sábado, 28 de abril de 2018

Retomada da extração mineral em Içara alcança 50 mil toneladas de carvão ao mês


Retomada da extração mineral em Içara alcança 50 mil toneladas de carvão ao mês

A Mina 101 completa seis anos de operação em 2018 com a marca de aproximadamente 50 mil toneladas de carvão extraído ao mês, dos quais, 95% para a produção de energia elétrica. O destino do restante vai então para a indústria cerâmica e metalúrgica. São ao todo 181 empregos gerados diretamente com a atividade na comunidade de Santa Cruz, em Içara.
“O que vimos desmistifica um pouco a imagem de uma atividade rústica. A mineração é muito organizada. Além disso, investe na segurança dos colaboradores, em tecnologia, meio ambiente e educação”, coloca o coordenador do núcleo jovem da Associação Empresarial de Içara, Kleiton Patrick de Alcântara Avi.
O funcionamento da unidade foi apresentado para a Ajei em uma visita técnica nesta quinta-feira, dia 26. Os participantes avançaram por quase 1,5km até a linha de frente do minerador, conheceram o tratamento da água e os projetos socioambientais, entre eles, a doação de 100 mil mudas de eucalipto ao ano para a ampliação da produção melífera na cidade.
Conforme o ranking da Revista Minérios & Minerales, a Mina 101 ocupa a 5ª colocação em programas de segurança no setor nacional e figura na 4ª posição em investimentos para a preservação ambiental. Além disso, receberá o 20º Prêmio de Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica Brasileira com o projeto interno de adaptação do minerador contínuo.
Aproveitamento cada vez maior
De acordo com o engenheiro de minas do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina, Marcio Zanuz, um dos objetivos das pesquisas desenvolvidas atualmente pelo setor é aumentar o aproveitamento do material extraído e consequentemente a redução dos rejeitos. Isso significaria a possibilidade de novos mercados, inclusive para uso na agricultura. “Santa Catarina tem carvão para no mínimo mais dois séculos de extração no ritmo atual”, acrescenta.
Fonte: Canal Icara

Descoberta a origem da água na Terra?


Descoberta a origem da água na Terra?

Apontada como um dos bens mais imprescindíveis à vida humana, a água é matéria de estudo a inúmeros cientistas que a desvendam por diversos meios, entre eles, a forma como chegou ao planeta terra. É essencial para qualquer ser vivo do nosso planeta, sendo também necessário para a evolução dos planetas”. Por toda esta importância, e como forma de antecipar qualquer possível cenário que se preveja com a global poluição desta matéria, torna-se imprescindível para a ciência conhecê-la.
“Sabemos desde há algum tempo que os asteroides e cometas carregam água e foi provavelmente desta forma que a mesma chegou à Terra”, refere Terik Daly, geólogo planetário, que acrescenta, “mas os detalhes de todo este processo têm estado numa caixa fechada”. Atuais estudos, publicados esta semana, parecem garantir que a ciência está mais perto de conhecer tais respostas.
Para conhecer o processo da chegada da água à Terra, é necessário ver o referido processo. Contudo, a chegada de asteroides é totalmente imprevisível, por isso os cientistas criaram um artificial, com apoio do AVGR, da NASA – ferramenta usada em 1960, para se conhecer e estudar a superfície lunar, e que é usada também noutras experiências em que seja necessário simular a alta velocidade e posterior impacto que um corpo tem, em pequena escala.
O instrumento foi aquecido a uma temperatura superior a 1500 graus, valor mais que suficiente para fazer evaporar qualquer água presente no instrumento (e asteroide que se pretendia recriar). Contudo, o resultado demonstrou que parte da água presente no objeto preserva-se e resiste à temperatura e velocidade ao ficar ‘presa’ entre os materiais que são expostos às condições de impacto do meteorito.
Na recriação deste processo natural, verificou-se o efeito do impacto entre dois meteoros. Para testar o impacto de um meteorito em algo de uma escala bem superior, como a própria terra, seriam necessários outros meios – não existentes – contudo, as atuais observações já permitem confirmar alguns dados que permitem sugerir uma possível teoria para a chegada da água ao nosso planeta.
Fonte: Notícias ao Minuto

O primeiro trilionário do mundo irá fazer fortuna a minerar asteroides


O primeiro trilionário do mundo irá fazer fortuna a minerar asteroides

De acordo com o que prevê o Goldman Sachs, a mineração espacial poderá tornar-se a próxima fronteira da Humanidade no que diz respeito a fazer fortunas.  Adeus bitcoins, olá mineração espacial. A empresa de investimentos Goldman Sachsacredita que o primeiro trilionário do planeta vai fazer fortuna a minerar asteroides, algo que se pode tornar realidade num futuro não muito distante.
Minerar recursos naturais é um processo que enfrenta diversos obstáculos legais. Sendo assim, é de se imaginar que a mineração de asteroides e outros objetos espaciais vá pelo mesmo caminho.
Na verdade, os legisladores já estão a debater esta questão, esperando que a mineração espacial se torne um negócio viável. Além disso, a União Europeia já tem também um marco legal para permitir que empresas recolham materiais de asteroides, arrecadando a receita obtida com a venda desses materiais na Terra. Já existem pelo menos duas empresas, a Deep Space Industries e a Planetary Resources, com um plano relativamente avançado para começar a minerar asteroides assim que for possível.
Fonte: Zap

PF cumpre mandado de busca em área de garimpo ilegal no interior do Amapá


sexta-feira, 27 de abril de 2018

Diamante é dobrado e esticado - e volta ao formato original

Diamante é dobrado e esticado - e volta ao formato original


Diamante é dobrado e esticado - e volta ao formato original
A nanoagulha de diamante mais se parece com um poste de borracha. [Imagem: Amit Banerjee et al. - 10.1126/science.aar4165]
Diamante flexível

Uma equipe da Coreia do Sul, EUA e Hong Kong descobriu uma maneira de tornar flexível a substância natural mais dura do mundo - eles criaram agulhas flexíveis de diamante.

Quando seus cristais são reduzidos até abaixo de um micrômetro, ficando semelhantes a agulhas, o diamante pode dobrar e esticar, de forma muito parecida com uma borracha, e depois voltar à sua forma original.

Esta descoberta deverá ter implicações para várias áreas, incluindo bioimagem e sensoriamento médico, dispositivos optomecânicos, nanoestruturas ultrafortes e muito mais.

Amit Banerjee e seus colegas pegaram filmes finos de diamantes artificiais e entalharam pequenas agulhas, cada uma com cerca de 300 nanômetros de altura.

Quando a equipe usou a ponta de um microscópio eletrônico para pressionar essas nanoagulhas, o que se viu é que elas podem suportar deformações de até 9%, o que é muito próximo do limite teórico de flexibilidade dos diamantes. E as nanoagulhas de diamante monocristalino atingem uma tensão de tração máxima local significativamente superior à suportada pelos diamantes policristalinos.

"Colocar materiais cristalinos, como o diamante, sob deformações elásticas muito grandes, como acontece quando essas peças flexionam, pode alterar suas propriedades mecânicas, bem como propriedades térmicas, ópticas, magnéticas, elétricas, eletrônicas e reações químicas de maneiras significativas, e [estas propriedades alteradas] podem ser usadas para projetar materiais para aplicações específicas através da 'engenharia de deformação elástica'," escreveu a equipe.

Fonte: Inovação Tecnológica