domingo, 1 de julho de 2018

CORINDON

Corindon

Corindo - Al2O3
Não existe unanimidade sobre a origem do nome deste mineral, se bem que o mais provável seja que provenha do termo sânscrito kuruvinda, que significa "rubi"; porém, alguns autores opinam que poderá derivar do hindi kaurutanca, nome pelo qual este mineral é conhecido na Índia.
Geometrias diversas: Os exemplares mais apreciados de corindo são os que apresentam um hábito prismático hexagonal com faces laterais geralmente deformadas. Outras vezes, este mineral cristaliza com formas bipiramidais de contorno hexagonal. As amostras de menor interesse apresentam-se em forma de massas arredondadas ou em agregados informes. Forma-se em rochas ígneas, como sienitos, ou metamórficas, como mármores ou, gneisses, tendo todas elas um conteúdo reduzido de sílica. Por ser tratar de um mineral muito resistente à alteração química, também é possível encontrá-lo em areias e seixos sedimentados nos rios.
Uma gema de grande valor: A característica mais notável do corindo é a sua grande dureza, 9 na escala de Mohs, a par da grande variedade cromática, devida á presença de diferentes impurezas. Sem dúvida, as variedades rubi e safira, de intensas tonalidades avermelhadas e azuladas, respectivamente, são as mais procuradas. Outras variedades muito apreciadas em joalharia têm por vezes o nome de outras gemas: topázio oriental de cor amarela; padparadscha, também amarelo mas com matizes alaranjados, e a esmeralda oriental, de cor verde. A variedade conhecida como esmeril é usada como abrasivo. Alguns exemplares são fluorescentes à radiação ultravioleta em amarelo e outros apresentam asterismo causado por inclusões de cristais de rutilo.
Classe:  Óxidos
Sistema:  Trigonal
Cristal:  
Dureza:  9
Fractura:  Irregular
Descamação:  Ausente
Brilho:  Vítreo a adamantino
Traço:  Branco
Onde se encontra:  Nas suas diferentes variedades, as principais jazidas de corindo localizam-se Myanmar (vale do Mogok), Sri lanka (Ratnapura), Tanzânia, Tailândia (Trat e Chanthaburi), Índia (Andhra Pradesh e Caxemira), Madagáscar, Brasil, Afeganistão, EUA (Montana), Suécia (Lapónia), Grécia (Naxos e Samos), Alemanha (Eifel).

Fonte: DNPM

Água-marinha

Água-marinha

Água-marinha - Be3Al2Si6O18
O nome da água-marinha deriva da coloração azul com tonalidades esverdeadas deste mineral, semelhante à da água do mar. Trata-se de uma variedade de berilo, tal como a esmeralda ou o heliodoro e tem, por consequência, as mesmas características físicas.
O Berilo azul: A cor azul deve-se à presença de impurezas de ferro, responsável também por esta cor se apresentar "suja" por tonalidades esverdeadas. Alguns exemplares são tratados para eliminar as manchas e conseguir uma transparência perfeita e um azul intenso e uniforme, aspecto que lhes confere valor no mercado das gemas. A água-marinha também pode apresentar-se em cristais opacos, que não têm interesse gemológico. Além da cor e da transparência, a propriedade que mais valor dá à água-marinha é a sua dureza.
Com brilho próprio: Uma característica muito atraente da água-marinha é o seu pleocroísmo, pois os cristais adquirem tons diferentes consoante o ângulo segundo o qual são contemplados. Por outro lado, as inclusões de outros minerais fazem com que os cristais de água-marinha apresentem diversos fenómenos ópticos, como o de "olho-de-gato".
Cor natural ou sintética: O elevado preço alcançado pelas gemas de água-marinha incentivou a procura de substitutos mais baratos. Um dos mais habituais é a espinela, da qual se sintetiza uma variedade azul denominada "água-marinha sintética", assim como o topázio azul, que recebe os nomes de "água-marinha do Brasil" e "água-marinha de Nerchinsk". A "água-marinha do Sião" corresponde na realidade a um zircão tratado para obter a coloração azul.
Classe:  Silicatos (Ciclossilicatos)
Sistema:  Hexagonal
Cristal:  
Dureza:  7,5-8
Fractura:  Concoidal
Descamação:  Pobre
Brilho:  Vítreo
Traço:  Branco
Onde se encontra:  Brasil (Minas Gerais), Madagáscar, Rússia (Urais), Paquistão, Afeganistão, Austrália, Myanmar, Índia, Sri Lanka e EUA.

Fonte:DNPM

Petrobras: Decisão sobre cessão onerosa não sai em 2018, diz Bradesco


Para o Bradesco, a mudança na regra da venda de ativos estatais implementada pelo TCU torna praticamente inviável a realização do leilão da área excedente da cessão onerosa este ano. O Tribunal definiu que toda a documentação para a venda esteja pronta 150 dias antes da licitação pública, o que torna o prazo impossível para a alienação ser feita em 2018.
“Nesta fase, não sabemos se os termos do TCU poderiam ser negociados. Se não, isso é uma notícia negativa para os direcionadores de curto prazo da Petrobras (PETR3; PETR4). Se a data do leilão for postergada para 2019, o próximo governo poderá decidir não mantê-la, o que atrapalharia o acordo de Transferência de Direitos”, destaca o analista Vicente Falanga.

O banco ressalta que as ações da estatal precificam um resultado marginalmente positivo para a Transferência de Direitos este ano, o que poderia se tornar menos provável com esta notícia.
Fonte: MONEYTIMES

Rio e Bahia se unem para produzir joias e bijuterias com esmeraldas

Rio e Bahia se unem para produzir joias e bijuterias com esmeraldas

Em alta na joalheria, em breve as esmeraldas estarão mais acessíveis, inclusive em bijuterias. Projeto da Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Rio de Janeiro (Ajorio) com a Firjan levou um grupo de empresários para conhecer as minas de Campo Formoso, no norte da Bahia, a fim de fomentar negócios aproximando as duas pontas da cadeia produtiva do setor: fabricantes de joias e produtores de pedras preciosas. Da missão nasceu a parceria entre as instituições e a Prefeitura do município para promover workshops com designers cariocas sobre criação e desenvolvimento de produto, a fim de agregar valor às esmeraldas de qualidade inferior. Hoje, apenas 5% da produção, que chega a aproximadamente 3 mil quilos por mês, correspondem às esmeraldas extras, usadas na alta joalheria.
A ideia é formar mão de obra para o artesanato, movimentando o comércio e desenvolvendo o turismo na região. Por outro lado, serão financiados cursos de lapidação no Laboratório de Joias do Senai, no Rio de Janeiro, para jovens de lá, a fim de aprimorar a produção de pedras lapidadas que serão vendidas para as joalherias nos grandes centros, carentes de matéria-prima de qualidade. 
Segundo a presidente da Ajorio, Carla Pinheiro, o Brasil sempre foi um importante lapidador na cadeia inteira, mas a atividade foi enfraquecendo nos últimos tempos. “Fomos a Campo Formoso para conhecer de perto a realidade da produção de pedras e identificar as necessidades, porque temos muita coisa para melhorar” afirmou. Para Carla, se bem fomentada, a mineração pode transformar até mesmo o PIB nacional, como acontece na Índia e na Tailândia. “As pedras preciosas podem e devem deixar renda, emprego e riqueza no nosso país. E hoje não é o que acontece. O que vemos são iniciativas individualizadas, feitas por quem luta no dia-a-dia, mas que não conta com apoio que deveria ter do poder público”, avaliou.
Esta foi a quinta viagem empresarial organizada pela Ajorio e Firjan a um dos polos produtivos de pedras preciosas no Brasil, que já passou por Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Piauí. O objetivo é levar o empresário diretamente na fonte da matéria-prima.
Para a especialista em Joias da Firjan, Eliana Andrello, a troca de experiências é importante para os dois lados. “Nós temos hoje, no Rio, uma experetise na fabricação, com tecnologia avançada e indústrias bem equipadas, mas dependemos da matéria-prima que vem de outros estados, porque não temos a mineração, nem a lapidação mais. Na Bahia, eles têm as gemas, mas falta a industrialização da joia. Identificamos aí uma janela de oportunidade na educação, o que será feito em parceria para promover a qualificação destes profissionais”, relatou.
Produção
O Brasil é hoje um dos maiores produtores de esmeraldas do mundo, ao lado da Colômbia, Zâmbia e Afeganistão. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), em 2017 as exportações das pedras lapidadas foram de US$ 23,8 milhões. Os maiores polos produtores estão em Itabira (MG), em Campos Verdes (GO) e na Serra da Carnaíba (BA), no município de Pindobaçu, vizinho a Campo Formoso.
Lá, a extração é realizada por mineradores organizados na Cooperativa Mineral da Bahia (CMB), que agrega os garimpos da Carnaíba e Socotó, hoje, com 28 minas em produção, e cerca de 300 associados. A uma distância de 34 quilômetros um do outro, ambos estão sobre o mesmo lençol de esmeraldas. A estimativa, segundo geólogos, é de que existam pedras a até 500 metros de profundidade, sendo que nem 7% foram explorados ainda. Por mês, são retirados cerca de 3 mil quilos da pedra bruta, e o faturamento gira em torno de US$ 3 milhões.
Nascido em Campo Formoso, o empresário José Nilson Rodrigues intermediou a visita da caravana carioca para o município. Neto de garimpeiros que deram início à mina da Carnaíba, em 1963, ele defende que a atividade continue nas mãos dos mineradores, mas alega que faltam investimentos. “Precisamos da presença dos bancos de investimento em Campo Formoso para o garimpeiro ter condições de produzir mais. Na África, na Colômbia, o governo participa diretamente, por isso eles tem grandes produções. Aqui, nós temos a produção que a condição de cada um permite. O que precisamos é de investimento, porque capacidade nós temos”, afirmou.
A esmeralda é o termômetro da economia local. Segundo a prefeita de Campo Formoso, Rose Menezes, quando as minas estão produzindo, o movimento do comércio de toda a região fica aquecido. Grande parte da comercialização de esmeraldas é realizada na feira local com pedras negociadas a céu aberto. O sistema financeiro funciona à base de vales e trocas de objetos. Na praça também estão os grandes escritórios de compradores estrangeiros. 
A missão incluiu a visita a duas minas localizadas no garimpo da Carnaíba, uma delas a 230 metros de profundidade. O designer Eduardo Vaks, da joalheria Lafry, desceu na mina para conhecer o trabalho e ficou impressionado com o tamanho do empreendimento. “Depois de descer a mina a gente percebe a dificuldade que existe neste ramo de trabalho, para se conseguir um volume de esmeralda. O mercado não tem ideia da dificuldade que existe. O investimento é muito alto, os proprietários trabalham de quatro a cinco anos para ter algum retorno. É um trabalho em que precisa se acreditar e investir muito dinheiro”, comentou.
Segundo a diretora-executiva da Ajorio, Angela Andrade, a parceria entre Rio e Campo Formoso será benéfica para os dois lados. “O que eles têm nós queremos muito, e o que nós temos, que é criação, fabricação e mercado, a cidade está precisando bastante também”, disse. Para Angela, já está na hora da região começar a agregar valor às pedras, produzindo joias e bijuterias de qualidade para o mercado turístico. “Sentimos um potencial imenso de crescimento. Daqui a cinco anos, o comércio de Campo Formoso estará mudado, e vamos ter uma boa produção também para o Rio de Janeiro”, afirmou.
Para os empresários, a missão proporcionou bons contatos comerciais com os produtores locais e a perspectiva de lançamento de novas coleções. Eles também se prontificaram a participar da parceria, colaborando com o design em produtos que vão popularizar a esmeralda.
Website: http://www.ajorio.com.br
Fonte:EXAME

Arábia Saudita desmente Trump sobre promessa de aumentar produção de petróleo

Arábia Saudita desmente Trump sobre promessa de aumentar produção de petróleo

© REUTERS / Jonathan Ernst


O rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz al Saud, não prometeu a Donald Trump aumentar a produção de petróleo, tendo apenas lhe garantido que Riade teria capacidade suficiente para satisfazer a demanda do mercado, informou o The Wall Street Journal.
"Uma autoridade saudita sênior anunciou que o reino deu nenhuma promessa concreta ao Sr. Trump, ele apenas confirmou as capacidades de Riade para atender a demanda do mercado", escreveu o jornal, citando um funcionário saudita anônimo.
Outro funcionário saudita citado pelo The Wall Street Journal disse que a Arábia Saudita, na verdade, não quer aumentar a produção acima de 11 milhões de barris por dia além de não planejar aumentar suas unidades de produção por ser "muito caro".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia dito no sábado (29), em sua conta no Twitter que o rei da Arábia Saudita aceitou sua proposta para aumentar a produção de petróleo em dois milhões de barris por dia.
Em maio de 2018, a Arábia Saudita produziu 10,03 milhões de barris por dia (mb/d). 
A worker at the Dura oil refinery, on the southern outskirts of Baghdad, fills a barrel
© AFP 2018 / KARIM SAHIB
OPEP anuncia aumento de produção de petróleo
No final de 2016, as nações que compõem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e 11 produtores independentes concordaram em Viena em reduzir a extração em 1,8 mb/d para estabilizar os preços dos hidrocarbonetos.
Já no dia 23 de junho, a OPEP e outros países produtores concordaram em aumentar a extração de petróleo 1 mb/d no âmbito do Acordo de Viena.
Um dia antes, Trump pedira aos países da OPEP que aumentassem consideravelmente a produção para deter os preços.