quarta-feira, 2 de maio de 2018

Criador de Inhotim fecha acordo e paga dívida com obras de arte


Criador de Inhotim fecha acordo e paga dívida com obras de arte

O empresário Bernardo Paz, criador do Instituto Inhotim, reduziu em pelo menos cinco vezes o valor total de 20 obras de arte expostas no museu e fechou acordo para pagamento de dívida tributária com o Estado de Minas Gerais. Desde o ano passado, Paz tentava liquidar o passivo, de empresas do setor de mineração, com a utilização das obras de Inhotim. O termo que estabelece a quitação da dívida, estimada inicialmente em 471,6 milhões de reais, foi fechado na sexta-feira, 27.
Em lista apresentada por Paz durante as negociações, da qual participaram secretarias de Estado de Fazenda e Cultura, além do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), o empresário estimava o valor total das 20 obras em 170 milhões de dólares ou aproximadamente 595 milhões de reais, no câmbio desta terça-feira, 1º. Uma das principais preocupações de envolvidos na negociação era em relação ao futuro de Inhotim, sobretudo em relação a possíveis herdeiros de Paz.
Fonte: Veja

EUA decidem eximir Brasil de tarifas sobre aço e alumínio


EUA decidem eximir Brasil de tarifas sobre aço e alumínio

A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira, em comunicado, que a administração Trump chegou a um acordo final com a Coreia do Sul sobre a importação de aço, cujos contornos foram previamente anunciados pelo Representante Comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e pela Ministra do Comércio da República da Coreia, Hyun-chong Kim. O governo Trump também chegou a acordos em princípio com a Argentina, Austrália e Brasil em relação ao aço e ao alumínio, cujos detalhes serão finalizados em breve.
Segundo o comunicado, o governo também está estendendo as negociações com o Canadá, o México e a União Européia em 30 dias (1º de junho). Em todas as negociações, o governo americano tem focado em cotas que “restringirão as importações, impedirão o transbordo e protegerão a segurança nacional”.
No dia 25 de março, Trump anunciou tarifas de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre as de alumínio depois que um relatório do governo indicou que os embarques estrangeiros dos metais colocam em risco interesses de segurança nacional. O presidente determinou que o representante comercial do país, Robert Lightizer, negociasse, até o fim de abril, com os países que desejam tornar as isenções temporárias em permanentes.
O governo Trump vem pressionando os países para que aceitem cotas no total das exportações de aço e alumínio para os EUA. Em março, a Casa Branca poupou a Coreia do Sul das tarifas depois que Seul aceitou uma cota de 70% da média de suas exportações de aço entre 2015 e 2017.
A adoção de barreiras comerciais provocou temores de uma retaliação semelhante por parte dos países afetados, o que pode minar a confiança do consumidor e impedir a expansão econômica global mais forte em anos. A UE ameaçou reagir contra quaisquer tarifas com impostos sobre produtos americanos icônicos, como as motocicletas Harley-Davidson e o bourbon de Kentucky.
A ameaça do aço abalou as conversações com o Canadá e o México sobre um Acordo de Livre Comércio da América do Norte. Trump cogitou uma isenção permanente como incentivo para chegar a um acordo provisório, embora as negociações continuem sem um acordo imediato à vista.
A decisão de Trump sobre o aço ocorre dias antes de o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e outros membros do gabinete de Trump viajarem para a China em busca de um acordo que afastaria uma disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O presidente ameaçou impor tarifas sobre até US $ 150 bilhões em importações chinesas em retaliação por supostas violações de propriedade intelectual, enquanto Pequim prometeu retaliar.
Fonte: Época Negócios

terça-feira, 1 de maio de 2018

Aprenda a repousar sua mente.


Aprenda a repousar sua mente. A mente cansada não pode pensar direito. Repouse a mente, fazendo o exercício da Higiene Mental, para conquistar cada vez maior energia e vigor. O cérebro cansado turva o pensamento. E o pensamento é a maior força criadora que existe sobre a terra. Repouse o cérebro, para pensar com acerto e alegria.

Carlos Torres Pastorino

UE exige isenção permanente de tarifas dos EUA sobre aço e alumínio

UE exige isenção permanente de tarifas dos EUA sobre aço e alumínio

BRUXELAS (Reuters) - O braço executivo da União Europeia exigiu nesta terça-feira uma isenção permanente das tarifas de importação de aço e alumínio impostas pelos Estados Unidos, dizendo que a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de não adotá-las por ora prolonga a incerteza do mercado.
Na segunda-feira a Casa Branca anunciou que Trump prorrogou uma suspensão temporária das tarifas para UE, Canadá e México até 1º de junho, poucas horas antes de elas entrarem em vigor. Ele também chegou a acordos para isenções permanentes para Argentina, Austrália e Brasil, segundo a Casa Branca.
Nesta terça-feira Trump tuitou a respeito do comércio: “... tudo será feito. Grande potencial para os EUA!”
A Comissão Europeia, que coordena a política comercial dos 28 países da UE, reconheceu a decisão de Trump, mas disse que o bloco deveria ser isento permanentemente das tarifas, já que não é a causa da capacidade excessiva na produção de aço e alumínio.
“A decisão dos EUA prolonga a incerteza do mercado, o que já está afetando as decisões empresariais”, alegou a Comissão.
Trump invocou uma lei comercial de 1962 para criar proteções para os produtores norte-americanos de aço e alumínio, alegando razões de segurança nacional, em meio a uma fartura dos dois metais em todo o mundo que se atribui sobretudo ao excesso da produção na China. 
Fonte: Reuters

Se há diamantes "sem sangue", porque é que a Europa só quer os outros?

Se há diamantes "sem sangue", porque é que a Europa só quer os outros?

D.R.

Diamantes naturais ou sintéticos criados em laboratório? Por mais questões éticas e ambientais que se levantem, diamantes continuamos a comprar em exclusivo os primeiros. Saiba porquê em três pontos

"GOTA DE ÁGUA" EM NEGÓCIO BILIONÁRIO

Recentemente, numa feira de joalharia, em Vicenza, Itália, o gemólogo Rui Galopim apenas encontrou um stand com diamantes sintéticos, criados em laboratório e mais baratos do que os naturais, extraídos de minas. “Eram poucos, de qualidade sofrível, e só estavam ali como mera curiosidade”, conta à VISÃO. É um exemplo da indiferença europeia, face aos diamantes sintéticos, que contribui para a fraca quota de mercado global desta “joia limpa”, estimada em 3% a 4% do total, o que equivale, no máximo, a seis milhões de quilates (cada um com 0,20 grama). Quase nada perante a produção mundial em 2016, que chegou aos 128 milhões de quilates e rendeu à indústria mineira 64,8 mil milhões de euros.

NÃO TE OUVIMOS, DICAPRIO

Após protagonizar, em 2006, o filme Diamantes de Sangue, o ator e militante ecologista Leonardo DiCaprio tornou-se investidor de uma empresa produtora de diamantes sintéticos. Ali, sublinhou, não existem os “custos humanos ou ambientais da atividade mineira” nos países em desenvolvimento, sobretudo africanos – desde as emissões de CO2 ao financiamento de guerras e à corrupção das elites. Há dois métodos para o fabrico em laboratório daqueles produtos, implicando ambos uma “semente” de diamante sintético: um usa alta pressão e temperatura elevada para que os átomos de carbono se dissolvam na “semente”; o outro utiliza máquinas de vácuo, com baixa pressão e alta temperatura, para que a “semente” receba aqueles átomos e o diamante se forme. Mas a Europa não ouve DiCaprio. Rui Galopim diz que quem quiser comprar em Portugal um diamante de laboratório terá de o encomendar através de uma joalharia, que o adquirirá nas bolsas de Londres ou de Antuérpia. A compra online é desaconselhada, pelo risco de fraude.

GUERRA DE MARKETING

O diamante sintético é um produto artificial com as mesmas características de um diamante natural, definem os especialistas. Rui Galopim diz que “nem à lupa” consegue distinguir um sintético de um natural. Essa triagem só se faz com aparelhos sofisticados. Mas o gemólogo também afirma que os custos de produção e lapidação ainda não permitem a esta nova indústria apresentar, na Europa, preços competitivos. A paridade neste tipo de consumo já existe, porém, tanto na China e Índia como nos EUA e na Rússia, onde estão os maiores produtores de sintéticos. A guerra de marketing começou. As multinacionais da indústria mineira dizem que os diamantes sintéticos não têm a beleza dos naturais e alegam que pagam o carbono que emitem, fazem comércio justo e contribuem para o bem-estar das comunidades. As ONG dizem o contrário – e Rui Galopim prevê um crescimento da quota dos sintéticos até aos 10% em cinco anos, pelo “simbolismo do produto”, à boleia das questões éticas e ambientais levantadas por figuras como DiCaprio. Millennials, estão aí?

Fonte: Visão