segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Trump demonstra "grande preocupação" com furacão Irma e quer ir à Flórida

Trump demonstra "grande preocupação" com furacão Irma e quer ir à Flórida, diz vice-presidente

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou “grande preocupação” com o furacão Irma que atinge a costa da Flórida e disse a sua equipe que quer viajar ao Estado assim que for possível, afirmou seu vice-presidente neste domingo.
“Claramente, o relatório que recebemos em Camp David nesta manhã levou o presidente a ter uma grande preocupação com o impacto desta tempestade e com o potencial através de fortes ventos e tempestades para afetar cidades e vidas”, disse o vice-presidente Mike Pence a repórteres.
Trump passou o fim de semana no retorno presidencial em Maryland monitorando a tempestade, reunindo-se com seu gabinete e falando com governadores da região. Ele direcionou recursos totais do governo federal para ajudar a Flórida e outros Estados afetados pelo furacão, disse Pence.
“O presidente já expressou à nossa equipe o desejo de estar lá assim que possível”, disse Pence à afiliada da CBS em Orlando, WKMG-TV, destacando que o foco imediato do governo está em salvar vidas.
Trump, que está programado para voltar para a Casa Branca no domingo, “está monitorando a tempestade 24 horas por dia”, disse Pence a repórteres durante visita à sede da Agência Federal de Gestão de Emergências em Washington.
“Onde quer que o furacão Irma vá, estaremos lá primeiro”, disse Pence. “Nós estaremos lá com recursos e suporte, tanto para salvar vidas quanto para ajudar a recuperar e reconstruir esses Estados e essas comunidades”.

Fonte: Reuters

O “mistério” da Estrela de Belém

MITO CADENTE: Estudiosos do Evangelho dizem que a estrela-guia era uma metáfora comum na época
Pode esperar. Tão inevitáveis quanto os papais noéis de shoppings em dezembro são reportagens sobre o “mistério” da Estrela de Belém, astro que teria guiado os magos do Oriente ao menino Jesus. O mistério é fundado num mal-entendido: vários estudiosos do texto bíblico apontam que a estrela é apenas uma metáfora.

No livro The Nativity, o historiador Geza Vermes menciona os três candidatos mais frequentes à posição de estrela-guia: uma supernova, o cometa de Halley ou uma conjunção de planetas. Vermes, especializado na vida e na época de Jesus, descarta todos. Da supernova não há confirmação, e tanto o cometa quanto a conjunção vieram cedo demais, cerca de uma década antes da data de que se deduz dos Evangelhos.

O crucial, explica Vermes, é entender que a busca astronômica não faz sentido: a estrela no texto é simbólica. A primeira pista é uma profecia do Velho Testamento, segundo a qual “uma estrela virá de Jacó e um cetro se erguerá de Israel”. Segundo o pesquisador, muito da literatura judaica nos séculos dos Evangelhos interpretava essa referência a “estrela” e “cetro” como metáfora para um rei messiânico.

Além disso, outras tradições associavam luzes brilhantes ao nascimento de figuras importantes, como de Noé e Moisés. “Nesse contexto”, escreve Vermes, “não é irracional supor que a ideia da estrela e a narrativa dos magos” tenham surgido do clima cultural do período dos Evangelhos.


HO-HO-HO
>>> PAPAI NOEL EXISTE?
A pergunta não é tão tola quanto parece. Afinal, todos os anos Papai Noel é avistado por milhões de crianças e adultos de todo o mundo, e muitas dessas testemunhas, principalmente as crianças, são inocentes e não têm motivo para mentir. Mesmo que muitos dos Noéis avistados sejam impostores, ninguém nunca conseguiu provar que todos são.

Os céticos citam a falta de evidência de uma morada no Polo Norte, mas é óbvio que um ser capaz de fazer voar um trenó de renas e de visitar os cinco continentes numa única noite também deve ser capaz de manter sua base invisível.

Achou o argumento esquisito? Absurdo? Mas troque “Papai Noel” por “alienígenas” ou “fantasmas” e, com adaptações mínimas, vai aparecer algo que muita gente leva bem a sério.
Fonte: Terra

Kefir, levain e a busca da vida saudável

O DJ Juliano Fernandes, de 34 anos, ganhou uma colônia. Ela se multiplicou e parte foi dada ao seu pai, que deu para uma tia, que passou o excedente para a filha, que deixou o que estava sobrando com a empregada. No último ano, Fernandes distribuiu micro-organismos que podem ser transformados em iogurte, bebidas gasosas e fermentados para dez pessoas.

Kefir, kombucha e levain estão entre as culturas que cada vez mais conquistam espaço nas cozinhas de quem busca alimentação saudável e opções caseiras para produtos industrializados. Doar parte das colônias faz parte desse movimento.

Ele começou há um ano com a kombucha, bebida feita com base na fermentação de chá. “Conheci com um pessoal do Rio e não sabia que podia fazer em casa.
Comecei a pesquisar sobre probióticos, fiz uma oficina, vi que havia infinitas possibilidades para saborizar e resolvi fazer os experimentos.” Além da kombucha, ele tem kefir (semelhante a uma coalhada) de leite e de água, e rejuvelac, bebida feita com base em grãos germinados fermentados. O DJ também faz conservas em casa.

“Se alguém pedir, eu dou. A maioria pede o kefir de leite. A coisa se popularizou porque as pessoas estão se preocupando mais com a alimentação. Acabamos ficando todos conectados de alguma forma”, conta.

Esses produtos têm bactérias e leveduras que trazem benefícios à saúde. “Há vários estudos que mostram como esses probióticos são importantes para ter uma flora intestinal saudável. Esse hábito não vem sozinho, porque a pessoa começa a ter alimentação mais saudável de um modo geral”, diz a nutricionista Neide Rigo, colunista do caderno Paladar, do Estado.

Grupos de adeptos nas redes sociais concentram até mais de 10 mil pessoas que precisam ter dedicação e organização para cuidar dessas colônias. “É como regar uma plantinha. Alguns precisam de um cuidado quase diário, mas depois de um tempo entra na rotina.”

Neide acredita que um atrativo dessa cultura é que os resultados nunca são iguais. “É um alimento vivo que você não tem controle total. Todos esses produtos são uma junção de vários micro-organismos e cada um tem um comportamento diferente. O kefir, por exemplo, tem até 70 micro-organismos.

Se variar a temperatura, pode ter a proliferação de um e mudar a consistência. A graça da coisa é ter as variáveis”, afirma.
Doação. O cozinheiro Cesar Costa, de 26 anos, faz o próprio fermento, o levain, e tem kombucha em casa. “Tenho há um ano. Comecei a fazer a kombucha para doar mesmo. Toda vez que você produz uma receita, tem material. Sempre pensei que as pessoas deveriam doar.” Ele diz que, embora tenha uma relação profissional com essas culturas – que devem fazer parte de um restaurante que ele pretende inaugurar ainda neste ano -, o consumo desses produtos integram seu dia a dia.

“Tenho um moinho de pedra de 1989 na minha casa. Moo trigo na hora, porque consigo uma qualidade microbiológica muito maior. Não faço por modismo, mas por acreditar que é saudável. Faço na minha vida e levo para o âmbito profissional.”

A pesquisadora Lyusyena Kirakosyan, de 42 anos, descobriu que poderia fazer kombucha em casa em uma oficina no ano passado e, desde então, tem cultivado a estrutura gelatinosa que rende uma bebida gasosa e saborosa.

Ela compartilha tanto as colônias quanto suas produções. “Tem gente que vende. Quem é mais sensível e acredita não acha legal se vem com energia de mercadoria. Quando visito os amigos, levo. É um sentimento bom de que eu que fiz”, conta ela.

Opções. Quem quer começar sua colônia de bactérias em geral tem uma pergunta: é muito complicado? Fernando Goldenstein, proprietário da Companhia dos Fermentados, conta que há opções para iniciantes. “O mais fácil é o levain, que aceita desaforos, como ser esquecido por longo período na geladeira. O mais trabalhoso, delicado e carente de atenção é o kefir de água, que precisa de cuidados quase diários para não sofrer.”

Ao falar sobre os cuidados com os produtos, o mestre cervejeiro Vinícius Marson, de 40 anos, os compara à jardinagem. “Muita gente quer ter uma planta, mas nem todo mundo encara o desafio. Tem de estar aberto ao erro, disposto a não acertar da primeira vez e continuar insistindo”, explica.

Goldenstein diz ver aumento de interesse em fabricar o próprio produto. “Temos visto cada vez mais interessados em saber como a comida é feita. Pessoas que notaram que o alimento industrializado, ultraprocessado, não é saudável.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Joesley Batista e Ricardo Saud se entregam à Polícia Federal em SP

Joesley Batista e Ricardo Saud se entregam à Polícia Federal em SP
    


O empresário Joesley Batista chega à sede da PF.© Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA O empresário Joesley Batista chega à sede da PF. Joesley Batista e Ricardo Saud, cuja prisão foi decretada pelo ministro Edson Fachin por violação do acordo de colaboração premiada, se entregaram na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo.
Saud foi o primeiro a chegar. Por volta de 14h, Joesley, que partiu da casa do seu pai, nos Jardins, chegou. Ambos chegaram à PF em carros particulares.
A prisão dos delatores foi ordenada por Fachin a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O ministro acolheu parcialmente o requerimento do procurador porque não mandou prender outro personagem desse novo capítulo do caso JBS, o ex-procurador da República Marcelo Miller – sob suspeita de fazer jogo duplo em favor do grupo empresarial.
“Expeçam-se mandados de prisão em desfavor de Joesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, pelo prazo de 5 (cinco) dias findo o qual, nos termos do que dispõe o art. 2º, §7º, da Lei 7.960/1989, deverão ser postos imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo deverem ser mantidos sob custódia”, determinou Fachin em despacho divulgado neste domingo (10) pelo STF.
A decisão do ministro foi tomada na última sexta-feira (8), mas estava protegida sob sigilo.
“Quanto aos colaboradores Joesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, são múltiplos os indícios, por eles mesmos confessados, de que integram organização voltada à prática sistemática de delitos contra a administração pública e lavagem
de dinheiro. A prisão temporária, quanto a eles, como requerida pelo MPF, é medida que se impõe. “, anotou.
ESTÍMULOS. Além da prisão temporária, Janot havia pedido a suspensão temporária da eficácia do acordo. O procurador apontou haver indícios de má-fé por parte dos colaboradores ao deixarem de narrar, no momento da celebração do acordo, que estavam sendo orientados por Miller, “a respeito de como proceder quando das negociações, inclusive no que diz respeito a auxílio prestado para manipular fatos e provas, filtrar informações e ajustar depoimentos”.
“Percebe-se pelos elementos de convicção trazidos aos autos que a omissão por parte dos colaboradores quando da celebração do acordo, diz respeito ao, em princípio, ilegal aconselhamento que vinham recebendo do então Procurador da República Marcello Miller”, escreveu Fachin em sua decisão.
“Tal atitude permite concluir que, em liberdade, os colaboradores encontrarão os mesmos estímulos voltados a ocultar parte dos elementos probatórios, os quais se comprometeram a entregar às autoridades em troca de sanções premiais, mas cuja entrega ocorreu, ao que tudo indica, de forma parcial e seletiva. Dessa forma, como requerido pelo PGR, resta presente a indispensabilidade da prisão temporária pretendida, a qual não encontra em outras cautelares penais alternativas a mesma eficácia”, concluiu o ministro.
Para Fachin, é “cabível” a parcial suspensão cautelar da eficácia dos benefícios acordados entre o Procurador-Geral da República e os colaboradores “para o fim de se deferir medidas cautelares com a finalidade de se angariar eventuais elementos de prova que possibilitem confirmar os indícios sobre os possíveis crimes ora atribuídos a Marcello Miller”.
COOPTAÇÃO. No que diz respeito a Marcello Miller, Fachin ressaltou que, embora sejam “consistentes” os indícios de que o ex-procurador possa ter praticado os crimes de exploração de prestígio e até mesmo de obstrução às investigações, “não há, por ora, elemento indiciário com a consistência necessária à decretação da prisão temporária”.
“O crime do art. 288 do Código Penal (associação criminosa que substituiu o delito de quadrilha ou bando), para sua configuração, exige estabilidade e permanência, elementos que, por ora, diante do que trouxe a este pedido o MPF, não se mostram presentes, para o fim de qualificar o auxílio prestado pelo então procurador da República Marcello Miller aos colaboradores como pertinência a organização criminosa”, afirmou Fachin.
DISCRIÇÃO. Fachin também determinou que o cumprimento dos mandados de prisão sejafeito com a “máxima discrição e com a menor ostensividade”.
“Deverá a autoridade policial responsável pelo cumprimento das medidas tomar as cautelas apropriadas, especialmente para preservar a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública. Não se tratando as pessoas em desfavor de quem se impõe a presente medida, de indivíduos perigosos, no sentido físico, deve ser evitado o uso de algemas”, determinou Fachin.

Fonte: MSN

domingo, 10 de setembro de 2017

Internet pode beneficiar a memória

Internet pode beneficiar a memória

Internet pode melhorar a memória de pessoas mais velhas© iStock Internet pode melhorar a memória de pessoas mais velhas Para quem já está acostumado com o mundo digital, ações como o clique duplo ou o Ctrl+c e Ctrl+v parecem básicas. Porém, para as mulheres acima de 65 anos que fizeram parte de um estudo da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, esses comandos propiciaram ganhos em suas capacidades cognitivas.
Elas participaram de 15 oficinas de navegação na internet e, ao fim do experimento, um questionário indicou uma melhora significativa na memória e na atenção. Já outro grupo, que permaneceu offline, teve uma piora nas mesmas funções.
“É natural que certas habilidades diminuam com o envelhecimento. Mas mostramos que é possível estimular a cognição dos idosos com o uso do computador”, conta a psicóloga Mônica Kieling, autora da pesquisa.

4 dicas para dar início à vida digital


Faça um roteiro
Escreva um passo a passo com todas as instruções para fazer o básico. Isso inclui senhas e como ligar e desligar a máquina.
Perca o medo
Um dos maiores receios dos idosos é estragar o computador. Não se preocupe: ele é resistente. Pode explorar à vontade.
Procure ajuda
Pergunte se familiares ou amigos podem auxiliar no começo. Mas atenção: o professor tem de ser paciente.
Vá com calma
Não tente assimilar tudo de uma só vez. Aprender três novas coisas com uma hora de prática já é mais do que suficiente.


Fonte: Seleções