sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Nexa vai iniciar construção de Aripuanã

03/01/2019
ZINCO

Nexa vai iniciar construção de Aripuanã

A Nexa Resources anunciou que recebeu, do órgão ambiental do Estado de Mato Grosso (SEMA/MT), a Licença de Instalação (LI) para o projeto Aripuanã. Em abril de 2018 a empresa havia recebido a Licença Prévia (LP), que é o primeiro sinal verde para que o projeto possa seguir adiante. Em outubro, o board aprovou a implementação do projeto, que dependia somente da LI para que fosse iniciada a construção. Agora, com a obtenção da licença, a construção se iniciará imediatamente, segundo a Nexa.  

O projeto Aripuanã compreende a instalação de uma mina subterrânea para extração de zinco polimetálico, uma planta de processamento para realizar a concentração de zinco, cobre, prata e ouro, no estado de Mato Grosso. A produção de zinco deverá ser de aproximadamente 120 mil toneladas/ano, por um período de 13 anos, considerando-se apenas as reservas provadas e prováveis, estimadas em 26,2 milhões de toneladas. A planta deve processar 6.300 toneladas/dia de minério.

As estimativas são de que Aripuanã produza 66,7 mil toneladas de zinco em concentrado, 23 mil toneladas de chumbo, 3.700 toneladas de cobre, 1,87 milhão de onças de prata e 13 mil onças de ouro.

Pelas previsões, o projeto deve iniciar operação em 2021 e vai requerer um investimento de aproximadamente US$ 392 milhões.



Fonte: Brasil Mineral

Futuros do minério de ferro fecha em alta de 3,23%

Futuros do minério de ferro fecha em alta de 3,23%

Os contratos futuros do minério de ferro para vencimento em maio, negociados na Bolsa de Dalian, fecharam a sessão nesta sexta-feira (04) com ganhos de 3,23%, cotados a 511,00 iuanes por tonelada. Os contratos futuros do vergalhão de aço com vencimento em maio, transacionados na bolsa de mercadorias de Xangai, avançaram 66 iuanes cotados a 3.486 iuanes por tonelada. O segundo contrato mais negociado, com vencimento em janeiro, somou 15 iuanes, cotados a 3.866 iuanes.


Fonte: Investimentos e Notícias

Japão descobriu um depósito “semi-infinito” de terras raras que pode abastecer o mundo durante séculos

Japão descobriu um depósito “semi-infinito” de terras raras que pode abastecer o mundo durante séculos




No início de 2018, uma equipa de investigadores descobriu um depósito de minerais de terras raras na costa do Japão que poderia abastecer o mundo durante séculos, de acordo com um estudo.
A publicação, publicado na revista Nature em abril de 2018, dá conta que o depósito mineral contém 16 milhões de toneladas de metais valiosos.
Os minerais de terras raras são amplamente utilizados nos dias de correm, sendo utilizados desde as baterias dos smartphones até aos automóveis elétricos. Por definição, estes minerais contêm um ou mais dos 17 elementos químicos metálicos de terras raras. Na tabela periódica, as terras raras posicionam-se na segunda linha a partir da parte inferior, indo do elemento com o lantânio (número atómico 57) ao lutécio (71), abrangendo ainda o escândio (21) e o ítrio (39).
Os elementos que constituem o grupo das terras raras foram inicialmente isolados sob a forma de óxidos, recebendo então a designação de “terras”, à época a denominação genérica dada aos óxidos da maioria dos elementos metálicos. Por apresentarem propriedades muito similares e por serem de difícil separação, foram considerados “raros” – tendo daí resultado a denominação terras raras, ainda hoje utilizada.
Apesar de serem bastante abundantes na crosta terrestre, estes elementos são, por norma, amplamente dispersos e, por esse motivo, é raro encontrar uma quantidade substancial dos elementos agrupados como minerais extraíveis, tal como explicam os Serviços Geológicos dos Estados Unidos (USGS).
Atualmente, existem apenas algumas áreas economicamente viáveis ​​onde estes minerais podem ser explorados e, por norma, a extração das terras raras é muito dispendiosa.
A China controla de forma firme e apertada grande parte do fornecimento mundial destes minerais há décadas. A supremacia da China nesta área obrigou o Japão – um gigante da fabricação de eletrónicos – a confiar nos preços ditados pelo seu vizinho.

Descoberta pode mudar a economia global

O depósito recentemente descoberto é suficiente para “fornecer estes metais numa base semi-infinita para o mundo”, escreveram os autores do estudo. Há ítrio suficiente para atender às necessidades globais durante 780 anos, disprósio para 730 anos, európio para 620 anos e térbio para cerca 420 anos.
O “tesouro” de terras raras está localizado na Ilha Minamitori, a cerca de 1.850 quilómetros a sudeste de Tóquio. A área está dentro da zona económica exclusiva do Japão, ou seja, a região insular tem direito exclusivo sob os recursos da zona.
“É uma mudança de paradigma para o Japão”, disse Jack Lifton, fundador da empresa de pesquisa de mercado Technology Metals Research, ao The Wall Street Journal. “A corrida para desenvolver estes recursos está bem encaminhada”, frisou.
O Japão começou a procurar os seus próprios depósitos minerais de terras raras depois de a China ter retido carregamentos destas substancias durante uma disputa por ilhas que ambos os países reivindicam como suas, noticiou a agência Reuters em 2014.
Em 2010, a China reduziu as cotas de exportação de minerais de terras raras, elevando os preços em até 10%, de acordo com o The Journal. Posteriormente, a China foi forçada a  exportar mais minerais depois de a disputa chegar à Organização Mundial do Comércio.

Extração é o grande desafio para o Japão

Os minerais de terras raras podem ser formados pela atividade vulcânica, mas muitos dos minerais existentes no nosso planeta foram formados inicialmente por explosões de supernovas ainda antes da existência da Terra.
Quando o planeta foi formado, os minerais foram incorporados nas partes mais profundas do manto da Terra, uma camada de rocha abaixo da crosta. Como a atividade tectónica moveu porções do manto à sua volta, os minerais de terras raras encontraram o seu caminho, aproximando-se da superfície. O intemperismo – conjunto de processos e fenómenos que levam à desintegração das rochas em sedimentos ao longo de milhões de anos – espalham depois estes minerais raros por todo o planeta.
De momento, a única entrave que impede o Japão de usar o depósito recém-descoberto para dominar o mercado global de minerais de terras raras é o grande desafio que a sua extração implica. Tal como mencionado acima, este processo é caro e, por isso, são necessárias mais pesquisas para encontrar métodos mais baratos, acrescentou Yutaro Takayau, cientista que liderou a instigação.
Os minerais de terras-raras continuarão, muito provavelmente, a representar a espinha dorsal de alguns dos setores que mais crescem na economia global da tecnologia. O Japão tem agora a oportunidade de controlar uma grande fatia da oferta global, forçando os gigantes que fabricam produtos eletrónicos, como a China e os Estados Unidos, a comprar os minerais nos termos impostos pelo Japão.





Fonte: ZAP // Bisness Insider / Science Alert

Em meio a tensões, EUA alertam cidadãos sobre viagens à China

Em meio a tensões, EUA alertam cidadãos sobre viagens à China

Mundiais6 horas atrás (03.01.2019 19:45)

© Reuters. Bandeiras da China e dos Estados Unidos em Washington© Reuters. Bandeiras da China e dos Estados Unidos em Washington
WASHINGTON (Reuters) - O Departamento de Estado dos Estados Unidos renovou nesta quinta-feira um alerta para que cidadãos norte-americanos em viagem à China redobrem os cuidados devido a uma “imposição arbitrária das leis locais”, em meio a tensões diplomáticas causadas pela detenção de uma executiva chinesa no Canadá.
A reedição do aviso de viagem mantém o “Nível 2” de alerta e também chama atenção sobre checagens de segurança extras e para um aumento da presença de policiais nas regiões autônomas de Xinjiang e do Tibet.
O alerta ocorre em seguida à detenção, por autoridades chinesas, em dezembro, dos canadenses Michael Kovrig, um ex-diplomata e atual consultor para a organização International Crisis Group (ICG), e Michael Spavor, um empresário.
A China alega que ambos são suspeitos de ameaçar a segurança nacional.
As tensões com a China se agravaram depois que a polícia canadense deteve, em Vancouver, no 1º de dezembro, a chefe financeira da empresa de tecnologia chinesa Huawei, Meng Wanzhou, a pedido dos Estados Unidos.
Promotores norte-americanos a acusaram de esconder dos bancos transações ligadas ao Irã, colocando as instituições financeiros em risco de violar sanções impostas pelos EUA.
Nesta quinta-feira, o procurador-geral da China disse que os dois canadenses tinham “sem dúvida” infringido a lei.
Em seu alerta de viagem para China anterior, emitido em 22 de janeiro do ano passado, o Departamento de Estado dos EUA pediam aos cidadãos norte-americanos que tivessem “cuidados maiores” ao ir para o país asiático, por causa da “imposição arbitrária das leis locais e das restrições especiais em relação a binacionais sino-norte-americanos”.
(Reportagem de Lesley Wroughton)

Fonte: Reuters


Os Futuros de Ouro subiram durante a sessão dos Estados Unidos

Os Futuros de Ouro subiram durante a sessão dos Estados Unidos

Commodities8 horas atrás 03.01.2019 

© Reuters. Os Futuros de Ouro subiram durante a sessão dos Estados Unidos© Reuters. Os Futuros de Ouro subiram durante a sessão dos Estados Unidos
Investing.com - Os Futuros de Ouro subiram durante a sessão dos Estados Unidos na quinta-feira.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, Os Futuros de Ouro em Fevereiro foram negociados na entrega a US$ 1.294,00 por onça troy no momento da escrita, subindo 0,77%.

Anteriormente negociadas na alta da sessão a US$ por onça troy. O Ouroestava propenso a encontrar apoio em US$ 1.276,50 e resistência em US$ 1.294,90.

O Índice Dólar Futuros, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, registrou perdas 0,54% para negociação a US$ 95,907.

Em outra parte da Comex, A Prata para entrega em Março registrou ganhos 0,87% para negociação a US$ 15,785 por onça troy enquanto O Cobre para entrega em Março registrou perdas 1,75% para negociação a US$ 2,577 por libra-peso.



Fonte: Investing.com