sábado, 12 de maio de 2018

TURMALINA PARAÍBA: MENOS CONHECIDA, PORÉM BASTANTE VALIOSA

TURMALINA PARAÍBA: MENOS CONHECIDA, PORÉM BASTANTE VALIOSA

Conheça aquela que é uma das gemas mais caras do mundo
Dentro da cultura das joias e semijoias, existem algumas pedras preciosas que facilmente são lembradas quando se pergunta nos itens mais valiosos. Rubi, esmeraldas, diamantes, pérolas, enfim, são aquelas das que estão cravadas no imaginário (e porque não o desejo) de várias mulheres que gostam de ornamentos brilhantes e luxuosos. Assim como, para quem conhece do assunto, também faz parte desse hall a Turmalina Paraíba.

Essa pedra, como dissemos, somente as pessoas mais inteiradas nesse mundo de belíssimas opções de gemas preciosas são normalmente conhecedoras muito em função de sua restrita circulação e também descoberta recente comparada as outras preciosidades. E mais: Sabedoras de que é um item de alto valor no mercado.
No entanto, como temos a intenção de não só trazer itens de beleza única, mas também de trazer conteúdo de valor para enriquecer a sua cultura referente ao encantador mundo das pedras preciosas, vamos falar a seguir informações importantes para que você conheça melhor a Turmalina Paraíba.

Quando a Turmalina Paraíba foi descoberta pela primeira vez?
A história que é mais aceita referente a essa situação remete ao final dos anos 1980, mais precisamente a 1989 e a insistência do geólogo Heitor Dimas Barbosa. Desde o início de suas escavações na cidade de São José da Batalha-PB, mais precisamente no Morro Paraíba, ele tinha a noção de que naquelas terras havia um bem de alta preciosidade.
Para a nossa sorte, sua persistência foi recompensada justamente com a descoberta de pedras até então desconhecidas de uma intensidade na cor azul capazes até de brilhar no escuro. No contexto em que ela surgiu para o mundo, não é difícil entender o porquê ela é chamada dessa maneira, não é mesmo?

Só é possível encontrar a Turmalina Paraíba no Brasil?
O Brasil, mais precisamente as três minas existentes no estado da Paraíba que possuem Turmalinas desse tipo, possuem as pedras de caráter mais puro e valorizadas tanto mercadologicamente como no aspecto da beleza estética.
Porém, anos depois das descobertas feitas por Heitor Dimas Barbosa no nordeste brasileiro, foi possível encontrar outros tipos de Turmalina Paraíba em dois países da região africana: Moçambique e Nigéria. E, diferente do que ocorre nas minas brasileiras, existem turmalinas de outras colorações (verdes e até mesmo violetas) achadas nas profundezas da África.

Qual é o valor de mercado da Turmalina Paraíba?
De acordo com o que se chama de “pureza” da pedra, evidentemente podem existem variações em sua cotação. Porém, sabe-se que falar em uma média de valores que chega a casa dos 40 mil dólares (aproximadamente R$ 120 mil) pelo quilate da Turmalina Paraíba.
Um valor impressionante e que demonstra não apenas a raridade dessa pedra preciosa, mas também o nível de encantamento que ela causa no setor desde a sua descoberta no final dos anos 80. E que, atualmente, decoram as joias mais belas e desejadas do planeta.
 Fonte:  Geologo

Passinho de lado Homem de Aço, vem aí o Homem de Celulose

Passinho de lado Homem de Aço, vem aí o Homem de Celulose

Fibra de celulose superou simultaneamente aço e seda de aranha
O segredo da força e resistência da nova fibra está no seu processo de fabricação. [Imagem: Nitesh Mittal et al. - 10.1021/acsnano.8b01084]
Superando o Homem de Aço
A seda de aranha é conhecida como sendo o tecido mais forte que se conhece, enquanto as fibras de aço, cerâmica e vidro são considerados os melhores materiais de construção.
Mas agora uma fibra celulósica especialmente organizada tornou-se o material mais forte de todos eles - Nitesh Mittal e seus colegas do Instituto Real de Tecnologia, na Suécia, criadores do material, já falam em rebatizar o Super-Homem de "homem de aço" para "homem de celulose".
Embora a tecnologia dos materiais tenha avançado rapidamente, os pesquisadores ainda estão brincando de pegar com a natureza. Uma tendência recente tem consistido em imitar a arquitetura dos materiais naturais no nível da nanoescala, com a esperança de que isso se traduza em mais força em macroescala.
Por exemplo, a camada mais forte e rígida das paredes celulares na madeira é composta de nanofibrilas de celulose, e a organização desse material serviu de inspiração para a criação de substâncias fortes em macroescala. Mas a fraca adesão e os desalinhamentos das nanofibras têm atrapalhado a fabricação desses produtos de forma consistente.

Fibra de celulose superou simultaneamente aço e seda de aranha
Detalhes de uma das fibras, com a nanocelulose fortemente adensada. [Imagem: Nitesh Mittal et al. - 10.1021/acsnano.8b01084]
Montagem assistida por fluxo
Mittal superou essa dificuldade usando um processo de "montagem assistida por fluxo" para organizar as nanofibrilas de celulose em um alinhamento quase perfeito dentro das fibras em macroescala. Mesmo a fibra mais fraca que a equipe fabricou ficou mais forte do que todas as outras fibras de nanocelulose já fabricadas anteriormente.
Mais importante ainda, as fibras em macroescala ficaram mais fortes do que as fibras de metais, ligas metálicas e de vidro. Elas são mais fortes e oito vezes mais rígidas do que uma fibra conhecida como seda "dragline", o fio de segurança das aranhas, que é o padrão ouro para os biopolímeros leves.
As medições do material indicaram uma rigidez à tração de 86 gigapascals (GPa) e uma resistência à tração de 1,57 GPa.
Auto-organização
O processo de fabricação desenvolvido pela equipe sueca envolve o controle do fluxo de nanofibras suspensas em água passando por um canal de 1 mm de espessura, fresado em aço inoxidável.
A conexão de fluxos de água deionizada e de água de baixo pH ajuda a alinhar as nanofibras na direção certa e permite que as interações supramoleculares façam as nanofibrilas de celulose se auto-organizarem, gerando um estado fortemente adensado.

Os pesquisadores afirmam que o material pode ser útil em muitas aplicações de suporte de carga, como biocompósitos leves para carros e bicicletas, bem como para implantes médicos de alto desempenho.
Fonte:  Site Inovação Tecnológica

Opala

Opala




A Opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos.




A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.
O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são freqüentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.
A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus.
Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diverso nome; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um brilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Mielite (marrom ou cinza) e hialita, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.
Jazidas
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira na cidade piauiense de Pedro 2º.

Encontrada também em países como Austrália, México, Honduras, Estados Unidos, Eslováquia, Polônia e Hungria. 




Dureza  de 5,5-6,6. escala de Mohs

Fonte: DNPM


ESMERALDA

Esmeralda





 Esmeralda é uma variedade do mineral berilo (Be3Al2(SiO3)6), a mais nobre delas. Outras variedades de berilo são a água-marinha, a morganita, o heliodoro, a goshenita e a bixbyíta. Sua cor verde é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e às vezes vanádio. É altamente apreciada como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo, perdendo algum desse valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas, Elas, porém, são úteis pois ajudam a identificar a gema e podem indicar sua procedência.   .  . É transparente a opaca, mas apenas as variedades mais preciosas são transparentes.

Dureza  de 7.5 - 8.0 na Escala de Mohs 

DESCOBERTA: As esmeraldas foram descobertas no Brasil em 1963. A partir de então o país vem produzindo mais esmeraldas do que qualquer outro e suas gemas são consideradas de altíssima qualidade. Os estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás são atualmente os maiores produtores.


Esmeralda gema bruta

Esmeralda gema bruta




JAZIDAS: As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas pode ser encontrada também no Brasil, Rússia e no Zimbábue



Lapidação esmeralda



Gema lapidada
LAPIDAÇÃO: Artesãos especializados na lapidação de esmeraldas podem ser encontrados principalmente no Brasil, Japão, na Índia, e em Israel. O trabalho demanda cuidados e habilidades especiais, em razão do alto valor da pedra bruta, e se faz muitas vezes em corte retangular conhecido como "Lapidação esmeralda".

CUIDADOS: A esmeralda não deve ser utilizada em atividades como esportes, trabalhos de casa ou qualquer outra atividade onde a esmeralda possa receber pancadas. A esmeralda é uma pedra muito sensível a batidas fortes e riscos. Deve-se evitar também mudanças de temperatura repentinas.

Fonte: CPRM

Água-marinha

Água-marinha


 A água-marinha é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. 
No Brasil, existem minas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rondônia (sendo este pouco explorado nesta região) e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores do país. 
Na década de 1950 foi encontrada em Resplendor, Minas Gerais, a maior água-marinha do mundo que, devido à sua beleza, foi denominada "Martha Rocha", a Miss Universo da época. Foi também motivo de muitas brigas e mortes na região. A mais pesada tinha 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro. Tem fraturas desigual e clivagem imperfeita. A sua cor varia desde o azul-claro ao azul-esverdeado ou até mesmo tende aos tons escuros. São raros os exemplares com um azul intenso e sem tons esverdeados, uma vez que a maioria das águas-marinhas com um azul perfeito foi sujeitas a tratamentos especiais, o sendo o principal o aquecimento da gema. Este tratamento elimina os tons esverdeados fazendo com que a gema fique com um aspecto mais impressionante. Contudo, nem sempre as pessoas preferiram assim, algumas pessoas preferem os tons naturais por ser mais parecido com o azul do mar.




Por sua cor excepcional, é uma gema muito popular. A bela água-marinha varia de cor, indo desde o verde-azulado até o mais perfeito e intenso azul-celeste. Assim como as esmeraldas, os heliodoros e as morganitas,

Dureza: 7,5 - 8 na escala de Mohs.
Cor: varia do verde-azul a azul-claro
Origens
Como todas as outras variedades de berilo, a água-marinha ocorre tipicamente em rochas pegmatíticas e também em depósitos secundários. As jazidas mais importantes encontram-se no Brasil, nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. Os melhores cristais azul-escuros de água-marinha vêm de Madagascar.  Esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo. Já foi encontrada em Elba, Itália; Mourne Mountains, Irlanda do Norte; Mursinsk, Takovaja River, Shaitansk Hills, Adun-Tchilone Baikal, Rússia; Rossing e KI. Spitzkopje, Namíbia; Madagascar; Zimbábue;Tanzânia; Quénia; Sri Lanka; Índia; Mianmar; Califórnia, Colorado, Connecticut e Maine, Estados Unidos ; Austrália; Paquistão; Afeganistão.

Gema de agua-marinha bruta
Gema de agua-marinha bruta










Estrutura cristalina do berílio



Não existe água-marinha sintética, mas muitas vezes se vende topázio natural e espinélio sintético azuis como se fossem água-marinha. Mais de 90% das gemas encontradas no comércio internacional devem sua cor azul ao aquecimento a que foram submetidas berilos amarelos ou verdes e a cor obtida desse modo não pode ser distinguida do azul natural. Além disso, as gemas de cor fraca são aquecidas a 400-500°C para ficarem mais escuras.


Os antigos gregos tinham a água marinha como símbolo do amor e sorte no matrimônio. 

Fonte: CPRM