quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Petróleo na mínima desde janeiro; Ouro rompe teto de 6 anos com aversão ao risco

Petróleo na mínima desde janeiro; Ouro rompe teto de 6 anos com aversão ao risco



Commodities7 horas atrás (07.08.2019 16:34)

© Reuters.  © Reuters.
De Barani Krishnan
Investing.com – O ambiente ruim para o petróleo piorou com o primeiro aumento nos estoques dos Estados Unidos em oito semanas, enquanto o benchmark global Brent oficialmente entrou em bear market.
O petróleo bruto WTI, negociado em Nova York, perdia US$ 2,04, ou 3,8%, a US$ 51,59 por barril às 16h20. No pior momento do dia, o contrato futuro foi negociado a US$ 50,53, menor valor desde janeiro. O WTI perde valor pelo terceiro dia consecutivo, somando cerca de 8% na semana e 13% no mês.
Brent, negociado em Londres, a referência para petróleo fora dos EUA, recuava US$ 2,28, ou 3,6%, para US$ 56,70, permanecendo abaixo do nível de US$ 60 o barril. O contrato caiu mais de 20% desde o final de abril, o que marca o bear market, conceito popular de um declínio de 20% ou mais de um pico recente.
No ano, o WTI acumula ganhos de 12%, enquanto o Brent está com alta de 5%.
O sentimento em petróleo fez uma reviravolta de 180 graus em apenas uma semana desde que o presidente do Federal Reserve Jerome Powell indicou que o banco central reduziu juros, mas que essa poderia não ser uma tendência, mas um ajuste. Isso contrariou as expectativas de mercado de um ciclo de corte mais prolongado.
Nos últimos dias, a ameaça do presidente Donald Trump de cobrar uma tarifa de 10% sobre os US$ 300 bilhões de importações chinesas, até então não tributadas, resultou na desvalorização do iuan por parte de Pequim, perturbando ainda mais os Estados Unidos, que há muito se queixam das práticas comerciais chinesas. Washington, na noite de terça-feira, classificou a China como um manipulador de moedas.
Nesta quarta-feira, a agência de energia dos EUA informou em seu conjunto de dados sobre o mercado de petróleo que estoque bruto aumentou em 2,39 milhões de barris na semana até 2 de agosto.
Os analistas esperavam uma redução de 2,85 milhões de barris, após um declínio de 8,5 milhões de barris na semana anterior. Os estoques de petróleo retraíram quase 50 milhões de barris nas oito semanas anteriores, ajudando a sustentar os preços do petróleo.
"O primeiro aumento dos estoques de petróleo em oito semanas coloca uma pressão ainda mais de baixa sobre os preços em meio a uma forte liquidação", disse Matthew Smith, que, como diretor de commodities, que rastreia cargas de petróleo na Clipperdata, sediada em Nova York.
Smith disse que, apesar de um salto maciço na atividade de refino de quase 800.000 barris por dia na semana passada, que elevou as atividades para ponto mais alto do ano, os saldos de petróleo ainda são devidos a importações.
A agência também informou que os estoques de gasolina subiram inesperadamente em 4,44 milhões de barris, em comparação com as expectativas de uma queda de 0,72 milhão de barris, enquanto os estoques de destilados aumentaram em 1,53 milhão de barris, contra previsões para um ganho de 0,48 milhão.
Ouro rompe teto
Tariq Zahir, membro-gerente do Tyche Capital Advisors, em Nova York, observou que os investidores começaram a investir em mercados de títulos, derrubando os rendimentos - uma medida que começou uma aversão ao risco que impulsiona o ouro.
Os contratos futuros de ouro chegaram a US$ 1.500 pela primeira vez em seis anos nesta quarta-feira, reagindo à desvalorização do iuan e à intensificação da guerra comercial EUA-China.
"Tudo isso está pesando sobre o próprio setor de energia, se é um risco de estar fora de postura ou uma possível desaceleração adicional nas economias dos EUA e do mundo", disse Zahir.


Fonte: Investing.com

Qual é a ação mais barata do mercado?

Qual é a ação mais barata do mercado?



Gustavo Kahil - 06/08/2019 - 
Os analistas calculam que os papéis negociam abaixo de 1 vez o valor contábil (Divulgação: Site do Banco ABC Brasil)
Qual é a ação mais barata do mercado? Na avaliação do BTG Pactual, é a do banco ABC Brasil (ABCB4), revela um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (6). O banco apresentou um resultado considerado “sem inspiração” no segundo trimestre, com lucro líquido recorrente de R$ 125 milhões (3,3% acima do consenso) e 12% acima do ano anterior.
Apesar disso, os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo avaliam que, assim que os empréstimos voltarem a acelerar  – ainda lentos por conta do perfil de crédito para empresas -, as ações devem procurar um novo patamar.
Eles lembram que, no início do ano, o ABC lançou uma nova área de clientes. Ela terá um foco maior no “middle market”, ou seja, para clientes com receitas abaixo de R$ 250 milhões por ano.
“O banco também está passando por uma transformação digital, e abarcou Marcos Mastroeni (+ de 30 anos no Banco do Brasil, onde foi o chefe do canal digital) para liderar esta iniciativa. O ABC também lançou o “ABC LAB”, um espaço de trabalho separado da chefia, focada em criar, analisar e desenvolver projetos de alta tecnologia para direcionar a inovação do banco”, explicam.

Tá barato pra caramba

Tudo considerado, o BTG mantém a recomendação de compra para o banco.
“O ABC tem grande credibilidade, uma equipe de gestão altamente experiente, está bem capitalizado, tem um bom financiamento e está soberbamente posicionado para ganhar participação de mercado nos mercados de crédito altamente concentrados do Brasil”, apontam Rosman e Peredo.
Eles calculam que os papéis negociam abaixo de 1 vez o valor contábil, o que os colocam como os mais baratos entre as ações analisadas pelo banco na América Latina. O preço alvo proposto é de R$ 23.


Fonte: MONEY  TIMES

Trump diz que China está "nos matando com acordos comerciais injustos"

Trump diz que China está "nos matando com acordos comerciais injustos"



Indicadores Econômicos4 minutos atrás (07.08.2019 13:36)
Trump diz que China está "nos matando com acordos comerciais injustos"Trump diz que China está "nos matando com acordos comerciais injustos"
Por Nandita Bose e Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que sua postura dura sobre o comportamento da China nos mercados globais beneficiará a economia norte-americana, mesmo quando a China sinalizou que poderá retaliar segurando as vendas de produtos químicos conhecidos como terras raras.
A guerra comercial entre EUA e China se intensificou acentuadamente nos últimos dias depois que os EUA rotulou a China como manipuladora cambial pela primeira vez desde 1994, e disse que vai impor tarifas de 10% sobre os 300 bilhões de dólares restantes das importações chinesas, a partir de 1º de setembro.
Os movimentos afetaram os mercados financeiros e alimentaram preocupações sobre uma recessão global.
Os rendimentos dos Treasuries caíram nesta quarta-feira, com as notas de 30 anos se aproximando das mínimas recordes, diante de temores crescentes de uma desaceleração global e apostas de que o Federal Reserve terá que reduzir ainda mais os juros para conter os crescentes riscos de recessão.
Trump disse a repórteres na Casa Branca que a reação do mercado era esperada, mas permaneceu confiante na força da economia norte-americana.
"Em última análise, vai subir muito mais do que nunca, porque a China era como uma âncora para nós. A China estava nos matando com acordo comerciais injustos", disse ele.
Autoridades da Casa Branca dizem que ainda esperam que os negociadores chineses viajem a Washington em setembro para negociações, e que as tarifas anunciadas recentemente ainda possam ser evitadas se as duas maiores economias do mundo avançarem em um acordo comercial.
Mas as esperanças de um acordo estão diminuindo. O Goldman Sachs (NYSE:GS) disse na terça-feira que não espera mais que os EUA e a China cheguem a um acordo antes da eleição presidencial de novembro de 2020, dada a "linha mais dura" que está sendo utilizada por ambos os lados.
Os mercados financeiros se acalmaram um pouco em meio a sinais de que a China não vai permitir que o iuan se desvalorize muito mais, depois de deixar que a moeda recuasse abaixo de 7 por dólar pela primeira vez em mais de uma década.
Mas a China ainda tem algumas cartas na manga.
A associação de terras raras da China disse nesta quarta-feira que vai apoiar contramedidas na crescente disputa comercial com os Estados Unidos e acusou Washington de usar o "comportamento de intimidar o comércio" para reprimir o desenvolvimento da China.
A Associação da Indústria de Terras Raras da China emitiu comunicado depois de uma reunião especial de trabalho na segunda-feira para discutir a "orientação" dada pelo presidente chinês, Xi Jinping, durante sua visita a uma instalação de terras raras em Jiangxi em maio.
A visita de Xi alimentou temores de que a China usará seu domínio sobre a produção de terras raras, um grupo de 17 elementos químicos valorizados por seu uso em equipamentos eletrônicos e militares, como arma na intensificação da guerra comercial, embora nenhuma restrição de oferta tenha sido anunciada até agora.

Fonte: Reuters

Dólar supera R$3,99 com aversão ao risco no exterior por disputa EUA-China

Dólar supera R$3,99 com aversão ao risco no exterior por disputa EUA-China



Economia35 minutos atrás (07.08.2019 12:55)

© Reuters. .© Reuters. .
(Corrige no 4º parágrafo que dólar futuro ganhava cerca de 0,64%, e não perdia)
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia com força ante o real nesta quarta-feira, tendo superado o nível de 3,99 reais, com renovado sentimento de aversão ao risco no exterior por temores ligados à disputa comercial entre Estados Unidos e China.
Às 10:37, o dólar avançava 0,83%, a 3,9888 reais na venda. Na máxima do pregão, a cotação foi a 3,9930 reais na venda e, na mínima, tocou 3,9460 reais na venda.
Na véspera, o dólar encerrou praticamente estável, com variação negativa de 0,03%, a 3,956 reais na venda.
O dólar futuro de maior liquidez ganhava cerca de 0,64% neste pregão.
A cautela voltava a imperar nos mercados globais nesta quarta-feira em face da perspectiva de uma nova escalada nas tensões entre Estados Unidos e China.
"Continuamos totalmente reféns do movimento de fora... O mundo está bastante instável, há bastante aversão ao risco, preocupações com a questão cambial", disse o economista da consultoria Tendências, Silvio Campos Neto.
Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou temores de uma guerra comercial prolongada, apesar de um alerta do governo chinês de que classificar o país como manipulador cambial terá consequências severas para a ordem financeira global.
O porta-voz da Administração Estatal de Câmbio chinesa disse nesta quarta-feira que a ação dos EUA via piorar seriamente o ambiente econômico e prejudicar o crescimento global.
Em meio aos persistentes temores sobre a disputa EUA-China, investidores denotam maior importância para eventuais declarações de autoridades do Federal Reserve, que vinham citando a guerra comercial como fator de risco à saúde da economia norte-americana.
Na véspera, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, disse que o banco central dos EUA pode ficar preso a um ambiente comercial volátil por anos, mas não pode responder "ao vaivém diário" das disputas entre países sobre as regras do jogo.
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira o texto-base da reforma da Previdência em segundo turno e votará, a partir das 11h, destaques que podem suprimir pontos do texto, visando encerrar a tramitação da matéria na Casa e enviá-la ao Senado.
O placar foi de 370 votos a favor e 124 votos contrários. No primeiro turno, o governo obteve 379 votos a favor de seu texto e 131 votos contrários.
No entanto, as expectativas positivas com relação à tramitação da Previdência, inclusive no Senado, já estão consolidadas entre participantes do mercado e, portanto, noticiário sobre a reforma não deve beneficiar o câmbio, com atenções todas voltadas para o exterior.
"Por enquanto, com o exterior dessa forma, é difícil (que Previdência dê alívio nos preços), e já era algo esperado. Se o governo conseguir que algum destaque prospere, pode trazer algum impacto, mas muito pontual", acrescentou Silvio.
O BC realiza nesta sessão leilão de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento outubro de 2019.
(Por Laís Martins)

Fonte: Reuters

Unidas: BTG Pactual eleva preço-alvo em 40%

Unidas: BTG Pactual eleva preço-alvo em 40%



Gustavo Kahil - 06/08/2019 

O lucro líquido consolidado da empresa registrou alta de 47,5% no segundo trimestre de 2019
Ao avaliar como “mais um rodada de fortes resultados” para a  Unidas (LCAM3), a equipe do BTG Pactual atualizou as suas estimativas para as ações da empresa e elevou o preço-alvo em 40%. O valor saltou de R$ 45 para R$ 63 e é projetado para 2020.
“Estamos atualizando o modelo para com novas premissas para custo de capital, resultados e o preço-alvo baseado em fluxo de caixa descontado”, avaliam os analistas Renato Mimica e Lucas Marquiori. Eles calculam que as ações negociam a um múltiplo atrativo de 16,7 vezes o preço sobre o lucro estimado para o ano que vem.
O lucro líquido consolidado da empresa registrou alta de 47,5% no segundo trimestre de 2019. O valor final foi de R$ 40,4 milhões ante os R$ 27,4 milhões acumulados no mesmo período do ano anterior.

Fonte: MONEY  TIMES