quarta-feira, 17 de julho de 2019

Ibovespa tem leve alta com ajuda de varejistas, por otimismo com FGTS

Ibovespa tem leve alta com ajuda de varejistas, por otimismo com FGTS



Ações2 horas atrás (17.07.2019 18:18)

Por Peter Frontini
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista encerrou esta quarta-feira com leve alta, após quatro dias no vermelho, com papéis de varejistas em destaque, em meio ao otimismo com a sinalização de que o governo pretende liberar saques de recursos do FGTS.
Ibovespa teve variação positiva de 0,08%, a 103.855,53 pontos. O volume financeiro da sessão somou 32,79 bilhões de reais, em dia marcado pelo vencimento dos contratos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro.
O presidente Jair Bolsonaro confirmou, na Argentina, que o governo anunciará esta semana a liberação de recursos de contas do FGTS para trabalhadores. Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse esperar que sejam liberados 42 bilhões de reais com a medida. [L2N24I190]
Ações de empresas de consumo estiveram entre as líderes de ganhos. Em relatório, o Credit Suisse afirmou que a liberação dos recursos deve ajudar companhias de shopping centers, mas pode afetar os planos de crescimentos de construtoras com foco na baixa renda.
Em outra frente, o Bank of America Merrill Lynch previu aceleração no crescimento dos lucros das empresas do Ibovespa nos resultados do segundo trimestre, em meio a uma menor base de comparação, preços mais elevados de commodities e menores custos de financiamento.
O gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital, destacou que o mercado está "de lado" desde a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados. "Ficou meio sem notícias... O mercado agora está aguardando a temporada de resultados que vai começar."
Entre as empresas com ações na composição do Ibovespa, Cielo abre a safra de balanços do segundo trimestre na próxima semana.
No mercado externo, Wall Street encerrou com os principais índices em baixa, com preocupações sobre o embate comercial entre Estados Unidos e China e apreensões sobre o equilíbrio entre política monetária e crescimento.
DESTAQUES
- MAGAZINE LUIZA subiu 4,44%. O Bradesco BBI afirmou em relatório ver a empresa como uma das melhores apostas de crescimento do comércio eletrônico. As notícias sobre o FGTS também levantaram ações de outras varejistas. O índice do setor de consumo avançou 0,54%, com LOJAS RENNER subindo 0,54% e B2W avançando 2,9%. VIA VAREJO ganhou 2,52%, acumulando mais de 40% de valorização neste mês.
- ELETROBRAS PNB e ELETROBRAS ON saltaram 3,88% e 3,99%, respectivamente, máxima histórica dos papéis. O jornal o Estado de S.Paulo publicou que o governo prepara novo projeto de lei ao Congresso para viabilizar a privatização da companhia, com a União deixando o controle acionário. Na semana passada, o ministro de Minas e Energia dissera que a capitalização da Eletrobras reduzirá a fatia estatal na empresa a uma posição minoritária.
- KROTON ON avançou 2,13% e ESTACIO PART ON subiu 2,18%. O Ministério da Educação (MEC) quer elevar a fatia de setor privado em instituições públicas de ensino superior, que segundo a pasta terão acesso a mais de 100 bilhões de reais por meio do programa Future-se.
- GOL recuou 4,11%, maior queda do dia, após valorização recente. AZUL perdeu 0,72%.
- VALE cedeu 0,68%, em sessão de queda dos preços do minério de ferro na China, tendo ainda no radar recuperação de produção da rival BHP e a notícia do Valor de que investidores iniciaram arbitragem contra a companhia na B3 por Brumadinho.
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON recuaram 0,54% e 0,65%, respectivamente, em linha com a queda dos preços do petróleo no mercado externo.
- SANTANDER BRASIL ganhou 0,93%, enquanto BRADESCO PN recuou 0,53%, ITAÚ UNIBANCO PN recuou 0,27% e BANCO DO BRASIL teve variação positiva de 0,02%.


Fonte: Reuters

Magazine Luiza: ações disparam com recomendações de BTG e Bradesco

Magazine Luiza: ações disparam com recomendações de BTG e Bradesco



Investing.com Brasil - 17/07/2019 - 
Ações da varejista operam em forte alta nesta sessão (Imagem: Magazine Luiza)
Por Investing.com
As ações do Magazine Luiza (MGLU3) lideram os ganhos do Ibovespa, com disparada de 6,30%, sendo cotadas a R$ 248,75. As ações da B2W (BTOW3) também operam com forte alta, de 2,68%
No caso do Magazine Luiza, a alta é parcialmente explicada pela elevação da recomendação realizado pelo Bradesco BBI das ações, de neutro para outperform, com elevação do preço-alvo de R$ 170,00 para R$ 320,00. A justificativa é devido à aquisição da Netshoes e por uma visão mais eficiente na logística.
BTG Pactual destaca que as ações da companhia seguem como uma das preferidas, ao lado da B2W, dentro de um cenário de expansão do segmento de e-commerce no Brasil. Os papéis figuram na lista das melhores opções para 2019.
A equipe do BTG espera que os resultados sejam mais uma vez positivos, mesmo com a alta dos preços, com o mercado de Vimos os resultados superando novamente (embora com preços maiores), impulsionados por um desempenho impressionante na divisão de e-commerce, com o mercado GMC + B2C crescendo 48% na base anual e as receitas líquidas 12% no ano. Assim é esperado que o GMV de mercado deve chegar a R$ 490 milhões (contra R $ 150 milhões no 2T18), enquanto o crescimento de vendas nas mesmas lojas na operação de B&M provavelmente totalizará alta de 0,5%.
Assim como nos trimestres anteriores, a maior penetração de vendas do e-commerce deve levar a margem bruta de varejo de 80 pontos base, na comparação anual, para 29%, com margem Ebitda (ex IFRS16) em 7,2% (-100bps em relação a 2018), e Ebitda 2% na base anual.

B2W

O BTG também vê na companhia uma das principais beneficiadas com o crescimento do e-commerce dos próximos anos, com boas perspectivas para o segundo semestre.
O GMV total deve crescer 16% no ano, com marketplace avançando até 50% em relação a 2018 e B2C somando 15% na mesma base. Para os analistas, devido à crescente penetração do mercado no total de GMV, é esperado que a margem bruta consolidada aumente para 31,6% (+ 300bps no ano). Já a margem EBITDA consolidada provavelmente totalizará 7,5% (+ 110bps). A expectativa é de prejuízo de R$ 130 milhões (contra -R$ 101 milhões no 2T18), enquanto que o FCF deve ir para R$ 8 milhões contra -R$ 34 milhões no 2T18.
Para a companhia, o Bradesco BBI manteve a recomendação Neutra e preço-alvo em R$ 43,00.

Fonte: Investing.com

Análise - IBOV, WINQ19, WDOQ19, PETR4, VALE3, BRDT3, LAME4 e HGTX3 | 17....

Novo Ibovespa deverá trazer BTG, Intermédica e Carrefour e contar com 69 papéis

Novo Ibovespa deverá trazer BTG, Intermédica e Carrefour e contar com 69 papéis



Ações1 hora atrás (17.07.2019 15:04)

Arena do Pavini - No dia 1º de agosto, a B3 vai divulgar a primeira prévia da carteira de ações que compõem o Índice Bovespa válida de setembro a dezembro de 2019. A composição dessa carteira é importante pois ela define os principais papéis do mercado brasileiro e é usada como referência tanto por gestores locais e internacionais de fundos, tanto os de estratégia passiva, que só replicam as mesmas ações, como os ETFs, quanto os de estratégia ativa, que buscam superar o índice. Assim, um papel que entra na carteira do Ibovespa automaticamente ganha maior peso no mercado e mais negócios.
O rebalanceamento é feito de acordo com o volume negociado da ação e o valor de mercado da empresa, ou seja, a soma do valor de suas ações em circulação. Para este ajuste, os bancos já começaram a avaliar quem deve entrar no índice. Antes do ajuste, são divulgados três prévias, uma no primeiro dia do mês anterior ao ajuste, outra no dia 15 e uma no último dia do mês.
Segundo a Itaú (SA:ITUB4) Corretora, três papéis devem entrar no Ibovespa nesta primeira prévia: Notre Dame Intermédica ON (SA:GNDI3), a unit (recibo de ações) do BTG Pactual (SA:BPAC11) e Carrefour ON (SA:CRFB3). Nenhum papel deve sair do índice nesta prévia, o que fará o Ibovespa passar de 66 ações para 69. Será o maior número de ações do índice desde setembro de 2014.
O Itaú observa ainda que a operadora de telefonia Oi (SA:OIBR4) (OIBR3 (SA:OIBR3)) também seria incluída, se não estivesse em recuperação judicial. Duas prévias adicionais estão programadas para 16 de agosto e 30 de agosto. O novo benchmark entrará em vigor em 2 de setembro.
Já o BTG Pactual trabalha com duas empresas novas no índice já na primeira prévia, BTG Pactual e Intermédia, com pesos de 0,64% e 0,90%. Esses percentuais equivalem a 0,63 e 0,99 dias de negociação, respectivamente. Quanto ao Carrefour, segundo o BTG, há uma chance de ele ainda poder ingressar no índice na próxima revisão.

Cia Hering (SA:HGTX3) e Marfrig (SA:MRFG3)

O Itaú lembra que ainda faltam mais de 30 pregões para definir a nova carteira e os dados de liquidez e free-float, que são os principais determinantes dos pesos dos índices no rebalanceamento, podem mudar e, consequentemente, afetar as projeções. A corretora também observa que outro papel que pode entrar no índice é a Cia Hering (HGTX3), que tem 86,0% no índice de negociabilidade (NI), sendo que o limite de inclusão é abaixo de 85,0%. Já o nome mais próximo do limite de exclusão (acima de 90%) é Marfrig (MRFG3), com 88,7%, que se encontra ainda em margem segura.

Maior aumento de participação

Entre os destaques, B3 (B3SA3 (SA:B3SA3)), Via Varejo (SA:VVAR3) e JBS (JBSS3 (SA:JBSS3)) terão o maior aumento de participação no índice, ganhando respectivamente 0,43 ponto percentual, 0,29 e 0,19 ponto, respectivamente.
Vale (VALE3 (SA:VALE3)), Suzano (SA:SUZB3) e Petrobras ON (SA:PETR3) devem perder mais participação, 1,03 ponto percentual, 0,71 e 0,36 pontos, respectivamente.
As adições líquidas aumentariam o número de membros do índice para 69, de 66. Esperamos que o número de membros do Ibovespa aumente em 3, atingindo o maior número de membros desde setembro de 2014.

Saúde e Bancos ganham peso no Ibovespa

Em termos de setores, o BTG estima que Saúde e Bancos tendem a ganhar no futuro índice, enquanto Metais e Mineração e Petróleo e Gás, a perder. No caso de saúde, haverá um aumento na fatia do setor no índice, de 0,88 ponto percentual, graças à chegada da Intermédica. Os bancos são o segundo maior vencedor, devido à adição do BTG Pactual ao índice. Já Metais & Mineração e Petróleo & Gás devem ter reduções de 0,31 ponto e 0,16 ponto, respectivamente, devido a perdas esperadas de Petrobras PN (SA:PETR4) e Vale (VALE3).

Modificações do IBrX-50 e IBrX

O BTG também simulou as carteiras de outros índics usados pelo mercado. No IBrX-50, que tem o mesmo cálculo do Ibovespa, mas só considera 50 papeís e serve de referencial para o fundo com cotas em bolsa It Now PIBB, do BNDES, a expectativa é de entrada do IRB Brasil (SA:IRBR3), MRV (MRVE3 (SA:MRVE3)) e da companhia aérea Azul (AZUL4 (SA:AZUL4)). Devem sair Weg (WEGE3 (SA:WEGE3)), Raia Drogasil (SA:RADL3) e TIM Participações (SA:TIMP3).
Quanto ao IBrX-100, que também tem o mesmo cálculo, mas vai até 100 papéis, o BTG espera a entrada do Banco Inter ON (SA:BIDI4), CPFL Energia (SA:CPFE3) e Locamérica ON (SA:LCAM3) e a saída de São Martinho ON (SA:SMTO3), Tupy ON(TUPY3 (SA:TUPY3)) e Enauta ON, antiga Queiroz Galvão Petróleo (ENAT3).


Fonte: Arena do Pavini

Minérios no Mundo (Aula 1) Liberada