quarta-feira, 12 de setembro de 2018

GEMAS RARAS

Alexandrita

alexandrita
Imagem: GNU Free Documentation License
A alexandrita recebeu seu nome do czar Alexandre II, porque foi encontrada pela primeira vez na Rússia. Essa pedra preciosa tem uma caraterística muito estranha: debaixo da luz do sol tem cor esverdeada mas debaixo de luz elétrica tem cor avermelhada! Mas sua cor não muda se você mudar o ângulo da luz.

 Tanzanita

tanzanita
Imagem de: Didier Descouens
Como o nome indica, a tanzanita somente pode ser encontrada perto do monte Quilimanjaro, na Tanzânia. Como não pode ser encontrada em nenhuma outra região do mundo, é uma pedra muito rara, com um preço de mercado extremamente alto. A tanzanita tem um tom azul muito bonito mas também pode mudar de cor, de acordo com a luz a que está exposta.

 Benitoíte

benitoíte
Imagem de: Rob Lavinsky, iRocks.com – CC-BY-SA-3.0
A benitoíte é um dos símbolos do estado de Califórnia, nos Estados Unidos da América. Até agora, ela somente foi encontrada em uma mina da Califórnia e em quantidades ínfimas no Japão. O grande distintivo da benitoíte é sua cor azul que, debaixo de luz ultravioleta, se torna fluorescente.

 Opala negra

opala negra
Imagem de: Daniel Mekis
A opala é uma pedra bastante comum, que pode ser encontrada em vários lugares do mundo. Algumas fábricas até criam opalas sintéticas. Mas a opala normalmente é branca ou amarelada, refletindo várias cores. A opala negra é incrivelmente rara, por causa da combinação de cristais que lhe dão a cor. Ela somente pode ser encontrada em uma região da Austrália.

 Larimar

larimar
Essa pedra da cor do mar somente pode ser encontrada no Caribe, na República Dominicana. Larimar foi encontrada pela primeira vez na praia. Para criar o nome, o homem que descobriu a pedra juntou o nome da filha, Larissa, à palavra “mar” e inventou Larimar.

Fonte: Geologo.com

Petróleo acelera ganhos após forte queda nos estoques dos EUA antes de furacão

Petróleo acelera ganhos após forte queda nos estoques dos EUA antes de furacão

Commodities2 horas atrás (12.09.2018  

© Reuters.  Petróleo acelera ganhos após forte queda nos estoques antes de furacão© Reuters. Petróleo acelera ganhos após forte queda nos estoques antes de furacão
Investing.com - O petróleo do West Texas Intermediate ampliou os ganhos nas negociações em Nova York nesta quarta-feira, depois que dados semanais mostraram que o estoque dos EUA mostrou uma queda maior do que a projetada.
O contrato futuro do WTI para entrega em outubro na New York Mercantile Exchange US$ 1,37, ou 1,92%, para ser negociado a US$ 70,62 por barril por 11h33 contra os US$ 70,42 antes do relatório.
A Administração de Informações sobre Energia (EIA, na sigla em inglês) disse em seu relatório semanal que os estoques de óleo cru caíram 5,296 milhões de barris na semana encerrada em 7 de setembro. Os analistas de mercado esperavam uma redução de 1,3 milhão de barris. Ontem, após o fechamento da sessão, o American Petroleum Institute informou uma queda de 8,636 milhões de barris em sua contabilidade de estoques.
Os estoques em Cushing, Oklahoma, o principal ponto de entrega para o petróleo bruto da Nymex, caiu 1,242 milhão de barris na semana passada, disse a EIA. O total de estoques de petróleo bruto dos EUA ficou em 396,2 milhões de barris, volume “cerca de 3% abaixo da média de cinco anos para esta época do ano”.
O relatório também mostrou que os estoques de gasolina aumentaram em 1,250 milhão de barris, em comparação com as expectativas para uma elevação de 1.321 milhões de barris, enquanto os estoques de outros óleos aumentaram 6,163 milhõesde barris , contra previsões de alta de 1,446 milhão de barris.
Na ICE Futures Exchange em Londres, o Brent para entrega em novembro subia US$ 0,83, ou 1,05%, para US$ 79,89 às 11h35 AM, frente a US$ 79,63 antes da publicação dos dados.
O prêmio do Brent sobre o contrato de petróleo bruto WTI ficou em US$ 9,19 por barril às 11h36 AM, contra uma diferença de US$ 9,81 no fechamento do pregão de terça-feira.

Fonte: Investing.com 

Justiça diz que compete ao Ibama dar licença à mineradora no Pará


Justiça diz que compete ao Ibama dar licença à mineradora no Pará

A Justiça Federal decidiu que compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e não ao governo estadual, analisar o pedido de licenciamento ambiental apresentado pela mineradora canadense Belo Sun para extrair ouro em um trecho do Rio Xingu, no sudeste do Pará, em plena Amazônia.
Pertencente ao grupo financeiro canadense Forbes & Manhattan, a Belo Sun anunciou que investiria R$ 1,22 bilhão no Projeto Volta Grande, empreendimento com o qual espera extrair, em média, cinco toneladas de ouro por ano, durante, no mínimo, 12 anos de estimada vida útil das minas localizadas em Senador José Porfírio (PA). Esse prazo, segundo a empresa, pode se estender, devido ao potencial mineral da região.
O Ministério Público Federal (MPF), no entanto, aponta que o Estudo de Impacto Ambiental elaborado a pedido da empresa indica a produção mínima de 3,16 toneladas de minérios por ano, nos 11 primeiros anos.
Na ação civil pública proposta por quatro procuradores da República no Pará, o MPF aponta que a operação da mina em plena Amazônia envolve “riscos inerentes ao processo de extração do ouro, mediante a utilização de produtos nocivos e depósito de rejeitos, com possibilidade real de rompimento, no leito do Rio Xingu e em suas nascentes”.
Os procuradores também apontam a necessidade de que o potencial de transformação regional seja avaliado a fim de evitar eventuais prejuízos socioambientais decorrentes do empreendimento, como a falta de infraestrutura para abrigar todas as pessoas que buscarão trabalho diretos e indireto. A própria mineradora chegou a anunciar que, somente na fase de instalação, as obras exigirão a contratação de 2.100 empregados diretos e outros 6.300 indiretos.

Volta Grande do Xingu

Volta Grande do Xingu, onde estão alguns dos depósitos de ouro ambicionados pela Belo Sun, é uma região habitada por comunidades indígenas, pescadores, ribeirinhos, projetos de assentamentos e delimitada por outras áreas protegidas, de grande biodiversidade. De acordo com os procuradores, o trecho de vazão reduzida do Rio Xingu, onde a Belo Sun pretende instalar o projeto de mineração, fica a apenas 12 quilômetros (Km) de distância da Terra Indígena Paquiçamba; a 16 quilômetros da Arara da Volta Grande; a 39 quilômetros da Trincheira Bacajá e a 29 quilômetros da Ituna/ltatá – área de restrição de uso de índios isolados.
“Neste cenário da competência comum para licenciar [qualquer empreendimento], impõe-se a máxima eficiência na proteção do meio ambiente e a exclusividade do licenciamento, cuja harmonia deve ser operacionalizada pelas normas infraconstitucionais”, sustentam os procuradores ao apontar à Justiça Federal a competência legal do Ibama para licenciar atividades de âmbito nacional e regional.
Ao analisar as ponderações dos procuradores, o juiz federal substituto do Tribunal Regional Federal da Primeira Região Paulo Mitsuru Shiokawa Neto concluiu que “os fatos revelam que o Projeto Volta Grande do Xingu demanda competência do ente federal para aprovar o licenciamento pretendido pela Belo Sun”. E que mesmo a eventual recusa do Ibama em assumir tal atribuição não afastará tal exigência, já que o instituto federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente é “submisso ao que determina a lei, e não a sua vontade discricionária”.
Por decisão do magistrado, o governo estadual deverá, “sem reconhecer qualquer nulidade”, encaminhar ao Ibama o procedimento administrativo de licenciamento do projeto a fim de que o instituto reavalie a regularidade das licenças já concedidas e, se for o caso, as ratifique. Ou que solicite esclarecimentos ou a realização de novos estudos, com a participação das comunidades indígenas potencialmente afetadas.
Consultada pela reportagem, a assessoria do Ibama informou que o instituto ainda não foi oficialmente notificado da decisão judicial do último dia 3. E que, portanto, não comentará o assunto, por ora.

Belo Sun

A Belo Sun afirmou que as licenças ambientais concedidas pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) continuam válidas, embora a empresa ainda não tenha concluído o estudo sobre as comunidades indígenas existentes na região e eventuais impactos que estas possam sofrer em decorrência do empreendimento. Na avaliação da empresa, a decisão federal subordina ao Ibama a obrigação de avaliar e ratificar o processo de licenciamento, solicitando estudos adicionais se necessários.
“Desde o início do processo de licenciamento, tanto a Semas quanto o Ibama informaram que a competência para o licenciamento ambiental era do órgão estadual, o que foi inclusive confirmado judicialmente em diferentes ocasiões. Todo o processo de licenciamento do Projeto Volta Grande foi feito de acordo com a lei e regulação aplicável. A Belo Sun buscará esclarecimentos junto a Justiça Federal, Ibama e Semas”, afirma a Belo Sun em nota enviada à Agência Brasil.
Até a publicação desta reportagem, nem a secretaria estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, nem outras instâncias do governo do Pará tinham respondido às questões que a reportagem enviou por e-mails.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC

Análise - IBOV, WINV18, WDOV18, PETR4, VALE3, BRDT3, ENGI11 e USIM5 | 11...

Caçadores de esmeraldas

Caçadores de esmeraldas


Montanhas de beleza rara, vales que parecem não ter fim, rios que se espremem nos corredores de pedras. O conjunto de monumentos impressionantes foi criado pela natureza há 400 milhões de anos, quando a Terra ainda era criança. No coração da Bahia, as águas do inverno saltam dos pontos mais altos do Nordeste. Um espetáculo exuberante. A Queda d'Água da Fumaça, de quase 400 metros, parece que começa nas nuvens.
Na Chapada Diamantina, a trilha das águas mostra o caminho das pedras. Pedras preciosas, que contam a história de muitos aventureiros. Carnaíba, norte da chapada. O vilarejo com cara de cidade atrai milhares de garimpeiros. As serras da região concentram a maior reserva de esmeralda do Brasil.
O empresário Alcides Araújo vive perseguindo a sorte há mais de 20 anos. Ele é um dos grandes investidores na extração da valiosa pedra verde. Alcides diz que ainda não encontrou a sorte grande. Do garimpo dele só saíram pedras de segunda. Mesmo assim não dá para reclamar.
"Já ganhei um dinheiro razoável no garimpo, produzi quase quatro mil quilos. Se tivesse essas pedras hoje, valeria R$ 300, R$ 200 o grama. Já ganhei mais de R$ 3 milhões", revela o empresário.
Boa parte desse dinheiro está enterrada na jazida que Alcides explora. O Globo Repórter foi ver como os garimpeiros vão atrás da esmeralda. Uma aventura que requer, além de sorte, muita coragem.

Na maior mina da região, a equipe foi a 280 metros de profundidade. Para chegar lá embaixo, o equipamento é um cinto de borracha conhecido como cavalo. Confira esse desafio em vídeo.
Os garimpeiros são mesmo corajosos. No abismo dos garimpos, a vida anda por um fio. O operador da máquina que faz descer e subir o cabo-de-aço não pode vacilar. A água que cai do teto vem do lençol freático que o túnel corta. Parece uma viagem ao centro da Terra. Mas será que vale mesmo a pena correr tanto risco?
Foram quase seis minutos só de descida. Seis minutos de arrepios. A 280 metros a equipe chegou a um corredor estreito. No rastro da esmeralda, os garimpeiros abrem quilômetros de galerias. Calor, pouco ar, oito, dez horas por dia no estranho mundo subterrâneo. Esses homens vivem como tatus-humanos.
Alegria mesmo é quando o verde começa a surgir na rocha. Sinal de que pode estar por perto o que eles tanto procuram. É preciso detonar a rocha para ver se é mesmo esmeralda. O desejo de enriquecer é mais forte que o medo do perigo. Sem nenhuma segurança, eles enchem com dinamite os buracos abertos pela perfuratriz.
“Costumamos fazer até quatro detonações por dia. A cada detonação, são disparados de dez a quinze tiros", conta o fiscal de garimpo Klebson de Araújo.
Muita pedra desceu do teto da galeria. O trabalho agora era levar tudo lá para cima e examinar direito as pedras. E o dono do garimpo? Será que ele confia nos seus garimpeiros?
"Eles encontram e a gente fiscaliza. Se facilitar uma coisinha, eles botam dentro do bolso”, diz o garimpeiro Manoel.
“Tem várias formas de levar. Uns dizem que estão com sede, pedem uma melancia para chupar. Partem um pedacinho, colocam as pedrinhas lá dentro e levam a melancia”, denuncia Alcides.
Escondida ou não, esmeralda na mão é dinheiro no bolso. Nos fins de semana, a praça principal da cidade de Campo Formoso vira um mercado movimentado de pedras preciosas. No local, o que menos importa é a procedência. A esperteza sempre prevalece. Esmeralda de qualidade nunca é vendida na praça. Negócio com pedras valiosas é fechado dentro de casa, por medo de assalto.
Os minérios da Chapada Diamantina fizeram fortunas e produziram histórias. Histórias como a de Herodílio Moreira que já viveu dias de glória.
“Já ganhei muito dinheiro com esmeralda. De comprar mercadoria e ganhar cinco carros de uma vez, de lucro. Hoje esses carros acabaram. Estou querendo dinheiro para comprar uma bicicleta velha”, conta o garimpeiro.
No mundo desses aventureiros, pobreza e riqueza dividem o mesmo espaço. O garimpeiro José Gomes, de 70 anos, também já viveu as duas situações, mas nunca perdeu a esperança.
“Quando vejo na joalheria uma esmeralda em forma de jóia, analiso o que perdi. Vejo as pedras nas lojas valendo milhões de dólares e eu sem nada", diz ele.
   Fonte: G1