domingo, 10 de junho de 2018

As pedras preciosas mais raras do mundo

Ao lado das mais famosas pedras preciosas (diamante, rubi, safira e esmeralda) existem inúmeras outras pedras, algumas das quais são tão raras que seu valor ultrapassa as pedras preciosas mais valiosas do mundo!

Opalas - Quanto mais escuras melhor

Opala negra
As Opalas geralmente são de cor branca leitosa, com rajadas coloridas feitas pelos reflexos da luz, à medida que a pedra é movida, mas as Opalas Negras são muito mais raras.
Quanto mais escura sua cor de fundo e mais brilhante forem as rajadas de cor, mais valiosa é a pedra!
Uma das Opalas Negras mais valiosas de todos os tempos é a "Aurora Australis", que foi descoberta em Lightning Ridge em 1938. A pedra de 180 quilates é admirada devido ao seu grande tamanho e intensa coloração.
Em 2005, ela foi avaliada em cerca de 763.000 dólares.

Tanzanite - Apenas encontrada na Tanzânia

Tanzanite
Tanzanite é uma pedra mineral com uma bela variedade de azul. Ela é chamada dessa forma pois só é encontrada em uma pequena área perto do pé do Monte Kilimanjaro, na Tanzânia.
A pedra só foi descoberta em quantidades comerciais na década de 60 e desde então, sua popularidade cresceu muito, grande parte graças a empresa de joias Tiffany.
Por apenas ser encontrada em uma pequena localização, o valor da Tanzanita parece aumentar ao longo do tempo.
Uma vez que essas minas forem esvaziadas, não haverá novas pedras no mercado, a menos que uma nova fonte seja encontrada.

Turmalinas da Paraíba - A pedra brasileira!

Turmalina
As Turmalinas são comuns em várias cores no Brasil! Mas as Turmalinas da Paraíba são as únicas pedras com uma tonalidade turquesa brilhante, graças ao seu teor de cobre.
Essas pedras raras foram descobertas em 1987 pelo minero Heitor Dimas Barbosa, que tinha sido conduzido pela crença de que algo especial estava escondido nas colinas da Paraíba.
Heitor estava certo! Depois de anos de escavações sem resultados, ele finalmente descobriu uma Turmalina de um azul néon incomparável.
A pedra é extremamente rara (apenas uma pedra é minada por cada 10.000 diamantes encontrados), então tornou-se intensamente procurada.
Em 2003, foram encontradas Turmalinas de cor turquesa em minas na Nigéria e em Moçambique, embora alguns digam que não são tão surpreendentes quanto a Turmalina da Paraíba.

Larimar - Apenas encontrada na República Dominicana

Larimar
A Larimar é uma pedra muito rara e apenas é encontrada em uma pequena área da República Dominicana.
A pedra só ficou conhecida no mundo a partir de 1974, mas os habitantes locais já conheciam a existência dela por gerações, porque pequenos pedaços dessa pedra apareciam com frequência nas praias da região.

Alexandrita - A pedra que muda de cor

Alexandrita
A extraordinária capacidade de mudança de cor dessa pedra a torna especialmente procurada.
Na luz do sol, a Alexandrita parece azul esverdeada, mas sob a luz incandescente torna-se vermelha-púrpura.
O grau de mudança de cor varia de pedra para pedra,  mas as mais valiosas são as pedras mais claras que demonstram uma mudança de cor completa.
Embora alguns grandes exemplares da pedra tenham sido encontrados, a maioria está abaixo de um quilate.
O valor de uma Alexandrita de um quilate pode chegar a 15.000 dólares, mas uma pedra maior do

Benitoite - A pedra da Califórnia

Benitoite
A Benitoite é minada apenas em uma pequena área da Califórnia, perto do rio San Benito (daí o nome). Mas a mina fechou para mineração comercial em 2006, tornando esta pedra preciosa ainda mais escassa.
Devido à raridade de descobrir uma Benitoite de boa qualidade e de tamanho razoável, ela pode obter preços enormes no mercado aberto. Uma pedra Benitoite bem cortada, com mais de 2 quilates,  pode custar mais de 10.000 dólares por quilate.

Painite  - A pedra mais rara do mundo!

Painite
A Painite foi descoberta pela primeira vez pelo gemólogo britânico Arthur Charles Pain, em 1951, e reconhecida como um novo mineral em 1957.
Durante muitos anos, apenas existia um exemplar deste cristal vermelho escuro, exposto no British Museum, em Londres, o que a tornava a pedra mais rara do mundo!
Mais tarde, foram descobertos outros exemplares da pedra, embora em 2004 ainda existissem menos de duas dúzias de Painites descobertas pelo mundo.
No entanto, nos últimos anos, algumas minas em Myanmar começaram a exploração da pedra, e agora são ditas mais de 1000 pedras conhecidas.
A escassez desta joia a tornou extremamente valiosa e apenas um quilate pode custar mais de 60.000 dólares.

Taaffeite -  A pedra descoberta por acaso!

Taaffeite
O gemólogo austríaco Edward Richard Taaffe comprou uma caixa de pedras cortadas de um joalheiro em Dublin na década de 1940, pensando que havia comprado uma coleção de Espinélios.
Mas em uma inspeção mais detalhada, ele observou que uma das pedras não reagia à luz do mesmo modo que o resto dos Espinélios, então ele a enviou para análise.
Os resultados revelaram que ele havia descoberto uma pedra preciosa até então desconhecida. Foi uma situação esplêndida, mas frustrante, já que descobriu uma pedra já cortada e não tinha ideia de onde o mineral vinha! que um quilate pode custar até 70.000 dólares por quilate!.
Felizmente, uma vez que a nova pedra tinha sido anunciada, muitos outros colecionadores reexaminaram suas próprias coleções de Espinélios e várias outras amostras foram descobertas.
A fonte da pedra foi rastreada até o Sri Lanka, embora um pouco também tenha sido encontrado na Tanzânia e na China.
Pensa-se que existem menos de 50 exemplares de Taaffeite, muitos dos quais estão alojados em coleções geológicas e privadas. Isso torna essa pedra preciosa tão rara que o público comum provavelmente nunca a verá.
Fonte: Joiabr

Cristalina: a cidade dos cristais

Dona de um solo valioso, cidade no interior de Goiás destaca-se pela grande ocorrência de quartzo e pela arte que dele é produzida.
No interior de Goiás está uma pequena cidade, com um nome que parece ter saído de um conto de fadas. Cristalina é um município de 54.337 habitantes, que se destaca pela grande ocorrência do mineral quartzo no subsolo e até mesmo na superfície da cidade, que está sob
uma camada de massa de rochas quartzo, chamada “domo estrutural”.
Com cem anos de história e famílias tradicionais, Cristalina tem como diferencial o clima de misticismo embutido nas artes e nos cristais. O munícipio atrai turismo não apenas pelo charme de cidade pequena, mas também pelo solo valioso, que leva muitos a acreditarem que ali está o ponto de equilíbrio da Terra, devido ao magnetismo que as inúmeras pedras de quartzo carregam.
A cidade foi emancipada em 1916 e, antes de se tornar Cristalina, chamava-se São Sebastião da Serra dos Cristais. Ela começou a se formar como município por conta do grande fluxo de garimpeiros que chegavam de Paracatu (MG). Os trabalhadores iam atrás de joias e acabavam se ajeitando por lá, formando suas famílias e construindo casas às margens do córrego Almocrafe, onde se ergueu o bairro Cristalina Velha.
O prefeito Luiz Attié (PSD) explica que a base da cidade foi construída com a presença do cristal. “Temos a maior concentração de cristal em rocha quartzo do planeta. Isso tornou Cristalina mundialmente famosa, e, durante muitos anos, essa foi nossa principal atividade econômica”, afirma.
SEGUNDO O CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED), CRISTALINA É O MUNICÍPIO DE GOIÁS QUE MAIS GEROU EMPREGO DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2016.
A cidade contratou 12.994 pessoas e teve 8.923 demissões, que resultaram em um saldo positivo de 4.071 postos de trabalho no período. “Nossa economia é independente e pujante. Somos o município que mais emprega com carteira assinada em Goiás, estando à frente de Goiânia. Além disso, já fomos o quinto do Brasil, à frente de todas as capitais brasileiras. Aqui é um lugar para viver, investir e trabalhar”, destaca Attiê.
O prefeito de Cristalina, Luiz Attié, explica que a base da cidade foi construída com a presença do cristal – Fotos: Prefeitura de Cristalina / Divulgação

ORIGEM

Durante o século XVIII, a Capitania de Goiás buscava explorar cada vez mais o solo local, e a mineração crescia com o trabalho dos bandeirantes. Os sertanistas encontraram então uma grande serra com cristais de rocha de variados tipos e tamanhos em todo o chão.
Com a grande quantidade de minério, eles nomearam a região de “Serra dos Cristais”. Mesmo tendo ficado surpresos com a quantidade de cristal presente ali, o que os trabalhadores realmente buscavam era ouro e, por esse motivo, não deram importância ao quartzo.
Mais tarde, no ano 1879, dois franceses que moravam em Paracatu, Etienne Lepesqueur e Leon Laboussiere, viajaram até o município vizinho e encontraram ali o quartzo em sua forma de cristal. Eles se mudaram para a então Serra dos Cristais e passaram a explorar e a vender o mineral para a indústria bélica e para a fabricação de joias, as quais, segundo os moradores da cidade, eram exportadas para as monarquias europeias.

COMUNIDADE

O prefeito explica que, no início, o desenvolvimento da atividade mineradora no local se deu de forma amadora e desorganizada. Mas, com o tempo, mediante a criação da Associação dos Artesãos e a intervenção do poder público, foi possível acompanhar esse progresso. Com isso, muitos trabalhadores receberam incentivos do Fundo de Apoio à Mineração (FunMineral) para desenvolverem suas atividades e melhorarem as condições de trabalho.
O presidente da Associação dos Artesãos de Cristalina, Willian Souto, conta que o trabalho com o quartzo ainda é fundamental ali, especialmente para manter a tradição e atrair turistas. “Até o fim da década de 70, a cidade vivia exclusivamente da exploração do cristal. Era cultural. A partir dos anos 80, isso diminuiu, pois cresceu a procura pelo agronegócio. Assim, para essa cultura voltada para o trabalho com os cristais não acabar, tivemos a iniciativa de fundar uma associação”, relata. Atualmente, são 80 artesãos associados, e a intenção do trabalho realizado por eles é levar o conhecimento dos cristais para as gerações futuras. “Um de nossos projetos é criar uma escola técnica para ofertar cursos de lapidação, ourivesaria e polimento”, revela.

A MINERAÇÃO HOJE

Em relação ao quadro atual da mineração do quartzo na cidade, de acordo com o prefeito, ainda existem empresas em operação: lapidários e lojas de comercialização. O Mercado do Cristal reúne, segundo ele, diversas lojas, sala para palestras e lanchonete, além de comércio no centro, que, frequentemente, recebe visitas de autoridades de Brasília, em especial do corpo diplomático, que, ao retornar para seus países, leva presentes de cristal.
POR ISSO, A CIDADE CONTINUA ATRAINDO UM GRANDE FLUXO DE TURISTAS E ARTESÃOS DE TODO O PAÍS, QUE PROCURAM A MATÉRIA-PRIMA EM PRIMEIRA MÃO.
É esse fluxo que gera empregos diretos e indiretos na área da exploração do minério e também na comercialização do artesanato que é produzido com ele. “A cidade tem um potencial muito grande para o turismo, possui muitas cachoeiras, além de reservas particulares ambientais. Mas a característica que mais chama a atenção para o município são os cristais que temos aqui”, comenta o artesão.

MARCAS DE CRISTALINA

Outra peculiaridade geográfica do município é a pedra Chapéu do Sol, um bloco de rocha com 370 toneladas equilibrado em uma base com menos de um metro, exemplar único no mundo.
Ainda hoje, um dos eventos tradicionais que marcam o calendário da cidade é a Feira de Cristais e Pedras Preciosas (Fecris), além do feriado que ocorre no dia 16 de maio, homenageando o Dia do Garimpeiro. Nessa data, em 1951, cinco garimpeiros morreram em um desmoronamento que ocorreu enquanto extraíam cristal. Em homenagem aos trabalhadores, a prefeitura promove todo ano um grande churrasco e atividades de lazer para os garimpeiros e suas famílias.

Raio X

Fundação: 18/7/1916
População: 54.337 habitantes
Área: 6.162,089 Km²
Altitude: 1.189 metros
Localização: Leste Goiano
Distância da capital: 288 Km
Municípios Limítrofes: Acari, Campo Redondo, Cabeceira Grande e outros
PIB per capita: R$ 23 421,79
Clima: Tropical de altitude

Fonte: IBGE

Centaurus compra projeto de mineração no Pará

Empreendimento é para a exploração de níquel e cobalto, próximo aos depósitos da Vale e Anglo American.
A mineradora australiana Centaurus Metals comprou, na última sexta-feira, o projeto de níquel-cobalto Itapitanga, em São Félix do Xingu, no Pará. De acordo com comunicado divulgado pela companhia, o projeto possui um futuro promissor no setor de mineração de Carajás, localizado próximo dos depósitos de níquel-cobalto de classe mundial pertencentes às mineradoras Vale e Anglo American.
O empreendimento fica a 50 km da cidade paraense e o vendedor não foi revelado. A empresa obteve a compra integral dos direitos minerários pagando R$ 150 mil durante seis meses. Um dos acordos feitos é explorar o equivalente a R$ 150 mil durante o período de contrato.
Geólogos fazem estudo de campo na área adquirida pela empresa. Foto: Centaurus/ Divulgação.
Em nota, a Centaurus afirmou que, caso deseje continuar o uso do projeto, deverá paga R$ 500 mil para o vendedor. Se a opção não for continuar, a exploração ela devolverá o título junto com os dados da exploração durante os seis meses.
Se a empresa ficar com o projeto, pagará marcos associados à atividade de exploração de R$ 1 milhão na definição do padrão JORC, utilizado na Austrália para classificar recursos e reservas, e R$ 1,5 milhão na concessão de lavra pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Para a mineradora, a aquisição é estratégica e fortalecerá o portfólio de projetos existentes da empresa na região. O empreendimento Itapitanga se localiza na extensão da mineração que se estende ao sul do projeto de níquel (Ni) e cobalto (Cb) do Jacaré, da Anglo American, sendo um recurso mineral global de 307 milhões de toneladas.
Os geólogos da Centaurus confirmam que a mesma quantidade de mineração de laterita encontrados no projeto do Jacaré pode estar no de Itapitanga, só que com uma extensão de área menor. A empresa pretende iniciar um programa de amostragem de solos no projeto para confirmar larguras e teor da mineração observadas na superfície. Os primeiros resultados são esperados antes do final de 2018.
Fonte: Revista Mineração


A jazida de ouro de Posse recebe a Licença Preliminar

A jazida de ouro de Posse recebe a Licença Preliminar






Finalmente, em um país que deixou de favorecer a mineração, uma jazida de ouro (Posse) em Mara Rosa/GO recebeu a licença preliminar para a instalação do projeto.

A partir de agora a junior canadense Amarillo Gold começará os investimentos de mais de US$180 milhões em uma reserva medida (NI 43-101) de 1,17 milhões de onças de ouro contidas em 20,8 milhões de toneladas de minério.

A Jazida de Posse tem um teor médio de 1,75g/t de Au e um cut-off de 0,5g/t.

As chances do projeto muito são interessantes ao preço de hoje, já que no estudo de viabilidade econômica o preço utilizado foi de US$1.200/onça e o AISC (all-in sustaining cost) de apenas US$524/onça.

Ainda faltam as licenças de instalação e de operação que serão recebidas antes do início da produção.

A notícia animou os mercados e as ações da Amarillo subiram, em consequência, incríveis 60%.


Fonte: DNPM

Ouro em alta constante leva analista a acreditar em recordes inimagináveis. Será a virada que todos esperam?

Ouro em alta constante leva analista a acreditar em recordes inimagináveis. Será a virada que todos esperam?






Desde o dia primeiro de janeiro o ouro está em uma alta importante. A onça do metal já subiu 19% e parece ter fôlego para muito mais.

Essa conjuntura levou o conhecido investidor Pierre Lassonde, em entrevista para BNN, a fazer uma previsão incrível: “ a onça do ouro vai atingir US$8.000”.

Ou seja, segundo ele existe espaço para que o preço da onça seja multiplicado por seis...

Para Lassonde estamos no início de um bull Market que vai levar o preço do ouro às alturas.

Ele compara a possível subida do ouro com a subida da Dow, “em 1980 a Dow estava em 800 pontos e o ouro em US$800, em 1934 a Dow estava em 37 pontos e o ouro em US$36” diz Lassonde .

Hoje a Dow está em 17.000 pontos e o ouro somente a US$1.260 (veja o gráfico).

Para ele esta subida de quase 20% do ouro nada mais é do que o início de uma alta que poderá levar o preço da onça de ouro aos píncaros.

Será que Lassonde está correto na sua previsão?

Um fato é que o ouro está muito abaixo do preço corrigido pela inflação e pode, realmente, subir muito. Mas, US$8.000...??

Se ele acertar muita gente vai ganhar muito e aqueles que apostam na mineração de ouro, então, serão os que irão auferir os maiores lucros.

Prepare-se, pois se o bull Market vier vai ser o renascimento da exploração mineral para ouro. Lugares como o Tapajós, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás etc... estarão cheios de geólogos e junior companies em busca de novos e velhos jazimentos, que se tornaram econômicos com o aumento dos preços.

Pode ser uma boa hora para tirar o seu martelo da caixa, limpar as botas aprimorar o currículo e se preparar para uma nova corrida do ouro.

Sucessos!!! 


PS: Essa matéria é de meados de 2016, mas continua atual.

Fonte: Geologo.com