quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Mosaic e Vale excluem porto de acordo de venda da Vale Fertilizantes

Mosaic e Vale excluem porto de acordo de venda da Vale Fertilizantes


A brasileira Vale e a norte-americana Mosaic alteraram acordo envolvendo a venda da Vale Fertilizantes, reduzindo o valor a ser recebido pela mineradora brasileira, em transação que deve ser concluída em breve, informaram ambas as empresas nesta terça-feira. No novo acordo, a Vale explicou que irá reter participação acionária no terminal portuário Tiplam, no sudeste do Brasil, que anteriormente estava incluída na transação.
Com a conclusão do negócio, prevista para data próxima a 8 de janeiro, a Vale receberá aproximadamente 1,15 bilhão de dólares mais 34,2 milhões de ações da Mosaic, representando 8,9 por cento do capital total da Mosaic, explicaram as empresas em comunicados ao mercado. As ações da Mosaic fecharam o ano de 2017 cotadas a 25,66 dólares.
Quando foi anunciado, há pouco mais de um ano, o negócio envolvia um total de 2,5 bilhões de dólares, sendo 1,25 bilhão de dólares em dinheiro e 1,25 bilhão de dólares em ações ordinárias que seriam emitidas pela Mosaic.
Na ocasião, as empresas haviam anunciado que a norte-americana emitiria aproximadamente 42,3 milhões de ações, número que na época representava em torno de 11 por cento do total das ações ordinárias em circulação da Mosaic.
O fechamento da transação, segundo a Vale, “é mais um passo em direção à redução da dívida e simplificação do portfólio de ativos da Vale”
Fonte: Reuters

Fim do DNPM fecha o ano da mineração

Fim do DNPM fecha o ano da mineração


O presidente da República, Michel Temer, sancionou a lei que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM), publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última quarta-feira. O texto também extingue o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e altera o Código de Mineração.
A ANM, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, terá, entre suas funções, de promover a gestão dos recursos minerais da União, além de regular e fiscalizar atividades para o aproveitamento desses recursos no País, dando mais celeridade a todos os processos.
As ações de fiscalização da ANM podem incluir vistorias, notificações e adoção de medidas acautelatórias. A agência será também a responsável por “impor as sanções cabíveis, firmar termo de ajustamento de conduta, constituir e cobrar os créditos delas decorrentes, bem como comunicar aos órgãos competentes a eventual ocorrência de infração, quando for o caso”, esclarece o texto da Lei nº 13.575.
Também ficará a cargo da Agência Nacional de Mineração a cobrança e arrecadação dos créditos decorrentes da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais. Isto é: no Brasil, as mineradoras pagam um valor aos estados, Distrito Federal, municípios e órgãos da administração da União como contrapartida pelo aproveitamento dos recursos minerais. Com a sanção da lei, a arrecadação desses valores será competência da ANM.
Fonte: Palácio do Planalto

Agrium e Potash completam fusão e nova empresa Nutrien começa a operar

Agrium e Potash completam fusão e nova empresa Nutrien começa a operar


Agrium e a PotashCorp anunciaram nesta terça-feira, 2, terem concluído a fusão entre as duas empresas que deu origem à Nutrien, nova líder global no fornecimento de insumos agrícolas no segmento de fertilizantes. A nova companhia vai gerar sinergias operacionais, principalmente devido às integrações de varejo, distribuição e produção. “Esperamos alcançar cerca de US$ 250 milhões dessas sinergias até o final de 2018, com a taxa anual ajustada até o encerramento de 2019”, diz anúncio divulgado pela Nutrien.
A nova corporação contará com cerca de 20 mil funcionários, operações e investimentos em 14 países, além de 1.500 pontos de venda no varejo aliados às redes de distribuidores. “Nossa empresa terá uma capacidade inigualável para responder às oportunidades de clientes e de mercado, com foco em inovação e crescimento nas unidades de varejo e nos negócios de nutrição de cultivos”, disse o presidente e CEO da Nutrien, Chuck Magro.
As ações da ordinárias da Nutrien serão negociadas a partir desta terça nas Bolsas de Valores de Toronto (Canadá) e Nova York (EUA) com o nome NTR. As negociações de ações da Agrium e da PotashCorp foram interrompidas nas mesmas bolsas. Com a fusão, os acionistas da Agrium receberam 2,23 ações ordinárias da Nutrien por cada título que possuíam anteriormente. Já os da Potash ficaram com 0,40 ação por título.
A Nutrien pretende divulgar o guidance para o exercício de 2018 em 5 de fevereiro, em conexão com os resultados do quarto trimestre de 2017 da Agrium e da Potash.
Fonte: Isto É

Balança comercial fecha 2017 com maior superávit da história

Balança comercial fecha 2017 com maior superávit da história


balança comercial brasileira registrou superávit de 67,001 bilhões de reais em 2017, o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1989. O recorde anterior era de 2016 e somava 47,683 bilhões de reais. O montante é resultado de exportações de 217,746 bilhões de reais e importações de 150,745 bilhões de reais no ano.
Em dezembro, o saldo comercial ficou positivo em 4,998 bilhões de reais. As exportações somaram 17,595 bilhões de reais, e as importações, 12,598 bilhões de reais.
O ministro do Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, disse que as exportações registraram crescimento pela primeira vez em cinco anos. Já as importações aumentaram pela primeira vez depois de três anos consecutivos de queda. Segundo o ministro, os dados indicam a retomada do crescimento econômico do país.
De acordo com dados divulgados pelo MDIC, as exportações brasileiras aumentaram 18,5% em 2017 comparativamente ao ano anterior, para 185,2 bilhões de reais. Já as importações tiveram alta de 10,5% ante 2016 e atingiram 137,6 bilhões. O superávit comercial foi de US$ 67 bilhões. “Os economistas leem esses resultados como a retomada do crescimento da economia”, disse o ministro.
Em 2016, frisou o ministro, o país registrou superávit de 47 7 bilhões de reais, mas, naquele ano, as exportações recuaram 3,5%, e as importações diminuíram 20%. “O superávit de 2016 se deu muito pela queda das importações”, afirmou. “Neste ano, temos uma diferença brutal, com crescimento das exportações e das importações.”
Pereira ressaltou que o país registrou em 2017 um recorde no volume de exportações, que atingiram 692 milhões de toneladas, alta de 7,2% ante 2016. “Podemos destacar que isso ocorreu sobre uma base de comparação elevada, porque já havia sido recorde ano anterior, de 645 milhões de toneladas”, disse.
Entre os itens que registraram recorde nos volumes exportados estão minério de ferro, soja, petróleo bruto, milho, celulose, produtos semimanufaturados de ferro ou aços e óxidos e hidróxidos de alumínio.
Registraram recorde nos valores exportados produtos como soja, automóveis, celulose, veículos de carga, óxidos e hidróxidos de alumínio, cobre e máquinas e aparelhos para terraplanagem e perfuração.
O ministro disse que o bom resultado das exportações está relacionado a uma recuperação nos preços dos principais itens exportados pelo país. Na média, o preço das exportações subiu 10 1% em relação a 2016, ano marcado pela queda nos preços de produtos como soja, minério de ferro e petróleo bruto, alguns deles com o menor nível dos últimos 10 anos.
O preços médio do minério de ferro teve alta de 40,9% em 2017 comparativamente a 2016. O aumento de preços foi de 32,2% no petróleo, 11,3% na celulose e 10,7% no açúcar em bruto.
Fonte: Veja

Projeto ‘Locomotiva Verde’ garante reflorestamento de áreas degradadas em Juruti

Projeto ‘Locomotiva Verde’ garante reflorestamento de áreas degradadas em Juruti


oradora da comunidade Galileia, região de Juruti Velho há 40 anos, somente agora dona Eliana Sousa de Sousa, mãe de nove filhos, começa a realizar um dos maiores sonhos da vida dela, que era ver seu terreno reflorestado e livre das manchas abertas pelo desmatamento feito ao longo das décadas pelos próprios comunitários para o plantio de mandioca.
Ela é uma das participantes do projeto Locomotiva Verde, desenvolvido pela Alcoa, que possui atividades de mineração em Juruti, numa parceria com o Instituto Vitória Régia, com o plantio de 10 mil mudas de espécies florestais nativas da região amazônica. Neste ano, a quantidade de mudas plantadas será de 30 mil o que faz dona Eliana comemorar. “Não estou fazendo esse plantio para mim, mas penso no futuro e sei que meus filhos e netos vão colher os frutos dessas árvores”, disse.
O projeto, apoiado pela Alcoa Foundation em parceria com o American Forest, foi iniciado em março de 2016, com o plantio de 10 mil mudas de árvores em seis hectares na comunidade Galileia, beneficiando 40 pessoas.
Ao longo de 20 anos, essas mudas irão compensar 1.600 toneladas de CO2 emitidas pela locomotiva que é responsável pelo transporte de bauxita entre a mina e o porto para o embarque do minério. Na segunda fase do projeto, a área plantada vai atingir mais 18 hectares, com 30 mil mudas plantadas, em cinco comunidades de Juruti Velho, o que permitirá compensar mais 4.800 toneladas de CO2.
“Estamos na fase de planejamento e escolha das espécies, que têm que ser também de interesse da comunidade para que ela se beneficie dessas árvores quando estiverem grandes, seja extraindo o fruto ou alguma essência, sem as derrubar”, explica uma das responsáveis pelo projeto, a engenheira florestal Susiele Tavares, acrescentando que cada produtor faz o seu próprio levantamento das espécies a serem plantadas.
O coordenador do projeto, engenheiro de Produção da Alcoa Juruti, Kaio Coutinho, explica que o objetivo é compensar todas as emissões de CO2 nas operações da empresa em Juruti. Segundo ele, com um total de área plantada para 24 hectares, e 40 mil árvores, a empresa estará compensando as emissões de CO2 da locomotiva dos primeiros quatro anos de operação, ou seja, 2009 até 2012. “O objetivo é superar as emissões da locomotiva e depois partir para outras áreas de operação como britagem, planta de lavagem, captação e porto, tornando a unidade Alcoa Juruti 100% neutra em emissões de CO2 e, quem sabe, expandir para outras unidades da Alcoa no mundo”, disse.
Essa ideia é compartilhada pelo presidente da Alcoa Brasil, Otavio Carvalheira. Segundo ele, esse é o tipo de projeto que precisa ser replicado milhares de vezes, pois é um exemplo de parceria com a comunidade para realizar a neutralização de emissões de carbono.
O diretor do Instituto Vitória Régia, Alex Santos, considera essa parceria com a Alcoa extremamente importante, por envolver ações de sustentabilidade e preservação da natureza.
Fonte: G1