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quinta-feira, 9 de agosto de 2018
Mineradora é condenada a pagar R$ 35 milhões por explorar área de preservação
Mineradora é condenada a pagar R$ 35 milhões por explorar área de preservação
Uma mineradora de Descalvado (SP) foi condenada a pagar uma indenização de R$ 35 milhões por realizar extração de areia em uma área de preservação ambiental. A retirada de areia para a fabricação de vidro é feita desde 1981 pela mineradora. Em 1996, o Ministério Público (MP) abriu uma ação civil pública para tentar parar a exploração do local.
Segundo o MP, desde que a extração começou, foram causados danos irreparáveis à fauna da área, que recebia mais de 40 espécies de aves migratórias e era o habitat de dois animais ameaçados de extinção: o lobo guará e o gato do mato.
“Ele pode procurar outros locais, mais perigosos, ou não conseguir se reproduzir e até mesmo o contato próximo com o humano pode fazer com que essas espécies se extinguirem ou morram na região”, afirmou a bióloga e doutora em ciências ambientais Mayra Cavalieri.
A pedido da promotoria, ela fez um estudo sobre os impactos ambientais causados ao longo dos 37 anos de exploração. Para Mayra, vai ser muito difícil recuperar os estragos porque a mineração transformou as características biológicas da área de cerrado e mata atlântica. “Para retirar a areia, você retira todas as camadas do solo até chegar na camada arenosa, então modifica toda estrutura do solo, e a parte da vegetação que recobre a área, você modifica totalmente, por mais que tente recuperar talvez não consiga imitar a situação inicial”, afirmou.
Indenização
Na decisão do processo que tem 3 mil páginas, a juíza federal de Piracicaba (SP) Daniela de Lima condenou a mineradora a pagar uma indenização de R$ 35 milhões, dos quais R$ 7 milhões devem ser revertidos para projetos de proteção às duas espécies ameaçadas e 28 milhões para o fundo especial de proteção ao meio ambiente.
“A autorização de lavra da mineração continha vários vícios. Vários trâmites legais não tinham sido observados pela Cetesb, DNPM e Secretaria Estadual de Meio Ambiente e pediu a nulidade dessas concessões. A mineradora até fez projeto de implantação de agroflorestal, mas ela não conseguiu reparar o dano aos animais”, afirmou a juíza.
Posicionamentos
A mineradora disse que não vai se pronunciar porque ainda cabe recurso na ação e ressaltou que cumpre rigorosamente todas as normas ambientais vigentes. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) disse que só vai se manifestar junto ao processo e informou que a exploração mineral em área de preservação permanente é permitida pela legislação porque é de interesse nacional e é de utilidade pública. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente informaram que foram excluídas como rés do processo.
Fonte: G1
CSN espera fechar até outubro venda de ativos no exterior, negocia venda antecipada de minério
CSN espera fechar até outubro venda de ativos no exterior, negocia venda antecipada de minério
A CSN espera concluir até outubro a venda de ativos no exterior, que incluem usinas de aço em Portugal e na Alemanha, em uma estratégia que deve incluir ainda acordo para venda antecipada de minério de ferro, afirmaram executivos da companhia nesta quarta-feira. A empresa, que encerrou o segundo trimestre com alavancagem de 5,34 vezes, espera conseguir 1 bilhão de dólares com a venda dos ativos e mais 1,5 bilhão de dólares com acordo de venda antecipada de minério ferro.
“Esperamos conseguir este ano 3 bilhões (de dólares) em desalavancagem. Se conseguirmos isso, dobraremos o valor da companhia”, disse o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, durante teleconferência com analistas. A conta inclui os 400 milhões de dólares levantados pela CSN no final de junho com venda de usina nos Estados Unidos.
Segundo Steinbruch, a CSN tem meta de reduzir a alavancagem para um múltiplo de 4 vezes a relação dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) até o final do ano. Porém, ele afirmou que seu “objetivo pessoal” é que a empresa consiga chegar a 3,5 vezes neste ano e 2,5 vezes ao final de 2019.
Fonte: Reuters
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Metalúrgica Gerdau (GOAU3 e GOAU4) teve lucro de R$ 682.48 milhões no 2º trimestre de 2018
Metalúrgica Gerdau (GOAU3 e GOAU4) teve lucro de R$ 682.48 milhões no 2º trimestre de 2018
A companhia Gerdau Metalurgia anunciou um lucro líquido de R$ 682.48 milhões no 2º trimestre de 2018, valor 850,62% superior ao lucro líquido apurado no mesmo período do ano anterior (R$ 71.79 milhões). Na comparação com o 1º trimestre de 2018 (lucro líquido de R$ 426.05 milhões), houve um crescimento de 60,19%.
Já a receita líquida da companhia aumentou 31,31% de um ano para o outro, passando de R$ 9.17 bilhões para R$ 12.04 bilhões. Em relação ao último trimestre (R$ 10.39 bilhões), a receita aumentou 15,85%.
Os ativos totais da Gerdau Met totalizaram R$ 54.52 bilhões no 2º trimestre de 2018, soma 0,54% maior que o saldo de R$ 54.22 bilhões registrado no encerramento do mesmo período do ano anterior.
O patrimônio líquido da companhia, por sua vez, apresentou expansão de 1,27%, ao comparar todos os valores contábeis que os seus sócios possuíam no fechamento do 2º trimestre de 2018 (R$ 25.12 bilhões) com a mesma data em 2017 (R$ 24.81 bilhões).
A dívida líquida ficou em R$ 15.83 bilhões no encerramento do 2º trimestre de 2018, aumento de 3,56% ante os R$ 15.29 bilhões registrados no ano anterior.
Todos estes dados referem-se à consolidação do resultado financeiro da companhia Gerdau Metalurgia (BOV:GOAU3 e BOV:GOAU4) com o resultado financeiro de todas as suas companhias subsidiárias (empresas controladas, de maneira direta ou indireta, pela companhia) relacionadas ao 2º trimestre de 2018.
Resultado da Gerdau Met nos Últimos 12 Meses
A companhia Metalúrgica Gerdau acumulou um prejuízo líquido de R$ 155.03 milhões nos últimos doze meses, período entre o 3º trimestre de 2017 e o 2º trimestre de 2018. Esse valor é 61,68% inferior ao prejuízo líquido de R$ 404.61 milhões apurado na soma dos quatro trimestres do ano anterior. Já a receita líquida da companhia aumentou 13,00% entre o acumulado do último ano (R$ 36.92 bilhões) e o acumulado dos últimos doze meses (R$ 41.72 bilhões).
Conheça a Gerdau Metalurgia
A Metalúrgica Gerdau faz parte do Grupo Gerdau (GGBR3 e GGBR4), que atua principalmente na comercialização de produtos de aço em geral, através de suas fábricas localizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Índia. A empresa produz aço longo comum e especial, assim como também aço laminado, através da produção em fornos elétricos e minério de ferro. Seus produtos atendem os segmentos da construção civil, indústria, automotivo e agricultura.
Fonte: ADVFN
A fome global por areia
A fome global por areia
Mais cidades, mais casas, mais estradas: para todos esses projetos, precisa-se de areia de construção. Especialista em geologia econômica explica onde encontrá-la e qual sua importância para economia.A areia fina faz cócegas entre os dedos, ondas acariciam suavemente a praia. Um sonho de verão que muitas pessoas querem desfrutar. Mas esse idílio não é mais uma obviedade, seja no Mar do Norte, na Sardenha, em Zanzibar ou em Cingapura. As costas são cada vez mais danificadas em todo o mundo. A razão para isso é a fome global de areia.
“Areia de construção é uma importante matéria-prima”, explica Harald Elsner, especialista em Geologia Econômica do Instituto Alemão de Geociências e Recursos Naturais (BGR), em Hannover: “Concreto pronto, pedras de concreto, material de enchimento, tijolos, asfalto, cimento – areia está por toda parte.” Representantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estimam em mais de 40 bilhões de toneladas o consumo anual de areia e brita no mundo.
A areia de quartzo ou areia industrial também é importante. Ele é utilizada na indústria do vidro, do plástico ou na indústria química: “Ou seja, para todos os fins com maior valor agregado, que são necessários especialmente nos países industrializados”, diz Elsner.
Ao contrário de alguns relatos, a areia industrial não é usada na produção de células solares ou outros eletrônicos. O silício necessário para tal é obtido a partir de cascalho de quartzo, como explica o geólogo.
“Mesmo assim, areia é indispensável”, enfatiza Elsner sobre a importância do recurso natural. Só na Alemanha, cerca de 100 milhões de toneladas da matéria-prima são extraídas anualmente. Com uma boa atividade na indústria da construção, podem ser extraídas ainda mais, acrescenta o geólogo. “Temos sorte de termos tantas fontes de areia.”
Na Alemanha, há recursos suficientes para atender às necessidades. Graças às fontes de areia, algumas das quais podem ser rastreadas até a Era do Gelo, o país não precisa importar essa matéria-prima – o que não seria apenas caro, mas também ruim para o meio ambiente.
Por quanto tempo nossas fontes de areia ainda vão ser suficientes? “Até agora ninguém conseguiu calcular isso seriamente”, responde Elsner.
Geologicamente, as reservas ainda devem durar vários milhares de anos. Devido às áreas já construídas, não conseguimos chegar a todas as fontes. Mas, de acordo com Elsner, os depósitos acessíveis também devem ser suficientes por muitas décadas, se não séculos.
Essa constatação agrada particularmente à indústria da construção, que é fortemente dependente de areia e brita. Assim, há estimativas de que a economia alemã pararia numa semana, caso a indústria da construção civil não produzisse mais areia e cascalho. Segundo Elsner, em 2016, foram vendidas na Alemanha areia e brita no valor de 1,6 bilhão de euros. Sem contar os dez milhões de toneladas de areia industrial no valor de 212 milhões de euros – e os produtos resultantes.
China é maior consumidor
Para manter casas modernas e boas estradas, a importância da areia não deve ser subestimada. O mesmo acontece em outros lugares do mundo: constrói-se por toda parte – com mais altura, mais extensão, mais qualidade.
“Acreditamos que a China consuma, por uma margem considerável frente a outros países, a maior quantidade de areia”, estima o especialista do BGR. Em seguida, vêm os principais países industrializados: EUA, Taiwan, Hong Kong, Cingapura – e na Europa principalmente a Alemanha.
Em muitos países, no entanto, não é tão fácil obter a necessária areia de construção: por exemplo, a areia do deserto não é adequada para a construção civil. Com a ação dos ventos, os grãos são demasiadamente lisos e finos para se aglutinarem.
Embora dois empresários do estado alemão da Turíngia tenham desenvolvido um método para produzir concreto polimérico a partir de areia do deserto, que pode então ser usado para a construção de casas, o material ainda não é adequado para a produção em massa.
Assim, países como Dubai ou Abu Dhabi importam milhares de toneladas de areia todos os anos para realizar seus projetos construtivos – mesmo que estejam cercados por ela. A valiosa areia de construção é, em parte, importada por navio da distante Austrália.
Com vista a saciar a fome da indústria da construção em Cingapura e proporcionar superfície de terra suficiente para os arranha-céus, o Estado insular importa areia, por exemplo, dos países vizinhos. Até agora, as ilhas indonésias foram as mais danificadas. Mais de 20% delas já desapareceram.
Em 2007, no entanto, o governo indonésio deu um basta e parou de fornecer areia para Cingapura. Mas isso não diminuiu o crescimento da cidade-Estado. O mesmo se aplica às costas africanas: em Zanzibar, as praias paradisíacas estão desaparecendo, para que haja areia suficiente para projetos construtivos no continente.
Grãos valiosos
Até agora, as praias alemãs não foram afetadas por esse furto de areia. No entanto, há outro aspecto desse apetite mundial: a areia não é apenas um material de construção, mas também fornece habitat. E ele é ameaçado repetidamente a cada ano. Por exemplo, ilhas alemãs, como Sylt, sofrem com as tempestades de inverno. Depois de um fim de semana ventoso, podem faltar até 100 mil metros cúbicos de areia na costa oeste da ilha – isso corresponde a cerca de 725 campos de vôlei de praia.
Para proteger a ilha das forças da natureza, todos os anos após a temporada de tempestades, cerca de um milhão de metros cúbicos de areia são bombeados do leito marinho para a praia. O próprio marketing da ilha chama isso de “bizarro”. Mas o método funciona. Por cerca de 40 anos, os habitantes de Sylt, no Mar do Norte, vêm protegendo assim a sua ilha da perda de terra para o mar.
“Essa é uma questão de custo”, diz Harald Elsner, que tem certeza de que hoje, sem essas medidas, restaria apenas uma pequena parte da ilha. Em Sylt, no entanto, a terra é tão valiosa que esse esforço vale a pena – diferente das ilhas da Indonésia, que não foram protegidas da persistente fome de areia.
Na Itália, cada grão é valioso. Todos os anos, os turistas levam para casa toneladas de areia, pedras e conchas como suvenires da ilha da Sardenha. No entanto, isso é proibido por lei – além dos danos de longo prazo ao meio ambiente, a infração pode custar aos viajantes até 3 mil euros. “Então, por favor, deixe a areia no lugar dela”, diz um recente apelo da embaixada alemã em Roma.
Apesar de todos esses desenvolvimentos globais, o especialista em areia Harald Elsner acalma os ânimos. Trata-se basicamente de um recurso finito, mas ele aponta: “Espalhar o pânico em torno da areia na Alemanha não é apropriado, ainda que uma observação do mercado global de areia seja certamente de interesse”.
Fonte: Terra
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