terça-feira, 30 de abril de 2019

Magazine Luiza traz “efeito Amazon” para setor de Centauro, Dafiti e Arezzo

Magazine Luiza traz “efeito Amazon” para setor de Centauro, Dafiti e Arezzo

Gustavo Kahil - 30/04/2019 - 16:08

A compra pode gerar sinergias de R$ 95 milhões, equivalente a quase 6 pontos percentuais de margem para a Netshoes

O “padrão” Magazine Luiza (MGLU3) pode levar a Netshoes, recém-adquirida por US$ 62 milhões, para um nível elevado de concorrência no segmento de calçados esportivos e roupas.
Mais rápida e eficiente do que os competidores, o efeito de sua entrada ameaça varejistas tradicionais como Centauro (CNTO3), Dafiti, World Tennis, Grendene(GRND3), Vulcabrás (VULC3) e Arezzo (ARZZ3).
Segundo cinco analistas consultados pelo Money Times, a aquisição da varejista foi estratégica.
Apesar de ser o segundo maior varejista de itens esportivos no Brasil, o valor do acordo com a Netshoes representa apenas 0,7% do valor de mercado da Magazine Luiza, ou 11% em receitas adicionais para a empresa. Mesmo pequena, a compra pode gerar sinergias de R$ 95 milhões, equivalente a quase 6 pontos percentuais de margem para a Netshoes. Os cálculos são do Bradesco BBI.
“Juntou-se o útil ao eficiente, uma empresa que possuía uma boa plataforma online de vendas, mas com fraca capacidade de gestão de custos (Netshoes), com uma empresa forte em lojas físicas, em distribuição, boa integração entre os diversos omnichannel ( canais de vendas físicos e digitais ), e sem uma presença no setor de moda e vestuário que era Magazine Luiza”, lembra a equipe de análise da Upside Investor.

A expertise em logística do Magazine Luiza pode ajudar na melhora da experiência do usuário da Netshoes

Efeito Amazon e Magalu

A consultoria lembra que, por trás desta transação, o que se observa, é uma nova realidade estratégica para as empresas de varejo brasileiras, após a entrada do site da Amazon e do seu centro de distribuição no Brasil. “As empresas locais se viram obrigadas a reagir mais rápido para não perderem a guerra do ‘novo varejo digital’. Foi o que Magazine Luiza fez, reagiu rapidamente”, observa.
Com isso, as tradicionais fornecedores da cadeia de calçados  ficam sobre pressão também com o aumento do poder de barganha de Netshoes e Magazine Luiza.
O Itaú BBA pontua que, por meio da Netshoes, a Magalu poderá participar do aumento da penetração de vendas on-line por meio de uma marca bem conhecida.
O movimento também abre espaço para a sua entrada estratégica em vestuário, pois ajudaria a empresa a atingir sua meta de aumentar a frequência de compra dos clientes. A Netshoes possui a Zattini, que oferta roupas de várias marcas conhecidas.
Downloads do App (em milhares) | Usuários Ativos por Dia (em milhares) | Tráfego do Website (milhões de visitas)

Fonte: Similar Web / Elaboração Itaú BBA

Atendimento e escala

“Um dos principais desafios para os mercados em geral é atrair marcas e vendedores em suas plataformas, já que esses participantes não querem prejudicar a experiência de branding nem ter que lidar com constantes remarcações”, aponta o BTG Pactual.
Neste sentido, desenvolver a partir do zero sua própria unidade de negócios focada em artigos esportivos seria possível, mas o custo crescente de aquisição de clientes (CAC) limitaria a rentabilidade dessa estratégia.
“Assim, a aquisição da Netshoes, que ainda tem uma forte percepção de marca no Brasil, significa acelerar a penetração em uma vertical diferente, alinhada à estratégia da empresa de ter um amplo sortimento e tráfego em seu site (dois dos pilares para ter sucesso no e-commerce , em nossa visão)”, indica um relatório publicado pelo banco.
Por fim, a expertise em logística do Magazine Luiza pode ajudar na melhora da experiência do usuário da Netshoes, além de reduzir os custos de envio.
De acordo com os dados do ReclameAqui citados pelo Itaú BBA, a Netshoes tem falhado em atender adequadamente seus consumidores ou ignorado as reclamações por meio dessa plataforma (a classificação de consumo da Netshoes foi de 3 nos últimos seis meses versus Magazine Luiza de 7,1).

Fonte: MONEY  TIMES

Homem compra R$ 66 em bitcoins, esquece-os e hoje eles valem R$ 8,5 milhões

O norueguês Kristoffer Koch, morador da capital Oslo, teve uma mais do que agradável surpresa recentemente. O homem comprou 5 mil bitcoins em 2009 como parte de sua tese sobre criptografia por uma quantia de 150 coroas norueguesas, o equivalente hoje a R$ 66. Após ter realizado seu trabalho, ele simplesmente esqueceu a quantia que havia adquirido da criptomoeda e seguiu sua vida.
Recentemente, Koch lembrou-se dos bitcoins que havia comprado há seis anos e resolveu acessá-las para ver o que havia acontecido durante esse tempo. Após conseguir acessar a “carteira virtual” que armazenava sua pequena fortuna, seus 5 mil bitcoins estavam lá intactos.
O mais novo milionário norueguês

Bitcoins, que valem mais do que dinheiro

Ao verificar o valor de sua moeda virtual, Koch teve uma enorme surpresa: os 5 mil bitcoins valem hoje o equivalente a quase R$ 8,5 milhões de reais. Exatamente! Uma valorização de mais de 128 mil vezes. Segundo o felizardo, sua esposa mudou de ideia em relação às “bobagens” com as quais ele gastava dinheiro antes, especialmente com essa “moeda que não existe”.
Koch já gastou um quinto de sua fortuna para comprar um apartamento em um dos bairros mais ricos de Oslo.

Fonte: Seleções

Usiminas: Credit Suisse desiste de compra da ação com demora em retomada da economia

Usiminas: Credit Suisse desiste de compra da ação com demora em retomada da economia



Gustavo Kahil - 30/04/2019 - 10:05
Comparando com o mesmo período do ano anterior, houve queda de 1,4% no consumo de aço no Brasil
A lentidão na recuperação da economia brasileira em 2019 fez com que o Credit Suisse deixasse de recomendar a compra das ações da siderúrgica Usiminas(USIM5), revela um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (30). O preço-alvo foi derrubado de R$ 12 para R$ 9,50.
“Embora as perspectivas para 2019 inicialmente parecessem promissoras, o ímpeto dos lucros piorou bastante, já que a recuperação da demanda de aço no Brasil decepcionou até agora (no acumulado do ano) e os aumentos de preço foram ofuscados pelas pressões de custos”, explicam os analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos somou 4,9 milhões de toneladas nos três primeiros meses de 2019. Comparando com o mesmo período do ano anterior, houve queda de 1,4%, aponta o Instituto Aço Brasil.
“Como conseqüência, as margens da divisão de aço têm estado sob forte pressão perto dos 10% ultimamente, vindo de picos de 18 a 20% nos últimos dois anos”, destaca o banco. Enquanto isso, os números de investimentos da Usiminas estão aumentando, o que reduz o potencial de geração de fluxo de caixa livre adiante.
“Apesar de ainda acreditarmos que o segundo semestre deve trazer um impacto na recuperação da demanda por aço, à medida que a aprovação da Reforma da Previdência se aproxima, vemos agora a demanda crescendo 4% em 2019 (contra + 8% no início do ano)”, concluem.
Fonte: MONEY  TIMES

Ativa aposta em três novas ações em carteira recomendada da semana

Ativa aposta em três novas ações em carteira recomendada da semana





Diana Cheng - 29/04/2019 - 
Linx, Equatorial e Banco Inter deram lugar a MRV, Cemig e Banco do Brasil em carteira semanal
A Ativa Investimentos divulgou na última sexta-feira (26) suas recomendações para a carteira desta semana, tendo substituído as ações da Linx (LINX3), Equatorial(EQTL3) e Banco Inter (BIDI4) pelas da MRV (MRVE3), Cemig (CMIG3) e Banco do Brasil (BBAS3).
“O Banco do Brasil segue dentro da sua tendência de alta. As médias apontam para cima, dando segurança ao movimento. No médio prazo, está mostrando uma acumulação e querendo romper para algum lado”, explica a corretora sobre uma das mudanças, em relatório divulgado a seus clientes. “Acreditamos no rompimento do topo anterior para seguir a sua tendência de prazo maior”.
Na semana passada, a carteira apresentou desempenho de 4,66% ante a valorização de 1,75% do Ibovespa.

Fonte: MONEY  TIMES

O boom do minério de ferro se recusa a terminar

O boom do minério de ferro se recusa a terminar




O boom do minério de ferro se recusa a terminar

Desde que os preços do minério de ferro deram um salto de 19 por cento em um dia em março, as grandes mineradoras e siderúrgicas do mundo vêm esperando o momento em que a China desligará seus altos-fornos e a bolha finalmente estourará. São poucos os sinais de que a festa pode estar chegando ao fim. O minério entregue em Qingdao sofreu a maior queda em um único dia em um período de dois meses na sexta-feira e registrou declínio em agosto pela primeira vez desde maio.
O monitoramento dos carregamentos a granel que deixam os terminais portuários australianos sugere que as exportações de minério de ferro caíram fortemente em julho, mostram dados da Bloomberg. Os números não são um reflexo perfeito dos dados finais de exportação, mas têm funcionado como um dos principais indicadores dos dados oficiais nos últimos dois anos.
E então, o colapso finalmente chegou ou trata-se apenas de uma ligeira queda mensal? A calmaria parece contradizer as evidências de que a indústria siderúrgica da China ainda está a todo vapor. O espaço físico dos edifícios em construção na maior economia da Ásia continua subindo e um indicador da atividade industrial subiu em agosto, atingindo o nível mais alto em quase dois anos.
E embora a produção das usinas siderúrgicas do país tenha caído um pouco nos últimos meses, ela só está em linha com o declínio sazonal normal que se vê na China nos seis meses que antecedem o Ano-Novo Lunar.
É muito cedo para ter um quadro definitivo das exportações de agosto da Austrália, já que só se pode confirmar realmente que os carregamentos deixaram o país após várias semanas no mar. Mas os dados preliminares trazem más notícias para os pessimistas sobre o minério de ferro, porque sugerem uma forte recuperação em relação aos números fracos de julho para algum ponto acima de 76 milhões de toneladas de peso morto — maior nível desde novembro de 2014, pelo menos.
O número bate com a análise de Paul Gait, da Bernstein, que estima que os carregamentos de minério de ferro do trimestre, até o momento, subiram 13 por cento em relação ao mesmo período do ano passado em uma base global.
Além disso, esses carregamentos estão sendo usados. O estoque de minério nos portos chineses quebrou a marca de 100 milhões de toneladas em maio e continua subindo — mas em relação à demanda de importação, os estoques do país estão mantendo apenas 37 dias de oferta.
Em algum ponto a China precisa se livrar de sua perigosa dependência em relação ao crescimento impulsionado pelo crédito e pela construção. Mas os cortes prometidos pelo governo na produção de aço continuam não se materializando e, nesse intervalo, o investimento em ativos fixos no setor na verdade está subindo, não caindo.
As causas do excesso de capacidade no setor de metais da China são tão profundas que nem mesmo as ordens de Pequim são capazes de frear o problema. Ou seja, esse barco vai levar um tempo para fazer a volta.




Fonte: Bloomberg