segunda-feira, 13 de maio de 2019

Esses são melhores pozinhos para o vencimento de maio

Chora agora, ri depois? JP Morgan destaca posição long em futuros dos EUA

Chora agora, ri depois? JP Morgan destaca posição long em futuros dos EUA





Valter Outeiro da Silveira - 13/05/2019 - 14:29
Equipe de análise quantitativa destaca positivamente momentum antes o derretimento desta segunda-feira
O JP Morgan divulgou relatório de sua área de estratégia macroeconômica quantitativa, no qual avalia a posição long dos investidores de ações.
“No cenário dos mercados futuros, nossa métrica favorita é baseada nas posições futuras detidas pelos gestores de ativos e por hedge funds são long em futuros dos EUA assim como estavam nos picos de mercado de setembro de 2018 e de janeiro de 2018”, analisa Marko Kolanovic, head da área de pesquisa.
Para o banco norte-americano, os investidores de varejo também “estão mais overweight (alocação acima da média do potfólio) em ações em conjunto com o forte aumento nos mercados acionários, mesmo com retração na compra de fundos de ações”.
Antes da correção desta semana, o momentum do índice S&P 500 estava próximo ao visto em setembro de 2018, tanto em posições long quanto em short. Para Kolanovic, existe risco de desvalorização para os mercados acionários caso haja piora deste momentum.
Mais adiante, o JP Morgan pondera a performance e estratégia de fundos “Risk Parity”, com estratégia voltada na alocação de risco, usualmente medida pela volatilidade, ao invés da alocação de capital.
Os analistas destacam que estes fundos “provavelmente elevaram suas exposições neste ano para acima da média no último ano com colapso da volatilidade. Reconhecidamente o beta de ações parece estar em algum próximo da máxima de setembro”.

Fonte: MONEY  TIMES


Itaú piora estimativa do PIB deste ano a 1%, vê reforma aprovada pelo Congresso no 4º tri

Itaú piora estimativa do PIB deste ano a 1%, vê reforma aprovada pelo Congresso no 4º tri





Indicadores Econômicos2 horas atrás (13.05.2019 13:30)

© Reuters.  Itaú piora estimativa do PIB deste ano a 1%, vê reforma aprovada pelo Congresso no 4º tri© Reuters. Itaú piora estimativa do PIB deste ano a 1%, vê reforma aprovada pelo Congresso no 4º tri
SÃO PAULO (Reuters) - O Itaú Unibanco (SA:ITUB4) voltou a reduzir as projeções para o desempenho da atividade econômica brasileira em 2019 e 2020, diante de um quadro de estagnação do investimento.
O banco manteve prognóstico de queda para a Selic neste ano, mas condicionada à aprovação da reforma da Previdência, enquanto deixou inalteradas estimativas para o câmbio e melhorou os números para as contas públicas neste ano.
O Itaú reduziu o crescimento do PIB esperado para 2019 a 1,0%, de 1,3% antes. Para 2020, a conta foi piorada para 2,0%, de 2,5%.
Para o primeiro trimestre, a estimativa foi reduzida para contração de 0,2% sobre o quatro trimestre de 2018 (com ajuste sazonal), ante previsão anterior de expansão de 0,1%, sob efeito da queda da produção industrial de março.
A pesquisa Focus divulgada pelo BC nesta segunda-feira mostrou que a projeção de crescimento do PIB em 2019 foi reduzida em 0,04 ponto percentual, para 1,45%, na 11ª semana seguida de redução.
"A confiança do empresário não se recuperou em abril, após forte queda em março, e a criação de empregos medida pelo Caged está desacelerando – fatores que nos levam a crer, em linha com as impressões colhidas junto ao setor real, que a incerteza associada à implementação de reformas tem pesado em alguma medida sobre a atividade econômica", disse o Itaú em nota.
Para as contas públicas, o Itaú melhorou a estimativa de déficit primário neste ano para 0,8% do PIB, ante déficit de 1,5% antes, por causa da receita extraordinária do leilão de petróleo do excedente da cessão onerosa.
O banco espera aprovação da reforma previdenciária no terceiro trimestre de 2019 na Câmara dos Deputados e no quarto trimestre no Senado. O Itaú estima que a versão final a ser aprovada pelo Congresso representará entre 50% e 75% da proposta original, com economia acumulada nos dez anos entre 2020 e 2029 entre 670 bilhões de reais e 990 bilhões de reais.
"Nossa confiança na aprovação da reforma deriva da existência de uma maioria nocional no Congresso que não se opõe conceitual ou ideologicamente à proposta e que pode ser mobilizada para as votações, bem como do consenso, entre formadores de opinião, sobre a necessidade de se restaurar a sustentabilidade financeira do sistema previdenciário", disse o banco na nota.
Citando que o real tem estado mais pressionado que o sugerido pelos fundamentos, o Itaú manteve estimativa de que a taxa de câmbio terminará 2019 em 3,80 por dólare 2020 em 3,90 por dólar. O dólar era negociado nesta segunda-feira perto de 4 reais.
O Itaú considera haver espaço para apreciação moderada do real caso o cenário externo não piore, mas ressaltou que o ímpeto de ganhos para a moeda brasileira é limitado pela queda do diferencial de juros às mínimas históricas.
A expectativa para a alta do IPCA se manteve em 3,6% para 2019 e 2020, com a leitura benigna influenciada pela inércia favorável, por expectativas ancoradas e pela elevada capacidade ociosa da economia.
O Itaú segue vendo corte da Selic em 2019 (para 5,75%) e 2020 (5,50%), dos atuais 6,50%, fruto da combinação entre inflação na meta e atividade fraca.
"Embora insistindo na necessidade de esperar por mais clareza no fronte de reformas, as autoridades (do Copom) parecem inclinadas a reavaliar a adequação do atual estímulo monetário na economia, caso a atividade não se fortaleça nos próximos meses", afirmou o Itaú.
Mas o banco ressalva que uma frustração com o andamento de medidas fiscais pode forçar o BC a deixar o juro estável ou mesmo elevá-lo. "Embora esse não seja nosso cenário base, tal frustração poderia levar a um aumento do prêmio de risco, depreciação do câmbio e desancoragem de expectativas de inflação, mesmo que o hiato de produto continue amplo."
(Por José de Castro)

Fonte: Reuters

Nova Futura aposta em Alpargatas, Camil, Kroton, Klabin e AES Tietê na semana

Nova Futura aposta em Alpargatas, Camil, Kroton, Klabin e AES Tietê na semana





Investing.com Brasil - 13/05/2019 - 
Alpargatas
Alpagartas é a aposta da nova futura
Por Investing.com
A Nova Futura Investimentos divulgou na manhã desta segunda-feira a atualização de sua carteira recomenda de ações para a semana que se encerra no dia 17, realizando a troca de todos os ativos. Deixam as recomendações Qualicorp (QUAL3), Gerdau (GGBR4), Light (LIGT3), Raia Drogasil (RADL3) e Via Varejo (VVAR3), dando espaço para Alpargatas (ALPA4), Camil, Kroton (KROT3), Klabin (KLBN11) e AES Tietê (TIET11).

Na última semana, a carteira subiu 0,41%, contra queda de 1,82% do Ibovespa. No acumulado de 2019 a carteira sobe 8,20%, contra +7,25% do Ibov. Já nos últimos 12 meses, a carteira acumula alta de 29,00% contra 13,40% do Ibovespa e, no acumulado desde o início (em maio de 2017) a carteira sobe 82,25% contra 38,62% do Ibov.
Para a semana, novamente a recomendação é pela diversificação, priorizando o momento gráfico dos ativos, já que são papéis que ainda têm potencial de alta. O peso para cada ativo será mantido em 20%.
Composição: Alpargatas, Camil, Kroton, Klabin e AES Tietê.

Fonte:  Investing.com

Três perguntas, três cenários: BofA Merrill Lynch analisa guerra comercial

Três perguntas, três cenários: BofA Merrill Lynch analisa guerra comercial





Valter Outeiro da Silveira - 13/05/2019 - 
Economista-chefe ainda acredita em pequena probabilidade de extensão da guerra comercial para outras vertentes da economia
Diante da escalada recentes nas tensões comerciais envolvendo as duas maiores economias do mundo, a equipe de análise do BofA Merril Lynch divulgou relatório no último final de semana sobre o tema, no qual pondera três questionamentos a serem levantados pelos investidores, além de analisar a relação com os mercados.

Inicialmente, o economista-chefe Ethan Harris explica a visão popular de que os mercados não cairão muito por acreditarem em uma “opção de venda” por Trump, ou seja, de que pode haver piora nas projeções de fechamento do acordo.
Ainda do lado negativo, a enxurrada de notícias negativas em torno da guerra comercial e expectativa de que Trump poderá recuar o tom nas negociações caso o sangramento no mercado acionário não estanque podem afetar demasiadamente a eficiência da economia global, principalmente na conta das multinacionais com operações na China.

Tail risk?

Dado o panorama, existem três questões a serem levantadas pelo mercado, de acordo com a equipe de análise do BofA Merril Lynch: (i)” quanto será a correção pelo mercado?”; (ii) “quão distante estão Washington e Pequim das negociações?” e; (iii) “haverá contaminação da guerra comercial para outras áreas da economia?”.
Em relação a primeira pergunta, estimativas do Bank of America Merrill Lynch indicam que as notícias foram responsáveis por cerca de 4,1% da correção do índice S&P 500 no quarto trimestre de 2018 e por 1,4% da recuperação.
Já no tocante ao segundo questionamento, Harris ressalta a dificuldade em torno do tema, pelos dois lados indicarem anteriormente fechamento do acordo e, em um segundo instante, reverterem todas as expectativas de negociações amigáveis.
Por último, o analista acredita que o risco de contaminação, via custos políticos e extensão da guerra comercial, permanece como um “tail risk”, com probabilidade menor de ocorrência.
Veja abaixo os três cenários do Bofa ML:

Fonte: MONEY  TIMES