quarta-feira, 1 de maio de 2019

Diamante raro de MT prova presença de reservatório de água subterrâneo

Diamante raro de MT prova presença de reservatório de água subterrâneo







Ringwoodite é formado em grandes profundidades e tem água na composição.
Mineral só tinha sido produzido em testes que simulavam o centro da Terra.

Do G1 MT
Amostra de diamante JUc29, procedente de Juína, no Mato Grosso, contém o mineral ringwoodite, que absorve água; formato de diamante foi esculpido por fluidos corrosivos do manto terrestre. (Foto:  Richard Siemens, University of Alberta/Divulgação)Amostra de diamante JUc29, procedente de Juína, no Mato Grosso, contém o mineral ringwoodite, que absorve água; formato de diamante foi esculpido por fluidos corrosivos do manto terrestre. (Foto: Richard Siemens, University of Alberta/Divulgação)
Um estudo feito através de um diamante coletado em Juína, a 737 km de Cuiabá, percebeu a presença de um mineral nunca antes visto na natureza. O ringwoodite só tinha sido produzido em testes de laboratório que tentavam simular o interior do centro da Terra. A descoberta do pesquisador canadense, Graham Pearson, comprova a presença de umidade no manto terrestre.
Os testes foram feitos na Universidade de Alberta, em Edmonton, no Canadá, onde uma equipe analisou as impurezas do diamante mato-grossense, que pesava 0,09 gramas. E, na composição, encontraram um grão de 40 micrômetro [o que equivale à milésima parte do milímetro] de ringwoodite, mineral antes  produzido só em laboratórios,  em tentativas de simular o interior da Terra.

Em testes com laser, o geoquímico Hans Keppler, da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, submeteu olivina, um mineral que compõe a maior parte do manto superior, a altas pressões. Ele descobriu que, com a pressão semelhante à profundidade de 410 km a 660 km ao interior da Terra, a olivina se convertia em ringwoodite. Mas, até 2014, data da publicação de Pearson, não haviam evidências naturais da teoria.
Minerais que se formam em grandes profundidades raramente são encontrados para o desenvolvimento de estudos. Mas, se presos no interior de diamantes, ficam conservados nas formas originais. Doutor em geociências e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ricardo Weska, que trabalhou com os canadenses durante as visitas à Juína, explicou que a chegada do diamante estudado até a superfície terrestre, provavelmente se fez através de vulcões que existem ou que já existiram na região.
Especialista em diamantes, Ricardo Wesca esclareceu que, para que a olivina se cristalize em ringwoodite, é necessário que hajam partículas d'água, que de fato foram encontradas na amostra. A descoberta, portanto, poderia vir a indicar  e existência de água na zona transição.
Falso oceano
A pesquisa sobre o diamante mato-grossense ficou mundialmente conhecida como a descoberta de outro oceano embaixo da Terra, em Juína. Mas este conceito de oceano é diferente para os geocientistas. “A divulgação das notícias criou expectativas nas pessoas sobre achar reservatórios de águas, aquíferos, quando a realidade pode estar bem distante disso”, explicou Ricardo Weska.
Pearson descobriu que, no minúsculo grão de ringwoodite, continha cerca de 1% de água em peso. Segundo o pesquisador, isso pode não parecer muito, mas, quando considerada a quantidade de ringwoodite existente na zona de transição subterrânea, poderia ser a descoberta de tanta água quanto a de todos os oceanos da Terra juntos.
Em contrapartida, Pearson relata que a amostra estudada parece vir de uma região extremamente úmida. O teor de água de um único cristal não representa necessariamente o interior de todo o planeta.
Além disso, Ricardo Weska salientou que esta água não estaria livre, como nos estados que conhecemos normalmente: o liquido, sólido e gasoso. Segundo ele, extrair água destes minerais seria economicamente inviável.
“Existem reservatórios de água mais próximos à superfície. As partículas desta água descoberta são muito pequenas e estão presas a esses minerais. Seriam necessários muitos diamantes para recolher quantidades consideráveis de água”, explicou Ricardo.

Fonte: G1

⚠️ Você NUNCA Terá Esse RETORNO na Bolsa! (MGLU3)

Carteira Perspectiva - Carteira de ações com desempenho acima do Ibovespa

Petrobras dá adeus definitivo para Pasadena

Petrobras dá adeus definitivo para Pasadena





Gustavo Kahil - 01/05/2019 - 18:07
O fechamento da transação ocorreu hoje com o pagamento pela Chevron de US$ 467 milhões
A Petrobras (PETR3; PETR4) eu adeus definitivo para as empresas que compõem o sistema de refino de Pasadena, nos Estados Unidos, vendida para a empresa Chevron.
Segundo um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (1º), o fechamento da transação ocorreu hoje com o pagamento pela Chevron de US$ 467 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão), sendo US$ 350 milhões pelo valor das ações e US$ 117 milhões de capital de giro, que será ajustado posteriormente para refletir a posição da data do fechamento.
“Esta operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os nossos acionistas”, conclui a estatal.


Fonte: MONEY  TIMES

EUA: Mercado de trabalho surpreende mais uma vez e exacerba trunfo de Trump

EUA: Mercado de trabalho surpreende mais uma vez e exacerba trunfo de Trump





Valter Outeiro da Silveira - 01/05/2019 - 13:01
Criação de empregos é maior virtude de governo Trump
A economia norte-americana apresentou seu melhor trunfo dos últimos anos nesta quarta-feira (1) e a força da economia que garantirá, provavelmente, a vitória de Donald Trump nas eleições de 2020: a fortaleza do mercado de trabalho.
O Relatório de Emprego, ADP National Employment, apontou para criação líquida de 275 mil vagas de emprego em abril, maior alta desde julho de 2018 e muito acima das projeções do mercado, de criação de 180 mil vagas. Em março, foram criados nada menos que 151 mil postos de trabalho.
Os números surpreenderam positivamente também as equipes de análise do Bank of America Merrill Lynch e do Goldman Sachs, que projetavam criação líquida de 225 mil e 190 mil, respectivamente.

Construção e manufatura desaceleram

Por outro lado, os gastos com construção caíram 0,9% em março – ritmo muito aquém das expectativas do mercado, que indicavam alta de 0,1%.
O PMI da manufatura também veio abaixo do esperado, ao relatar 52,8 pontos em abril – recuo frente aos 55 pontos de abril e abaixo da medição de março, de 55,3 pontos.


Fonte: MONEY  TIMES