terça-feira, 3 de outubro de 2017

Jader solicita estudo sobre uso de água na mineração 

Jader solicita estudo sobre uso de água na mineração 


A crise hídrica mundial tem exigido da sociedade e de seus representantes muita reflexão e debates na busca de soluções permanentes para a questão. O Pará, assim como toda a região amazônica, difere-se das demais regiões pela abundância de recursos hídricos. A possibilidade de um racionamento de água é inimaginável para quem convive de perto com tantos rios, igarapés e com chuvas abundantes. Mas ninguém está livre do desabastecimento visto que, está provado que a água é um bem finito em nosso planeta.
Assim como as residências em outras regiões do Brasil têm sido afetadas pela falta de abastecimento, o setor produtivo também registra o mesmo problema, quer no varejo, na agropecuária, no setor de serviços ou na indústria, inclusive na indústria da mineração, um dos polos geradores de riqueza e divisas para municípios, estados e a União e principal atividade econômica do Estado do Pará.
Preocupado com a questão futura em relação ao setor produtivo paraense, principalmente a mineração, que depende fundamentalmente da água, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) solicitou à Consultoria Técnica do Senado um estudo inédito sobre o uso dos recursos hídricos pelo setor da mineração e o risco de desabastecimento. “A discussão sobre como assegurar acesso à água a todos os segmentos, desde a dona de casa até os que atuam na fazenda, na padaria ou na indústria, deve ser priorizada pela sociedade. O que vemos é, a cada dia, mais possibilidades de que a crise hídrica se agrave ainda mais e comprometa a economia.
Analisar todos os aspectos e encontrar soluções é uma questão nacional, de todos nós” adverte o senador Jader.
Ele ressalta que, sem esta compreensão, serão frustradas as expectativas de desenvolvimento dos municípios, dos estados e em consequência do Brasil. “É o momento de união, do compartilhamento de ideias e de atitudes que favoreçam todos os setores e não o contrário”, destaca.
VOLUME
O senador esclarece que, no caso do Pará e de Minas Gerais o tema é mais preocupante, já que são os dois maiores produtores minerais do país. Na mineração, informa Jader, o consumo de água apresenta volumes expressivos quando comparada com o consumo de outras atividades, enquadrando o setor na categoria de consumidor de grande porte. “O setor produtivo não pode parar, assim como não pode haver prejuízos para a população em detrimento desta necessidade. Por isso solicitei um estudo aprofundado para que possamos encontrar uma forma de evitar tais prejuízos, tanto para a população em geral quanto para o setor produtivo. É uma proposta para assegurar o futuro” enfatiza o senador.
A necessidade de utilização de água em diversas etapas da cadeia produtiva vem fazendo com que esta seja considerada um dos principais insumos no setor de mineração, aumentando de maneira exponencial a preocupação com o conhecimento das fontes disponíveis para reposição da água consumida. A água está presente em quase todas as etapas do processo produtivo, desde a etapa de pesquisa mineral – que antecede o estabelecimento de uma mina – seguida pelas etapas de lavra, tratamento do minério até a metalurgia extrativa.
Falta de saneamento agrava crise
Minas Gerais, principal produtor mineral do Brasil, enfrenta o racionamento de água e já registra conflitos entre comunidade e produtores minerais. “Quando falta água na torneira de sua casa você se pergunta: será que o setor produtivo também está sofrendo com o racionamento?” questiona.
Para Jader Barbalho, é necessário investigar a fundo o problema já que o Pará não está livre de um racionamento. É preciso levar em consideração um dos mais graves problemas do Estado que é a fata de saneamento básico. “Não há coleta e muito menos tratamento de esgoto em nosso Estado. A poluição é um dos maiores problemas da água potável, uma vez que diariamente os mananciais do mundo recebem dois milhões de toneladas de diversos tipos de resíduos. Ou seja, nossos recursos hídricos estão seriamente ameaçados”, adverte.
“Vemos que a ausência do serviço de esgoto tem reflexos sobre a qualidade da água consumida pela população – retirada de poços, cacimbas e diretamente de rios, lagos igarapés e outros cursos d’água, onde estes estão sujeitos à poluição por falta de esgotos e estações de tratamento. Tempos atrás tinha-se a água como recurso abundante e inesgotável, como o ar não afetado pela escassez, escapando do objeto das teorias econômicas de oferta e demanda. A preocupação era permitir disponibilidade real e eficaz de água para uso de seres humanos e os seres vivos, e para atender às demandas de produção”, lembra o professor Antônio Pinheiro, do Centro de Ciências e Tecnologia das Águas da Universidade Federal do Oeste do Pará.
Jader Barbalho finalizou informando que, tão logo os estudos estejam concluídos serão apresentados para a sociedade. “Vamos promover um amplo debate. O futuro é agora e precisamos estar preparados”, concluiu o senador.
Vai faltar água em 2025, diz a ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 18% da população do planeta não tenha acesso à quantidade mínima necessária de água potável. Nos últimos relatórios de Desenvolvimento Humano da Organização indicam que, se o consumo de água potável continuar da forma que está, países africanos e asiáticos sofrerão com uma grave escassez de água já em 2025, que afetaria cerca de 5,5 bilhões de pessoas.
Já a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estima que, até 2025, 2/3 da população mundial seja afetada, de alguma forma, por falta de água potável. O cenário piora em 2050, quando 75% da humanidade teria pouco acesso à água de qualidade, o que prejudicaria a produção agrícola e industrial, gerando também uma crise de alimentos. No Brasil, seis milhões de pessoas não têm acesso à água tratada e apenas 37,5% de todo o esgoto no país é devidamente tratado, segundo o Instituto Trata Brasil.
Das 100 maiores cidades do país apenas 10 municípios possuem índice de tratamento de esgoto superior a 80%.As 81 maiores cidades do país, com mais de 300 mil habitantes, despejam, diariamente, 5,9 bilhões de litros de esgoto sem tratamento algum, contaminando solos, rios, mananciais e praias do país, com impactos diretos na saúde da população.
Fonte: Trata Brasil 

As empresas que encolheram em valor de mercado em setembro

As empresas que encolheram em valor de mercado em setembro

Levantamento mostra as companhias que tiveram as maiores perdas de valor em setembro

São Paulo — A Vale viu seu valor de mercado encolher 16,87 bilhões de reais apenas em setembro. A mineradora foi a companhia que mais perdeu valor no último mês, de acordo com cálculos da empresa de serviços financeiros Economatica. 
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Em termos simples, o valor de mercado é obtido ao multiplicar o número de ações que uma empresa tem pelo valor nominal delas.
Em setembro, as ações ordinárias da Vale acumularam perdas de 8,61% enquanto as preferenciais tiveram baixa de 10,6%, puxadas pela forte queda do preço do minério de ferro na China.
No mesmo período, o Ibovespa teve ganhos de 4,9%, influenciado pela forte entrada de capital estrangeiro na Bolsa, pelos primeiros sinais de recuperação da economia e pela expectativa do avanço das reformas econômicas.
Abaixo, você vê as maiores perdas de valor entre as empresas listadas na Bolsa.
EmpresaValor de mercado em 30/09Quanto perdeu em setembro
ValeR$ 167,33 bilhõesR$ 16,87 bilhões
BTGR$ 21,83 bilhõesR$ 3,05 bilhões
SantanderR$ 103,71 bilhõesR$ 1,83 bilhão
GerdauR$ 18,86 bilhõesR$ 1,34 bilhão
CieloR$ 59,53 bilhõesR$ 1,21 bilhão
CosanR$ 14,72 bilhõesR$ 971,9 milhões
FleuryR$ 9,27 bilhõesR$ 701,9 milhões
DasaR$ 8,28 bilhõesR$ 590,6 milhões
CarrefourR$ 30,72 bilhõesR$ 574,4 milhões
CemigR$ 10,04 bilhõesR$ 553,8 milhões

Fonte: Negócios

No que é preciso acreditar para comprar a bolsa americana (e a brasileira)?

No que é preciso acreditar para comprar a bolsa americana (e a brasileira)?

Fiquei de complementar o comentário da semana passada sobre a preocupação de analistas destacados com relação ao ânimo dos mercados. O Nobel e professor da Universidade de Yale Robert Schiller publicou artigo recente no New York Times em que se conforma com a tendência de alta das bolsas apesar dos indícios de sobrevalorização, lembrando que a evolução do mercado no curto prazo depende mais de fatores psicológicos do que de fundamentos. Comparando textos jornalísticos atuais com os de períodos turbulentos, Schiller depreendeu que a psique dos investidores ainda estaria no modo otimista.
Mesmo que ele esteja certo, se os preços das ações encontram-se elevados em razão da irracionalidade de muitos investidores, informação limitada e comportamento de manada diante de um cenário de liquidez abundante, será apenas uma questão de tempo para as coisas voltarem ao normal. Não se trata evidentemente de afirmar que a bolsa seja um mau negócio no curto prazo – na verdade, a história mostra que os desvios podem durar anos, até décadas. O ponto é que quem quiser entrar na farra precisa saber o que está em jogo e que o futuro é menos previsível do que sugerem algumas narrativas.
Não é preciso dizer que a crença na normalização da economia brasileira seria abalada por uma “correção” do mercado externo. Daí a pergunta de um milhão: a bolsa americana está “cara”?
A relação entre o preço das ações (S&P 500) e os lucros das empresas permite medir o otimismo do mercado de forma rudimentar. Isso porque o valor de uma empresa é função dos lucros que ela gerará no futuro e é razoável usar, como primeira aproximação, as rentabilidades presente e passada como guias para a rentabilidade futura. Sempre que os investidores estiverem (i) contando com crescimento dos lucros, (ii) mais pacientes para recuperar o capital investido e (iii) propensos a correr mais riscos, os preços das ações subirão em relação a seu histórico de rentabilidade. O gráfico abaixo mostra a evolução da relação entre preços e lucros “ajustada pelo ciclo econômico” – CAPE na sigla em inglês. O CAPE, inventado por Schiller, é obtido pela razão entre o índice S&P 500 e a média dos lucros das empresas nos últimos 10 anos.
Do final do século XIX até 1995, o CAPE gravitou um pouco abaixo de 15, flutuando mais ou menos 10 pontos em relação a uma média aproximadamente constante. Durante este longo período, o maior valor registrado ocorreu em 1929, antes da Grande Depressão, que provocou correção de rumo rápida e violenta. O histórico bastante regular e de certa forma previsível em mais de 100 anos ajudou a alçar a reputação do CAPE quase ao status de uma lei da física. De fato, o índice passou 90% de sua longa vida variando entre 7.5 e 22.5 até meados dos anos 90. Assim, até pouco tempo atrás era procedente considerar o limite inferior como indicativo de bolsa “barata” e o limite superior como indicativo de bolsa “cara”.

Por exemplo, os investidores que seguiram a receita de bolo durante a recessão de 1982 se deram muito bem. Compraram o índice em janeiro desse ano e venderam os papeis vários anos depois, em junho de 1995, quando a excitação com as empresas de tecnologia estava começando a pegar fogo. Enquanto os títulos públicos renderam cerca de 70% acima da inflação, as ações valorizaram 170%. Ao se desfazerem dos papeis, os investidores acreditavam ter feito o melhor negócio do mundo: “realizaram” lucros expressivos e tiveram êxito em empurrar para frente ações obviamente acima do preço com a certeza de que comprariam os mesmos papeis mais baratos, após a correção inevitável encomendada pelo CAPE “elevado”.
Ledo engano. Na verdade, ao venderem os papeis os investidores deixarem de ganhar cerca de 30% nos próximos 18 meses, quando Alan Greenspan engrossou o coro dos que viam excessos nos mercados financeiros, cunhando a expressão “exuberância irracional” em dezembro de 1996. Os corajosos que ignoraram também os alertas do “Maestro” e mantiveram a posição comprada viram a bolsa continuar a trajetória de alta ainda por uns anos, acumulando ganho adicional de 85% até agosto de 2000, quando finalmente a maioria percebeu que as coisas tinham ido longe demais. O tombo que se seguiu foi épico, mas, apesar disso, a mínima registrada no início de 2003 situou-se quase 30% acima do preço de venda de meados de 1995.
Esse exemplo mostra que vender cedo demais pode custar caro quando o movimento de alta é uma bolha especulativa, que pode demorar a estourar. O problema obviamente não existiria se fosse simples classificar o contexto das flutuações de preços. Nesse caso bastaria usar a seguinte estratégia: se for bolha, ignorar os fundamentos, deixar a corda esticar e ficar de olho; se não for, mirar os fundamentos para saber se o papel está “caro” ou “barato”. Infelizmente, no entanto, é quase impossível detectar uma bolha antes do estouro. Por mais inconcebíveis que possam parecer os movimentos dos preços, sempre dá para encontrar um motivo que confere racionalidade ao mercado.
Se o valor “normal” do CAPE fosse dado por sua média histórica (a linha tracejada em vermelho no gráfico), as ações estariam hoje mais de 80% acima do valor justo – inegavelmente uma bolha. No entanto, a loucura dos anos 2000 arranhou o histórico até então impecável do indicador como bom termômetro de valorização das ações. Além da alta estratosférica que continuou por período prolongado após os primeiros alertas de sobrevalorização, o gráfico mostra que a razão nunca mais voltou a registrar valores significativamente inferiores a 15 como normalmente ocorria nas fases recessivas. O passado deixou de ser um bom guia.
É possível, portanto, que o valor “normal” do CAPE tenha aumentado nas últimas décadas, como sugere a linha de tendência tracejada em azul, que capta os ciclos de longo prazo. Por este prisma, o CAPE “normal” – que de fato oscilou um pouco abaixo de 15 até os anos 80 – poderia estar crescendo. Essa é uma das críticas ao uso da média incondicionada para concluir que bolsa estaria “cara” no nível em que está. A distância entre o preço atual e a linha azul não chega a ser desprezível, mas está longe de poder ser considerada um absurdo como em 1929 ou em 2000.
Como resolver? Uma resposta definitiva é impossível – aqueles que porventura possuam o discernimento não vão entregar o ouro de mão beijada. De qualquer forma, dá para entender melhor o que se passa mexendo nas entranhas do CAPE, como faremos com o apoio da tabela – o texto é mais árido a partir de agora.

A primeira parte sintetiza a história segmentada em decêndios do mercado desde 1957. Por exemplo, de 1957 a 1966, as taxas de crescimento anuais do PIB e do lucro das empresas foram, respectivamente, 4,0% e 3,2% (colunas 1 e 2). A taxa de juro real média paga por um título do tesouro de dez anos foi de 2,3% (coluna 3) e o CAPE foi 19,3 (coluna 4). As colunas 5 e 6 comparam o lucro das empresas e os juros reais com o crescimento do PIB porque em tese essas variáveis estão relacionadas entre si.
A coluna 7 é a mais importante. Nela se encontra o prêmio de risco que precisa ser adicionado aos juros de títulos públicos (livres de risco) para tornar o CAPE observado consistente com o desempenho dos lucros. Em princípio, as taxas de desconto não deveriam ser tão elevadas, mas assim é a vida – o prêmio elevado para segurar ações é considerado um dos grandes quebra-cabeças de finanças. Entre 1957 e 1966, os desempenhos observados dos lucros, juros e CAPE são consistentes entre si apenas se o prêmio de risco usado para descontar a bolsa tiver sido 6,6%.
Chegamos ao ponto de analisar os cinco cenários do final da tabela.
No cenário 1, considero uma projeção de crescimento do PIB de 2,5%, consensual entre os economistas. A partir dessa hipótese, determino os cenários de lucros e juros usando as diferenças médias históricas entre essas variáveis e o PIB, mantendo o prêmio de risco médio verificado ao longo de todo o período analisado. Este cenário implica que o CAPE correto deveria ser 17,3 e que a bolsa precisaria cair 43% para chegar ao preço justo (última coluna). Intuitivamente, a bolsa está cara porque o cenário econômico consensual não comporta crescimento robusto dos lucros.
No cenário 2, considero a projeção de juros reais de longo prazo implícita nos preços de títulos do tesouro americano (prefixados e indexados à inflação). O mercado projeta juro real de 0,8% para o longo prazo. A partir dessa projeção, faço uma engenharia reversa para chegar aos crescimentos do PIB e dos lucros consistentes com a projeção para o juro usando os parâmetros históricos. O CAPE correto nesse cenário é 17,1 e a bolsa precisaria cair 44% para chegar ao preço justo. Intuitivamente, a bolsa está cara porque os juros praticados no mercado implicam que o potencial de crescimento econômico (e dos lucros) é baixo.
No cenário 3, pego o melhor dos dois mundos: as projeções dos economistas para o PIB e a dos traders de renda fixa para os juros, projetando os lucros pela diferença histórica em relação ao PIB. Neste caso, como os lucros crescem mais do que a taxa livre de risco, o CAPE correto sobe para 21,8. Mesmo assim, a bolsa precisaria cair 28% para chegar ao preço justo. Intuitivamente, os juros baixos ajudam a explicar parte da valorização da bolsa, mas não tudo.
No cenário 4, mantive as hipóteses do cenário 3, baixando o prêmio de risco para a média dos últimos dez anos, significativamente menor do que média histórica. Este é o único caso que leva à conclusão de que a bolsa estaria barata – precisaria subir 38% para chegar ao preço justo.
Finalmente, no cenário 5, determino o crescimento do PIB e dos lucros pelo mesmo critério que usei para o prêmio de risco no cenário 4, ou seja, a partir da relação dos últimos dez anos, desconsiderando o histórico. Neste caso, a bolsa precisaria cair 25% para chegar ao preço justo.
Esses exercícios mostram que comprar bolsa agora implica acreditar que, daqui para frente, o futuro será descontado com uma taxa permanentemente menor do que nos últimos 100 anos, que o PIB voltará a crescer um pouco acima de 2%, mas, apesar disso, que os juros permanecerão atipicamente baixos e que o desempenho sofrível dos lucros nos últimos dez anos teria sido um “ponto fora da curva”. Se tudo isso for verdade, a bolsa americana estaria barata (para a felicidade de todos, inclusive de nós). Caso contrário, as ações estão caras.
Vamos às compras?

Fonte: Exame

Coreia do Norte ameaça Japão com “nuvens nucleares”

Coreia do Norte ameaça Japão com “nuvens nucleares”

A Coreia do Norte afirma que as advertências foram feitas por causa do discurso feito por Abe na Assembleia-Geral da ONU

Seul – A Coreia do Norte afirmou nesta terça-feira (data local) que o Japão arrisca ver “nuvens nucleares” sobre o território do país por causa da pressão exercida pelo governo de Shinzo Abe na comunidade internacional para impor mais sanções contra o regime de Kim Jong-un para abandonar seu programa atômico.
Em um artigo publicado pela agência estatal “KCNA”, a Coreia do Norte afirma que as advertências foram feitas por causa do discurso feito por Abe na Assembleia-Geral da ONU. Em seu pronunciamento, o primeiro-ministro do Japão pediu “mais pressão em vez de diálogo” para que Kim Jong-un desista das armas nucleares.
O regime de Pyongyang acusa Abe de usar a “teoria da crise na Coreia” com “fins políticos”. E, em particular, para “facilitar a militarização do Japão, ao mesmo tempo em que reforça unidade interna, resolvendo os problemas das lideranças atuais”.
O artigo ainda afirma que o premiê japonês já mostrou seus “sinistros objetivos políticos” com medidas como o aumento do orçamento do Ministério de Defesa e a dissolução da câmara baixa do parlamento para convocar eleições antecipadas em outubro.
“Esse tipo de fraude que incita a tensão na península da Coreia são atos suicidas que levarão nuvens nucleares ao arquipélago do Japão”, afirmou a “KCNA”.
“Ninguém sabe quando essa situação instável poderia desembocar em uma guerra nuclear, mas, se isso ocorrer, o arquipélago japonês ficaria envolvido em chamas em um instante. A população do Japão seria oferecida em sacrifício por parte de um grupo de militaristas reacionários”, alertou a agência.
A tensão na região chegou a níveis inéditos graças às trocas de ameaças entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano nas últimas semanas.
A Coreia do Norte testou nos últimos meses seus primeiros mísseis de alcance intercontinental e realizou um lançamento nuclear no dia 3 de setembro, o que gerou uma série de novas sanções do Conselho de Segurança da ONU, patrocinadas em conjunto por Japão, EUA e Coreia do Sul.

Fonte: Exame

Christie’s leiloará diamante raro de 163 quilates em novembro

Christie’s leiloará diamante raro de 163 quilates em novembro

Descoberto em fevereiro de 2016 no leste de Angola, o diamante bruto com então 404,20 quilates foi o maior já encontrado no país do sul africano

Hong Kong – Um diamante branco sem falhas de 163,41 quilates encontrado no ano passado em Angola será leiloado em Genebra no dia 14 de novembro, informou a Christie’s nesta quinta-feira.
“A maior pedra desta qualidade a surgir antes no mercado era de 110 quilates”, disse François Curiel, presidente do conselho da casa de leilões global para a Europa e a Ásia, em uma exibição do diamante em Hong Kong.
“Então esta é uma pedra 50 por cento maior do que a anterior. É uma raridade absoluta”, acrescentou.
Descoberto em fevereiro de 2016 no leste de Angola, o diamante bruto com então 404,20 quilates foi o maior já encontrado no país do sul africano.
O diamante de corte esmeralda e cor D, que pode ser desmontado de seu colar de ouro branco, diamante e esmeralda, será exibido em Londres, Dubai e Nova York antes de ser posto à venda na cidade suíça.

Fonte: Exame