segunda-feira, 3 de junho de 2019

Momento Crucial para os Mercados no Brasil e No Mundo

Momento Crucial para os Mercados no Brasil e No Mundo



Por Alvaro BandeiraResumo do Mercado1 hora atrás (03.06.2019 16:09)

As próximas semanas parecem ser cruciais para a performance dos mercados de risco no Brasil. Tudo por conta de andarmos na contramão dos principais mercados do mundo que sofrem com estresse dos investidores e ampliação da aversão ao risco. No Brasil, ao contrário, atravessamos fase de melhora nas relações entre os três poderes, algo fundamental para que o governo consiga formatar sua base de apoio. E aprovar Medidas Provisórias que estão em votação no Congresso e manter expectativa de conseguir aprovar boa reforma da Previdência.
Vamos começar a semana com votação da Medida Provisória 871 antifraudes do INSS, cujo déficit em 12 meses acrescido dos servidores já atinge R$ 297 bilhões. Somamos o elevado nível de endividamento, com a dívida pública federal (DPF) em R$ 3,88 trilhões, mesmo com o resgate líquido de R$ 69 bilhões em abril. A dívida bruta atingiu 78,8% do PIB, o que é muito elevado para um país emergentes.
Além disso, o governo precisa aprovar até meados de junho uma verba suplementar, originariamente pedida por Paulo Guedes em R$ 248 bilhões, e agora reduzida para R$ 146 bilhões, para ser melhor avaliada pelo parlamento. Se conseguirem os tais R$ 146 bilhões, o governo terá ainda que fazer novos contingenciamentos, pois a arrecadação tem caído, muito em função da desaceleração da recuperação econômica. O fato ficou patente com o anúncio do PIB do primeiro trimestre em contração de 0,2% e a continuidade de indicadores de conjuntura perdendo tração nos dois meses seguintes que vão compor o PIB do segundo trimestre.
Lembramos que as projeções de PIB do ano de 2019 seguem cadentes, inclusive dentro do próprio governo. Entidades do mercado já começam a projetar expansões para o ano inferiores a 1,0%. Apesar de mostrar queda pela 14ª semana seguida, a pesquisa Focus do Bacen ainda veio com alta de 1,13%, mas a tendência é de encolher ainda mais nas próximas pesquisas.
Já que não há muito jeito dos indicadores de conjuntura melhorarem significativamente nos próximos meses, só resta torcer para que o bom momento político perdure e que haja tranquilidade para aprovação de medidas. O presidente Bolsonaro, seus filhos e alguns ministros terão que se conter em declarações polêmicas para que haja ambiente propício para movimentação da equipe econômica e líderes favoráveis às reformas.
Claro que o ambiente externo não pode seguir se deteriorando. No exterior, a situação se apresenta de forma complicada. Só para lembrar, nenhuma definição possível sobre o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) e suas consequências, problemas de comando no parlamento europeu com presença de eurocéticos, problemas graves com a Itália. Além de possível quebra da coalizão que o governo do Partido Liga Norte e Movimento Cinco Estrelas e dificuldades de entendimento entre os EUA e a China sobre área comercial e propriedade intelectual. OS EUA ainda querem punir gigantes da tecnologia chinesa como a Huawei, onde se estima que nos EUA mais de 1.200 fornecedores serão afetados.
Além de tudo, vamos pensar na tarifação para a China e agora tarifação para o México. Teremos a perspectiva de encarecimento de produtos e serviços, com os consumidores pagando o preço. Ao acirrar ânimos em direção a uma guerra fiscal, teremos de volta o protecionismo internacional. Batendo de frente em países emergentes e desequilibrando ainda mais o câmbio. Os juros que mantinha tendência de queda (incluindo os EUA) podem sofrer reviravolta, e aí surge um novo problema no elevado nível de endividamento de governos e empresas, um dos pontos mais preocupantes, caso o mundo siga em desaceleração econômica como vem mostrando a Europa e a curva de juros achatada nos EUA.
Juntamos todas as situações expostas neste artigo para exemplificar que mercados de risco seguirão com forte volatilidade e sem formar tendência mais consistente no curto prazo. Para quem gosta de especular parece ser um bom momento, mas convém se precaver com travas para evitar surpresas e bruscas mudanças de rumo dos mercados.
Bons negócios e até a semana que vem.


Guide mantém apostas em IRB Brasil, Sanepar, Cemig, Itaúsa e Braskem para a semana

Guide mantém apostas em IRB Brasil, Sanepar, Cemig, Itaúsa e Braskem para a semana





Guide Investimentos divulgou nesta segunda-feira (03) a carteira recomendada para a semana, sem realizar alterações em relação à semana anterior.

Cenário

No cenário internacional, os mercados seguirão atentos aos desenvolvimentos em torno das negociações comerciais ao redor do globo. Em meio a um maior receio em torno do crescimento da economia mundial, o mercado acompanhará uma série de indicadores econômicos importantes, com destaque para a divulgação dos dados revisados do PIB europeu (5ªF) e os dados de emprego nos EUA (6ªF).
Aqui, o mercado deve seguir acompanhando o andamento das MPs no Legislativo, que seguirão servindo como termômetro para a capacidade de articulação do governo. Os principais pontos focais serão a possível aprovação da MP 871, que caduca já na 2ªF (03), e a apresentação do parecer de Samuel Moreira, o relator da comissão especial da reforma da Previdência – que, em teoria, pode acontecer a qualquer momento.

Desempenho

Durante a semana anterior, a carteira teve ganhos de 5,90%, contra resultado positivo de 2,28% do Ibovespa no mesmo período. O destaque positivo ficou para os papéis da Sanepar (BOV:SAPR11)com valorização de 8,63%, e o negativo para IRB Brasil (BOV:IRBR3) com avanço de 2,64%.

Composição

Para a primeira semana de junho, a Guide Investimentos aposta novamente nos ativos do IRB Brasil, Sanepar, Cemig (BOV:CMIG4), Itaúsa (BOV:ITSA4) e Braskem (BOV:BRKM5).

Fonte: ADVFN

As 5 ações que mais subiram e as que mais caíram em maio

As 5 ações que mais subiram e as que mais caíram em maio








Maio foi um mês surpreendente, no qual a montanha russa da Bolsa levou o Ibovespa de 96 mil para 89 mil pontos e depois de volta aos 97 mil pontos. Entre os ruídos na política e as preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, o noticiário corporativo também causou bastante movimento, principalmente com o fim da temporada de resultados.
Confira quais foram as maiores altas e baixas dentre as ações que compõem o índice Ibovespa e o que movimentou estes papéis.

Altas

CSN
A alta do minério de ferro, que foi de US$ 93,65 a tonelada no começo do mês para US$ 98,72 no final, animou muito os investidores da CSN (BOV:CSNA3), que focaram nisso e deixaram de lado o prejuízo de R$ 7,5 milhões que a companhia registrou no primeiro trimestre.
MRV
A construtora MRV (BOV:MRVE3) reagiu a resultado, lucrando R$ 189 milhões entre janeiro e março, superando em 18,2% o desempenho apurado um ano antes, mesmo com o contingenciamento do orçamento de recursos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV) nos primeiros meses do ano.
Gol
As ações da Gol (BOV:GOLL4) dispararam com a aprovação no Congresso da Medida Provisória 863/2018, que libera capital 100% de estrangeiro nas companhias aéreas. No entanto, os deputados vetaram a permissão para que as companhias cobrem por bagagens despachadas.
CCR
Os papéis da CCR (BOV:CCRO3) subiram forte a partir do dia 20 de maio. No dia 16, a empresa comunicou ao mercado por meio de fato relevante a eleição de Fabio Côrrea Russo para o cargo de diretor de negócios da companhia.
Ecorodovias
As ações da Ecorodovias (BOV:ECOR3) subiram forte com sua recomendação elevada de equalweight para overweight no dia 30 de maio pelo Morgan Stanley, com o preço-alvo sendo reduzido de R$ 11,30 para R$ 10,70.

Baixas

Suzano
O papel da Suzano (BOV:SUZB3) caiu com a queda dos preços do celulose, um movimento parecido com o ocorrido no final do ano passado – e que corrobora a tese é de que não adianta tudo parecer a favor da companhia se a cotação da commodity não ajudar.
Uma combinação de fatores levou ao enfraquecimento do preço da celulose nos mercados internacionais, mas o mais importante foi o aumento da oferta com diversas companhias elevando a sua capacidade de produção sem que houvesse um aumento da demanda corresponde para tanto, uma vez que a procura pela commodity não apresenta grandes mudanças no curto prazo.
B2W
O principal driver do mês para a B2W (BTOW3) foi o seu resultado trimestral. A companhia teve prejuízo líquido consolidado de R$ 139,2 milhões no primeiro trimestre, cifra 19,1% superior a do mesmo período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado atingiu R$ 83,2 milhões, com alta de 2,8% em um ano e margem de 6,5% (+1,0 p.p.). A receita líquida caiu 13,1%, para R$ 1,282 bilhão.
Cielo
A ação da Cielo (BOV:CIEL3) desabou após a empresa de meios de pagamento anunciar uma redução de dividendos de R$ 3,5 bilhões fixos em 2018, para 30% do lucro líquido nos próximos três trimestres de 2019.
Em comunicado ao mercado, a companhia também anunciou que não seguirá com seu guidance (projeção) de lucro de R$ 2,3 a R$ 2,6 bilhões este ano. “Tais decisões refletem o ambiente competitivo no qual a Cielo está inserida e que tem se tornado mais acirrado ao longo dos últimos meses em face de ações anunciadas e implementadas por outras companhias do setor”, justificou a empresa.
BRF
As ações da BRF (BOV:BRFS3) desabaram com o salto nos preços do milho, que elevaram a preocupação de que os produtores de carne enfrentem custos mais altos para a alimentação animal. “Estamos mais preocupados com o potencial impacto dos atrasos no plantio de milho nos EUA”, escreveram em relatório analistas do Bradesco BBI liderados por Leandro Fontanesi.
Braskem
Investigada na Operação Lava Jato, a Braskem (BOV:BRKM5) viu uma forte desvalorização nas suas ações no mês. Os papéis só foram subir no pregão desta sexta-feira (31) depois de firmar um acordo de leniência para pagar um total de R$ 2,87 bilhões até janeiro de 2025, sendo cerca de R$ 2 bilhões para a União e R$ 800 milhões para a Petrobras.
As 5 maiores altas do mês foram:
EmpresaTickerVariaçãoPreço
CSNCSNA3+19,35%R$ 16,54
MRVMRVE3+18,54%R$ 17,20
GolGOLL4+18,44%R$ 26,98
CCRCCRO3+17,23%R$ 13,37
EcorodoviasECOR3+16,65%R$ 9,46
As 5 maiores quedas do mês foram:
EmpresaTickerVariaçãoPreço
SuzanoSUZB3-21,24%R$ 32,08
B2WBTOW3-17,91%R$ 31,40
CieloCIEL3-12,76%R$ 6,70
BRFBRFS3-10,79%R$ 27,70
BraskemBRKM5-10,46%R$ 42,78
Com Infomoney

Socopa troca Ambev e CCR por Itaú e BR Malls em carteira recomendada de junho

Socopa troca Ambev e CCR por Itaú e BR Malls em carteira recomendada de junho





Diana Cheng - 03/06/2019 - 16:40
Corretora projeta que “a volatilidade tende a continuar elevada no curto prazo por conta de preocupações internas e externas
A Socopa Corretora compartilhou com seus clientes nesta segunda-feira (3) as recomendações da carteira Top Pick de junho, tendo apresentado duas trocas: Ambev (ABEV3) por Itaú Unibanco (ITUB4) e CCR (CCRO3) por BR Malls (BRML3).
Sobre o Itaú, a Socopa ressaltou que o papel está descontado: “Enxergamos um potencial de upside de 16% para a ação em um horizonte de 12 meses. Na nossa visão, o banco apresenta boa capacidade de alavancagem devido aos níveis de liquidez superiores aos exigidos pela autoridade monetária”, comenta.
Em relação a junho, a corretora projeta que “a volatilidade tende a continuar elevada no curto prazo por conta de preocupações internas e externas”, sendo que no Brasil o destaque fica para a queda do PIB e do andamento da agenda de reformas da economia.
Ainda assim, o otimismo para a bolsa brasileira prevalece, e a Socopa espera que o Ibovespa alcance 110 mil pontos até o final do ano.
No mês passado, a carteira Top Pick apresentou valorização de 4,39% ante a alta de 0,70% do Ibovespa.

Fonte: MONEY  TIMES

Terra Investimentos mantém carteira small caps idêntica para maio

Terra Investimentos mantém carteira small caps idêntica para maio





Bruno Andrade - 03/06/2019 - 
Das selecionadas pela Terra investimentos, as ações da Tupy foram a que obtiveram maior avanço na bolsa nos últimos 12 meses
A Terra Investimentos manteve sua carteira Small Caps em maio, focada em empresas de pequena capitalização na B3 (B3SA3). As recomendadas são: Tupy (TUPY3), SLC Agrícola (SLCE3), BR Proprieties (BRPR3), Marcopolo (POMO4) e Duratex (DTEX3).
O peso de cada empresa dentro da carteira é o mesmo para ambas, 20%. Os papeis que obtiveram maior valorização nos últimos 12 meses foi a Tupy. Por outro lado, o pior desempenho foi das ações da SLC Agrícola: queda de 9,8%.
A Terra Investimentos afirma que as ações escolhidas são de alto risco devido ao grande volume financeiro negociado diariamente na bolsa. “O perfil da carteira Small Caps é arrojado, com ações de menor liquidez e proposta de investimentos a longo prazo.”, afirma a corretora.
Veja a composição da carteira Small Caps da Terra Investimentos:
(Imagem: Terra Investimentos)

Fonte: MONEY  TIMES