A JOALHERIA PORTUGUESA NO SEC. XVIIIParte II
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Além dos diamantes, as esmeraldas, os rubis, as pérolas e as safiras foram largamente utilizadas na joalheria portuguesa setecentista. Mas também uma grande quantidade de jóias foi feita com gemas de baixo valor aquisitivo, porém de grande presença decorativa. Topázios, citrinos e cristais-de-rocha - estes últimos, lapidados em brilhante e forrados com folhas de prata (técnica que em portugal ficou conhecida como "mina-nova") como substitutos dos diamantes, foram também muito utilizados em jóias. Todas estas gemas eram encontradas fácilmente no Brasil, colônia portuguesa à época. As jóias usadas na corte portuguesa do século XVIII atingiram um elevado grau de esplendor. Nas jóias femininas, destacavam-se colares, brincos, alfinetes, anéis, braceletes e variados adornos para os cabelos, porém a tiara só foi aparecer em fins do século. As jóias masculinas revelavam um mundo dominado pela elegância que foi, possivelmente, o último período de esplendor da joalheria masculina ocidental: alfinetes de chapéus, relógios com correntes, fivelas para mantos e sapatos, botões e insígnias. Na segunda metade do século, surgiu o laço que, como o nome indica, é uma jóia desenhada em forma de laço de fita na qual se acrescenta um pendente. Produzido em ouro ou prata e guarnecido com diamantes, o laço podia ser alfinete para roupas ou chapéus, brincos ou pendente no centro de um colar. Fonte: Joia br | |
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segunda-feira, 11 de setembro de 2017
JOALHERIA PORTUGUESA NO SEC. XVIII Parte II
A Sala de Âmbar
A Sala de Âmbar
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Inaugurada em 2003, por ocasião dos 300 anos da cidade de São Petersburgo e uma das maravilhas da cultura russa e mundial, a atual Sala de Âmbar é o resultado do trabalho e da genialidade de 70 artesãos que, durante 25 anos e a partir de fotografias antigas, conseguiram reconstituir a Sala original, cujos painéis de âmbar* e outros objetos valiosos desapareceram do palácio Ekatarininsky, também conhecido como o "Palácio de Catarina", nos caóticos meses finais da Segunda Guerra Mundial - para jamais serem recuperados inteiramente.
A Sala de Âmbar era uma das obras-primas do século XVIII. Em 1716, o rei da Prússia Frederico Guilherme I presenteou o czar Pedro, o Grande, com 22 painéis para decorar uma sala de um dos palácios do monarca russo, em celebração ao Tratado de Paz assinado entre Prússia e Rússia. Os painéis foram feitos por um mosaico de mais de 100 mil peças esculpidas em âmbar. Dentre estas, encontravam-se elaborados brasões de armas, monogramas, paisagens e cenas mitológicas. A Sala de Âmbar foi inaugurada em 1755, após um elaborado trabalho conduzido pelo arquiteto italiano Bartolomeo Rastrelli, responsável também pela magnífica fachada em estuque azul, branco e dourado (cerca de 100 kg de ouro foram utilizados os entalhes nas paredes e também nas várias estátuas erguidas no telhado) do palácio Ekatarininsky, construção em estilo barroco, localizado na cidade de Pushkin (então e ainda hoje conhecida como “Tsarskoye Selo”, que significa Cidade do Czar), a 25 quilômetros de São Petersburgo.
Durante quase 150 anos, a Sala de Âmbar (com 150m²) serviu como suntuosa sala de representação dos czares e czarinas, iluminada por 565 velas que a faziam brilhar como ouro. Foi também a sala de meditação da czarina Elizabeth (filha de Pedro, o Grande), além do local para encontros do seu círculo íntimo da czarina Catarina, a Grande, e escritório predileto para o czar Alexandre II. Conhecida como a “sala que brilha para fora”, era sem dúvida a mais famosa sala à leste de Versailles.
O mistério sobre o paradeiro dos painéis e objetos roubados da Sala de Âmbar original está diretamente relacionado com a política nazista de Adolf Hitler para a então União Soviética (agora novamente Rússia) que era a de, não só roubar sistemáticamente milhares de pinturas, joias, ícones e outros tesouros, mas, principalmente, destruir sua cultura. E a Sala de Âmbar era mais do que somente um troféu roubado, era a peça central do plano nazista.
Em 22 de junho de 1941, Adolf Hitler iniciou a Operação Barbarossa, enviando 4,5 milhões de soldados através das fronteiras da União Soviética. Em 8 de setembro do mesmo ano, a cidade de Leningrado (antes São Petersburgo) estava fortemente cercada pelo Exército do Norte (para a Operação foram determinados três grupos de exércitos: Norte, Centro e Sul), cada um liderado por generais da confiança de Hitler. Em Pushkin, que já via cair suas defesas, autoridades reuniram mulheres e crianças em uma frenética, desesperada e falida tentativa para empacotar centenas de objetos da era czarista e transportar para as Montanhas Urais. Mas, em relação ao que aconteceu com a Sala de Âmbar, ninguém até hoje sabe explicar o porquê: em vez de desmontar os preciosos painéis, o curador Anatoly Kuchumov preferiu disfarçá-los sobre camadas de folhas de papel pintadas, gaze e algodão. Assim, quando caíram as defesas soviéticas, tudos os objetos e painéis da suntuosa Sala ficaram sob o controle de Alfred Rosenberg, um dos chefes e ideólogos do Partido Nazista alemão.
Para Rosenberg, cuja missão era purificar e exaltar a cultura germânica, o conteúdo da Sala Âmbar era decisivo como fator argumentativo de que a cultura germânica era superior a todas as outras, no caso não interessando que a sala foi instalada e embelezada pelo italiano Rastrelli e que, dos seus mestres-artesãos, um era francês e o outro, dinamarquês. Para Hitler e seu círculo, o presente do rei prussiano Frederico Guilherme representava a maestria dos artesãos alemães. Em novembro de 1941, todas as milhares de peças que formavam a decoração da Sala já estavam catalogadas e numeradas e, durante 36 horas, seis homens trabalharam para desmontar e encaixotar todo seu o conteúdo. Os preciosos painéis, que tinham chegado da Prússia há quase 200 anos, agora voltavam à Alemanha em um veículo militar. A Operação Barbarossa, a maior operação militar da História em termos de forças militares envolvidas e número de mortes, foi um fracasso para Hitler, mas não a subtração de um dos maiores tesouros da Rússia, que foi um sucesso.
Na Alemanha nazista, os painéis e todos os objetos foram instalados no castelo-museu de Königsberg e, desde então, sua apresentação se tornou um sucesso de público. O diretor do museu, Alfred Rohde, era um estudioso do âmbar e conhecido por ficar horas admirando os painéis e objetos roubados do palácio Ekatarininsky. Uma das “justificativas” para o conteúdo da Sala estar na Alemanha era de que o antigo palácio de Catarina tinha sido devastado pela guerra. Mas em 1943, Rohde foi obrigado a desmontar os painéis e encaixotá-los: agora era a vez da Alemanha ser invadida. A cidade foi bombardeada em agosto e o castelo-museu não foi poupado. Pela correspondência deixada pelo curador do devastado museu, sabe-se que os painéis e objetos da Sala de Âmbar sobreviveram ao ataque aliado, mas pouco se sabe sobre eles além disso. Quando o exército soviético chegou à Königsberg, Alfred Rohde e sua esposa decidiram ficar na cidade. Interrogados durante dias pela KGB, jamais disseram onde o tesouro de âmbar estava escondido. Passados alguns dias, as autoridades soviéticas foram informadas de que o casal havia morrido de tifo, epidemia que grassava pela cidade. Começava então o mistério do paradeiro das peças da Sala de Âmbar: os corpos do casal haviam sumido, assim como o médico que havia assinado o certificado de óbito.
Durante os anos que se seguiram ao bombardeio de Königsberg, várias teorias para o desaparecimento dos objetos e painéis surgiram: Stalin teria a posse dos objetos verdadeiros, enquanto os alemães roubaram objetos falsos; as peças foram enterradas em uma mina de sal pela Gestapo, que depois matou os soldados envolvidos na operação e selou o local; as caixas com as milhares de peças foram descobertas e vendidas aos soldados americanos; um grupo formado por negociantes de arte, ex-nazistas e ex-militares soviéticos estaria de posse do tesouro; e ex-oficiais nazistas que fugiram para o Brasil teriam dito que as caixas estavam escondidas em uma mina de prata perto de Berlim.
* Âmbar: gema orgânica composta por restos da resina de pinheiros pré-históricos do Período Oligoceno, 30 milhões de anos atrás. Seus maiores depósitos encontram-se nas regiões do Mar Báltico. São grandes produtores mundiais de âmbar a Rússia, a Polônia e a Lituânia
Fonte: Joia br
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O OURO E OS OURIVES NA ANTIGUIDADE
O OURO E OS OURIVES NA ANTIGUIDADE
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As pepitas de ouro atraíram a atenção de nossos ancestrais desde muito cedo, e simples ornamentos feitos em ouro estão entre os mais antigos objetos de metal feitos pelo homem. O ouro das minas ou de depósitos aluviais tem sido explorado durante praticamente toda a história do homem. Foi no segundo milênio A.C. que o homem começou a minerar o metal. A mineração nunca foi uma tarefa agradável e vários documentos se referem às condições terríveis dos mineradores. Em algumas das minas menores é certo que trabalhava - se por incentivos econômicos, mas nas grandes minas controladas pelo estado, escravos, prisioneiros de guerra e presos condenados trabalhavam duramente sem descanso. Na Roma antiga, ser enviado para as minas era uma punição comparável à de morrer na arena dos coliseus. As principais minas de ouro da antiguidade espalhavam se por vários territórios. As guerras travadas e os conseqüentes tratados eram orientados de forma a se obter o melhor acesso ao ouro. Sendo assim, a influência do ouro na história da humanidade não pode ser subestimada. Por exemplo, não é coincidência que as terras conquistadas por Alexandre, o Grande, abrangiam quase todas as minas do antigo oriente próximo. Famosas entre estas estavam as minas dos desertos do Egito e da Namíbia, do oeste da Turquia, da armênia e até mesmo da índia. Na Europa, as minas de ouro encontravam - se nos Bálcãs, nos Alpes, na Espanha, na Irlanda, nas montanhas Altai e na Sibéria, e era negociado principalmente através das colônias gregas às margens do mar negro. | |
Na antiguidade, o ouro era usado não só como ornamento, mas também servia para distribuir riquezas. Governantes e templos podiam acumular grandes tesouros, em geral na forma de vasos ou outros objetos semelhantes e também na forma de jóias (as correntes em ouro eram largamente utilizadas). O ouro era guardado como um sinal de poder e riqueza, e era utilizado nos negócios e para financiar guerras e pagar resgates.
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| Para o cidadão médio da época, o ouro servia como moeda (reserva econômica). De vez em quando surgia uma lei para limitar a posse do ouro por indivíduos, mas não prosperava. O ouro tinha um significado alto na escala de valores, e objetos em ouro eram valorados e negociados pelo seu peso e não só pelo trabalho empregado na sua decoração. A negociação com ouro foi formalizada no primeiro milênio A.C. pela introdução da cunhagem da moeda. A circulação da moeda passou a facilitar o comércio e mais pessoas passaram a ter acesso ao ouro. A cunhagem de moedas passou a ser controlada pelo estado, que estabelecia o peso e a pureza do material empregado. Penas severas eram impostas a quem adulterasse qualquer destes itens.Era grande a variedade de técnicas de ourivesaria usadas pelos ourives da antiguidade. Em síntese, a chave para a ourivesaria do mundo antigo era a simplicidade no processo de confecção combinada com o refinamento na decoração. Os ourives deste período construíam suas próprias ferramentas. Nos primórdios, "martelava – se" o ouro com pedras. Mais tarde, ferramentas simples, como o martelo, foram inventadas e passaram a ser utilizadas pelos ourives. O trabalho de um ourives era predominantemente feito a partir de uma folha de ouro (obtida pelo contínuo martelar do metal até tornar-se uma superfície plana, lisa e de espessura desejada), que era então cortada com uma faca ou um cinzel na forma escolhida e ornamentada com filigrana, granulação ou outras técnicas decorativas, como a simples perfuração. Fios de ouro eram confeccionados cozendo e martelando uma fita fina de ouro até obter a espessura do fio desejada ou então torcendo e enrolando duas fitas estreitas de ouro. Desenhos decorativos podiam ser impressos na folha de ouro utilizando-se ferramentas simples feitas de madeira ou osso. Até mesmo objetos maciços, como anéis ou broches, eram feitos somente com a utilização de martelos. | |
| A fundição do ouro era raramente empregada para confecção de jóias ou objetos valiosos e somente começou a ser utilizada durante a idade do ferro, na Europa. A fundição de metais era certamente conhecida e utilizada no mundo antigo desde o início da idade do bronze, mas raramente era feita com ouro. Uma das razões para isso era a potencialidade de quebra: era quase impossível produzir um molde que utilizasse sempre uma mesma quantidade de ouro. Com as modernas técnicas de hoje isso não se constitui um problema, mas na antiguidade, onde o ouro era caro, escasso e geralmente fornecido pelo cliente ao ourives que fabricaria sua jóia, essa consideração prática era um parâmetro importante. Mesmo com poucas e simples ferramentas, os ourives da antiguidade foram capazes de produzir fantásticos exemplares de jóias e objetos decorativos, decoradas com sofisticação e desenhos intrincados, que resistiram não só ao passar dos séculos, mas também serviram e servem de inspiração até hoje a designers e joalheiros de todo o mundo. Fonte: Joia br | |
A HISTÓRIA DA JOALHERIA
A HISTÓRIA DA JOALHERIA
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Este rico e diversificado panorama começa na Antiguidade, quando as técnicas básicas dos ourives tornaram - se mais sofisticadas: os Etruscos atingiram uma perfeição nunca antes igualada nas técnicas de filigrana e granulação em ouro assim como os gregos, durante o período Helenístico, na arte de modelar figuras humanas para compor brincos, colares e braceletes. Os luxuosos ornamentos romanos em ouro, esmeraldas, safiras e pérolas brancas marcam um grande contraste com as jóias policrômicas da Idade Média, que expressavam os ideais do cristianismo e do amor idealizado, tema central de praticamente toda a joalheria da época. Já no Renascimento, foram criadas peças históricas decoradas com esmaltes e pedras preciosas, cujo nível artístico é comparado aos da pintura e da escultura do mesmo período: artistas como Hans Holbein, Albrecht Dürer e Benvenuto Cellini eram contratados por mecenas para desenhar peças que estimulassem os ourives renascentistas a chegar a níveis nunca antes alcançados nas técnicas de esmaltação, gravação e cravação. No período seguinte, o Barroco, a troca de estilo foi evidente, com as jóias tornando-se mais um símbolo de status social devido à grande quantidade de gemas na mesma peça em detrimento do design, que perde sua expressão artística. A história da joalheria no complexo século XIX inicia - se com as grandiosas jóias criadas para a corte do Imperador Napoleão I e que serviram de padrão para toda a Europa até à Batalha de Waterloo em 1815: os conjuntos de jóias chamados parures, compostos de tiaras, brincos, gargantilhas ou colares, e braceletes fantasticamente adornados com gemas como o diamante, a esmeralda, a safira, o rubi e a pérola, cujo esplendor sobressaía mais do que o próprio design das peças. Quase ao mesmo tempo, emergia o Romantismo, com uma volta ao design das jóias da Antiguidade e dos tempos medievais. O crescente gosto pelo luxo, encorajado por um período de prosperidade, baixos impostos e uma sociedade elitizada surgida com o boom da Revolução Industrial, foi expresso pelas inúmeras jóias guarnecidas somente com diamantes, principalmente depois da descoberta das minas da África do Sul na década de 60. Esta descoberta transformou o caráter da joalheria, que por várias décadas se concentrou no brilho em detrimento da cor, do desenho e da expressão de idéias. Com a paz, em 1918, impõe-se na joalheria o estilo Art Decó, com seu design associado ao Cubismo, ao Abstracionismo e a arquitetura da Bauhaus, suavizado na década de 30 pelos motivos figurativos e florais reintroduzidos por Cartier. A arte da joalheria, depois da 2ª Guerra Mundial, adaptou - se a uma clientela que comprava não só para uso, mas também como investimento. A ênfase passou a ser na qualidade das gemas, perfeitamente facetadas e montadas em peças de design de acordo com a moda. A partir da segunda metade do século XX, novas idéias e conceitos, assim como novos materiais passaram a ser utilizados pelos designers, como os metais titânio e nióbio, e também diferentes tipos de plásticos e papéis, buscando novos caminhos de expressão. Atualmente, a joalheria mundial está voltada para o design, que deve ser criativo, bem identificável e corresponder a um mercado consumidor sempre crescente e ansioso por inovações tanto nas técnicas de fabricação, quanto na expressão dos estilos e conceitos escolhidos, cabendo a todos os profissionais envolvidos, seja na produção artesanal seja na produção industrial de jóias, contribuir para a qualidade do produto final, dentro da exigência deste mercado consumidor que premia a qualidade, a criatividade e o estilo diferenciado. Fonte: Joia br | |
JOALHERIA INDIANA (I)
JOALHERIA INDIANA (I)
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Há muitas centenas de anos, os habitantes do que hoje conhecemos por Índia, utilizavam como adornos pessoais materiais encontrados em abundância na natureza: couro, dentes e ossos de animais, folhas, penas de pássaros, frutas silvestres e semente (até nos dias de hoje tais jóias são ainda usadas por diferentes sociedades tribais). Escavações no Mohendojaro e em outros sítios do Vale do Indo levaram a descobertas interessantes: aparentemente, ambos homens e mulheres destas antigas épocas usavam ornamentos feitos em ouro, prata, cobre e marfim, adornados com gemas de várias qualidades. O "Ramayana" e o "Mahabharata" são abundantes em descrições de ornamentos e o "Código de Manu" define os deveres do ourives. Pelo século III aC , a Índia era o exportador líder em gemas, especialmente diamantes. O ouro era geralmente importado. | |
Marajá de Sindh |
Na Índia os ornamentos são feitos para praticamente todas as partes do corpo. Tal variedade de jóias serve como testemunho da excelente qualidade do trabalho dos ourives indianos. As jóias na Índia variam das de cunho religioso até às de cunho puramente estético. As jóias também não são feitas somente para seres humanos, mas também para os deuses, os elefantes e os cavalos cerimoniais. A arte da joalheria tem recebido patrocínio real desde tempos muito antigos. Os Rajás e Marajás competiam entre si para saber quem possuía as mais requintadas e suntuosas peças de joalheria.
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As jóias na Índia preenchem várias funções e como utilizá-las, às vezes, possui várias implicações. No mais óbvio nível, implica em atender a um desejo inato do ser humano em embelezar-se. Entretanto, as jóias também servem como identificador dos diferentes estratos da sociedade, são utilizadas como segurança econômica e como símbolo de contratos sociais. Para os Hindus, as jóias estão associadas com a maioria das cerimônias religiosas, especialmente as "Samaskaras" (estágios da vida) "e as "Vivaha"(casamento). Para ostentar o status de casada, as mulheres hindus precisam usar a "mangalsutra" ou o "thali", que consistem em pendentes de ouro, cada um com uma certa combinação com gemas. Tradicionalmente, um ourives fura a orelha da criança 12 dias depois do nascimento.
Fonte: Joia br
| Xá Jahan |
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