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terça-feira, 4 de junho de 2019
Senado aprova MP do pente-fino no INSS
Senado aprova MP do pente-fino no INSS
Texto que perderia a validade nesta segunda-feira, 3, foi aprovado por 55 votos a 12. A medida segue para sanção presidencial
Por Da Redação
access_time3 jun 2019, 22h22 - Publicado em 3 jun 2019

Segundo a equipe econômica do governo Bolsonaro, MP será responsável por uma economia de 10 bilhões de reais por ano (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Com 68 senadores presentes, o Senado aprovou, por 55 votos a 12, na noite desta segunda-feira, 3, a medida provisória (MP) 871, que permite ao governo Bolsonaro fazer um pente-fino em benefícios previdenciários e assistenciais. A MP é considerada importante para o sucesso da reforma da Previdência e, segundo a equipe econômica, será responsável pela economia de 10 bilhões por ano. A medida segue agora para sanção presidencial.
A MP cria um programa de revisão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), exige cadastro do trabalhador rural e restringe o pagamento de auxílio-reclusão apenas para os casos de pena em regime fechado.
Antes da votação, senadores contrários à MP alegaram que o texto não tratava apenas de combate a fraudes previdenciárias, mas era uma forma de dificultar o acesso de trabalhadores rurais, idosos e pessoas com deficiência ao benefício.
“Se fosse só para combater fraude, bastaria uma portaria da Secretaria-Geral da Previdência”, disse a senadora Zenaide Maia (PROS-RN). “Já é uma minirreforma da Previdência”, acrescentou. O emedebista Eduardo Braga (AM) afirmou que “é preciso bom senso” na votação. “Porque não é em função de uma minoria que criminaliza, que frauda o INSS, que todos devem ser punidos e prejudicados.”
Após reunião entre parte da oposição, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, o governo fez um acordo para incluir no relatório da reforma a possibilidade de prorrogação do prazo de inscrição no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), que é feito para registrar e contar o tempo de serviço de trabalhadores com carteira assinada e de autônomos que contribuem com a Previdência.
Como qualquer alteração no texto da MP poderia fazer com que ela perdesse a validade, já que teria de voltar para a Câmara dos Deputados, o acordo foi feito para incluir a alteração na PEC da Previdência. Com o acerto, a oposição se comprometeu em não obstruir a votação nem pedir verificação dos votos.
Para Omar Azis (PSD-AM), nenhum senador é contra combater fraudes no INSS, mas é preciso distinguir o certo do errado, para não prejudicar as pessoas que realmente precisam. “Não é verdade que todos os brasileiros que estão aposentados estão causando esse tipo de problema, mas sabemos que há alguns benefícios que não são legais, que não são de direito, e que nós temos que combater”, disse.
O senador Alvaro Dias (PR), líder do Podemos, aproveitou sua vez de fala no plenário do Senado para criticar o pouco tempo de análise da MP na Casa. “Esperamos que esta seja a última sessão de deliberação nos últimos momentos de uma medida provisória. O Senado não pode aceitar e estar submisso à pressão que vem para a deliberação de matérias importantes como se tivéssemos que engolir sem digerir”, afirmou.
De acordo com o projeto de lei de conversão, do deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), o INSS terá acesso a dados da Receita Federal, do Sistema Único de Saúde (SUS), de movimentação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outros para concessão, revisão ou manutenção de benefícios.
Do pequeno produtor rural, considerado segurado especial, a MP exige a comprovação do tempo de exercício de atividade rural por meio de autodeclaração ratificada pelo Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pronater), acabando com documentação emitida pelos sindicatos rurais.
Fonte: Veja
Minas Gerais é pólo de produção e venda de pedras preciosas brasileiras
Minas Gerais é pólo de produção e venda de pedras preciosas brasileiras
Minas Gerais é pólo de produção e venda de pedras preciosas brasileiras
O estado responde por quase a metade das exportações brasileiras e possui um dos três maiores centros mundiais de comercialização de pedras, na cidade de Teófilo Otoni. Em agosto de 2004, acontece mais uma edição da Feira Internacional de Pedras Preciosas, quando os empresários pretendem incrementar os negócios externos.
Ouro Preto - O estado de Minas Gerais não só concentra quase a metade das exportações brasileiras de gemas preciosas como também possui um dos três maiores centros mundiais de comercialização de pedras, na cidade de Teófilo Otoni. Para completar, a região ainda exibe as únicas minas de alexandrita e topázio imperial exploradas comercialmente no mundo, em Antônio Dias e Ouro Preto, respectivamente.
A procura por metais preciosos começou há mais de dois mil anos, quando os nobres ostentavam rubis, safiras e esmeraldas. Com a descoberta da América, as esmeraldas colombianas passaram a ser algumas das pedras mais cobiçadas do mundo.
No Brasil, foram os índios que encontraram as primeiras gemas preciosas, até a realização das expedições em busca da Serra das Esmeraldas (localizada na Serra do Cruzeiro, próxima à cidade mineira de Governador Valadares).
Atualmente, as cidades mineiras de Nova Era e Itabira têm o título de maiores produtoras de esmeraldas do país, embora no mercado mundial as pedras colombianas ainda tenham total supremacia. Já a produção de alexandrita, que pode chegar a valer até US$ 30 mil o quilate, fica totalmente concentrada no município mineiro de Antônio Dias. A exploração comercial deste minério começou há 10 anos e sua maior característica é a mudança de cor.
Segundo a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Minas Gerais é líder na produção de gemas preciosas no país, com 27% da produção total brasileira. Informações coletadas pela Associação de Comerciantes e Exportadores de Jóias e Gemas do Brasil (Gems Exporters Association - GEA) também indicam que, das US$ 102,1 milhões de exportações nacionais de pedras e artefatos registradas em 2001, US$ 46,9 milhões, ou seja, 46%, tiveram origem em Minas.
Capital mundial
A sede da GEA fica na cidade de Teófilo Otoni que, por ter um comércio intenso de pedras coradas (com cor), foi eleita uma das capitais mundiais de gemas preciosas, juntamente com Bancoq e a cidade alemã de Idar-Oberestein. Segundo o diretor-executivo da GEA, Guilherme Bamberg, os maiores compradores estrangeiros são os alemães, americanos e japoneses.
O comércio com os países árabes, porém, ainda é pequeno. "Alguns dos nossos associados têm negócios com os Emirados Árabes Unidos, mas o comércio é tímido. E, quando acontece, é feito por duas vias: ou por intermédio da Alemanha ou por descendentes de árabes, principalmente os libaneses, que vivem no Brasil", afirmou Bamberg.
A GEA tem 67 associados que atuam em mineração e comércio de pedras, serviços aduaneiros ou fabricação de produtos para lapidação de peças. Uma das estratégias da associação para incrementar as exportações é a Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP), que ocorre anualmente em Teófilo Otoni. Em 2004, o evento está marcado para os dias 17, 18, 19 e 20 de agosto.
Teófilo Otoni está em uma região rica em mineração, que vai de Juiz de Fora (MG) até o sul da Bahia, Espírito Santo e Tocantins. "Nós soubemos capitalizar essa proximidade, e hoje a cidade é um grande centro lapidário e de comercialização de gemas", disse Bamberg.
Topázio imperial
Topázio imperial
Em Ouro Preto, a corrida do ouro que deu origem ao nome da cidade já passou. Nos garimpos da cidade, a procura agora é por outro metal: o topázio imperial.
A mineração comercial do topázio começou no final da década de 70 e, segundo o proprietário da mineradora Topázio Imperial, Wagner Colombarolli, o mineral existe em todo o município e não em uma única jazida. "Há também jazidas de topázio imperial no Paquistão e na Rússia, mas lá não há exploração comercial", explicou.
De acordo com o executivo, a mineração de topázio imperial tem duas características: é estável e fica concentrada nas mãos de poucas empresas. "A exploração vive um momento de estabilidade, mas o movimento é pequeno, se comparado com o ouro, por exemplo", afirma Colombarolli, que foi pioneiro na exploração da gema preciosa no município.
Na mineradora Topázio Imperial, 56 funcionários trabalham no garimpo, que é totalmente mecanizado. Há ainda outras duas mineradoras industriais na cidade: a Vermelhão, que vende toda sua produção exclusivamente para os Estados Unidos, e a JVC - além de um garimpo artesanal, que funciona no distrito de Antônio Pereira, 16 quilômetros distante de Ouro Preto.
De US$ 10 a US$ 2 mil
Os empresários do setor evitam falar de números e do tamanho das jazidas da gema preciosa. Sabe-se apenas que a maior parte da produção é escoada para as joalherias locais, que contam com ourives próprios. Mas há também vendas para outras cidades mineiras e Rio de Janeiro.
Uma pedra de topázio imperial pode custar entre US$ 10 e US$ 2 mil. A dureza da gema é considerada elevada - 8. Segundo o professor de gemologia da UFOP, Júlio César Mendes, as cores do topázio imperial vão do amarelo claro, passando pelo mel, conhaque, salmão e vermelho. "O chamado topázio azul só adquire esta cor porque há o bombardeamento de elétrons", disse.
Nas lojas da cidade histórica, que é Patrimônio Cultural da Humanidade, o turista pode comprar uma peça de topázio imperial por US$ 500,00, em média. Mas o dono da joalheria Itagemas, Luís Antônio Amaral, afirma que se o produto for vendido em lotes para exportação, pode ficar em torno de US$ 350,00. "Nossa confecção é própria e fazemos um trabalho totalmente artesanal, e que pode ser sob encomenda", afirma.
Nas vitrines, também é comum encontrar pedras brutas que são normalmente apreciadas por colecionadores. Se o comprador for mais sofisticado, a loja da grife Luíza Figueiredo oferece um anel de topázio imperial por US$ 760,00, com design exclusivo.
No varejo de jóias em Ouro Preto, o topázio não é o único produto cobiçado. Também são vendidas jóias de água marinha, turmalina, ametista, esmeralda e até algumas importadas como a opala australiana, a safira e o rubi, dependendo do porte da joalheria. Um ponto em comum entre todas é que o cliente é sempre um: o turista estrangeiro.
Fonte: Brasil Mineral
segunda-feira, 3 de junho de 2019
Commodities Nesta Semana: Petróleo Registra Novas Mínimas; Ouro Brilha como Hedge
Será que nesta semana o West Texas Intermediate voltará para baixo de US$ 50 e o Brent perderá o suporte de US$ 60?
Além de fascinante, não seria nada surpreendente se isso acontecesse.
O petróleo norte-americano perdeu o patamar de US$ 55 por barril na semana passada, tornando o nível de US$ 50 o próximo teste lógico. O benchmark britânico, enquanto isso, ficou a apenas 56 centavos de deixar o território de US$ 60 na sexta-feira. Portanto, não será surpreendente vê-los registrando novas mínimas nesta semana.

Gráfico 300 Minutos WTI
Mas será fascinante se o mercado realmente atingir esse fundo. Isso porque, há menos de dois meses, o WTI atingia a máxima de 2019 a U$ 66,60, e o Brent cravava o pico do ano a US$ 75,60. Essas máximas ocorreram na esteira dos cortes de produção engendrados pela Opep e das sanções norte-americanas às exportações petrolíferas da Venezuela e do Irã, responsáveis por fazer com que o petróleo se valorizasse 40% no ano.
Agora, obviamente, toda essa positividade acabou. Em seu lugar está o pessimismo causado por uma escalada dramática na guerra comercial EUA-China e pelas tarifas inesperadas aplicadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao México.
A narrativa do petróleo está sendo ditada pelas guerras comerciais, e não pelos cortes da Opep
Enquanto a Opep pode anunciar cortes mais profundos em sua reunião de meio de ano para tentar revigorar o mercado, o membro dominante do cartel, a Arábia Saudita, parece estar enfrentando problemas para convencer a Rússia, seu principal aliado não membro, a contribuir significativamente com o plano, de acordo com o colunista de petróleo da Bloomberg, Julian Lee.
Na segunda-feira, Lee afirmou o seguinte sobre a Opep:
“O grupo precisa mostrar competência e unidade de propósito se realmente quiser colocar um limite inferior nos preços do petróleo. Neste momento, parece que eles não conseguem sequer organizar um projeto simples, mesmo tendo poder de decisão para tanto.”
Dominick Chirichella, diretor de risco e negociação no Instituto de Gestão Energética de Nova York, afirmou que a possível desaceleração na economia mundial ditou a narrativa do petróleo na semana passada, neutralizando os cortes da Opep e o risco geopolítico.
De acordo com Chirichella:
“A maioria dos mercados de ativos de risco recebeu um duro golpe com o declínio do complexo acionário nos EUA por cinco semanas consecutivas, colocando uma atmosfera negativa sobre o complexo petrolífero e o complexo mais amplo das commodities."
Embora o provérbio “sell in May and go away” (“venda em maio e vá embora”) seja famoso no mercado acionário, o índice de ações norte-americanas S&P 500 caiu apenas 6% no mês passado, em comparação com a perda de 16% do WTI e de 11% do Brent.
Não houve alívio para a queda do petróleo nesta segunda-feira, com o WTI a menos de US$ 3 para retornar aos níveis de US$ 40. O Brent, por sua vez, estava a menos de US$ 2 para ficar abaixo de US$ 50.
Em um nível técnico mais crucial, ambos os benchmarks romperam para baixo todas as médias móveis diárias (MMD) importantes, distanciando-se da MMD 200 e da MMD 5. Somente em valor monetário, o petróleo perdeu mais de US$ 14 por barril em relação ao ganho acumulado de US$ 24 desde as mínimas da véspera de Natal, que marcaram o fundo da queda de 2018. Trata-se de uma desvalorização de quase 60%.
E não são apenas as guerras comerciais que estão derrubando o petróleo. A demanda do produto também está longe de ser impressionante.
Os estoques de petróleo bruto nos EUA tiveram uma redução de apenas 0,28 milhão de barris na semana encerrada em 24 de maio, em comparação com uma previsão de retirada de 0,86 milhão de barris, segundo os dados divulgados. Nas duas semanas anteriores, houve um acúmulo sucessivo de cerca de 5 milhões de barris.
Os touros do petróleo geralmente contam com operações fortes nas refinarias e grande consumo de gasolina antes do verão nos EUA. Mas as refinarias têm sido lentas em utilizar os estoques antes deste verão, já que as margens de lucro para a produção do combustível estavam cerca de 30% abaixo dos níveis registrados há um ano.
O Goldman Sachs (NYSE:GS) observou, entre outras coisas, que "os indicadores de atividade mais fraca finalmente estão em sintonia com o sentimento do mercado petrolífero".
O banco de Wall Street declarou:
“A magnitude e a velocidade do movimento de queda foram exacerbadas por preocupações cada vez maiores com o forte crescimento de produção nos EUA e o aumento dos estoques."
A Energy Information Administration, dos EUA, afirmou que o relatório de oferta-demanda de petróleo da semana passada voltou a registrar máximas recordes de cerca de 12,3 milhões de barris por dia, depois de cair nos últimos meses. A contagem de sondas nos EUA, que reflete a produção futura, também aumentou na semana passada pela primeira vez em quatro semanas, sinalizando uma atividade maior no futuro.
Mesmo assumo, nem todas as notícias são pessimistas para o petróleo, ao que parece.
Uma pesquisa da Reuters, publicada na segunda-feira, mostrou que o Brent deve se manter próximo a US$ 70 pelo resto do ano em razão do que chamou de "elevados riscos de oferta no Oriente Médio".
A pesquisa mensal com 43 economistas e analistas previu que o benchmark britânico ficará em média a US$ 68,84 em 2019, sem mudar muito em relação ao consenso anterior de US$ 68,57.
Ouro ganha mais força a US$ 1.300
Assim como o petróleo, o ouro deve ter uma semana agitada. No caso do metal precioso, veremos se ele ganha força no patamar de US$ 1.300, que conseguiu recapturar na semana passada, registrando novas máxima acima de US$ 1.330.
No início do pregão asiático desta segunda-feira, o ouro spot, que reflete as negociações em lingote, atingiu a máxima de 10 semanas a US$ 1.312,85.

Gráfico Diário Ouro
Os futuros de ouro para entrega em abril, negociados na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, alcançaram US$ 1.317,75, cotação mais alta desde a semana finalizada em 24 de março.
O caminho de menor resistência no ouro parece ser para cima, com temores genuínos de que a economia pode levar a demanda para o perto seguro – uma mudança em relação às últimas semanas, quando o dólar estadunidense foi o hedge preferencial na guerra comercial.
Fonte: Investing.com
FECHAMENTO: Ibovespa estável com frigoríficos em baixa; aumentam chances de corte de juros nos EUA
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Ações4 horas atrás 03.06.2019
© Reuters.
Investing.com - Junho inicia com a aversão ao risco crescendo nos principais mercados mundiais, manifestada pelo o aumento da demanda dos ativos portos-seguros, entre os quais o ouro, os títulos de 10 anos do Tesouro americano e o franco suíço. Além disso, os investidores digerem novas notícias a respeito da guerra comercial entre EUA e China e os novos alvos do presidente Donald Trump - México e Austrália – na avaliação dos prêmios de risco dos ativos.
No Brasil, um caso atípico do “mal da vaca louca” em Mato Grosso levou o Ministério da Agricultura a suspender as exportações de carne bovina brasileira à China, um revés para os frigoríficos que puxaram a ligeira queda do Ibovespa na primeira sessão da semana. O índice caiu apenas 0,01% a 97.020,48 pontos, após ensaiar uma alta até o início da tarde, quando saiu a medida do Ministério. Com mínima de 96.429,88 e máxima de 97.756,75 pontos, o volume de negócios alcançou R$ 14,3 bilhões
Já o dólar continuou sua trajetória de queda iniciada no fim de maio, cuja cotação máxima chegou a R$ 4,12. A moeda americana fechou em baixa de 0,9% a R$ 3,8890, com a perspectiva de melhoras na relação entre Congresso e Presidência da República após a aprovação de Medidas Provisórias mais importantes para o governo e a queda do dólar com a expectativa de corte da taxa de juros nos EUA.
Um pequeno suspense para votação da MP 871
A votação da Medida Provisória 871, que combate as fraudes previdenciárias no INSS, ficou agendada para o plenário do Senado nesta segunda-feira, dia em que os parlamentares geralmente estão em sua base eleitoral. Havia a possibilidade de não haver quórum e a MP, que vence hoje, caducar. Até o momento da escrita desta matéria, havia quórom com 42 senadores, com expectativa de aprovação pelo governo.
Mesmo assim, os senadores reclamaram da demora da tramitação do texto na Câmara e afirmaram que não serão apenas despachantes das medidas aprovadas pelos deputados. O presidente da Câmara respondeu no Twitter que a responsabilidade da lentidão era a articulação do governo que havia deixado 98 dias na Comissão, com o plenário tendo apenas 11 dias para votar, segundo Maia.
O presidente da Câmara também se manifestou sobre a reforma da Previdência e o governo do presidente Jair Bolsonaro em entrevista ao jornal O Globo. Maia disse da importância da reforma da Previdência, mas que ela não vai “salvar o Brasil”, que precisa de iniciativa em outras áreas. Ele ressaltou que, sem a Previdência aprovada, o país corre risco de colapso social.
“Mal da vaca louca” derruba frigoríficos
A identificação de um caso isolado do “mal da vaca louca” em Mato Groso para o Ministério da Agricultura suspender as exportações de carne bovina brasileira à China, seguindo um protocolo sanitário assinado pelos dois países. A suspensão coloca uma incerteza sobre a habilitação de 19 frigoríficos para exportar ao país asiático, que era dado como certo.
As ações das empresas de proteína animal desabaram e contribuíram para a queda do Ibovespa. JBS (SA:JBSS3) encerrou com baixa de 2,93% a R$ 21,22, enquanto Marfrig (SA:MRFG3) liderou as maiores baixas, com queda de 4,25% a R$ 6,54. Ainda no Ibovespa, BRF (SA:BRFS3) caiu 0,36% a R$ 27,60, enquanto Minerva (SA:BEEF3), que não compõe o principal índice acionário brasileiro, cedeu 2,80% a R$ 7,97.
Guerra Comercial e PMIs aumentam ativos porto-seguros
A China aumentou a pressão acusando Washington de "intimidação e coação" e chamou as exigências americanas de "exorbitantes". Pequim também abriu uma investigação na FedEx (NYSE:FDX) depois que a Huawei informou que a empresa de distribuição desviou para os Estados Unidos dois pacotes destinados aos escritórios da empresa na China.
Com os planos do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre todas as exportações mexicanas para os EUA bem adiantados, uma delegação mexicana de alto escalão estava preparada para iniciar as conversações de alto escalão na segunda-feira em Washington. O governo mexicano acredita que pode se chegar a um acordo migratório, assunto que causou a ira americana, mas sem revelar detalhes
Ampliando o escopo das tensões comerciais, o The New York Times informou que os assessores comerciais da Casa Branca pediram a imposição de tarifas sobre o alumínio australiano, cujas exportações para os EUA subiram ao longo do ano passado.
Em relação aos PMIs industriais de maio divulgados nesta segunda-feira, o índice dos EUA diminuiu o ritmo de crescimento para o menor nível em dois anos e meio. Na zona do euro, houve intensificação da retração, enquanto na China a expansão foi a um nível estável. No Brasil, o otimismo enfraqueceu e a indústria nacional se aproxima da estagnação em maio.
A intensificação da guerra e a sinalização de desaceleração global a partir da leitura do PMI nos EUA, China e Zona do Euro aumentaram a aversão ao risco e a demanda por ativos portos-seguros. Destaque para o ouro, que quebrou a resistência de US$ 1.300 na semana passada e tem ganhos de 1,42% a US$ 1.329,75.
A busca por proteção elevou o preço de outros ativos considerados livres de riscos, como o franco suíço, que se valorizou 0,81%, negociada a US$ 0,9927. Já o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA continua caindo, chegando a 2,071% e mantendo a curva de juros dos títulos de menor prazo invertida, com o rendimento dos títulos de 3 meses a 2,335%.
Vale ressaltar que os ganhos com os títulos caem à medida que a demanda aumenta, além de ser um indicador de corte da taxa de juros do Fed. O Monitor da Taxa de Juros do Fed do Investing.com aponta chances de ao menos um corte dos juros de 65,9% na reunião de julho e de 92,7% na de setembro. Na próxima reunião, em 19 de junho, a chance de corte para 2-2,25% é de 35%.
Investigação anti-concorrencial derruba ações de tecnologia
A Bloomberg News informou que o Departamento de Justiça dos EUA abriu investigação antitruste contra Google e Facebook. As ações de Alphabet (NASDAQ:GOOGL), controladora do Google, e da empresa de Mark Zuckenberg despencaram, contribuindo para o mergulho da Nasdaq.
A Alphabet A caiu 8,85%, enquanto o Facebook perdeu 7,5%. A Nasdaq despencou 1,61%, a S&P caiu 1,61% e Dow Jones subiu 0,02%
Ações
- VALE (SA:VALE3) desvalorizou-se 0,35%, em dia de queda dos preços do minério de ferro na China. Mais cedo, os papéis subiram após relatório de analistas do Itaú BBA, que ajustaram estimativas para a mineradora e elevaram o preço-alvo das ações de 58 para 63 reais.
- PETROBRAS ON (SA:PETR3) subiu 2,2% e PETROBRAS PN (SA:PETR4) avançou 1,72%, apesar da piora dos preços do petróleo no exterior. No radar está decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) prevista para esta semana sobre vendas de ativos da petrolífera de controle estatal.
- VIA VAREJO fechou com elevação de 5,53%, em meio a especulações na mídia sobre interessados em adquirir a rede de móveis e eletrodomésticos, entre eles LOJAS AMERICANAS, que viu as suas preferenciais recuarem 2,6%.
- BRASKEM recuou 3,69%, penalizada pelo acordo de leniência firmado na semana passada com a Advocacia-Geral da União e com a Controladoria-Geral da União, que prevê mais 1,54 bilhão de reais em pagamentos. A empresa também enfrenta paralisação de unidade de produção em Alagoas.
- BRADESCO PN (SA:BBDC4) fechou em baixa 0,32% e ITAÚ UNIBANCO PN (SA:ITUB4) subiu 0,29%.
- SUZANO (SA:SUZB3) caiu 2,59%, tendo no radar comentário da área de análise doMorgan Stanley (NYSE:MS), estimando menor crescimento da demanda de celulose em 2019 e 2020. Para o analista Carlos de Alba, a relação risco-retorno no setor melhorou, mas não é o momento de comprar ainda. KLABIN cedeu 1,67%.
Fonte: ADVFN
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