segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Vale despenca quase 4% após Justiça determinar interrupção de mina de ferro

Vale despenca quase 4% após Justiça determinar interrupção de mina de ferro

Ações23 minutos atrás (04.02.2019 14:37

© Reuters.  Vale despenca quase 4% após Justiça determinar interrupção de mina de ferro© Reuters. Vale despenca quase 4% após Justiça determinar interrupção de mina de ferro
Investing.com - As ações da Vale (SA:VALE3) despencavam no Ibovespa após a Justiça Minas Gerais determinar a interrupção da mina Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), a maior mina de ferro em operação no estado. A mina tem capacidade de produzir de 30 milhões de toneladas de minério de ferro. A informação é de Lauro Jardim, d'O Globo.
A mineradora operava com queda de 3,91% a R$ 44,44 às 14:42, com o Ibovespa continuando no vermelho, cedendo 0,14%, em dia marcado pela realização de lucros após a vitória de Davi Alcolumbre à Presidência do Senado, considerada uma vitória do governo Jair Bolsonaro.
De acordo com a nota da Justiça, a decisão liminar foi tomada após o Ministério Público Federal de Minas Gerais impetrar com ação. Com isso, a mineradora terá que parar de lançar rejeitos na adutora de Brucutu até que preste uma série de esclarecimentos e informações ao MP.
O jornalista destaca que a barragem de Brucutu não é do tipo " a montante", como Brumadinho, mas convencional. A informação é que a Vale deve recorrer da decisão.

Fonte:Investing.com

Japão descobriu um depósito “semi-infinito” de terras raras que pode abastecer o mundo durante séculos

Japão descobriu um depósito “semi-infinito” de terras raras que pode abastecer o mundo durante séculos





No início de 2018, uma equipa de investigadores descobriu um depósito de minerais de terras raras na costa do Japão que poderia abastecer o mundo durante séculos, de acordo com um estudo.
A publicação, publicado na revista Nature em abril de 2018, dá conta que o depósito mineral contém 16 milhões de toneladas de metais valiosos.
Os minerais de terras raras são amplamente utilizados nos dias de correm, sendo utilizados desde as baterias dos smartphones até aos automóveis elétricos. Por definição, estes minerais contêm um ou mais dos 17 elementos químicos metálicos de terras raras. Na tabela periódica, as terras raras posicionam-se na segunda linha a partir da parte inferior, indo do elemento com o lantânio (número atómico 57) ao lutécio (71), abrangendo ainda o escândio (21) e o ítrio (39).
Os elementos que constituem o grupo das terras raras foram inicialmente isolados sob a forma de óxidos, recebendo então a designação de “terras”, à época a denominação genérica dada aos óxidos da maioria dos elementos metálicos. Por apresentarem propriedades muito similares e por serem de difícil separação, foram considerados “raros” – tendo daí resultado a denominação terras raras, ainda hoje utilizada.
Apesar de serem bastante abundantes na crosta terrestre, estes elementos são, por norma, amplamente dispersos e, por esse motivo, é raro encontrar uma quantidade substancial dos elementos agrupados como minerais extraíveis, tal como explicam os Serviços Geológicos dos Estados Unidos (USGS).
Atualmente, existem apenas algumas áreas economicamente viáveis ​​onde estes minerais podem ser explorados e, por norma, a extração das terras raras é muito dispendiosa.
A China controla de forma firme e apertada grande parte do fornecimento mundial destes minerais há décadas. A supremacia da China nesta área obrigou o Japão – um gigante da fabricação de eletrónicos – a confiar nos preços ditados pelo seu vizinho.

Descoberta pode mudar a economia global

O depósito recentemente descoberto é suficiente para “fornecer estes metais numa base semi-infinita para o mundo”, escreveram os autores do estudo. Há ítrio suficiente para atender às necessidades globais durante 780 anos, disprósio para 730 anos, európio para 620 anos e térbio para cerca 420 anos.
O “tesouro” de terras raras está localizado na Ilha Minamitori, a cerca de 1.850 quilómetros a sudeste de Tóquio. A área está dentro da zona económica exclusiva do Japão, ou seja, a região insular tem direito exclusivo sob os recursos da zona.
“É uma mudança de paradigma para o Japão”, disse Jack Lifton, fundador da empresa de pesquisa de mercado Technology Metals Research, ao The Wall Street Journal. “A corrida para desenvolver estes recursos está bem encaminhada”, frisou.
O Japão começou a procurar os seus próprios depósitos minerais de terras raras depois de a China ter retido carregamentos destas substancias durante uma disputa por ilhas que ambos os países reivindicam como suas, noticiou a agência Reuters em 2014.
Em 2010, a China reduziu as cotas de exportação de minerais de terras raras, elevando os preços em até 10%, de acordo com o The Journal. Posteriormente, a China foi forçada a  exportar mais minerais depois de a disputa chegar à Organização Mundial do Comércio.

Extração é o grande desafio para o Japão

Os minerais de terras raras podem ser formados pela atividade vulcânica, mas muitos dos minerais existentes no nosso planeta foram formados inicialmente por explosões de supernovas ainda antes da existência da Terra.
Quando o planeta foi formado, os minerais foram incorporados nas partes mais profundas do manto da Terra, uma camada de rocha abaixo da crosta. Como a atividade tectónica moveu porções do manto à sua volta, os minerais de terras raras encontraram o seu caminho, aproximando-se da superfície. O intemperismo – conjunto de processos e fenómenos que levam à desintegração das rochas em sedimentos ao longo de milhões de anos – espalham depois estes minerais raros por todo o planeta.
De momento, a única entrave que impede o Japão de usar o depósito recém-descoberto para dominar o mercado global de minerais de terras raras é o grande desafio que a sua extração implica. Tal como mencionado acima, este processo é caro e, por isso, são necessárias mais pesquisas para encontrar métodos mais baratos, acrescentou Yutaro Takayau, cientista que liderou a instigação.
Os minerais de terras-raras continuarão, muito provavelmente, a representar a espinha dorsal de alguns dos setores que mais crescem na economia global da tecnologia. O Japão tem agora a oportunidade de controlar uma grande fatia da oferta global, forçando os gigantes que fabricam produtos eletrónicos, como a China e os Estados Unidos, a comprar os minerais nos termos impostos pelo Japão.


Fonte: ZAP // Bisness Insider / Science Alert

FLUORITA BRUTA ARCO-IRIS- MUITO RARA

         
           FLUORITA BRUTA  ARCO-IRIS- MUITO RARA

domingo, 3 de fevereiro de 2019

A VALE MENTE

A VALE MENTE

por Pedro Jacobi


As imagens abaixo foram capturadas de um vídeo liberado pela própria Mineradora Vale. Elas mostram o momento exato do rompmento da barragem do Córrego do Feijão.
E, mostram também, a morte de vários funcionários, que estavam trabalhando nas encostas do dique de contenção.
A Vale mente quando propagou que não estava tendo atividades nesta barragem de rejeitos. Só que as imagens não mentem, pois no momento do colapso existiam em torno de 20 pessoas andando sobre o dique.
Isso só é possível ser visto quando o vídeo é repetido inúmeras vezes e o movimento de fuga dos funcionários fica evidente.
a lama da Vale mata
Nas imagens pode-se ver, também, uma estrutura, possivelmente um tripé de sondagem que deveria estar em funcionamento naquele exato momento.
O desespero dos funcionários fica evidente quando tentam fugir para as laterais da barragem.
Poucos conseguem e sobrevivem.
Esta filmagem, junto com a informação de que a Vale havia colocado drenos horizontais é uma prova clara de que a mineradora estava, no momento da catástrofe, operando na barragem.
Foi essa operação que possivelmente causou o rompimento e as mortes que ainda estão sendo totalizadas.

Veja o vídeo que originou as imagens. Para identificar as pessoas é necessário passar e repassar com cuidado.






Fonte: Portal do Geologo


Berílio: um metal do futuro

Berílio: um metal do futuro






Berílio é um desses metais que todos sabem que existe, mas poucos sabem quais são os seus usos.

Os berilos são a principal fonte do metal. Esses belos minerais hexagonais são originados nos pegmatitos de Minas Gerais e são amostras fundamentais em coleções de minerais. (foto).

Por ser muito leve, não magnético e maleável o berílio (Be) é usado em várias ligas, principalmente com alumínio e cobre que são usadas em várias aplicações. À medida que os avanços tecnológicos se acentuam mais aplicações para o berílio foram descobertas, aumentando exponencialmente o interesse da indústria.

Hoje o metal já é considerado um produto estratégico usado na telefonia celular, mísseis, indústria aeroespacial e reatores nucleares.

Apesar de sermos um dos maiores produtores de berilo, uma das principais fontes do berílio, não temos nenhuma planta de processamento do metal no Brasil. As principais estão nos Estados Unidos, Cazaquistão e China.

A Rússia deverá ser o mais novo membro deste clube e se prepara para produzir o metal, que vale US$500.000 por tonelada, no Siberian Chemical Combine.

Os russos já iniciaram um investimento cujo Capex deverá superar os US$40 milhões. Eles esperam produzir ainda em 2020.

As reservas mundiais de berilo e bertrandita ainda são especulativas.

Esses minerais são mais abundantes no Brasil, Madagascar, Rússia e Estados Unidos. Segundo cálculos altamente inferidos os recursos atingem 400.000t.

Que tal achar uma nova jazida de berilo no Brasil? As minas de esmeraldas talvez ainda tenham um grande volume de esmeralda (variedade de berilo) sem valor econômico, rejeitada, que pode interessar a compradores... 




Fonte: Portal do Geologo