quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Cobre recua em Londres e Nova York, na esteira de dados chineses fracos

Cobre recua em Londres e Nova York, na esteira de dados chineses fracos


Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York nesta manhã, ampliando perdas de ontem, na esteira de indicadores mais fracos do que o esperado da China, o maior consumidor mundial de metais básicos.
 Por volta das 7h30 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,33%, a US$ 6.468,00 por tonelada.
 Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em dezembro recuava 1,41%, a US$ 2,9390 por libra-peso, às 7h46 (de Brasília).
 A produção industrial e as vendas no varejo da China cresceram menos do que se previa na comparação anual de agosto e os últimos números sobre investimentos em ativos fixos também decepcionaram.
 “Uma desaceleração dos investimentos chineses em infraestrutura seria particularmente negativa para os metais”, observou Caroline Bain, economista sênior de commodities da Capital Economics. Segundo ela, também há um movimento de realização de lucros pressionando o cobre, que, no último dia 6, atingiu os maiores níveis em três anos.
 Entre outros metais básicos na LME, as perdas eram quase generalizadas: o zinco caía 1,12% no horário indicado acima, a US$ 2.996,00 por tonelada; o alumínio recuava 1,07%, a US$ 2.086,00 por tonelada; o níquel cedia 1,84%, a US$ 11.230,00 por tonelada; e o chumbo perdia 0,8%, a US$ 2.280,00 por tonelada. Única exceção, o pouco negociado estanho subia 0,34%, a US$ 20.545,00 por tonelada.
Fonte: IstoÉ

JUSTIÇA DE MINAS CAÇA BENS DE EIKE; R$ 800 MILHÕES FORAM BLOQUEADOS

JUSTIÇA DE MINAS CAÇA BENS DE EIKE; R$ 800 MILHÕES FORAM BLOQUEADOS


A Justiça mineira está à caça dos bens do empresário Eike Batista, com o objetivo de vender parte do patrimônio dele e fazer caixa para pagar as dívidas deixadas pela MMX Sudeste, que tem ele como principal controlador. Em recuperação judicial desde 2014, a empresa deve R$ 792 milhões a mais de 500 credores. Cabe ao administrador judicial da empresa, Bernardo Bicalho, encontrar o patrimônio do empresário.
Em decisão inédita no País, publicada nesta quarta-feira (13), o Tribunal de Justiça (TJ-MG) determinou a desconsideração da personalidade jurídica no caso da recuperação judicial da mineradora. Como consequência, o valor devido pela MMX Sudeste pode ser arcado com o dinheiro pessoal dos sócios.
Segundo Bicalho, a mineradora foi utilizada de forma fraudulenta para enganar os investidores. “Como administrador da empresa, vi indícios de que a empresa foi utilizada pelos executivos e acionistas como instrumento para fraudar os credores. A imagem vendida era de que a empresa era robusta, com caixa. E, na verdade, não era nada disso. Por isso, seria necessário que os controladores arcassem com o problema”, disse ele.
O administrador judicial investiga a empresa desde 2014, quando o pedido de recuperação foi deferido. “Durante três anos foram solicitados inúmeros documentos para a empresa, que ora não os apresentava ou o fazia de forma incompleta com o objetivo de postergar o andamento da matéria no Judiciário”, completa Bicalho. Seu relato foi publicado no jornal Hoje em Dia.
O principal credor da companhia é a MRS Logística, com R$ 230 milhões a receber. Outras instituições que têm crédito com a empresa são Fidens Engenharia, Holley Parson, Mineradora Rio Branco, Bardella S/A e Bradesco.
Fonte: Minas 247

10 fatos históricos sobre o ouro

Quando assiste às séries “Febre do Ouro”, você já se perguntou como o ouro foi parar embaixo da terra? O que acontece depois que ele é extraído? Além da fabricação de joias, a que outros usos ele se destina?
As respostas a essas perguntas remontam a uma história que começou há quatro bilhões de anos. E desde que o homem descobriu este metal precioso, ela fica cada vez mais interessante.
Ouro até o pescoço
Imagine que este monte de neve é puro ouro. Quase todo o ouro da Terra veio de meteoritos que bombardearam o planeta 4 bilhões de anos atrás, ao longo de mais de 200 milhões de anos. Para se ter uma ideia do volume “precipitado”, em vez de uma tempestade de neve, imagine caminhar por uma nevasca dourada que depositou ouro suficiente para chegar a uma altura de 3,5 metros de altura – em TODA a superfície da Terra.
Um pouco de história
Cerca de 75% de todo o ouro que usamos hoje foi extraído a partir de 1910. É apenas uma fração diminuta de tempo: 75% de todo o ouro em circulação foi retirado do solo num intervalo que corresponde a 1,5% de 7.000 anos – desde a época de sua descoberta, por volta de 5.000 a.C.

Arranhando a superfície

Se você levar em conta os primeiros dois fatos e quiser saber quanto ouro ainda resta no subsolo da Terra, anote este dado: os cientistas calculam que 80% do ouro existente no planeta ainda não foi descoberto. Talvez esteja na hora de começar a cavar!
Nadando em ouro
Os números mostram que o mundo produz mais aço em uma hora do que todo o ouro depositado em jazidas desde o início da história escrita. Se compararmos todo o aço à quantidade de ouro extraído desde sua descoberta, o ouro preencheria o equivalente a três piscinas olímpicas.
O Ouro e a Peste
Os europeus medievais acreditavam que o ouro curava a peste bubônica. Para falar a verdade, essa era apenas uma parte do tratamento – o “coquetel” envolvia beber gelo derretido com esmeraldas moídas. Mesmo que tivesse funcionado – o que não é o caso – com esses ingredientes, seria praticamente impossível absorvê-lo.  Onde está o ouro?
Onde está todo esse ouro? Cerca de 25% das reservas de ouro do mundo estão armazenadas a cinco andares da superfície, no cofre do Federal Reserve Bank de Nova York. É mais do que a quantidade armazenada em Fort Knox – e grande parte do ouro do cofre de Nova York pertence a países estrangeiros.

 Vitória de peso

Em 1912, o Comitê Olímpico parou de fabricar medalhas de ouro de 24 quilates devido ao alto custo financeiro. Agora elas são cobertas por apenas seis gramas – e os atletas precisam vencer muitas provas se quiserem acumular uma fortuna!
Injeções de ouro
Uma pesquisa publicada na França no começo do século 20 sugeria que os “sais de ouro”, compostos químicos iônicos do metal, ajudam a tratar a artrite reumatoide quando injetados. Ainda não se sabe por que eles têm efeitos benéficos em algumas pessoas, e apesar de ainda serem receitados, os sais de ouro são extremamente caros e tem efeitos colaterais de longo prazo.
Maiores consumidores
Que país consome mais ouro? Atualmente, é a Índia, onde não é apenas um símbolo de riqueza e status, mas faz parte de tradições culturais que remontam a milhares de anos. As joias sul-asiáticas geralmente têm um grau de pureza maior do que as ocidentais: são confeccionadas em 22 quilates, não em 14..
Fonte: BBC

Garimpeiros buscam ouro em minas ilegais na Amazônia

Garimpeiros buscam ouro em minas ilegais na Amazônia

14/09/2017

A mineração ilegal no Brasil é vista por muitos como um mal que polui a Amazônia, envenena tribos indígenas e rouba a nação de sua riqueza. Para outros, é um modo de vida.
Os garimpos irregulares são operados por pequenos grupos de homens, muitas vezes cobertos de lama e trabalhando com bacias, pás e calhas rudimentares usadas há séculos.
Operações mais sofisticadas usam canhões de água e barcos que sugam lama do fundo de rios. Independentemente do método, garimpar ouro e outros minerais como cassiterita e nióbio é sujo, perigoso e, muitas vezes, ilegal.
“Procurar ouro é como jogar em um cassino”, disse um garimpeiro, de 48 anos.
Os garimpeiros pediram para não ser identificados, dizendo ter medo da polícia, já que grande parte de seu trabalho é ilegal.
Um deles começou nos garimpos informais quando adolescente nos arredores de Creporizão — um pequeno e pobre distrito de Itaituba, no Pará, com 5 mil habitantes e uma pista de pouso que funciona como porta de entrada para a mineração ilegal na região.
Os garimpos ilegais estão no foco das atenções uma vez que o governo debate a abertura de uma área de reserva conhecida como Renca, no norte da Amazônia, para mineração, o que foi duramente criticado por ambientalistas.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, argumenta que a mineração licenciada seria uma melhoria se comparada com as estimadas 1 mil pessoas que trabalham atualmente na reserva de maneira ilegal.
Creporizão está a quilômetros de distância da Renca, mas é uma janela para a vida dos garimpos ilegais.
Vivendo em casas improvisadas de madeira e plástico, garimpeiros na área negociam cerca de 60 quilos de ouro por mês, de acordo com comerciantes.
Tamanha quantidade de ouro puro vale milhões de dólares no mercado global, mas os altos custos e a sobreposição de intermediários no mercado local deixam a maior parte dos garimpeiros à beira da pobreza.
 Suprimentos básicos podem custar quatro ou cinco vezes mais do que na cidade mais próxima, que fica a oito horas de distância de ônibus.
Postos de gasolina, um armazém, um bar, uma igreja evangélica e prostitutas disputam a renda e a atenção dos garimpeiros, quando eles não estão trabalhando ou descansando em redes.
MAIORIA IRREGULAR
Há 2.113 locais de garimpo licenciados no Brasil, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, mas especialistas ambientais e duas autoridades do governo, que pediram para não ser identificadas, disseram que muitos pequenos garimpos escapam do processo de licenciamento e ignoram totalmente as regulamentações.
Em Creporizão, onde as minas são normalmente muito próximas, não ficou claro quais operações eram licenciadas.
Acredita-se que a área total explorada por garimpeiros no Brasil seja pequena. Entretanto, elementos químicos como o mercúrio, que garimpeiros em Creporizão usam para separar ouro de areia, podem deixar uma grande marca de contaminação.
Em março do ano passado, um estudo revelou níveis alarmantes de mercúrio em aldeias indígenas no Estado de Roraima.
Um grupo de indígenas teve mais do que o dobro do nível de mercúrio considerado grave risco para a saúde –como danos no sistema nervoso central, rins, coração e sistema reprodutivo– encontrado em seus fios de cabelos.
O ministro de Minas e Energia disse que uma nova agência de fiscalização proposta pelo governo do presidente Michel Temer, que aguarda aprovação do Congresso, permitiria uma coordenação governamental mais efetiva e inspeções para restringir a mineração ilegal.
O deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), que faz parte do comitê que avalia a criação da nova agência, disse que o órgão será capaz de arrecadar mais recursos para a fiscalização. Segundo ele, as regulamentações visam mineiros licenciados, enquanto a mineração ilegal continua sendo uma questão para a polícia.
Entretanto, um funcionário do Ibama, que não estava autorizado a falar com a imprensa, disse que o governo deixou garimpeiros como os de Creporizão em um limbo precário.
“Você não pode simplesmente tirá-los dos garimpos e das cidades que estão sobrevivendo do ouro. E o governo não os oferece estrutura e condições decentes”, disse. “Então eles estão presos lá sem as condições mínimas para sobrevivência”.
Fonte: Extra

A estranha criatura de dentes afiados encontrada em praia do Texas após passagem de furacão

A estranha criatura de dentes afiados encontrada em praia do Texas após passagem de furacão










Imagem da criatura na praia: Preeti Desai usou as redes sociais para tentar identificar esse animal, que encontrou numa praia em Texas City. Crédito: Twitter/@preetalina© BBC Preeti Desai usou as redes sociais para tentar identificar esse animal, que encontrou numa praia em Texas City. Crédito: Twitter/@preetalina Uma misteriosa criatura do mar apareceu numa praia do Texas, após a passagem do furacão Harvey no final de agosto.
A carcaça do animal sem olhos e com dentes afiados foi encontrada por Preeti Desai, que trabalha para uma sociedade de conservação de pássaros nos EUA. Ela fotografou o animal e pediu ajuda no Twitter para identificá-lo.
Ela postou várias fotos com a legenda: "Ok, que diabos é isso?".
O pedido dela foi encaminhado ao biólogo e especialista em enguias Kenneth Tighe, que acredita que se trate de uma enguia do tipo Aplatophis chauliodus, da família Ophichthidae, pertencente à ordem dos anguilliformes - das enguias e moreias.
O especialista, contudo, não foi categórico. Levantou a possibilidade de o animal ser um representante de outras duas espécies que também são comuns na costa do Texas e têm dentes grandes parecidos com presas.
Os Aplatophis chauliodus, que já foram vistos na costa do Nordeste brasileiro e assunto de um estudo da Universidade Federal de Alagoas, geralmente vivem na costa Atlântica do sul da América do Norte, Caribe e norte da América do Sul, a uma profundidade de 30 a 90 metros. Eles passam a maior parte do tempo escondidas em buracos no fundo do mar.
O furacão Harvey, que provocou fortes ventanias e enchentes no Texas, pode explicar por que o animal apareceu na praia no Golfo do México.
Desai diz ter encontrado a carcaça enquanto averiguava os danos provocados pelo Harvey na praia. Ela cuida do setor de mídias sociais na Audubon Society, organização americana voltada para a conservação de pássaros. "Foi completamente inesperado, não é algo que você normalmente encontra na praia", disse ela à BBC.
Ela conta que pensou que pudesse ser alguma criatura do mar profundo. No Twitter, disse que não era assustadora, nem colossal. "Não era um monstro".
"Minha primeira reação foi curiosidade, queria descobrir o que era", disse.
Desai disse que postou as imagens no Twitter porque muitos cientistas usam a rede social. Um amigo dela logo respondeu, colocando-a em contato com o biólogo.
"Eu sigo muitos especialistas e pesquisadores. Há uma comunidade enorme desse pessoal que é muito útil, especialmente quando é preciso buscar respostas sobre o mundo e identificar animais e plantas".
Desai afirma que deixou a criatura na praia para deixar a "natureza seguir seu curso".

Fonte: BBC