde o reumatologista logo desconfiou de que o medicamento provocara os sintomas. As biópsias confirmaram. Recentemente, as estatinas foram ligadas a transtornos musculares autoimunes como a polimiosite necrotizante, doença devastadora que atacou Alain e que enfraquece drasticamente os músculos.

Alain perdeu trinta quilos. “Dava para ver os ossos dele”, diz sua mulher, Marie-France. Ele passou muitos meses entrando e saindo do hospital. Os médicos receitaram cortisona, um esteroide que reduz a reação exagerada do sistema imunológico, e depois de um ano e meio de medicação Alain conseguiu voltar a andar, mas apenas distâncias curtas.

Embora a polimiosite necrotizante seja relativamente rara, as estatinas também foram ligadas a outras doenças musculares, com sintomas que vão de dor intensa a lesões no músculo cardíaco. Além disso, o aumento do risco de diabetes relacionado ao uso de estatina pode chegar a 48% em mulheres de 50 a 79 anos, de acordo com um amplo estudo de 2012. O professor Eliano Pio Navarese, do Cochrane Heart Group, de Londres, autor de uma meta-análise (combinação de resultados de vários estudos) de 2013 sobre o efeito das estatinas, diz que o risco é maior em obesos e pré-diabéticos.

Para quem tem colesterol alto mas não pode tomar estatina, há drogas mais novas, os chamados inibidores de PCSK9, que baixam o nível e parecem não provocar os mesmos efeitos colaterais, segundo o professor Navarese.
 Fonte: Seleções

Pepita de Ouro 

Pepita de Ouro 
Pepita de Ouro Bruto é o nome dado a um metal nativo, em especial ao ouro, quando ocorre como grãos ou palhetas.

Três das maiores pepitas de ouro do mundo foram encontradas no Brasil, em Serra Pelada (Pará), e estão expostas, em estado natural, no Museu de Valores do Banco Central do Brasil, em Brasília:

A maior com um peso bruto de 60,8 kg, chamada Canaã, foi descoberta em 13/09/1983 por Júlio de Deus Filho.
A segunda, com peso bruto de 42,7 kg, foi descoberta em junho de 1983 por Albino Lienkim.
A terceira, com peso bruto de 39,5 kg, foi descoberta em 4/09/1983, por José R. de Oliveira.

A primeira delas é a maior pepita de ouro em exposição do mundo. É parte de uma pepita bem maior, de 150 kg, que se quebrou.

A maior pepita de platina de que se tem notícia foi descoberta em 1843, nos montes Urais, na Rússia. Tinha 9,635 kg, mas já não existe, pois foi fundida. Das ainda existentes, a maior tem 7,860 kg e é chamada de Gigante Ural.

"As pepitas de ouro são raras e, consequentemente, mesmo uma pequena pepita vale uma vez e meia a duas vezes o preço do ouro. Elas são encontradas na terra."
Pepita de Ouro
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