sábado, 13 de abril de 2019

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Preços em alta criam boom na mineração de cobalto

Preços em alta criam boom na mineração de cobalto





Preços em alta criam boom na mineração de cobalto
No estado de Idaho (EUA) está nascendo aquela que pode se tornar a primeira mina exclusivamente dedicada ao cobalto. [Imagem: Ecobalt]
Cobalto
Se o ouro já foi o grande ímã para garimpeiros e empresas de mineração, agora é o cobalto quem faz esse papel.
O garimpo de cobalto não acontece há décadas nos Estados Unidos. Mas agora um grupo de empresas de mineração está nos estados de Idaho, Montana e Alasca em busca do mineral azul prateado, cujo preço triplicou nos últimos anos.
São exemplos do interesse crescente no metal, um componente chave nas baterias de íons de lítio, utilizadas em aparelhos eletrônicos portáteis e carros elétricos. Há poucos dias, foi sintetizada uma superliga de cobalto que chegou a ser comparada ao hipotético metal usado para construir o escudo do Capitão América.
Hoje o cobalto é produzido como subproduto nas minas de cobre e níquel, metais mais valiosos que por si sós justificavam a criação de minas. Mas as empresas de mineração nunca acreditaram que valesse a pena sair em busca de reservas autenticamente de cobalto.
Mas o crescimento dos preços do metal e a previsão do crescimento do seu consumo, de 8% a 10% por ano, fizeram seu status mudar - cerca de 300 empresas no mundo estão agora à caça de depósitos de cobalto, estima George Heppel, analista na empresa de pesquisas CRU Group, de Londres, onde está localizada a maior bolsa de metais do mundo a London Metal Exchange (LME).
Minas de cobalto
Gigantes de mineração, como a Glencore, estão impulsionando a produção de cobalto na República Democrática do Congo, onde a maior parte do cobalto do mundo se encontra e é minerado na forma de garimpos rudimentares. Mais de 60% do cobalto no mundo é extraído no país africano, enquanto a China é produtora líder de cobalto refinado.
Nos Estados Unidos, uma produção pequena de cobalto começou em 2014 pela primeira vez em cerca de quatro décadas. A empresa First Cobalt, do Canadá, comprou uma reserva no Estado de Idaho, nos EUA, e diz esperar que a produção esteja avançada em cerca de três anos.
Espera-se que o consumo de cobalto exceda 122 mil toneladas neste ano, mais do que as 75 mil toneladas de 2011, segundo o CRU.

Ao lado da crescente demanda, há também crescente preocupação em relação à dependência de importações da China, como ocorre com os minerais de terras raras - em fevereiro, os EUA adicionaram o cobalto à lista de 35 minerais críticospara a economia.


Fonte: BBC

VITAMINA C

A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, é um famoso antioxidante que age protegendo as células dos radicais livres, substâncias que provocam o envelhecimento celular e o aparecimento de câncer. Ela também é muito utilizada como suplemento para o fortalecimento do sistema imunológico e em produtos de beleza para reduzir rugas e linhas de expressão.
Os alimentos ricos em vitamina C são principalmente as frutas cítricas como laranja, abacaxi, limão e tangerina. 

Funções da vitamina C

A vitamina C desempenha funções em diversas partes do corpo, trazendo benefícios como:
  • Fortalecimento do sistema imunológico;
  • Prevenção do envelhecimento precoce;
  • Prevenção de câncer;
  • Melhoria da saúde dos ossos, dentes e gengivas;
  • Aumenta a absorção de ferro no intestino.
É importante lembrar que para que a vitamina C aumentar a absorção de ferro no intestino, deve-se tomá-la junto a uma refeição rica em ferro. Assim, após uma refeição que tenha carnes, que são alimentos ricos em ferro, deve-se comer uma fruta cítrica como laranja, tangerina ou abacaxi.
Alimentos ricos em vitamina C
Alimentos ricos em vitamina C
Creme para a pela com vitamina C
Creme para a pela com vitamina C
É importante lembrar que pessoas com doenças relacionadas aos rins, como insuficiência renal ou pedras nos rins, não devem consumir alimentos ricos em vitamina C sem orientação médica ou do nutricionista.

Alimentos ricos em vitamina C

A tabela abaixo traz a quantidade de vitamina C presente em 100 g de alimento.
AlimentoVitamina C (mg)Energia (kcal)
Abacaxi34,648
Laranja pera53,737
Tangerina48,838
Limão34,522
Acerola941,433
Caju219,343
Kiwi70,851
A quantidade de vitamina que se deve ingerir por dia varia de acordo com a idade, sendo que mulheres adultas precisam de 75 mg/dia, enquanto os homens precisam de 90 mg/dia. 
A vitamina C de 1g efervescente está indicada para a prevenção e tratamento da deficiência desta vitamina, que tem inúmeros benefícios e está disponível em farmácias com os nomes comerciais Redoxon, Cebion, Energil ou Cewin, por exemplo, com um preço que pode rondar entre 9 e 14 reais.
Em alguns casos, os suplementos alimentares com vitamina C podem conter outras substâncias, como o zinco, vitamina D ou equinácea, por exemplo, que também fortalecem o sistema imune.
Como tomar vitamina C e quais os benefícios

Quais os benefícios

A vitamina C funciona como uma importante vitamina antioxidante, que participa em várias reações metabólicas no organismo, como o metabolismo de ácido fólico, fenilalanina, tirosina, ferro, histamina, metabolismo de carboidratos, lipídios, proteínas e carnitina.
Esta vitamina é também muito importante na síntese de colágeno, razão pela qual está muitas vezes presente nos suplementos de colágeno. O colágeno é essencial para a manutenção da pele, mucosas, ossos, dentes e preservação da integridade dos vasos sanguíneos.
Além disso, desempenha também um papel fundamental no funcionamento do sistema imune, já que contribui para a proteção das células contra a ação dos radicais livres, bem como de espécies reativas de oxigênio, que são gerados pela resposta inflamatória. A vitamina C também é necessária para o bom funcionamento dos glóbulos brancos, sua movimentação, eliminação de vírus e bactérias e cicatrização de feridas.

Fonte: Tua Saúde


sexta-feira, 12 de abril de 2019

LÍTIO

Significando literalmente pedra (em grego Lithos significa pedra), o elemento lítio, metal alcalino, é encontrado nos recursos de origem mineral. Os minerais espodumênio (Li2O.Al2O3.4SiO4), lepidolita (K2O.Li2O.2Al2O3.6SiO2.2H2O) e petalita (LiAl(Si2O5)2), sendo este último o mineral que permitiu a descoberta (não o isolamento) do elemento lítio. Em 1790 o brasileiro José Bonifácio encontrou o mineral que, ao ser atirado em uma fogueira, mudava-lhe a cor. Em 1818, ao analisar amostras de petalita Johan August Arfvedson determinou a existência de outro elemento neste silicato, e em 1818, Christian G. Gmelin ao analisar os sais de lítio, observou para o teste de chama a cor vermelho-brilhante, que é característico da excitação eletrônica do lítio.
O que se tinha neste momento histórico eram indicações de um metal novo, mas alguns anos esta situação mantivera-se no mesmo patamar, em parte pela tecnologia à época não estar acessível e/ou desenvolvida o suficiente. Por este motivo, nenhum dos dois personagens históricos anteriores conseguiu isolar o metal lítio de seus sais. Os primeiros a isolar o metal lítio, por eletrólise de seu óxido foram Sir Humphrey Davy e Willian. T. Brande, embora não em quantidades apreciáveis, porém indicando o caminho para a produção industrial deste metal já em meados da década de 1820. A produção em larga escala ocorreu, de fato, em 1855 quando Robert Bünsen e August Matthiessen produziram grandes quantidades deste metal na forma isolada, através da eletrólise de seu sal cloreto de lítio.

Lepidolita, rocha da qual o lítio é extraído. Foto: Zbynek Burival / Shutterstock.com
A produção industrial se dá pela eletrólise do cloreto de lítio, porém este sal não é encontrado em abundância na natureza, logo, o setor industrial precisa transformar os minerais. Inicia-se o ciclo de transformações com a reação da petalita (LiAl(Si2O5)2) com ácido sulfúrico, visando a formação de sulfato de lítio (Li2SO4). Este sulfato reage então com o carbonato de sódio (Na2CO3), formando carbonato de lítio (Li2CO3), o produto esperado e sulfato de sódio (Na2SO4). O precipitado de carbonato de lítio é então separado do restante do meio reacional, e submetido a novas condições reacionais.
Neste caso, o carbonato de lítio reage com ácido clorídrico (HCl), formando o produto esperado cloreto de lítio (LiCl). O próximo passo está na eletrólise ígnea do cloreto de lítio, tendo misturado a cuba reacional o sal cloreto de potássio, visando à diminuição do ponto de fusão da mistura.
A busca pela produção deste metal, assim como em qualquer situação análoga, se intensificou com o passar dos anos. Propriedades do metal lítio e de seus subprodutos foram sendo descobertas, influenciando sua exploração, beneficiamento e transformação.
Dentre algumas propriedades importantes, o alto potencial eletroquímico é uma das que mais encontra aplicação prática na sociedade. Com a crescente demanda e desenvolvimento do setor de comunicação celular, o lítio e seus derivados químicos ganharam notoriedade pelas propriedades elétricas de suas pilhas e baterias. As baterias de íons de lítio são comuns a celulares e computadores portáteis, apresentando uma quantidade maior de ciclos de carga e descarga e menor massa (comparativamente com outros tipos de bateria).

Bateria de lítio. Foto: Krzysztof Woźnica / via Wikimedia Commons
Outra propriedade interessante apresentada pelo hidreto de lítio (LiH), é a sua capacidade redutora. Utilizado em síntese orgânica para liberar hidrogênio no meio reacional e promover ataques aos sítios de reação das moléculas orgânicas.
O elemento lítio apresenta valência Li+, o que significa dizer que o mesmo é um cátion monovalente.






Fonte: CPRM

Aço Inoxidável

O aço inoxidável é, basicamente, uma liga (combinação de dois ou mais elementos químicos) de ferro-cromo que apresenta grande resistência à corrosão, ao impacto, e à abrasão, além de grande durabilidade. Ele é 100% reciclável e possui baixo custo de manutenção. Sua utilização em itens domésticos (como talheres, panelas e itens da linha branca – geladeiras e fogões, por exemplo), é bastante conhecida por apresentar uma superfície não porosa e lisa que dificulta o acúmulo de bactérias. Por este mesmo motivo ele também é muito utilizado em instalações de hospitais e cozinhas industriais. Mas o aço "inox" também pode ser utilizado na construção civil, em indústrias, ônibus, automóveis e mobiliários urbanos e possui um forte apelo visual.
Sua principal característica, a resistência à corrosão, se deve a presença do cromo que ao reagir com o oxigênio da atmosfera forma uma camada superficial que protege o aço de agentes oxidantes. Essa película protetora, muito fina e resistente, é formada por óxido de cromo e, se arranhada ou desfeita por algum motivo, rapidamente se recompõe, bastando para isso que haja oxigênio.

Tipos e Características

Os aços inoxidáveis são ligas que possuem em sua composição pelo menos 10,5% de cromo, no máximo 30% de níquel (Núcleo Inox), além de outros elementos como, por exemplo, molibdênio, titânio e nióbio que podem ser acrescentados a sua estrutura a fim de se obter determinadas características. O níquel melhora a resistência da liga às altas temperaturas, sua ductilidade e soldabilidade, melhorando sua resistência em geral, mas é o cromo o principal responsável por conferir sua resistência à corrosão.
O aço inoxidável também pode receber: molibdênio e cobre para aumentar sua resistência à corrosão por via úmida; silício ou alumínio, que aumentam sua resistência à oxidação em altas temperaturas; e titânio ou nióbio que estabilizam o aço austenítico impedindo a precipitação do cromo em forma de carboneto durante o aquecimento ou resfriamento lento em torno de 700° C. Além destes, outros elementos também podem ser adicionados à liga: nitrogênio, cobalto, boro, manganês e terras raras. (Pipesystem)
Os aços inox podem ser classificados em cinco tipos de acordo com sua composição e estrutura em:
  • Ferríticos (Família normativa 430, 409 e 410S): possuem de 11 a 17% de cromo (Núcleo Inox) e menos que 0,3% de carbono (COSTA). Não possui níquel e são mais econômicos. Os aços ferríticos possuem grande resistência a corrosão sob tensão e sua resistência pode ser aumentada por trabalho a frio. Apresenta fácil conformação, são magnéticos e soldáveis com alguns cuidados especiais.
  • Martensíticos (Família normativa 420): possuem de 12% a 18% de cromo (Núcleo Inox), e de 1% a 1,5% de carbono (COSTA). Podem receber tratamento de têmpera adquirindo elevados níveis de dureza e resistência mecânica. São magnéticos, pouco soldáveis, apresentam baixa resistência a corrosão.
  • Austeníticos (Famílias normativas 301, 304, 304L, 306 e 306L): possuem de 17% a 25% de cromo, e de 7% a 20% de níquel (Núcleo Inox). Apresentam alta ductilidade e soldabilidade e são o tipo de aço inox mais utilizado por apresentar melhor resistência a corrosão, principalmente se adicionados elementos como o molibdênio ou reduzido seu teor de carbono. Não são magnéticos e podem ser utilizados para trabalhos a temperaturas muito baixas (menor que 0°C) ou muito altas (até 925°C).
Além destes grupos principais existem o aço inoxidável duplex e o PH. O primeiro é um aço formado por uma estrutura dupla de matriz ferrítica com ilhas de austenita e que apresenta características de elevada resistência mecânica e à corrosão. O segundo é o aço inoxidável endurecível por precipitação (PH). De estrutura martensítica, é ferro magnético e tem sua dureza aumentada por um processo diferente dos martensíticos atingindo uma resistência a tração da ordem de 1700 MPa. Possuem boa ductilidade e tenacidade sendo sua resistência à corrosão comparável ao aço austenitico 304. O aço PH é muito usado na indústria aeroespacial enquanto que o duplex possui larga aplicação nas indústrias alimentícias, químicas, petroquímicas, papel e celulose dentre outras.



Fonte: CPRM