quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

BHP lucra 25% mais e paga US$ 800 milhões em dividendos a acionistas


BHP lucra 25% mais e paga US$ 800 milhões em dividendos a acionistas

A mineradora global BHP informou um aumento de 25% no lucro semestral subjacente nesta terça-feira (20), e entregou mais US$ 800 milhões aos acionistas, mas o pagamento ficou aquém das previsões dos analistas e o aumento dos custos também pressionou as ações.
Todas as principais mineradoras se recuperam fortemente à medida que os preços das commodities se recuperaram da queda de 2015-16.
A rival mais próxima da BHP, Rio Tinto, no entanto, tem o melhor balanço, dizem os analistas, e na semana passada distribuiu um dividendo recorde ao anunciar resultados anuais.
A BHP também está lutando com o investidor Elliott Advisors, que fez uma série de exigências que diz que aumentariam os retornos dos acionistas.
O presidente-executivo, Andrew Mackenzie, disse que a mineradora deverá impulsionar o fluxo de caixa livre em cerca de US$ 7 bilhões no segundo semestre, ante US$ 5 bilhões no primeiro semestre, se os preços à vista de suas commodities permanecerem nos níveis atuais.
“Estas são bases muito fortes e nos posicionam bem para o restante do ano financeiro de 2018″, disse ele em teleconferência com jornalistas.
O lucro subjacente para o semestre encerrado em 31 de dezembro subiu para US$ 4,05 bilhões, ante US$ 3,24 bilhões um ano atrás, mas ficou abaixo das previsões do mercado de cerca de US$ 4,3 bilhões , em pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S.
A ação da BHP recuava quase 4% em Londres.
O dividendo intermediário de US$ 0,55 por ação, equivalente a um índice de pagamento de 72%, subiu em relação ao US$ 0,40 por ação há um ano.
“O dividendo é melhor do que o que esperávamos, de modo que certamente foi uma surpresa positiva”, disse Andy Forster, diretor de investimentos da Argo Investments, um dos 20 maiores acionistas das ações australianas da BHP.
A BHP, junto com a brasileira Vale, controla a Samarco. A mineradora está com operações suspensas desde 2015, quando uma de suas barragens de rejeitos se rompeu em Mariana, Minas Gerais, matando 19 pessoas e deixando um rastro de destruição. Foi o maior desastre ambiental da história do Brasil.
Fonte: G1

ING vê oferta de minério alta na China e prevê preço abaixo de US$ 60 por tonelada


ING vê oferta de minério alta na China e prevê preço abaixo de US$ 60 por tonelada

Apesar de uma maior exigência no controle de qualidade nas siderúrgicas da China, a ING aposta na queda da cotação do minério de ferro levando em consideração o excesso de oferta da commodity, fazendo com que a estimativa sendo reduzida para baixo de US$ 60 por tonelada de minério.
A análise assinada por, Oliver Nugent, estrategista de commidities da ING, destaca que o governo chinês quer cortar a capacidade produtiva das usinas do país em 150 milhões de tonelada até 2020. Entre 2106/17 já haviam sido cortas a capacidade em 115 milhões de toneladas, além de 120 milhões de toneladas de ação de baixa qualidade e fornos de indução.
A ING estima um aumento na produção de aço bruto na China de 0,6%, o que levaria a capacidade utilizada das fábricas para um patamar acima dos 80%. Esse nível representa o maior já registrado desde 2011.
De acordo com a análise, esse cenário irá suportar as margens de energia e elevar o poder de compra de produtos de melhor qualidade, além de incentivar a melhora da produção. Além disso, as usinas de aço em Tangshan confirmaram que irão prolongar os cortes de inverno de alguma forma além de março.
Ainda em meio ao feriado do Ano Novo Lunar, as fábricas chinesas devem se reestabelecer nos próximos dias. Com isso a ING espera que os preços comecem a cair, mas que os altos lucros devem suportar os preços por algum tempo acima do patamar de US$ 60 por tonelada, com a previsão dos analistas se concretizando no longo prazo, uma vez que a China está perto do pico da oferta de aço e isso representa que as importações chegaram a seu maior patamar.
Fonte: Investing

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Jeremejevite

Jeremejevite

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Descoberto pela primeira vez na Sibéria no final do século 19, desde então, cristais de jeremejevite com qualidade de gema (grandes e claros o suficiente para serem cortados) só foram recuperados em suprimentos limitados na Namíbia.
Na imagem acima, você vê o maior cristal jeremejevite facetado da Terra.

Fonte: Geologo.com

Poudreteita

Poudreteita

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Os primeiros vestígios de poudreteita foram descobertos em meados da década de 1960 na pedreira Poudrette de Mont Saint Hilaire, em Quebec, no Canadá. No entanto, o mineral não foi reconhecido oficialmente como uma nova espécie até 1987, e não foi exaustivamente descrito até tão recentemente quanto 2003.
É provável que poucas pessoas sequer vejam um espécime dessa pedra em pessoa, e a maioria provavelmente nunca sequer vai ouvir falar nela.

Fonte: Geologo.com

Turmalina Paraíba, uma das gemas mais caras do mundo

Turmalina Paraíba, uma das gemas mais caras do mundo







 
 


Talvez você, como muitos, já deve ter se perguntado, em algum momento de sua vida - afinal, o que é essa tal de Turmalina Paraíba e por que ela é uma das gemas mais caras do mundo?

A resposta, é lógico, está na sua raridade e beleza. Uma das características dessa gema é a sua cor brilhante, vívida, quase um neon que só é salientada após a lapidação.

Do ponto de vista técnico ela é uma variedade cuprífera de elbaíta, uma variedade de turmalina cuja fórmula é Na(Li,Al)3Al6B3.Si6O27(OH,F)4. O nome Paraíba vem da primeira localidade onde essa turmalina foi descoberta.
Segundo a lenda a turmalina Paraíba foi descoberta por Heitor Dimas Barbosa em 1981. Heitor passou anos escavando um pegmatito próximo da Vila S. José da Batalha, acreditando que debaixo do morro chamado Paraíba existia algo diferente.
Somente em 1989, Heitor conseguiu o primeiro lote de pedras de qualidade. As cores eram extraordinárias nunca vistas antes em nenhuma outra turmalina: estava descoberta uma das gemas mais preciosas do mundo.
As cores são variadas, mas a clássica é o azul neon cor gerada pelo conteúdo de cobre do manganês na estrutura cristalina da turmalina.

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As brasileiras clássicas com seus tons de azulAcima Turmalinas Paraíba vindas da África com diversas colorações

A cor e seu brilho extraordinário são realçados após a lapidação e pelo aquecimento. O aquecimento da turmalina é feito para que a cor alcance o seus tons mais vívidos, a sua principal característica.
As Turmalinas Paraíba brasileiras são raras e, geralmente, pequenas. As estatísticas mostram que são necessárias 2.000 toneladas de material para produzir 40 quilates. O que é pior, aa minas brasileiras já estão praticamente exauridas.

O preço do quilate varia de acordo com a cor, tamanho, transparência, ausência de inclusões e lapidação. Em geral é comum ver preços acima de US$10.000 por quilate em pedras de bom tamanho.

No entanto uma nova descoberta está fazendo as Paraíbas mudarem de continente...

A Paraíba na África:

Mais recentemente, em 2001, foram descobertas turmalinas “Paraíba”na Nigéria e em Moçambique. Essas novas descobertas geraram muitas polêmicas sobre o termo Paraíba. Os gemólogos estavam propensos a chamar a gema de Elbaíta Cuprífera. Mas em 2006 foi decidido que todas as turmalinas tipo elbaita com cobre deveriam ser chamadas de Turmalinas Paraíba ou tipo Paraíba.
As turmalinas vindas da África não podem ser diferenciadas das brasileiras. Somente com estudos químicos foi possível identificar a “digital química” destas turmalinas que realmente tem alguns elementos traços um pouco diferentes.
O que, no entanto, preocupa é que as Paraíbas africanas são muito maiores do que as brasileiras e podem ser produzidas em maiores quantidades o que vai acabar afetando os preços do quilate. Aqui é raro uma Turmalina Paraíba com mais de cinco quilates enquanto que na África estão surgindo várias acima de dez quilates sendo que é de Moçambique a maior Paraíba lapidada do mundo (foto).

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Uma Turmalina Paraíba rara com 14,2 quilates de Moçambique57,19 quilates de Moçambique é a maior Turmalina Paraíba lapidada
do mundo e pode valer mais de 25 milhões de dólares.


Fotos: Wimon Manorotkul
Fonte: Geologo.com