terça-feira, 7 de maio de 2019

A HIERARQUIA DAS GEMAS

A HIERARQUIA DAS GEMAS




Um tema controverso, mas de grande interesse, o da hierarquia de valor das pedras preciosas.
Sabemos que é no mínimo arriscado propor qualquer espécie de ranking das gemas comerciais pelo critério de valor, tendo em vista que a diversidade e a subjetividade dos fatores envolvidos na sua avaliação dificulta qualquer consenso, mesmo entre aqueles que lidam cotidianamente com a comercialização e a avaliação de gemas e que, portanto, devem estar sintonizados com as particularidades e a dinâmica desse mercado.
Assim sendo, ao elaborá-la, não tivemos a pretensão de apresentar uma relação ultimada e definitiva, nem nos propusemos a suscitar uma discussão sobre o tema que, sabemos, jamais teria termo. Visamos com ela, orientar o público consumidor de jóias quanto ao valor relativo das gemas mais apreciadas, mostrar a relevância no mercado internacional de algumas ainda pouco difundidas pelo setor joalheiro nacional e estimulá-lo a tirar suas conclusões através da prática e da experiência próprias.
Levando-se em consideração as cotações médias praticadas no mercado internacional de espécimes com qualidade para uso em joalheria, que apresentem tamanhos comerciais e possam ter sido submetidos a tratamentos tradicionalmente aceitos pelo mercado, é esta, em nossa opinião, a atual hierarquia das dez gemas minerais mais valiosas:

1. Diamante
2. Alexandrita
3. Rubi
4. Padparadscha
5. Safira Azul
6. Esmeralda
7. Turmalina da Paraíba
8. Demantóide
9. Tsavorita
10. Benitoíta


Considerações
É importante salientar que o Brasil produz ou produziu até recentemente, de forma regular, quatro dentre as sete gemas que consideramos as mais valiosas: diamante, alexandrita, esmeralda e turmalina da Paraíba. Caso estendêssemos esta hierarquia aos 20 ou 30 tipos mais apreciados ou nos detivéssemos apenas às gemas de uso amplo e consagrado em joalheria, certamente figurariam outras espécies e variedades produzidas regularmente em nosso país, tais como olho-de-gato, topázio imperial, água-marinha, rubelita(turmalina vermelha), indicolita(turmalina azul), turmalina verde, opala e crisoberilo.
Dentre as 10 gemas consideradas mais valiosas e que não ocorrem no Brasil ou sua produção é pequena e descontínua em nosso país, encontram-se: rubi, padparadscha (safira laranja-rosada, de tom claro a médio), safira azul, demantóide (nome comercial de uma variedade da granada andradita, de cor verde a verde-amarelada), tsavorita (designação comercial da granada grossulária verde) e benitoíta (espécie mineral de cor azul a azul violácea e, até onde sabemos, de ocorrência restrita a uma única localidade nos EUA).
Outras gemas que não ocorrem no Brasil ou sua produção é aqui escassa e irregular e que, certamente, deveriam constar de uma relação com os 20 ou 30 tipos mais valiosos, são a tanzanita, as safiras de diversas cores (rosas, alaranjadas, roxas, amarelas e com mudança de cor), os espinélios de diversas cores (vermelhos, azuis, rosas) e algumas espécies de granadas de características ou procedências específicas, tais como a Malaya (nome comercial da combinação de piropo-espessartita, de cor laranja), a Kashmirina (designação comercial da espessartita laranja, proveniente do Paquistão) e a Mandarim (nome comercial da espessartita laranja, oriunda da Namíbia).
Muitos leitores poderão, com razão, estranhar a ausência da pérola, que deveria, sem dúvida, constar de qualquer hierarquia de gemas mais valiosas que se proponha séria. No entanto, ela não foi incluída por ser extremamente difícil situá-la no ranking, tendo em vista sua diversidade de tipos e cotações, além de tratar-se de uma gema de origem orgânica, quando todas as demais constantes da relação acima possuem origem mineral.
Como as variações de qualidade e preço das gemas, sobretudo das antes conhecidas como preciosas (diamante, rubi, safira e esmeralda) são extremamente amplas, o fato de que um determinado tipo esteja situado em uma posição hierarquicamente superior não significa, evidentemente, que todos os espécimes deste referido tipo devam ser necessariamente mais valiosos que os de um tipo situado em uma posição hierarquicamente inferior.
Muitas vezes, é uma tarefa extremamente difícil tentar situar adequadamente na hierarquia determinados tipos de gemas, como são os casos, por exemplo, do rubi e da alexandrita. Enquanto a pesquisa direta e as cotações existentes em publicações referenciais de preços indiquem que os melhores exemplares de rubi usualmente apresentam valores um pouco superiores ao melhores de alexandrita, os preços médios praticados para mercadorias de qualidade comercial (cotações média e boa) são superiores no caso da alexandrita, motivo pelo qual melhor a situamos no ranking.
A mesma dificuldade ocorre entre a safira azul e a esmeralda que, historicamente, apresentam cotações muito próximas, de modo que, ressalvamos, não devem ter suas posições relativas na hierarquia tomadas com absoluta rigidez. Nos últimos anos, a presença no mercado de grandes quantidades de safiras azuis e esmeraldas tratadas por métodos de difícil detecção tem tido maior influência sobre as cotações destas gemas do que propriamente o aumento ou a diminuição de sua oferta.



Fonte: Portal do Geólogo

Mina Grasberg, Papua, Indonésia

Mina Grasberg, Papua, Indonésia



A mina Grasberg é a maior mina de ouro e a terceira maior mina de cobre do mundo. Ele está localizado na província de Papua na Indonésia perto Puncak Jaya , a montanha mais alta da Papua.
Foi construída a 4.100 metros acima do nível do mar, em uma das áreas mais remotas de Papua Ocidental, na Indonésia. Em 2006, produziu mais de 610,8 toneladas de cobre, 58,47 toneladas de ouro e 174,46 toneladas de prata.

Fonte: Brasil Mineral

Denúncia contra Wesley Batista acentua queda da JBS no Ibovespa

Denúncia contra Wesley Batista acentua queda da JBS no Ibovespa





Ações2 horas atrás (07.05.2019 

© Reuters.  Denúncia contra Wesley Batista acentua queda da JBS no Ibovespa© Reuters. Denúncia contra Wesley Batista acentua queda da JBS no Ibovespa
Investing.com - As ações da JBS (SA:JBSS3) acentuaram a queda após nova denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Wesley Batista, dono da companhia, por insider trading. Os papéis da empresa caíam 2,46% a R$ 19,80, depois de atingir o piso de R$ 19,71 com a denúncia. O Ibovespa segue exterior e opera com queda de 1,87% a 93.233,41 pontos, chegando a atingir perdas de 2% durante a manhã da sessão desta terça-feira.
O empresário foi acusado de ser o responsável pela compra de dólares da Eldorado Brasil, empresa de papel e celulose da holding da família Batista (J&F Investimentos), e da Seara, produtora de aves e suínos que é controlada pela JBS, nos dias que antecederam à divulgação da delação premiada de Wesley e seu irmão Joesley Batista, episódio que ficou conhecido como "Joesley Day" por derrubar as ações no mercado acionário brasileiro em 17 de maio de 2017.
A operação na moeda americana rendeu quase R$ 70 milhões. O MPF acusa que as compras realizadas antes da divulgação da delação premiada foram atípicas, sendo 50 vezes superior à média de operações que as empresas realizavam no mercado de câmbio desde o segundo semestre de 2016. A Seara fez compras de US$ 25 milhões entre 10 e 16 de maio de 2017, enquanto a Eldorado adquiriu US$ 280 milhões entre 9 e 16 de maio.
É a segunda denúncia contra Wesley Batista. Em outubro de 2017, o MPF já tinha denunciado o empresário e o irmão pelos crimes de manipulação de mercado e uso de informação privilegiada pela compra de dólares pela JBS e pela venda de ações da companhia. Se condenado pela nova denúncia, Wesley Batista pode sofrer uma pena de reclusão de um a cinco anos e multa de R$ 69 milhões.


Fonte: Investing.com 

Resultado desce quadrado e ação da Ambev cai forte

Resultado desce quadrado e ação da Ambev cai forte





Investing.com Brasil - 07/05/2019 - 
Ambev
Entre janeiro e março deste ano, a receita líquida da Ambev saltou de R$ 11,640 bilhões
Por Investing.com
As ações da Ambev (ABEV3) operam com forte queda de 3% a R$ 17,50, estando assim entre as maiores quedas do Ibovespa.
A companhia de bebidas encerrou os três primeiros meses do ano com lucro líquido de R$ 2,749 bilhões, o que representa um crescimento de 6,2% na comparação com os R$ 2,587 bilhões registrados no mesmo período de 2018. Com ajuste, o lucro líquido passa para R$ 2,762 bilhões.
Entre janeiro e março deste ano, a receita líquida da Ambev saltou de R$ 11,640 bilhões, para R$ 12,640 bilhões, na base anual, o que representa um crescimento reportado de 8,6% e orgânico de 13,7%. No período, o volume em litros teve avanço reportado de 6,1% e orgânico de 5,7%.
Desta forma, o Ebitda ajustado teve crescimento reportado de 7%, e orgânico de 16,4%, indo de R$ 4,786 bilhões para R$ 5,120 bilhões nos três primeiros meses do ano. Apesar disso, a margem Ebitda ajustada perdeu 0,6 ponto percentual, indo de 41,1% para 40,5%.
De acordo com a Ambev, a receita líquida de cerveja Brasil no primeiro trimestre cresceu 15,4%, impulsionada por um crescimento no volume de 11,3% e um crescimento na ROL/hl de 3,7%.
O resultado foi uma consequência de crescimento de um dígito baixo da indústria de cerveja, de acordo com a Nielsen, em conjunto com um menor peso do segmento value no trimestre; clima favorável e o carnaval tardio; e investimentos transformacionais em nas plataformas estratégicas nos últimos anos no Brasil.
Para o BTG Pactual (BPAC11), os números da Ambev mostram um impulso mais forte na venda, no entanto alguns problemas estruturais permanecem, o que leva à manutenção da recomendação neutra.
Para os analistas, a verdadeira sustentabilidade da recuperação de volume do primeiro trimestre é um pouco incerta, mas eles acreditam que o mercado deva oferecer o benefício da dúvida, o que deve significar que a ação poderá continuar a melhorar o desempenho no acumulado do ano por outro.
Além disso, a combinação de avaliações a 20,5xP/2019E e preocupações estruturais remanescentes sobre a qualidade de crescimento da receita deixa a posição do banco neutra em relação ao ativo.
Na visão da Mirae Asset, o resultado foi neutro, ligeiramente abaixo da expectativa e agora é esperado um cenário mais desafiador ao longo do ano, com a desaceleração da economia e maior pressão de custos. A recomendação segue neutra, com upside de 3%.

Fonte: Investing.com

BB Seguridade: Credit Suisse eleva preço-alvo das ações após resultado recorde

BB Seguridade: Credit Suisse eleva preço-alvo das ações após resultado recorde





Valter Outeiro da Silveira - 07/05/2019 - 
Resultado surpreende positivamente analistas (Imagem: Equipe Money Times)
“Melhor do que o esperado”. É com este viés que a equipe de análise do Credit Suisse avalia o resultado operacional da BB Seguridade (BBSE3), elevando as estimativas e o preço-alvo das ações da companhia, de R$ 34,00 para R$ 36,00 – o que equivale a um upside (potencial de valorização) de 26,2%. A recomendação para os papeis é de outperform (desempenho acima da média do mercado).
Para os analistas Marcelo Telles, Otavio Tanganelli e Alonso Garcia, a companhia entregou resutados positivos no primeiro trimestre. “Elevamos nossas estimativas de lucro para R$ 4,105 bilhões em 2019, aumento de 4%, e para R$ 4,586 bilhões em 2020, alta de 4,9%”, diz o Credit Suisse, destacando que suas projeções são 4% acima do consenso do mercado.
“Vemos agora a BB Seguridade negociando a um mútiplo P/L (Preço sobre Lucro) de 13,9 vezes estimado para 2019, levemente abaixo da média histórica de 14,5 vezes”, afirma o banco.
Além do desconto no múltiplo, os analistas ressaltam o dividendo yield esperado de 6,1% como fator positivo para as ações da companhia.


Fonte: MONEY  TIMES