segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Vale e siderúrgicas caem forte com disputa EUA e China derrubando minério

Vale e siderúrgicas caem forte com disputa EUA e China derrubando minério



Investing.com Brasil - 05/08/2019 - 13:42
Vale
Vale está em baixa nesta segunda-feira (5) com disputa dos EUA e China (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)
A forte queda nos preços do minério de ferro em Dalian, e a disputa comercial entre Estados Unidos e China, fazem com que as ações da Vale (VALE3) e das principais siderúrgicas brasileiras operem com forte queda nesta segunda-feira, figurando entre as maiores baixas do Ibovespa.
No caso da Vale, as perdas são de 3,85% a R$ 46,00, com Bradespar (BRAP4) cedendo 4,53% a R$ 29,07. Entre as siderúrgicas, CSN (CSNA3) recua 5,26% a R$ 15,01 e lidera as quedas do Ibovespa, enquanto Usiminas (USIM5) cai 3,65% a R$ 8,20. Gerdau (GGBR4) cai 2,87% a R$ 13,18 e Met. Gerdau 2,90% a R$ 6,37.
Os futuros do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian e em Cingapura caíram abaixo de 100 dólares por tonelada nesta segunda-feira, em meio a uma elevação nos estoques enquanto há expectativa de enfraquecimento adicional na demanda na China, maior consumidora da commodity e responsável por mais da metade da oferta global de aço.
O enfraquecimento do yuan chinês seguindo-se à escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China somou-se ao sentimento já negativo dos investidores em geral.
O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de Dalian, com vencimento em janeiro de 2020, recuou 6%, limite diário imposto ao contrato, para 689,50 iuanes (98,09 dólares) por tonelada, nível mais fraco desde 5 de julho deste ano.
O contrato de referência teve a terceira sessão consecutiva de baixa, em meio a uma demanda sazonal fraca por aço, particularmente no setor chinês de construção, além de margens mais apertadas na produção de aço.
Os futuros do minério de ferro em Cingapura caíram 8,6%, para 94,32 dólares por tonelada.
A perspectiva de demanda por minério de ferro e outras matérias-primas do aço não tem sido animadora, disse Hui Heng Tan, analista da Marex Spectron. “As margens pioraram, dados os preços fracos do aço. Isso significa que a desaceleração nas cotações do aço deve provavelmente persistir”.
Ameaças do presidente norte-americano Donald Trump na semana passada, de impor tarifas de 10% sobre 300 bilhões de dólares em importações chinesas a partir de 1° de setembro, também ampliaram as preocupações sobre a demanda por aço.

Fonte:  Investing.com 

Dólar supera R$ 3,94 com cautela externa diante de forte recuo da divisa chinesa

Dólar supera R$ 3,94 com cautela externa diante de forte recuo da divisa chinesa





Reuters - 05/08/2019 - 
Dólar nesta segunda-feira dispara em meio a forte aversão do risco exterior(Imagem: Pxhere)
O dólar disparava nesta segunda-feira, acima de 3,94 reais, em meio à forte aversão ao risco no exterior depois de o iuan romper a marca de 7 por dólar, movimento que catapultou preocupações sobre o impacto do acirramento das tensões entre Estados Unidos e China no crescimento econômico global.
O dólar avança 1,24%, a 3,9364 reais na venda.
Na máxima, a cotação foi a 3,9485 reais na venda, em alta de 1,46%, no maior patamar desde o fim de maio e a caminho da maior alta percentual diária desde meados de maio.
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez subia 1,36%, a 3,9470 reais.
A China deixou o iuan romper o nível de 7 por dólar nesta segunda-feira pela primeira vez em mais de uma década, num sinal de que o país está disposto a tolerar mais fraqueza no câmbio.
“O mercado está todo pautado pelo exterior. Essa atuação do banco central da China ao permitir a desvalorização do iuan é um sinal de resistência no conflito com os EUA“, disse Camila Abdelmalack, economista-chefe da CM Capital Markets.
Na ausência de qualquer outra novidade, o clima de aversão a ativos de risco e a fuga para ativos de maior segurança tendem a se estender ao longo de todo o pregão, completou Camila.
A desvalorização da moeda chinesa vem dias depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, surpreender os mercados financeiros ao prometer impor tarifas de 10% sobre 300 bilhões de dólares restantes das importações chinesas a partir de 1º de setembro.
O índice MSCI de moedas emergentes renovou as mínimas de 2019 e sofria a maior queda diária desde junho de 2016.
Já o índice do dólar –fortemente influenciado pelo movimento de divisas de outros mercados desenvolvidos, como euro e iene– mostrava queda de 0,39%, a 97,694.
Do front doméstico, o BC realiza nesta sessão leilão de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro de 2019.
Investidores também se preparam para a retomada dos trabalhos no Congresso após o período de recesso parlamentar. A expectativa é que as pautas econômicas, especialmente a votação em segundo turno da reforma da Previdência, ocorram ao longo desta semana.

Fonte: MONEY  TIMES

Ibovespa derrete com aversão a risco global por tensão entre EUA e China

Ibovespa derrete com aversão a risco global por tensão entre EUA e China



Reuters - 05/08/2019 - 

Ibovespa abre em queda nesta sessão (Imagem: Bloomberg)

A bolsa paulista começava a semana com fortes perdas, em meio à escalada da guerra comercial entres os Estados Unidos e a China, após a Pequim deixar o yuan se desvalorizar para uma mínima em uma década nesta segunda-feira, o que o presidente norte-americano, Donald Trump, classificou como violação.
Às 10:14, o Ibovespa caía 1,84 %, a 100.781,99 pontos, com quase todas as ações do índice no vermelho.
"O recrudescimento das tensões nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos continua aumentando a aversão ao risco nos mercados globais", destacou a equipe da Coinvalores, em nota a clientes enviada mais cedo nesta segunda-feira.
Além das ofensivas de Trump no final de semana, a significativa desvalorização do iuan vista nesta segunda-feira tende a incendiar ainda mais o noticiário, acrescentou.
A China deixou o iuan romper o nível de 7 por dólar pela primeira vez em mais de uma década, num sinal de que o país está disposto a tolerar mais fraqueza no câmbio, em movimento após Trump prometer impor tarifas sobre 300 bilhões de dólares restantes das importações chinesas a partir de 1º de setembro.
No Twitter, Trump classificou o movimento de "manipulação cambial" e acrescentou: "você está ouvindo, Federal Reserve? Essa é uma grande violação que enfraquecerá consideravelmente a China ao longo do tempo!".
No cenário local, as atenções estão voltadas para a retomada das atividades no Congresso Nacional, particularmente a apreciação da reforma da Previdência em segundo turno na Câmara dos Deputados, com o fim do recesso parlamentar no Brasil.
DESTAQUES
- VALE (SA:VALE3) caía 3,6%, na esteira do forte recuo dos preços do minério de ferro na China, com os futuros na bolsa chinesa de Dalian e em Cingapura recuando abaixo de 100 dólares por tonelada nesta segunda-feira. CSN (SA:CSNA3) também era pressionada e perdia 4,2%.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuava 2,2%, também afetada pelo recuo dos preços do petróleo no mercado externo, em meio à aversão a risco generalizada com o aumento das tensões comerciais entre EUA e China.
- ITAÚ UNIBANCO caía 0,7%, com o setor de bancos como um todo sofrendo com o viés negativo na bolsa decorrente do cenário externo desfavorável a ativos de mercados emergentes, com BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuando 0,6%.
- KLABIN UNIT (SA:KLBN11) cedia 0,5%, tendo oscilado no azul momentaneamente, após resultado trimestral positivo que reverteu prejuízo de um ano antes, ajudada pelo aumento no volume de vendas e um câmbio médio mais alto.


Fonte: Reuters

domingo, 4 de agosto de 2019

�� Estudo de Domingo - 04 de Agosto de 2019

Skank

Biografia de
Skank



Em 1983, Samuel Rosa e Henrique Portugal começaram a tocar em uma banda de reggae chamada Pouso Alto, junto com os irmãos Dinho (bateria) e Alexandre Mourão (baixo). Em 1991, o Pouso Alto conseguiu um show na casa de concertos Aeroanta, em São Paulo, mas como os irmãos Mourão não estavam em Belo Horizonte, o baixista Lelo Zaneti e o baterista Haroldo Ferretti foram chamados para o show. A banda fez sua estréia em 5 de junho de 1991, e devido á final do Campeonato Paulista no mesmo dia, o público pagante foi 37 pessoas. Após o show, o grupo mudou seu nome para Skank, inspirado na música de Bob Marley, "Easy skanking", e começou a tocar regularmente na churrascaria belohorizontina Mister Beef.

A proposta musical inicial era uma adaptação do dancehall jamaicano aos ritmos brasileiros. Esse formato de reggae eletrônico era uma natural evolução do tradicional reggae de raíz, popularizado por Peter Tosh, Bob Marley e Jimmy Cliff.

O primeiro álbum do grupo, Skank, gravado de forma independente, foi lançado em 1992. Após 1,200 cópias das 3,000 iniciais serem vendidas, a Sony Music decidiu assinar contrato com o Skank, e relançou o álbum em abril de 1993., Os singles "O Homem Que Sabia Demais", "Tanto" e "In(Dig)Nação" levaram o grupo a mais de 120 concertos pelo Brasil, que resultaram na vendagem de 120 mil cópias do álbum de estréia.

O segundo álbum, Calango (1994), inaugurou a parceria com o produtor paulista Dudu Marote. Se destacaram nas rádios as canções "É Proibido Fumar", "Te Ver", "Pacato Cidadão", "Esmola" e "Jackie Tequila", resultando em 1 200 000 cópias vendidas do álbum.

"Garota Nacional" foi o principal single de O Samba Poconé, álbum de 1996. Chegou a liderar as paradas na Espanha e levou o grupo a digressionar por países como Argentina, Chile, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Suíça e Portugal. O disco recebeu a participação do francês Manu Chao em três canções - "Sem Terra", "Los Pretos" e "Zé Trindade". O álbum atingiu a marca de 1 800 000 cópias.

A Sony Music, em 1997, lançou a compilação Soundtrack For a Century para comemorar o seu centenário, adicionando "Garota Nacional", a única canção em língua portuguesa.

Em 1998 a FIFA incluiu "É Uma Partida de Futebol" no disco oficial da Copa do Mundo. No mesmo ano Samuel Rosa inicia uma série de concertos com o cantor e compositor mineiro Lô Borges.

Em Siderado, mostrando amadurecimento e uma aproximação com o rock and roll, o grupo trabalhou com John Shaw (UB40) e Paul Ralphs). "Resposta", "Mandrake e Os Cubanos" e "Saideira" se tornaram hits. O álbum foi lançado em julho de 1998, e mixado em Abbey Road, estúdio londrino consagrado pelos Beatles; Daúde e o grupo instrumental Uakti foram os convidados especiais, e o álbum vendeu 750 mil cópias.



Fonte: Seleções