sábado, 18 de agosto de 2018

Petrobras buscará alavancagem menor em novo plano, que sai em novembro, diz Itaú BBA

Petrobras buscará alavancagem menor em novo plano, que sai em novembro, diz Itaú BBA







A Petrobras (BOV:PETR4) deverá trazer uma meta de alavancagem mais próxima de seus pares globais, em seu plano de negócios 2019-2023, que deve ser publicado em novembro, segundo relatório do Itaú BBA, que citou como fonte o diretor-executivo da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores da estatal.
Rafael Grisolia esteve reunido na manhã desta sexta-feira com analistas de mercado, disse o banco. Durante a reunião, o executivo sinalizou que a nova meta para o indicador de alavancagem, medido por dívida líquida sobre Ebitda, poderá ser de 1 a 1,5 vez no futuro.
Dessa forma, a empresa teria um nível de alavancagem “mais compatível com o nível pares internacionais”, e isso estaria disponível no anúncio do próximo plano de negócios, planejado para novembro, disse relatório do Itaú BBA.
A empresa acredita ser possível atingir a atual meta, de 2,5 vezes, até o fim deste ano, uma vez que os preços do petróleo estão mais altos do que quando o plano de negócios atual foi projetado, explicou o banco.
A manutenção da meta ocorre apesar de impedimentos para a conclusão de importantes vendas de ativos, como da área de refino, além da Transportadora Associada de Gás (TAG), após decisão cautelar do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela qual a venda de ações depende de autorização legislativa.
Por: Reuters/ADVFN

Prejuízo da Eternit (ETER3) foi 50,60% maior no 2º trimestre de 2018

Prejuízo da Eternit (ETER3) foi 50,60% maior no 2º trimestre de 2018







A companhia Eternit anunciou um prejuízo líquido de R$ 34.78 milhões no 2º trimestre de 2018, valor 50,60% maior que o prejuízo líquido de R$ 23.09 milhões apurado no mesmo período do ano anterior. Na comparação com o 1º trimestre de 2018 (prejuízo líquido de R$ 11.14 milhões), houve um aumento de 212,23% nas perdas da companhia.
Já a receita líquida da companhia diminuiu 27,82% de um ano para o outro, passando de R$ 163.64 milhões para R$ 118.12 milhões. Em relação ao último trimestre (R$ 129.23 milhões), a receita diminuiu 8,60%.
Os ativos totais da Eternit totalizaram R$ 595 milhões no 2º trimestre de 2018, soma 26,17% menor que o saldo de R$ 805.88 milhões registrado no encerramento do mesmo período do ano anterior.
O patrimônio líquido da companhia, por sua vez, apresentou retração de 71,25%, ao comparar todos os valores contábeis que os seus sócios possuíam no fechamento do 2º trimestre de 2018 (R$ 124.7 milhões) com a mesma data em 2017 (R$ 433.69 milhões).
A dívida líquida ficou em R$ 92.74 milhões no encerramento do 2º trimestre de 2018, queda de 19,07% ante os R$ 114.59 milhões registrados no ano anterior.
Todos estes dados referem-se à consolidação do resultado financeiro da companhia Eternit (BOV:ETER3) com o resultado financeiro de todas as suas companhias subsidiárias (empresas controladas, de maneira direta ou indireta, pela companhia) relacionadas ao 2º trimestre de 2018.
Resultado da Eternit nos Últimos 12 Meses
A companhia Eternit acumulou um prejuízo líquido de R$ 296.26 milhões nos últimos doze meses, período entre o 3º trimestre de 2017 e o 2º trimestre de 2018. Esse valor é 7,19% maior que o prejuízo líquido de R$ 276.39 milhões apurado na soma dos quatro trimestres do ano anterior. Já a receita líquida da companhia diminuiu 12,62% entre o acumulado do último ano (R$ 665.74 milhões) e o acumulado dos últimos doze meses (R$ 581.72 milhões).
Conheça a Eternit
Eternit S/A é líder de mercado no segmento de coberturas, com atuação nos segmentos de louças, metais sanitários e soluções construtivas.
A companhia está presente no Brasil desde 1940. O Grupo Eternit conta hoje com cerca de 1.700 colaboradores diretos (em todas as unidades da Eternit e suas controladas), 8 fábricas próprias, 1 mineradora, 5 filiais de vendas, além de cerca de 15 mil revendedores por todo o Brasil – o que a torna presente nos principais pólos consumidores do Brasil. Sua linha de produtos é composta por uma ampla gama de soluções para a construção civil, com modelos de telhas de fibrocimento, telhas de concreto, caixas-d’água de polietileno, painéis Wall, placa cimentícia Eterplac, perfis metálicos, louças, metais e assentos sanitários. Sua controlada SAMA, que está entre as três maiores mineradoras no mercado mundial de produção do crisotila, atua na extração, beneficiamento e comercialização do crisotila no mercado interno e externo. A Tégula, adquirida em fevereiro de 2010, é líder no segmento de coberturas de concreto, conta com um portfolio diversificado com mais de 30 linhas de produtos.
Fonte: ADVFN

KIMBERLITO COM DIAMANTE E CARBONO

KIMBERLITO COM DIAMANTE E CARBONO

O carbono é um dos elementos mais comuns no mundo e é um dos quatro princípios básicos para a existência da vida. Os seres humanos contêm mais de 18% de carbono em seu corpo, e o ar que respiramos

KIMBERLITO COM DIAMANTE
contém traços de carbono. Quando ocorre na natureza, o carbono existe em três formas básicas:
  • diamante: um cristal extremamente duro e claro;
  • grafite: um mineral preto e macio, feito de carbono puro. Sua estrutura
    molecular não é tão compacta quanto a do diamante, por isso é mais
    fraco;
  • fulerite: um mineral feito de moléculas perfeitamente esféricas, consistindo de
    exatamente 60 átomos de carbono. Esta alotropia foi descoberta em 1990.
Diamantes se formam a, aproximadamente, 161 km abaixo da superfície da Terra, na rocha derretida do manto da Terra, que proporciona a pressão e o calor adequados para transformar carbono em diamante. Para que um diamante seja criado, o carbono deve estar embaixo de, pelo menos, 435.113 libras por polegada quadrada (psi ou 30 kilobars) de pressão a uma temperatura de, pelo menos, 400º C. Se as condições estiverem abaixo destes dois pontos, será formado o grafite. Em profundidades de 150 km ou mais, a pressão vai para 725.189 psi (50 kilobars) e o calor pode exceder 1.200º C.

A maioria dos diamantes que vemos hoje foram formados há milhões (ou até bilhões) de anos. Poderosas erupções de magma trouxeram os diamantes até a superfície, criando chaminés de kimberlito.
Kimberlito é um nome escolhido em homenagem a Kimberly, África do Sul, onde estas chaminés foram encontradas pela primeira vez. A maior parte destas erupções ocorreu entre 1.100 milhões e 20 milhões de anos atrás.
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As chaminés de kimberlito foram criadas conforme o magma passava por profundas fraturas na Terra. O magma de dentro da chaminé de kimberlito funciona como um elevador, empurrando os diamantes e outras rochas e minerais pelo manto e crosta em poucas horas. Estas erupções eram breves, mas muitas vezes mais poderosas do que erupções vulcânicas que acontecem atualmente. O magma destas erupções foi originado em profundidades três vezes mais profundas do que a fonte de magma nos vulcões, como o Monte St. Helens, de acordo com o American Museum of Natural History (site em inglês). Com o tempo, o magma esfriou dentro das chaminés de kimberlito, deixando para trás as veias cônicas da rocha de kimberlito que contêm diamantes. Kimberlito é uma rocha azulada que os mineradores procuram quando estão atrás de depósitos de diamantes. A área da superfície das chaminés de kimberlito que contêm diamantes variam de 2 a 146 hectares.
Diamantes também podem ser encontrados em leitos de rios, chamados de reserva aluvial de diamantes. São originados em chaminés de kimberlito, mas se movimentam por atividade geológica. Geleiras e águas podem movimentar os diamantes para milhas de distância de seu local de origem. Hoje, a maioria dos diamantes é encontrada na Austrália, Brasil, Rússia e vários países africanos, incluindo Zaire.
São encontrados como pedras brutas e devem ser processadas para se transformarem em predras brilhantes, prontas para a venda.

Crátons arqueanos

As temperaturas podem chegar a 900ºC nos crátons arqueanos. São os locais onde os diamantes se formam. São formações geológicas estáveis e horizontais, criadas há bilhões de anos, que não foram afetadas pelos principais acontecimentos tectônicos, de acordo com a Rex Diamond Mining Corp (site em inglês). São encontradas no centro da maioria dos sete continentes (a maior parte das atividades tectônicas ocorre ao redor das margens).


Fonte: CPRM

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Esmeralda

Esmeralda

Esmeralda - Al2Be3(Si6O18)
A palavra esmeralda deriva do termo grego smaragdos, que significa "pedra verde"; é um berilo que deve a sua cor à presença de pequenas quantidades de crómio ou vanádio na sua composição. A esmeralda está associada a rochas plutónicas ou metamórficas e encontra-se em pequenos filões ou em paredes de cavidades rochosas. Não é habitual encontrar cristais de esmeralda totalmente transparentes, pois aparecem quase sempre turvos devido a inclusões que, longe de desmerecerem a qualidade da gema, são consideradas uma prova da sua autenticidade.
Desde a antiguidade: Entre as esmeraldas mais antigas que se conhecem destacam-se as provenientes das minas de Cleópatra, que foram as jazidas mais importantes donde foram extraídas as gemas usadas na joalharia da Antiguidade. Desde então, são muitas as esmeraldas que ficaram na história com nome próprio, como a Kakovin, com cerca de 2.220 quilates. Hoje em dia, as jazidas mais valiosas de esmeraldas encontram-se na Colômbia, onde os índios consideravam esta gema uma pedra sagrada. Nas famosas minas de Chivor e Muzo foram encontradas as melhores esmeraldas do mundo. Em tempos passados, a esmeralda costumava ser utilizada em bruto, isto é,  em sem talhada, mas mais tarde, e devido à sua sensibilidade às pancadas, desenvolveu-se para esta pedra uma talha especial em degraus chamada "talha esmeralda", que elimina todos os ângulos agudos e conserva praticamente a totalidade da pedra em bruto.
A pedra da esperança: A esmeralda simboliza a esperança, a vitalidade cósmica, o despertar da natureza na Primavera e a fertilidade. Também é considerada um poderoso talismã, capaz de devolver a visão e proteger das mordeduras de serpente.
Classe:  Silicatos (Ciclossilicatos)
Sistema:  Hexagonal
Cristal:  
Dureza:  7,5-8
Fractura:  Concoidal
Descamação:  Imperfeita
Brilho:  Vítreo
Traço:  Branco
Onde se encontra:  As esmeraldas mais apreciadas do mundo provêm das jazidas situadas a norte de Bogotá, na Colômbia, Madagáscar, Brasil, Afeganistão, Rússia, Austrália e África do Sul.

Fonte: CPRM

Calcite

Calcite

Calcite - CaCO3
O nome da calcite deriva do termo latino calx ("cal"). É um dos minerais mais abundantes na Terra. dado que as rochas calcárias, de que a calcite é o componente mais comum, cobrem quase
40 % da sua superfície.
Um mineral com mil faces: A principal origem da calcite é sedimentar. a partir de precipitação química de dissoluções ricas em carbonato de cálcio ou pela actividade dos organismos marinhos, embora também possa ser de origem metamórfica e inclusive magmática, geralmente filoniana. Apresenta uma grande variedade de hábitos, desde formas estalactíticas e estalagmíticas, crescimentos circulares chamados pisólitos ou cristais finos e planos denominados folhelho, até cristais com uma grande quantidade de formas diferentes: romboedros, escalenoedros, prismas trigonais e pinacóides. Em muitos casos é possível observar, no mesmo exemplar, combinações destas formas ou maclas de dois ou mais indivíduos, sendo as de contacto de dois cristais em "asas de borboleta" das mais comuns.
Um mineral de mil cores: A calcite pura é incolor e transparente, mas adquire colorações muito diversas devido à sua grande facilidade para incluir elementos ou outros minerais como impurezas. Por este motivo, há calcites de quase todas as cores imagináveis: verde por inclusões de malaquite, azul por inclusões de rosalite, ambarinas por inclusões de cobre nativo, vermelhas ou rosa por impurezas de cobalto, etc. Além disso. muitas variedades de calcite são fluorescentes à radiação ultravioleta, com emissões vermelhas, amarelas ou azuis, enquanto outras são termoluminescentes.
Classe:  Carbonatos
Sistema:  Trigonal
Cristal:  
Dureza:  3-4
Fractura:  Geométrica
Descamação:  Perfeita
Brilho:  Vítreo
Traço:  Branco
Onde se encontra:  Espanha (em Peramea, no Pirenéu de Lérida, a variedade cobaltífera forma concreções e massas cor de malva a rosadas. Nas Astúrias, excelentes exemplares lenticulares e prismáticos brancos ou amarelos de mel ocupam geodos e drusas de fluorite), Rússia
(Urais e oeste da Sibéria), Inglaterra (Cumberland), Bélgica, Namíbia, China, índia, EUA, México.

Fonte: CPRM