sexta-feira, 5 de abril de 2019

Você pagaria mais pela ação da Oi do que da Vivo? O mercado está pagando

Você pagaria mais pela ação da Oi do que da Vivo? O mercado está pagando





Gustavo Kahil - 05/04/2019 - 12:44
Ao considerar-se os números estimados para o ano que vem, a Oi negocia a 4 vezes (EV/Ebitda) e a Vivo 3,9 vezes
As ações da Oi (OIBR3) estão mais caras do que as da Vivo (VIVT4) na Bolsa, calculam os analistas do Credit Suisse.  Daniel Federle, Felipe Cheng e Juan Pablo Alba explicam em um relatório publicado nesta semana que os papeis parecem atraentes na comparação com o que a empresa pode gerar em ganho operacional em 2019, mas pode sera apenas uma ilusão.
Entretanto, o fluxo negativo de caixa de R$ 1,6 bilhão, a dívida bruta de R$ 26 bilhões que cresce ao ritmo de 11% ao ano e a expectativa de nenhum crescimento de Ebitda (Lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização), tornam o múltiplo da Oi (Valor da empresa sobre o Ebitda) cresce rapidamente.
“Mesmo em uma base ajustada (por exemplo, deduzindo o valor da Unitel, créditos de PIS/Cofins e potenciais desinvestimentos imobiliários), vemos o EV/Ebitda da Oi com um prêmio para os pares já em 2020”, explicam.
Ao considerar-se os números estimados para o ano que vem, a Oi negocia a 4 vezes (EV/Ebitda) e a Vivo 3,9 vezes. Para 2021, a Oi salta a 4,6 vezes e a concorrente cai a 3,5 vezes.
“Portanto, não vemos a avaliação da Oi como atrativa pelo preço atual das ações. Finalmente, a rápida expansão no múltiplo da Oi também reduz significativamente o potencial de uma aquisição definitiva da Oi por outro participante, uma vez que não se espera que uma aquisição ocorra a curto prazo”, alertam.
A recomendação do banco é underperform (desempenho abaixo da média do mercado), o mesmo que venda, e preço-alvo de R$ 1,20.

Fonte: MONEY  TIMES

quinta-feira, 4 de abril de 2019

XP Investimentos deixa de recomendar compra das ações do Itaú e B3

XP Investimentos deixa de recomendar compra das ações do Itaú e B3





Gustavo Kahil - 04/04/2019 - 21:08
“Optamos pelo rebaixamento para destacar a preferência pelos pares mais cíclicos”, diz a XP (Money Times)
A XP Investimentos cortou a recomendação de compra para as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) de compra para neutro, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (4). Segundo o analista André Martins, o banco está um passo atrás dos pares no ciclo de crédito e há outras alternativas mais atraentes para o setor no momento.
“Ainda gostamos da resiliência e da capacidade de execução no longo prazo, mas optamos pelo rebaixamento para destacar a preferência pelos pares mais cíclicos, que devem continuar superando o Itaú no curto prazo”, aponta.
O analista também revisou de compra para neutro a indicação aos papeis da B3(B3SA3). O motivo, contudo, não é operacional, mas de preço. “Devido ao seu desempenho (22% vs 9,5% Ibovespa em 2019) e o atual desconto de P/L (Preço sobre Lucro) para seus pares globais, próximo ao seu menor nível desde a fusão Cetip-BM&F Bovespa, vemos uma oportunidade de realização”, conclui.
As perspectivas de longo prazo permanecem promissoras, explica.
“Não vemos relevante potencial de alta ou queda do nível atual”, analisa a XP

Cielo

A corretora continua com uma avaliação cautelosa para a Cielo (CIEL3).
“Não vemos relevante potencial de alta ou queda do nível atual, uma vez que cortes de preço e investimentos devem persistir pelo menos durante o 1 semestre de 2019. Além disso, a dinâmica de market share nos próximos meses deve definir mais movimentos estratégicos, o que adiciona incerteza à tese”, conclui.
 
Fonte: MONEY  TIMES

JASPE

JASPE

JASPE 

Dióxido de silício. Estrutura cristalina trigonal. Um cristal granular criptocristalino. Sem forma geométrica definida, apresenta-se em formas densas e compactas, soltas e avulsas nos jazigos silicosos (seixos). Fratura concoidal. Brilho baço, ceroso e gorduroso. Dureza 7. Densidade 2,6. Clivagem: nenhuma, com aspecto áspero na superfície. Rochas magmáticas. Uso: adorno e estatuaria. Cores: branco, vermelho, verde, amarela, cinza, marron e preta (lidita). Ocorrências: MG, BA, GO, PR, SC e RS.


Fonte: CPRM

LAPIDAÇÃO

Muitas pessoas têm dúvidas sobre as diversas formas e lapidações que uma pedra pode ter. Por exemplo, tem gente que chama qualquer diamante de “brilhante”. Há ainda quem acredite que o brilhante seja simplesmente qualquer diamante que seja lapidado. Por isso, fizemos este post para explicar por que essa denominação, em alguns casos, pode ser equivocada.
Vamos começar do básico: por que devemos lapidar uma pedra? Porque a beleza da maioria delas só se evidencia após este processo. Antes disso, no estado bruto, elas podem até passar despercebidas por olhos leigos. O objetivo da lapidação é mostrar as melhores características da gema, levando em consideração sua cor, clareza (pureza) e peso, tornando-a mais brilhante e valiosa.
Topázio Imperial bruto
Topázio Imperial bruto
As lapidações mais populares atualmente no mundo da joalheria podem ser divididas em duas grandes categorias – as facetadas e/ou degraus e os cabochons. Tem ainda a lapidação mista, que compreende duas variedades na mesma pedra, com uma parte dela lisa e a outra facetada ou em degraus.
A lapidação brilhante, de formato redondo, é a mais popular para os diamantes e diversas outras pedras, pois ela assegura que o máximo de luz seja refletido, criando brilho. As variações do contorno podem ser nos formatos oval, gota e navette (cuja forma lembra a de um “barco”), conhecidas como brilhantes modificados.
Os diamantes do anel Stern Noble possuem lapidação brilhante
Os diamantes do anel Stern Noble possuem lapidação brilhante
Degrau é um outro tipo de lapidação, formado por vários degraus paralelos – como já diz o próprio nome! Os cantos mais frágeis das gemas podem ser removidos, criando pedras octogonais, como no caso da ametista no anel Highlight Stars, veja:
Anel Highlight Stars com ametista em lapidação em degraus
Anel Highlight Stars com ametista lapidada em degraus
Na lapidação lisa, o principal representante é o cabochon, que é um talhe simples usado para exibir as cores e os efeitos óticos de pedras preciosas. A parte superior é lapidada de forma arredondada, e a inferior é plana ou levemente convexa. Já as pedras com lapidação mista normalmente são arredondadas no contorno, com a parte de cima facetada como o brilhante, e a de baixo em degraus.
Lapidação cabochon no cristal de rocha do pendente Pedras Roladas
Lapidação cabochon no cristal de rocha do pendente Pedras Roladas
Para cada um dos tipos de lapidação (brilhante, degrau, cabochon, mista, etc) existe uma série de formas: redonda, ovalada, triangular, hexagonal, baguette, french-cut, navette, briolette, entre muitas outras. É importante não confundir tipo de lapidação com formato (corte), pois duas gemas de mesma origem podem ter cortes e formatos distintos. Por exemplo: um diamante com formato quadrado e lapidação princess e outro com forma de gota e lapidação brilhante.
Tipos e formatos de lapidação
Tipos e formatos de lapidação
Esperamos que este post tenha esclarecido muitas dúvidas!

Fonte: HStern


FLÚOR

A HISTÓRIA DO FLÚOR.

História

Os primeiros químicos estavam cientes de que fluoretos de metal continha um elemento não identificado semelhante ao cloro, mas eles não poderiam isolá-lo. (O cientista francês, André Ampère cunhou o nome de flúor em 1812.)
Mesmo o grande Humphry Davy foi incapaz de produzir o elemento, e ele ficou doente, tentando isolá-lo a partir do ácido fluorídrico.
O químico britânico George Gore em 1869 passou uma corrente elétrica através de HF líquido, mas descobriu que o gás que foi libertado reagiu violentamente com o seu aparelho. Ele pensou que era flúor mas foi incapaz de coletá-lo e prová-lo.
Em seguida, em 1886, o químico francês Henri Moissan obtidos, pela eletrólise de bifluoreto de potássio (KHF 2) dissolvido em HF líquido.

Símbolo - F

Elemento gasoso amarelo claro pertencente ao Grupo VII (halogênios) da Tabela Periódica.
Número atômico: 9, 
Configuração eletrônica:
 1s2 2s2 2p5, 
MA =
 18,9984, 
d =
 1,7 g.L-1, 
PF =
 -219,62°C, 
PE =
 -188,1°C. 
Número de prótons / Elétrons: 
9
Número de nêutrons: 10
Cor:
 Esverdeado
As principais fontes minerais de flúor são: fluorita (CaF2) e criolita (Na3AlF6).
O elemento é obtido por eletrólise de mistura fundida de fluoreto de potássio (KF) e fluoreto de hidrogênio (HF).
É usado na síntese de compostos orgânicos fluorados.
Quimicamente é o mais reativo e eletronegativo de todos os elementos.
É uma substância muito perigosa, causando queimaduras graves quando em contato com a pele.
O elemento foi identificado em 1771 por Sheele e isolado em 1886 por Moissan.
Ocorre em rochas magmáticas e sedimentares.
Flúor
Fluorita, minério de fluoreto de cálcio, CaF2. Tem brilho vítreo, é transparente. Fica opaca quando a cor é muito intensa

Estrutura atômica

Flúor
Número de níveis de energia: 2
Primeiro Nível de energia: 2
Segundo Nível de Energia: 7

Uso

Não havia produção comercial de flúor até a Segunda Guerra Mundial, quando o desenvolvimento da bomba atômica, e outros projetos de energia nuclear, tornou necessária a produzir grandes quantidades.
Antes disso, os sais de flúor, conhecidos como fluoretos, foram durante muito tempo usados na soldadura e para gear vidro.
O elemento é usado para fazer hexafluoreto de urânio, necessário para a indústria de energia nuclear para separar isótopos de urânio. É também usado para fazer o hexafluoreto de enxofre, o gás isolante para transformadores de energia eléctrica de alta potência.
Na verdade, o flúor é utilizado em muitos produtos químicos fluorados, incluindo os solventes e plásticos de alta temperatura, tais como o Teflon (poli (tetrafluoroethene), PTFE).
Teflon é bem conhecida por suas propriedades antiaderentes e é usado em frigideiras. É também usado para isolamento de cabos, para a fita de canalizador e como base de GORE-TEX® (usada em sapatos e roupas impermeáveis).
O ácido fluorídrico é usado para gravar o vidro de lâmpadas e em aplicações similares.
CFC (cloro-flúor-carbonos) já foram utilizados como propulsores de aerossol, refrigerantes e para 'sopro' poliestireno expandido. No entanto, a sua inércia significa que, uma vez na atmosfera, eles difundido na estratosfera e destruiu camada de ozônio da Terra. Eles agora são proibidos.

Flúor - Elemento Químico

Flúor
Flúor
flúor é um dos oligoelementos mais conhecidos pelo grande público por seu papel na prevenção das patologias buco-dentária e óssea.
Entretanto, o flúor atrai a atenção dos médicos pelo seu papel tóxico para os dentes e ossos.
É o exemplo típico do que já foi dito sobre os cuidados e importância das doses de oligoelementos a serem utilizadas.
Um produto, ineficaz em doses fracas, atingirá o objetivo na dose correta e será tóxico em doses muito elevadas.
flúor revelou sua atividade por sua toxicidade em 1932.
Foi posta em evidência a ligação entre uma água potável muito fluorada devido à poluição industrial, distúrbios do esmalte dentário (sem cáries) e distúrbios ósseos, a saber uma osteoesclerose.
O flúor nos tecidos e nas células
Os tecidos minerais contém praticamente 99% de flúor do organismo com uma grande maioria nos ossos.
O com ponente mineral dos tecidos duros do organismo é geralmente a apatita, um fosfato de cálcio cuja fórmula é: Ca 10 (PO 4) 6(OH, F, Cl) 2
São pequenos cristais encaixados numa matriz. Mesmo que o flúor não seja um dos únicos ions suscetíveis de "contaminar" a apatita, ele tem a particularidade de ser o único a poder se incorporar com tanta facilidade na estrutura dos cristais, por substituição de uma hidroxila. Os ions flúor e OH são muito próximos (1,29Z para o flúor e 1,33Z para o OH em comparação com 1,81 para o Cloro). Eles tem também a mesma carga.
O flúor pode ser incorporado ao mineral de duas maneiras, seja durante a formação do cristal por incorporação direta, seja após sua formação por deslocamento de OH segundo a fórmula:
Ca10 (PO46 (OH)2 + 2F Ca10(PO4)6 F2 + 2 OH
O que explica a ação preventiva do flúor após a formação do mineral.
Os ossos
Querer definir uma concentração ótima do flúor nos ossos não é de interesse prático. Podem-se encontrar concentrações diferentes como 50 ppm na costela de um recém-nascido e 15000 ppm na de um adulto com fluorose. Notemos, entretanto, que a concentração média nos ossos está entre 1000 e 5000 ppm. O nível varia com o lugar, a atividade de remodelamento e a vascularização.

Fonte: CPRM