terça-feira, 2 de julho de 2019

CHARGE- Missão cumprida: Mercados aliviados com resultado do G20; cautela continua

CHARGE- Missão cumprida: Mercados aliviados com resultado do G20; cautela continua



Economia46 minutos atrás (02.07.2019 16:54)

Por Jesse Cohen
Investing.com - O resultado da cúpula do G20, que ocorreu no Japão no fim de semana, repercutiu na sessão de segunda-feira dos mercados financeiros globais, quando houve um forte rali que viu o S&P 500 atingir um novo recorde, à medida que aguardavam sinais de progresso real nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Os investidores estavam, entretanto, com um humor cauteloso na terça-feira, com a nova ameaça dos EUA de impor tarifas de importação em outro alvo, a tradicional parceira comercial União Europeia. O governo diz que vai retaliar se o bloco europeu não retirar subsídios à fabricante de aeronaves Airbus, maior concorrente da americana Boeing. Os EUA ameaçaram taxar mais US$ 4 bilhões de produtos europeus - entre os quais queijo, azeitonas e vinho -, se juntando aos US$ 21 bilhões divulgados em uma lista em maio.
Mesmo assim, os principais índices de Wall Street encerraram a sessão desta terça-feira em alta. Dow Jones subiu 0,26%, S&P 500 teve ganhos de 0,29%, enquanto o índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,22%.
Em contraposição à crescente tensão comercial com os europeus, os EUA interromperam uma guerra comercial com a China após um encontro bem-sucedido, no último sábado, entre o presidente Donald Trump e seu colega chinês, Xi Jinping, paralelamente à cúpula do G20 realizada no Japão.
Trump disse que vai adiar mais tarifas sobre produtos chineses e aliviar as restrições à empresa chinesa de tecnologia Huawei. A China, por sua vez, concordou em fazer novas compras não especificadas de produtos agrícolas dos EUA.
Os dois lados finalmente concordaram em reiniciar as negociações comerciais, que estavam suspensas nos últimos meses.
Petróleo
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que concordou com o príncipe da Arábia Saudita, Mohammed Bin-Salman, em estender os atuais cortes de produção de 1,2 milhão de barris por dia, de seis a nove meses após a reunião do G20.
O acordo foi o suficiente para que o petróleo atingisse seu maior valor em cinco semanas, a US$ 60,28 na segunda-feira. Entretanto, o temor por desaceleração do crescimento da economia global, renovada com a nova frente da guerra comercial, derrubou os preços da commodity na terça-feira, ofuscando o novo consenso entre a Opep e países produtores não-membros do cartel. O preço do petróleo WTI, negociado em Nova York, mergulhou 4,76% a US$ 56,28, enquanto o Brent, referência mundial e cotado em Londres, caiu 3,89% a US$ 62,53.

Fonte: Investing.com

Vale despenca quase 5% com relatório da CPI de Brumadinho

Vale despenca quase 5% com relatório da CPI de Brumadinho



Ações1 hora atrás (02.07.2019 15:55)

Vale despenca quase 5% com relatório da CPI de Brumadinho Vale despenca quase 5% com relatório da CPI de Brumadinho
Investing.com - As ações da Vale (SA:VALE3) operam com forte queda de 4,47% a R$ 51,26 na tarde desta terça-feira na bolsa paulista, puxando assim o Ibovespa para o vermelho, sendo a maior desvalorização do índice.
O mercado reage à recomendação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre Brumadinho, para que o diretor-executivo de Finanças da Vale, o ex-CEO da mineradora e outros executivos deveriam ser indiciados por homicídio culposo pelo rompimento de uma barragem da empresa em 25 de janeiro.
Depois do incidente, Fabio Schvartsman deixou o cargo de diretor-presidente da Vale sob pressão do Ministério Público Federal, em março. Já Luciano Siani continua a atuar como diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores.
A CPI defende que ambos sejam indiciados por homicídio culposo e lesão corporal culposa, além de danos ao meio ambiente devido ao desastre, que contabiliza até o momento 246 mortos e 24 desaparecidos, além de diversos impactos sociais e ambientais.
Em seu relatório final, de quase 400 páginas, a CPI também recomendou o indiciamento da própria Vale e da certificadora TÜV SÜD, empresa responsável por um atestado de estabilidade da estrutura, além de outras 12 pessoas, incluindo o ex-diretor de Ferrosos e Carvão da Vale, Peter Poppinga.
No caso da Vale e da TÜV SÜD, a CPI defendeu indiciamento por destruição do ambiente, poluição culposa e “responsabilidade penal da pessoa jurídica”.
Procurada, a Vale não respondeu de imediato a um pedido de comentários. Não foi possível entrar em contato imediatamente com Schvartsman, Siani e Poppinga.
A TÜV SÜD preferiu não tecer maiores comentários “por conta das investigações em curso”, mas reiterou que “continua oferecendo sua total cooperação às autoridades”.
Embora as recomendações do comitê não sejam vinculantes, elas podem influenciar autoridades, que continuam a investigar o desastre.



Fonte: Investing.com 

Âmbar

Âmbar



Âmbar é o nome comum dado à antiga resina fossilizada exsudada das árvores, que gradualmente endureceu com o tempo. O âmbar mais antigo tem mais de 300 milhões de anos - embora grande parte tenha 130 milhões de anos.
Jóias de âmbar
Jóias de âmbar
Normalmente "de cor âmbar" (uma sombra em algum lugar entre laranja, amarelo e marrom pálido), também pode ser vermelho, verde, amarelo pálido ou até mesmo ocasionalmente azul (causado pela luz solar). O âmbar azul é raro - e um exemplo de âmbar azul da República Dominicana está na segunda imagem. Tal como acontece com outras gemas, a clareza é valorizada; exemplos mais transparentes de âmbar são geralmente considerados mais valiosos.
Uma curiosidade do âmbar é que ocasionalmente é encontrado com insetos dentro dele. Embora às vezes muitos milhões de anos, os insetos são surpreendentemente bem preservados como se estivessem em uma cápsula do tempo. Como resultado deste fenômeno fascinante, mais de 1.000 espécies de insetos que estão extintas podem ser examinadas. O âmbar aumentou muito o conhecimento científico sobre essas criaturas antigas - e o "inseto âmbar" também é altamente valorizado por alguns colecionadores.
Durante muito tempo, a origem de Amber não era conhecida e os antigos tinham muitas teorias, algumas delas descontroladamente fantasiosas, sobre a origem do âmbar. Foi confundido com âmbar cinzento(literalmente "âmbar cinzento") porque ambos os itens foram encontrados nas praias. Plínio, no entanto, tendo observado âmbar com insetos dentro dele, corretamente observou que âmbar deve ao mesmo tempo ter sido líquido. [1]
O âmbar tem sido usado como adorno por milênios e era conhecido como elektron para os gregos. Ele teve significado espiritual em muitas culturas antigas. Também foi usado como incenso nos tempos antigos, pois poderia ser queimado; vai amolecer quando aquecido.
Dois pedaços de âmbar podem ser fundidos aquecendo-os, cobrindo as superfícies a serem unidas com óleo de linhaça e pressionando-as juntas enquanto ainda estão quentes. Recados de âmbar que foram descartados são agora usados ​​para fazer "âmbar pressionado". Nesse processo, o âmbar é aquecido (sem ar, de modo que não entra em combustão) e depois comprimido e transformado em formas usando a pressão hidráulica. [1]
O âmbar é distribuído em todo o mundo. Uma vez, a maior parte do âmbar do mundo veio da área de Königsberg, na Prússia; agora a principal fonte é na costa báltica da Rússia. [1]
A criação mais fascinante e sensacional já feita usando o âmbar foi, sem dúvida, a Sala Âmbar , também conhecida como Câmara Âmbar . Situada no Palácio de Catarina de Tsarskoye Selo, perto de São Petersburgo, a Sala de Âmbar era uma sala grande com móveis, paredes e decorações compostas de âmbar. As paredes eram decoradas com painéis de âmbar apoiados em folhas de ouro e espelhos. Lustres e estátuas foram esculpidos em âmbar. Tem sido chamado de "oitava maravilha do mundo" e foi dito ser absolutamente surpreendente em sua beleza opulenta. Nem era a única sala de opulência do palácio - havia outra sala de lápis-lazúli com um piso de ébano incrustado de flores de madrepérola! [2]Criada por artesãos alemães e russos no início do século XVIII, a Sala Âmbar foi saqueada durante a Segunda Guerra Mundial e foi tragicamente perdida - sob circunstâncias misteriosas. Numerosas teorias conflitantes existem quanto ao destino final da sala, e embora muitas vezes se pense que ela foi destruída, muitos acreditam que ela pode ter sobrevivido, amontoado em caixotes e escondido em um local secreto. Os caçadores de tesouros ainda procuram por ele - junto com o lendário ouro nazista perdido.
Um novo Quarto Âmbar foi agora construído, o trabalho vai de 1979 a 2003. [3]
Amber tem qualidades místicas atribuídas desde tempos imemoriais. Até mesmo tem sido usado medicinalmente, aplicado como um remédio para febres, inflamações e para estimular o sistema imunológico, e o "óleo de âmbar" já foi fornecido por farmacêuticos. [1]

Mais imagens de Amber

Âmbar azul
Dominicana Blue Amber , 25-40 milhões de anos.
Quarto Amber
Detalhe da sensacional Sala de Âmbar
- supostamente uma foto da reconstrução (foto de domínio público, datada de 2004)




Fonte: CPRM


Ibovespa recua com exterior misto e no aguardo de comissão especial da Previdência

Ibovespa recua com exterior misto e no aguardo de comissão especial da Previdência



Ações 02.07.2019 

Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta terça-feira, em meio a um ambiente menos amistoso no mercado internacional, com agentes financeiros também à espera da retomada das discussões sobre a reforma da Previdência em comissão da Câmara dos Deputados.
Às 11:26, o Ibovespa caía 0,5%, a 100.836,35 pontos. O volume financeiro somava 3,2 bilhões de reais.
Investidores aguardam a apresentação de nova versão do parecer do relator da reforma da Previdência em comissão especial do tema na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), prevista para a parte da tarde.
"Sem liquidar o assunto na comissão especial até quinta-feira, a votação (da reforma) em plenário em julho fica praticamente impossível", avalia a equipe da XP Investimentos, conforme nota a clientes, citando o recesso parlamentar.
Para a equipe da Coinvalores, a falta de consenso sobre a inclusão ou não dos Estados e municípios no texto pode atrasar a leitura e, consequentemente, a votação do texto, o que entra na conta dos ruídos de curto prazo que podem pesar na bolsa.
No exterior, o otimismo em torno das discussões comerciais entre os Estados Unidos e a China arrefecia, abrindo espaço para ajustes, além de o governo norte-americano ameaçar produtos da zona do euro com tarifas adicionais.
Apesar da fraqueza nesta sessão, estrategistas de ações têm reforçado o viés positivo para as ações brasileiras.
A equipe do Itaú BBA reiterou visão construtiva para a bolsa e elevou sua previsão para o Ibovespa no final do ano para 118 mil pontos, citando o ambiente de juros menores no país.
DESTAQUES
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON recuavam 1,21% e 1,17%, respectivamente, acompanhando o recuo dos preços do petróleo no exterior.
- BRADESCO PN cedia 0,82%, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,53%, corroborando a fraqueza do Ibovespa dado o peso relevante que ambos os papéis têm no índice.
- VALE tinha queda de 0,84%, apesar de nova alta nos preços do minério na China.
- BRF caía 0,9%, com movimentos de realização de lucros, após a ação fechar com a maior alta desde julho de 2018 na véspera (+8,67%) em meio a expectativas positivas para a demanda externa com o surto de febre suína africana na China e fundamentos cíclicos positivos. A companhia também negou ter recebido ofertas por ativos no Oriente Médio.
- GERDAU PN recuava 1,6%, em sessão negativa para o setor siderúrgico do Ibovespa, com CSN recuando 1,59% e USIMINAS PNA cedendo 0,56%.
- SUZANO perdia 2,53%, com nova queda de preços de celulose na China mantendo a pressão de curto prazo nos papéis da companhia.
- VIA VAREJO tinha acréscimo de 3,71%, na terceira sessão consecutiva de alta, em meio a processo de reestruturação após o acionista Michael Klein retomar o controle da companhia e assumir o conselho de administração da rede de móveis e eletrodomésticos. No setor, MAGAZINE LUIZA cedia 0,1% e B2W tinha declínio de 1,22%.
- LIGHT, que não está no Ibovespa, caía 4,19%, após divulgar que aprovou a realização de uma oferta pública primária e secundária de 111,1 milhões de ações ordinárias. CEMIG PN, que deve vender, inicialmente, 11,1 milhões de ações na operação, cedia 0,74%.
- SUL AMÉRICA subia 5,67%, após divulgar que recebeu da Allianz SE oferta indicativa e não vinculante para a aquisição de sua operação de Automóveis e Ramos Elementares, e, com isso, está em discussões bilaterais com o grupo sobre eventual transação que poderia resultar na concentração de suas operações em Saúde, Odontologia, Vida, Previdência e Gestão de Ativos. A seguradora ponderou que não há qualquer definição.


Fonte: Reuters

Santander divulga recomendações para carteiras Ibovespa+ e Dinâmica de julho

Santander divulga recomendações para carteiras Ibovespa+ e Dinâmica de julho

Diana Cheng - 02/07/2019 - 12:41
O banco optou por manter as mesmas ações das carteiras Ibovespa+ e Dinâmica do mês anterior
O banco Santander divulgou ontem (1) as recomendações para as carteiras Ibovespa+ e Dinâmica de julho, tendo mantido todas as ações do mês passado.

Ibovespa+

Os nove ativos que compõem a carteira Ibovespa+ deste mês são: Banco do Brasil(BBAS3), Bradesco (BBDC4), IRB Brasil (IRBR3), Lojas Renner (LREN3), Pão de Açúcar (PCAR4), Petrobras (PETR4), Rumo (RAIL3), Suzano (SUZB3) e Vale (VALE3).
O destaque da carteira anterior ficou para a Lojas Renner, com rentabilidade de 7,42%.
“Entre as 20 marcas brasileiras mais valiosas atualmente, a Renner segue sendo vista pela maioria dos investidores como uma empresa referência em qualidade e consistente na entrega de resultados trimestrais”, comenta Ricardo Peretti, estrategista do banco. “Considerando um mercado de vestuário no Brasil ainda fragmentado e as recentes iniciativas da companhia em expansão internacional e vendas online, acreditamos que há uma saudável via de crescimento ainda a ser percorrida pela Renner nos próximos anos”.
Em junho, a carteira obteve valorização de 4,40% ante os 4,10% do Ibovespa.

Dinâmica

Neste mês, a carteira Dinâmica, não indexada ao Ibovespa, está formada por Banco do Brasil, CVC Brasil (CVCB3), Itaú (ITUB4), Localiza (RENT3), Azul (AZUL3), Ultrapar(UGPA3) e o ETF de S&P 500 (IVVB11).
As ações da companhia aérea Azul apresentaram a maior rentabilidade de junho, tendo valorizado 8,71%.
“Recentemente, revisamos nossas estimativas para a Azul, mantendo-a como a preferida entre as airlines listadas com uma recomendação de ‘Compra’”, revela Peretti. Mesmo com o alto nível de volatilidade, o estrategista acredita que os bons fundamentos da empresa tenderão a prevalecer no médio e longo prazo.
No mês passado, a carteira ficou abaixo do Ibovespa, registrando 3,31% contra 4,10%.

Fonte: MONEY  TIMES