segunda-feira, 13 de maio de 2019

Itaú piora estimativa do PIB deste ano a 1%, vê reforma aprovada pelo Congresso no 4º tri

Itaú piora estimativa do PIB deste ano a 1%, vê reforma aprovada pelo Congresso no 4º tri





Indicadores Econômicos2 horas atrás (13.05.2019 13:30)

© Reuters.  Itaú piora estimativa do PIB deste ano a 1%, vê reforma aprovada pelo Congresso no 4º tri© Reuters. Itaú piora estimativa do PIB deste ano a 1%, vê reforma aprovada pelo Congresso no 4º tri
SÃO PAULO (Reuters) - O Itaú Unibanco (SA:ITUB4) voltou a reduzir as projeções para o desempenho da atividade econômica brasileira em 2019 e 2020, diante de um quadro de estagnação do investimento.
O banco manteve prognóstico de queda para a Selic neste ano, mas condicionada à aprovação da reforma da Previdência, enquanto deixou inalteradas estimativas para o câmbio e melhorou os números para as contas públicas neste ano.
O Itaú reduziu o crescimento do PIB esperado para 2019 a 1,0%, de 1,3% antes. Para 2020, a conta foi piorada para 2,0%, de 2,5%.
Para o primeiro trimestre, a estimativa foi reduzida para contração de 0,2% sobre o quatro trimestre de 2018 (com ajuste sazonal), ante previsão anterior de expansão de 0,1%, sob efeito da queda da produção industrial de março.
A pesquisa Focus divulgada pelo BC nesta segunda-feira mostrou que a projeção de crescimento do PIB em 2019 foi reduzida em 0,04 ponto percentual, para 1,45%, na 11ª semana seguida de redução.
"A confiança do empresário não se recuperou em abril, após forte queda em março, e a criação de empregos medida pelo Caged está desacelerando – fatores que nos levam a crer, em linha com as impressões colhidas junto ao setor real, que a incerteza associada à implementação de reformas tem pesado em alguma medida sobre a atividade econômica", disse o Itaú em nota.
Para as contas públicas, o Itaú melhorou a estimativa de déficit primário neste ano para 0,8% do PIB, ante déficit de 1,5% antes, por causa da receita extraordinária do leilão de petróleo do excedente da cessão onerosa.
O banco espera aprovação da reforma previdenciária no terceiro trimestre de 2019 na Câmara dos Deputados e no quarto trimestre no Senado. O Itaú estima que a versão final a ser aprovada pelo Congresso representará entre 50% e 75% da proposta original, com economia acumulada nos dez anos entre 2020 e 2029 entre 670 bilhões de reais e 990 bilhões de reais.
"Nossa confiança na aprovação da reforma deriva da existência de uma maioria nocional no Congresso que não se opõe conceitual ou ideologicamente à proposta e que pode ser mobilizada para as votações, bem como do consenso, entre formadores de opinião, sobre a necessidade de se restaurar a sustentabilidade financeira do sistema previdenciário", disse o banco na nota.
Citando que o real tem estado mais pressionado que o sugerido pelos fundamentos, o Itaú manteve estimativa de que a taxa de câmbio terminará 2019 em 3,80 por dólare 2020 em 3,90 por dólar. O dólar era negociado nesta segunda-feira perto de 4 reais.
O Itaú considera haver espaço para apreciação moderada do real caso o cenário externo não piore, mas ressaltou que o ímpeto de ganhos para a moeda brasileira é limitado pela queda do diferencial de juros às mínimas históricas.
A expectativa para a alta do IPCA se manteve em 3,6% para 2019 e 2020, com a leitura benigna influenciada pela inércia favorável, por expectativas ancoradas e pela elevada capacidade ociosa da economia.
O Itaú segue vendo corte da Selic em 2019 (para 5,75%) e 2020 (5,50%), dos atuais 6,50%, fruto da combinação entre inflação na meta e atividade fraca.
"Embora insistindo na necessidade de esperar por mais clareza no fronte de reformas, as autoridades (do Copom) parecem inclinadas a reavaliar a adequação do atual estímulo monetário na economia, caso a atividade não se fortaleça nos próximos meses", afirmou o Itaú.
Mas o banco ressalva que uma frustração com o andamento de medidas fiscais pode forçar o BC a deixar o juro estável ou mesmo elevá-lo. "Embora esse não seja nosso cenário base, tal frustração poderia levar a um aumento do prêmio de risco, depreciação do câmbio e desancoragem de expectativas de inflação, mesmo que o hiato de produto continue amplo."
(Por José de Castro)

Fonte: Reuters

Nova Futura aposta em Alpargatas, Camil, Kroton, Klabin e AES Tietê na semana

Nova Futura aposta em Alpargatas, Camil, Kroton, Klabin e AES Tietê na semana





Investing.com Brasil - 13/05/2019 - 
Alpargatas
Alpagartas é a aposta da nova futura
Por Investing.com
A Nova Futura Investimentos divulgou na manhã desta segunda-feira a atualização de sua carteira recomenda de ações para a semana que se encerra no dia 17, realizando a troca de todos os ativos. Deixam as recomendações Qualicorp (QUAL3), Gerdau (GGBR4), Light (LIGT3), Raia Drogasil (RADL3) e Via Varejo (VVAR3), dando espaço para Alpargatas (ALPA4), Camil, Kroton (KROT3), Klabin (KLBN11) e AES Tietê (TIET11).

Na última semana, a carteira subiu 0,41%, contra queda de 1,82% do Ibovespa. No acumulado de 2019 a carteira sobe 8,20%, contra +7,25% do Ibov. Já nos últimos 12 meses, a carteira acumula alta de 29,00% contra 13,40% do Ibovespa e, no acumulado desde o início (em maio de 2017) a carteira sobe 82,25% contra 38,62% do Ibov.
Para a semana, novamente a recomendação é pela diversificação, priorizando o momento gráfico dos ativos, já que são papéis que ainda têm potencial de alta. O peso para cada ativo será mantido em 20%.
Composição: Alpargatas, Camil, Kroton, Klabin e AES Tietê.

Fonte:  Investing.com

Três perguntas, três cenários: BofA Merrill Lynch analisa guerra comercial

Três perguntas, três cenários: BofA Merrill Lynch analisa guerra comercial





Valter Outeiro da Silveira - 13/05/2019 - 
Economista-chefe ainda acredita em pequena probabilidade de extensão da guerra comercial para outras vertentes da economia
Diante da escalada recentes nas tensões comerciais envolvendo as duas maiores economias do mundo, a equipe de análise do BofA Merril Lynch divulgou relatório no último final de semana sobre o tema, no qual pondera três questionamentos a serem levantados pelos investidores, além de analisar a relação com os mercados.

Inicialmente, o economista-chefe Ethan Harris explica a visão popular de que os mercados não cairão muito por acreditarem em uma “opção de venda” por Trump, ou seja, de que pode haver piora nas projeções de fechamento do acordo.
Ainda do lado negativo, a enxurrada de notícias negativas em torno da guerra comercial e expectativa de que Trump poderá recuar o tom nas negociações caso o sangramento no mercado acionário não estanque podem afetar demasiadamente a eficiência da economia global, principalmente na conta das multinacionais com operações na China.

Tail risk?

Dado o panorama, existem três questões a serem levantadas pelo mercado, de acordo com a equipe de análise do BofA Merril Lynch: (i)” quanto será a correção pelo mercado?”; (ii) “quão distante estão Washington e Pequim das negociações?” e; (iii) “haverá contaminação da guerra comercial para outras áreas da economia?”.
Em relação a primeira pergunta, estimativas do Bank of America Merrill Lynch indicam que as notícias foram responsáveis por cerca de 4,1% da correção do índice S&P 500 no quarto trimestre de 2018 e por 1,4% da recuperação.
Já no tocante ao segundo questionamento, Harris ressalta a dificuldade em torno do tema, pelos dois lados indicarem anteriormente fechamento do acordo e, em um segundo instante, reverterem todas as expectativas de negociações amigáveis.
Por último, o analista acredita que o risco de contaminação, via custos políticos e extensão da guerra comercial, permanece como um “tail risk”, com probabilidade menor de ocorrência.
Veja abaixo os três cenários do Bofa ML:

Fonte: MONEY  TIMES


Bitcoin tem alta de 10% em dia majoritariamente positivo

Bitcoin tem alta de 10% em dia majoritariamente positivo



Cripto1 hora atrás (13.05.2019 12:14)

© Reuters.  © Reuters.
Investing.com - O Bitcoin era negociado nesta segunda-feira a US$7.769,4 às 12:14 (15:14 GMT) segundo o Investing.com Index, um salto de 10,43% nas últimas 24h.
O movimento de forte alta levou o valor total de capitalização de mercado do Bitcoin para US$132,6B, o que representa 59,46% do montante total de capitalização do criptomercado. Na máxima histórica, a capitalização de mercado do Bitcoin chegou a US$241,2B.
O Bitcoin foi vendido entre US$6.893,1 e US$7.769,4 nas últimas 24h. O volume da moeda digital negociado em igual período era de US$25,1B ou 33,42% do total do volume de todas as criptomoedas, até a última atualização desta matéria.
Nos últimos sete dias, o Bitcoin mostrou alta em seu valor e subiu 30,69%. A moeda digital foi negociada entre US$5.745,5068 e US$7.769,4248 nesse período.
Em seu preço atual, Bitcoin ainda está 60,90% abaixo de sua máxima histórica de US$19.870,62 atingida em 17 de dezembro de 2017

Outras moedas digitais

Ethereum era negociado a US$198,43 segundo o Investing.com Index, alta de 7,13% no dia.
XRP era vendido a US$0,32271 de acordo com Investing.com Index, ganho de 4,62%.
A capitalização de mercado do Ethereum totalizava US$20,7B ou 9,30% do total do criptomercado, enquanto XRP possuía valor de mercado de US$13,6B, ou 6,09% do total investido em moedas digitais.


Fonte: Investing.com 

Podemos Enfrentar 'um Tsunami' na Semana que Vem - O Que Esperar?

Podemos Enfrentar 'um Tsunami' na Semana que Vem - O Que Esperar?





Por Liora Vanessa DopacioResumo do Mercado11.05.2019 14:33

Panorama de Mercado
Encerramos a semana com o Presidente Jair Bolsonaro enfrentando algumas derrotas no Congresso devido a dificuldade de compor uma estrutura de governo para defesa de seus objetivos e interesses. E não estamos falando apenas das dificuldades em relação a Reforma da Previdência, mas também reformas administrativas. O Presidente Bolsonaro ainda alertou sobre a possibilidade de enfrentarmos um “um tsunami na semana que vem". A reação do mercado foi uma semana de bastante mau humor, mesmo com a divulgação dos balanços de importantes empresas (Magazine Luiza (SA:MGLU3), Banco do Brasil (SA:BBAS3), Petrobras (PETR4) dentre outras) durante a semana. A quarta-feira (08/05) foi marcada por uma alta de quase 1,5% devido a boa articulação do Ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão Especial e da divulgação dos resultados corporativos da Vale (SA:VALE3)) e Gerdau (SA:GGBR4). É interessante ressaltar que esses fatos não impediram nosso mais importante índice de fechar a semana no vermelho, também influenciado pelos mercados do exterior envoltos em um pessimismo global. Com isso, o Ibovespa fechou a semana em 94257.56 pontos, totalizando uma queda semanal de quase 2%. Já seu derivativo, o Índice Futuro, fechou a semana na casa dos 94780 pontos.
No cenário nacional, ainda há uma esperança da Reforma da Previdência ser votada no primeiro semestre caso a Comissão Especial vote a proposta ainda em junho. O mais recente burburinho do atual Presidente foi a transmissão via rede social junto do Ministro da Educação, Abraham Weintraub. Eles usaram chocolates para explicar o impacto dos cortes no funcionamento das universidades. E é claro que virou piada nas redes sociais.
Não resta dúvida de que o decreto de flexibilização da posse e porte de armas é o tema de maior popularidade do atual Presidente, porém o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que os parlamentares podem barrar algumas partes do decreto para certas categorias. E completou dizendo que essa questão das armas precisa ser melhor discutida para que o quadro de violência não aumente no país.
No mercado internacional, a novela mexicana EUA e China voltam aos holofotes. A renovação da disputa comercial entre os países deu início a mais uma rodada de negociações. A derrocada de alguns pontos do acordo pela China deixou Donald Trump enfurecido, levando a um aumento das taxas na sexta-feira da semana passada. Além disso, houve uma intensificação das ofensas trocadas entre EUA e Irã, isso tudo porque os EUA anda aplicando sanções contra o país. Em resposta as sanções, o Irã disse que não vai mais cumprir medidas do acordo assinado e ainda retomará seu programa nuclear. Vale lembrar que tanto a disputa comercial entre EUA e China e essa tensão com o Irã influenciam diretamente nos preços do petróleo.
A seguir, temos o fechamento de alguns ativos e índices:
Índice Bovespa - 94257.56 pontos;
Índice Futuro de IBOVESPA - 94780 pontos
Petrobras PN (SA:PETR4) - 26,68 reais
Vale do Rio Doce (F:F:VALE3) ON - 49,46 reais
Banco Itaú (SA:ITUB4) PN - 33,71 reais
Banco Bradesco (SA:BBDC4) PN - 34,56 reais
Ambev (SA:ABEV3) ON - 17,30 reais
Dólar Futuro - 3.959,50 reais
Índice Dow Jones - 25942.37 pontos
Índice S&P 500 Fut - 2881.40 pontos
O que esperar para próxima semana...
Iniciamos a semana com cautela e atentos as notícias sobre a política nacional devido o alerta do atual Presidente Jair Bolsonaro. Na segunda-feira (13/05) teremos divulgação dos resultados da Eletrobras Centrais Eletricas Brasileiras SA ON (SA:ELET3), Eletrobras Centrais Eletricas Brasileiras SA PNB (SA:ELET6), Metalurgica Gerdau SA (SA:GOAU4), Cosan SA Industria e Comercio (SA:CSAN3) e Itausa (SA:ITSA4) - Investimentos Itau SA (ITSA4). Na terça-feira (14/05) teremos divulgação dos balanços da Bradespar SA (SA:BRAP4) e Transmissora Alianca de Energia Eletrica SA (SA:TAEE11). Na quarta-feira (15/05) teremos vencimento de opções sobre Ibovespa e também divulgação dos balanços das empresas CEMIG - Companhia Energetica Minas Gerais Pref (CMIG4 (SA:CMIG4)), Embraer SA (SA:EMBR3) e Marfrig Global Foods SA (SA:MRFG3).
Fique atento para esses eventos (três touros):
  • Quarta-feira- Núcleo de Vendas no Varejo (Mensal) (Abr) e Vendas no Varejo (Mensal) (Abr)às 09:30h;Estoques de Petróleo Bruto às11:30h;
  • Quinta-feira -Licenças de Construção (Abr) e Índice de Atividade Industrial Fed Filadélfia (Mai) às09:30h;
Tenham uma excelente semana.
Liora Vanessa

Fonte: MONEY  TIMES