domingo, 30 de junho de 2019

Guerra entre Irã e EUA elevaria cotação do petróleo para US$ 300


*Com Sputnik
Um conflito entre EUA e Irã não será um bom negócio para já combalida economia global, mas será excelente para a indústria petrolífera. 
O resultado imediato seria uma elevação na cotação do barril do petróleo (que poderia chegar a US$ 300), e uma sucessão de quedas nas bolsas de valores por todo o mundo. 
A avaliação é do analista político e econômico Shabbir Razvi, em entrevista ao canal RT. 
Ele alerta que o mundo ainda não se livrou da crise mundial de 2008 e explica que um aumento dos preços de petróleo “terá um impacto dramático sobre a economia global”.
TENSÃO ELEVA COTAÇÃO 
Os preços de petróleo atingiram seu nível máximo em meio à escalada de tensões entre Washington e Teerã, depois que os militares iranianos derrubaram um drone de reconhecimento estadunidense sobre o estreito de Ormuz que, segundo o Irã, violou o espaço aéreo do país.
Uma guerra poderia levar ao fechamento do estreito de Ormuz, rota do petróleo mundial, o que seria catastrófico.
“De uma perspectiva puramente econômica, isso teria um enorme impacto”, explicou ele, referindo que entre 25 e 40% do petróleo global é transportado pelo estreito de Ormuz entre Omã e o Irã.
Segundo o analista, o fechamento do estreito teria consequências graves para a economia global.
“Na verdade, não saímos da crise financeiro de 2008 […] mas assim que rebentar a crise petrolífera isso terá um grande impacto. Alguns economistas estão dizendo que, se acontecer uma crise de grande escala na região do golfo [Pérsico], os preços do petróleo poderiam alcançar US$ 150 e até mesmo US$ 300 por barril”, revelou ele.
O aumento brusco dos preços do petróleo levaria os mercados de valores a desabarem, impondo ainda outros desafios para a economia global.
“Em geral, penso que, se tal situação for efetivada como os falcões em Washington querem, isso será, do ponto de vista econômico e financeiro, catastrófico para o Japão, Índia, Europa e muitos outros países”, afirma Razvi.
ENTENDA A CRISE
Em 20 de junho, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) afirmou ter derrubado um drone Northrop Grumman RQ-4 Global Hawk dos EUA que teria invadido seu espaço aéreo na província de Hormozgan, perto do estreito de Ormuz.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos, por sua vez, insiste que o veículo aéreo não-tripulado não estava em território iraniano, mas em águas internacionais, quando foi derrubado.

Fonte: Sputnik

Plano Real gerou estabilidade, mas não crescimento sustentável

Plano Real gerou estabilidade, mas não crescimento sustentável


Agência Brasil - 30/06/2019 - 16:39
Plano Real comemora 25 anos de implementação (Imagem: Pxhere)
A implementação do Plano Real, que completa 25 anos amanhã (1º), com a vitória de erradicar a hiperinflação que assolou a economia brasileira nos anos 1980 e 1990. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, no entanto, o legado do plano não se estendeu ao crescimento sustentável. Desde a entrada em vigor das medidas, em 1994, o país alterna momentos de expansão com recessões profundas.
Professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e presidente da Associação Nacional de Centros de Pós-Graduação em Economia (ANPEC), Roberto Meurer indica que a implementação do Plano Real e o fim da hiperinflação mudaram a pesquisa acadêmica e os interesses das dissertações de mestrados e teses de doutorados.
“Com a queda da inflação, houve uma natural mudança da pesquisa em macroeconomia, já que inflação e o combate a ela deixaram de ser o tema mais premente da discussão em economia. O que se viu foi, em termos amplos, uma gradual migração de parcela relevante da pesquisa da área de macroeconomia aplicada [como relação entre grandes variáveis da economia] para a microeconomia aplicada [que estuda o comportamento dos agentes econômicos]”, verifica Meurer.
“Os temas foram acompanhando a própria evolução da economia. Isto pode ser ilustrado com as discussões sobre regimes cambiais e eficiência da política monetária com o regime de câmbio semifixo e posterior adoção do câmbio flutuante e das metas de inflação. Outro tema, que está na origem do próprio Plano Real, é a relação entre política fiscal e política monetária, que também atraiu e continua sendo tema de muitas pesquisas”, enumera o acadêmico.
Segundo o presidente da Anpec, áreas como economia da saúde, economia do trabalho e economia da educação passaram a ter maior peso na pesquisa. “Isso pode ser ilustrado pelo fato de a área de Economia Social e Demografia ser a que atrai maior número de trabalhos [anualmente] no Encontro Nacional de Economia”, diz.

Crescimento frustrado

Alexandre de Freitas Barbosa, professor do Instituto de Estudos Brasileiros (USP) fez sua tese de livre docência sobre o período de economia desenvolvimentista no Brasil. Ele, que estudou uma das épocas de maior crescimento econômico da história nacional (1946–1964), é bastante crítico quanto aos resultados do Plano Real além da estabilização monetária. “Até hoje estamos procurando uma estratégia de desenvolvimento”, afirma.
Para o economista, “o Plano Real carrega uma frustração. O governo FHC e, também os governos posteriores, não conseguiram trazer uma estratégia que pudesse ser sustentável”. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ano de maior crescimento do Produto Interno Bruto entre 1996 e 2016 foi em 2010 (taxa de 7,5%). Cinco anos depois, a economia do país entrou em recessão, com queda de 3,5% do PIB.
Segundo Barbosa, “o momento de maior crescimento é voltado para o mercado interno e com ativação de políticas de Estado, bancos públicos, atuação de empresas estatais, políticas sociais redistributivas”. O especialista lembra que essas medidas são diferentes do que se anunciava ao implementar o real.
“Se dizia que estavam inaugurando um novo modelo para o crescimento econômico. Que havia esgotado o modelo desenvolvimentista, com atuação discricionária do Estado, que é inflacionária”, recorda.
Para o Barbosa, o Plano Real “acabou” no início do segundo mandato de FHC (1999), quando o governo abandonou a âncora cambial e passou a adotar o “tripé macroeconômico” – metas de inflação, metas fiscais para controle das contas públicas e câmbio flutuante – para manter a estabilidade da moeda.
O economista José Ronaldo Souza Júnior, do Ipea, discorda. Para ele, “a introdução do tripé foi determinante para a longevidade do Plano Real”.
Autor do livro O Pior Emprego do Mundo, que narra a trajetória de 14 ministros da Fazenda desde 1967, o jornalista Thomas Traumann avalia que “o tripé foi uma forma de recuperar credibilidade. Mas o país não estava mais sob a lógica inicial do Plano Real”. Em sua avaliação, o maior legado do plano “é que a inflação tornou-se inaceitável”.
O real é a segunda moeda mais duradoura desde o tempo da colonização do Brasil e a que mais tempo se manteve em circulação desde a década de 1940, quando se adotou o extinto cruzeiro. Nos quinze anos que antecederam ao plano, a taxa de inflação acumulada soma de mais de 20 trilhões percentuais (20.759.903.275.651%).
Segundo o Banco Central, em 1994 a inflação foi de 916%. Em 1995, ano da implementação do real, a taxa atingiu 22%. Em junho de 1994, antes da moeda, o percentual mensal foi de 46,58%. Em julho seguinte, já com o real em circulação, a inflação foi apenas 6,08%.

Fonte: Agência Brasil 

Trump faz história e se torna primeiro presidente dos EUA a pisar na Coreia do Norte

Trump faz história e se torna primeiro presidente dos EUA a pisar na Coreia do Norte





Valter Outeiro da Silveira - 30/06/2019 - 14:50
Líderes se encontraram neste domingo (Reprodução: Facebook Oficial de Donald Trump)
Os presidentes dos EUA Donald Trump e da Coreia do Norte Kim Jong Unconcordaram em retomar as negociações em torno da questão nuclear neste domingo (30).
Donald Trump fez história ao ser o primeiro presidente norte-americano a pisar em território norte-coreano. Os líderes dos países se encontraram na área da zona desmilitarizada depois adentraram na Coreia do Norte.
Logo após, o presidente Trump questionou se Kim Jong Un “gostaria de vir para cá”, em referência ao lado sul-coreano, e foi atendido com resposta positiva. O presidente norte-coreano visitou a “Casa da Liberdade”.

Fazer o certo

“Não estamos buscando rapidez. Estamos buscando fazer o certo”, disse Trump, momentos após o encontro com Kim Jong Un, segundo o The Wall Street Journal. “Estamos em um bom caminho. Aquele dia foi terrível”, completou, em referência ao último encontro de fevereiro no Vietnã, acabado abruptamente pelos dois lados.
Para Trump, “passar adiante da linha foi uma grande honra”. Questionado se convidaria o líder Kim Jong Un para os EUA, o presidente norte-americano foi enfático: “convidaria-o neste exato momento”.

Fonte: MONEY  TIMES

Uma breve análise sobre as taxas de transação do Bitcoin

Uma breve análise sobre as taxas de transação do Bitcoin



Leandro França de Mello - 30/06/2019 - 
(Imagem: Pixabay)
As taxas pagas aos mineradores para que estes validem as transações são um dos principais sinais sobre a atividade da rede e sobre o mercado de Bitcoin.
Com dados compilados pelo Cryptowatch a partir de dados extraídos da Coinmetrics, vejamos abaixo os números:
Jan 2019: US$ 297 mil

Fev 2019: US$ 331 mil
Mar 2019: US$ 305 mil
Abr 2019: US$ 367 mil
Mai 2019: US$ 371 mil
Jun 2019: US$ 345 mil
O Cryptowatch indica a Atlas BTC para compra dos seus bitcoins. Com a Atlas BTC, agora você pode comprar Bitcoin e investir no Quantum com segurança e em poucas horas, com um processo ágil e sem burocracia!

Fonte: MONEY  TIMES

Garnet azul

Garnet azul



Garnet azul tem a distinção especial entre granadas que é considerado o mais raro. Até o século 20, nenhuma granada azul havia sido encontrada e dizia-se até que a granada poderia existir em "todas as cores, exceto azul". No entanto, em 1990, a granada azul foi desenterrada em Bekily, Madagascar e identificada pelo conhecido gemologista Richard Wise. [1] A granada azul ainda é uma pedra rara e pode alcançar altos preços.
Garnet azul
Garnet azul
foto por "Tritonal" - imagem lic. sob CC-ASA-2.5
Granada azul é um piropo granada -spessartine conhecido pela sua mudança de cor, que é muito semelhante ao de alexandrita - a pedra aparecerá roxo sob luz incandescente, enquanto que durante o dia é azul com azul-verde-cinza. A granada azul às vezes tem sido chamada de granada de alexandrita [1] por esse motivo - mas note que a alexandrita é um mineral completamente diferente - um tipo de crisoberilo.
O 1990 Madagascar encontrar notado acima não foi a primeira observação de granada azul: Crowningshield identificou um "waterworn seixo" como granada azul que foi submetido ao GIA para análise em 1970. Esta pedra exibiu mudança de cor de azul-esverdeada à luz do dia para roxo- vermelho sob luz incandescente; e a pedra foi identificada como uma granada de pyrope-spessartine nos anos 80. [2]
Desde então, a granada azul foi encontrada em alguns outros lugares - no entanto, é uma das mais raras de todas as gemas e é conhecida por ter preços muito altos: a mais alta delas foi considerada uma venda em 2003 de um lote de 4,2. quilate de granada azul por US $ 6,8 milhões. [3] No entanto, não posso encontrar on-line o relatório original para esta venda; somente vendo a duplicação obrigatória de informações por inumeráveis ​​páginas da web sem averiguar ou fornecer uma referência de origem para suas informações. Se alguém puder verificar este saile, por favor me avise. Caso contrário, eu estou arquivando aquele sob "boato".

Coloração Azul Garnet

A cor da granada azul é devida a grandes quantidades de impurezas de vanádio (cerca de 1% V 2 O 3 em peso) [4] e quantidades menores de cromo (0,14-0,36%). [5] Granadas azuis com um azul mais forte podem conter mais Vanádio - Eu vi um relatório de laboratório de uma granada azul de Madagascar (comprada no Tucson Gem Show de 2000) com 1,7% V. [6]
Diz-se que a granada azul é extremamente rara acima de 1 quilate e em grau fino - e a maioria das granadas azuis de tamanho maior do que isso parece muito cinza e carente de clareza. [1] A granada azul foi encontrada na Tanzânia, Madagascar,
Aqui está uma explicação para as cores e a mudança de cor causadas pelos vários íons que existem como "impurezas" nas pedras: Os vários íons minerais absorvem a luz de certos espectros, dependendo do elemento ou mistura de elementos presentes. No caso da granada azul, o cromo e o vanádio absorvem a luz do meio do espectro, permitindo que os vermelhos e azuis passem. Como a luz do sol contém mais luz azul que vermelha, a pedra parece azul à luz do dia - enquanto a luz incandescente é notada por sua falta do espectro azul - e assim a pedra parecerá vermelho-púrpura. [5] [7]
Não se vê muita granada azul à venda. É verdadeiramente uma jóia incomum. Já vi um punhado para venda on-line, o preço pedido para a mudança de cor azul granada (ebay) parece ser em torno de US $ 500-1000 / quilate. Outros preços de varejo podem ser mais altos.
Garnet azul
Garnet azul-verde do Andradite
De Quebeque, Canadá -reportado em 2010. 
Nota - estes até onde eu sei não são as granadas azuis da mudança da cor. 
Tamanho 2,7 x 2 x 1,3 cm. 
Foto de Rob Lavinsky, iRocks.com - image lic. sob CC-BY-SA-3.0

Garnet Azul -


Fonte: BBC