sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Ibovespa renova recordes com endosso externo e caminha para forte ganho semanal

Ibovespa renova recordes com endosso externo e caminha para forte ganho semanal



Ações2 horas atrás (06.12.2019 12:23)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa engatava a quinta sessão consecutiva de alta nesta sexta-feira, renovando máxima histórica acima dos 111 mil pontos, com o noticiário externo respaldando o sentimento mais positivo de investidores com a economia brasileira.
Às 11:46, o Ibovespa subia 0,64%, a 111.333,53 pontos. Na máxima até o momento, alcançou 111.429,66 pontos. O volume financeiro no pregão somava 2,95 bilhões de reais. Com tal desempenho, o Ibovespa caminhava para um ganho semanal próximo de 3%.
No exterior, dados de emprego dos Estados Unidos mostraram que a criação de vagas naquele país registrou o maior aumento em mais de dez meses em novembro, confirmando que a economia manteve-se em trajetória de expansão moderada.
Mais cedo, também repercutiu positivamente anúncio da China de que vai abrir mão de tarifas sobre alguns embarques de soja e carne suína dos Estados Unidos, em meio a negociações para um acordo comercial entre os gigantes econômicos.
Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,7%
Na visão do presidente da BGC Liquidez, Ermínio Lucci, o cenário externo mais benigno, com sinais de que os EUA e a China caminham para um acordo de primeira fase nas negociações comerciais, ajuda o mercado brasileiro.
Mas, para ele, o que está por trás dos últimos recordes do Ibovespa é a melhora nas perspectivas de crescimento do país.
"O Brasil está começando a crescer... o que em um ambiente de juros e inflação baixos alimenta a demanda por ativos de risco", destacou, vislumbrando manutenção da trajetória positiva do mercado acionário brasileiro no médio prazo.
Nesta sexta-feira, dados mostraram que a inflação oficial do Brasil acelerou em novembro, com o IPCA registrando elevação de 0,51%, a maior alta para o mês em quatro anos, mas ainda abaixo do centro da meta no resultado em 12 meses.
"No geral, acreditamos que esse resultado é consistente com o cenário base do Banco Central e corrobora corte de 0,50 ponto percentual (na Selic) este ano", afirmou em relatório a XP Investimentos em nota a clientes.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se na próxima semana para decidir sobre a taxa básica de juros.
Do ponto de vista gráfico, os analistas Fábio Perina e Larissa Nappo, do Itaú BBA, avaliam que o Ibovespa está em tendência de alta, a caminho do próximo objetivo em 114 mil pontos. Passando deste, o próximo é em 120 mil pontos.
DESTAQUES
- BTG PACTUAL (SA:BPAC11) UNIT subia 4,2%, tendo tocando máxima histórica intradia a 74,10 reais mais cedo, conforme muitos agentes financeiros veem os papéis como melhor veículo para se anteciparem ao IPO da XP Investimentos, aguardado para a próxima semana. Em 2019, as units do BTG acumulam elevação de mais de 200%.
- VIA VAREJO ON retomava o viés de alta e avançava 4,1%, conforme segue respaldada por perspectivas positivas para o consumo no país e mudança na gestão da companhia, dona das bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia. B2W ON (SA:BTOW3) subia 1% e MAGAZINE LUIZA ON (SA:MGLU3) ganhava 1,1%.
- ITAÚ UNIBANCO PN tinha decréscimo de 0,2%, caminhando fechar a semana com alta de cerca de 5%, também tendo no radar o IPO da XP Inc, previsto para ser precificado no próximo dia 10. BRADESCO PN (SA:BBDC4) mostrava elevação de 0,4%, sinalizando uma alta de mais de 4,5%
PETROBRAS PN (SA:PETR4) e PETROBRAS ON (SA:PETR3) avançavam 0,8% e 1,2%, respectivamente, apesar da queda dos preços do petróleo, ainda refletindo a repercussão positiva das sinalizações da companhia a investidores em evento nesta semana. Em evento em Londres, nesta sexta-feira, o presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco, disse que a companhia planeja vender sua fatia na petroquímica Braskem (SA:BRKM5) em no máximo 12 meses. BR DISTRIBUIDORA, por sua vez, caía 0,6%.
- VALE ON (SA:VALE3) mostrava acréscimo de 1%, acompanhando a alta do setor de mineração e siderurgia na Europa, diante do clima mais positivo em relação ao comércio global.
- AZUL PN (SA:AZUL4) subia 0,7%, tendo de pano de fundo dados operacionais de novembro, com aumento de 30,6% no tráfego de passageiros consolidado (RPKs) ante o mesmo mês de 2018, com alta de 32,5% na capacidade. A rival GOL (SA:GOLL4) PN tinha elevação de 1,54%.
- CYRELA ON (SA:CYRE3) tinha elevação de 2,3%, após o conselho de administração da companhia aprovar pagamento de 400 milhões de reais em dividendos intermediários, tendo de pano de fundo sinais de retomada do setor de construção civil.

Fonte: Reuters

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Preços em alta criam boom na mineração de cobalto

Preços em alta criam boom na mineração de cobalto




Com informações da BBC -
Preços em alta criam boom na mineração de cobalto
No estado de Idaho (EUA) está nascendo aquela que pode se tornar a primeira mina exclusivamente dedicada ao cobalto.
[Imagem: Ecobalt]

Cobalto
Se o ouro já foi o grande ímã para garimpeiros e empresas de mineração, agora é o cobalto quem faz esse papel.
O garimpo de cobalto não acontece há décadas nos Estados Unidos. Mas agora um grupo de empresas de mineração está nos estados de Idaho, Montana e Alasca em busca do mineral azul prateado, cujo preço triplicou nos últimos anos.
São exemplos do interesse crescente no metal, um componente chave nas baterias de íons de lítio, utilizadas em aparelhos eletrônicos portáteis e carros elétricos. Há poucos dias, foi sintetizada uma superliga de cobalto que chegou a ser comparada ao hipotético metal usado para construir o escudo do Capitão América.
Hoje o cobalto é produzido como subproduto nas minas de cobre e níquel, metais mais valiosos que por si sós justificavam a criação de minas. Mas as empresas de mineração nunca acreditaram que valesse a pena sair em busca de reservas autenticamente de cobalto.
Mas o crescimento dos preços do metal e a previsão do crescimento do seu consumo, de 8% a 10% por ano, fizeram seu status mudar - cerca de 300 empresas no mundo estão agora à caça de depósitos de cobalto, estima George Heppel, analista na empresa de pesquisas CRU Group, de Londres, onde está localizada a maior bolsa de metais do mundo a London Metal Exchange (LME).
Minas de cobalto
Gigantes de mineração, como a Glencore, estão impulsionando a produção de cobalto na República Democrática do Congo, onde a maior parte do cobalto do mundo se encontra e é minerado na forma de garimpos rudimentares. Mais de 60% do cobalto no mundo é extraído no país africano, enquanto a China é produtora líder de cobalto refinado.
Nos Estados Unidos, uma produção pequena de cobalto começou em 2014 pela primeira vez em cerca de quatro décadas. A empresa First Cobalt, do Canadá, comprou uma reserva no Estado de Idaho, nos EUA, e diz esperar que a produção esteja avançada em cerca de três anos.
Espera-se que o consumo de cobalto exceda 122 mil toneladas neste ano, mais do que as 75 mil toneladas de 2011, segundo o CRU.
Ao lado da crescente demanda, há também crescente preocupação em relação à dependência de importações da China, como ocorre com os minerais de terras raras - em fevereiro, os EUA adicionaram o cobalto à lista de 35 minerais críticos para a economia.

Fonte: BBC

Petrobras promete alta de 45% na bolsa e mais dividendos – e o mercado “amou”

Petrobras promete alta de 45% na bolsa e mais dividendos – e o mercado “amou”





Márcio Juliboni - 05/12/2019 -
Com moral: Petrobras seduziu analistas em Nova York (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)
No encontro com investidores estrangeiros, promovido nesta quarta-feira (4) em Nova York, a Petrobras (PETR3; PETR4) cumpriu à risca o ritual para encantar o mercado. De um lado, comprometeu-se a elevar seu valor justo na bolsa em 45% nos próximos dois anos.
De outro, dispôs-se a distribuir US$ 34 bilhões em dividendos entre 2020 e 2024, o que daria um dividend yield de, pelo menos, 9% a partir de 2021.
As promessas agradaram bastante, a julgar pelos relatórios divulgados nesta manhã de quinta-feira (5). O BTG Pactual, por exemplo, afirmou que a apresentação foi uma “música para os ouvidos” do mercado. A análise, assinada por Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola, afirma, sem meias palavras: “amamos a direção que a companhia tomou.”
O trio afirma, ainda, que divulgará uma revisão das estimativas para a Petrobras em breve. Por ora, o BTG Pactual reforçou sua recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de US$ 17 para as ADRs negociadas em Nova York, o que representa um potencial de alta de 21% em dólar.

No caminho

Mais comedida, a XP Investimentos classificou como “salutares” as ações previstas no plano estratégico da Petrobras para 2020 a 2024. O analista que assina o relatório, Gabriel Fonseca, reafirmou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 36 para as ações preferenciais (PETR4) e de R$ 35 para as ordinárias (PETR3).
Embora abaixo dos US$ 39 bilhões estimados pela XP, a disposição de distribuir US$ 34 bilhões em dividendos nos próximos até 2024 foi bem-recebida pela instituição, que lembra que o montante representará um dividend yield de 9% a partir de 2021.
Para o banco de investimentos Credit Suisse, a apresentação de ontem mostra que a Petrobras “permanece no caminho correto, com foco na melhoria dos retornos e na redução do custo de capital.” Regis Cardoso, analista que assina o relatório, destaca também a distribuição de dividendos prevista pela estatal.
Após lembrar que a Petrobras pretende realizar, pelo menos, duas distribuições de dividendos por ano, o banco acrescenta: “acreditamos que a distribuição de meio de ano seguirá o pagamento mínimo de 25% determinado pela lei brasileira.”
O banco estima preço-alvo de US$ 21 para as ADRS da empresa negociadas em Nova York.
Os investidores, contudo, não ficaram tão impressionados, quanto os analistas. A alta das ações da estatal era apenas ligeiramente maior que o Ibovespa na manhã de hoje. Por volta das 11h, PETR3 subia 0,48% e era cotada em R$ 31,60; já PETR4 avançava 0,78%, para R$ 29,89. No mesmo instante, o Ibovespa operava em alta de 0,34%, a 110.676 pontos.


Fonte: MONEY  TIMES

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Small Caps: BTG revela duas novas apostas para dezembro

Small Caps: BTG revela duas novas apostas para dezembro





Gustavo Kahil - 
Trisul
As ações da Trisul foram incluídas na carteira recomendada de small caps para dezembro (Imagem: Trisul/Youtube)
O BTG Pactual trocou duas ações em sua carteira recomendada para small caps no mês de dezembro, revela um relatório enviado a clientes.
Os analistas Carlos Sequeira e Osni Carfi retiraram os papéis da Light (LIGT3) e da Even (EVEN3) para abrir espaço para a chegada da Trisul (TRIS3) e BR Properties (BRPR3).
O portfólio do banco tem alta de 47,5% em 2019, enquanto o Ibovespa (IBOV) avança 23,2% e o índice de Small Caps (SMLL), 39,4%.
EmpresaCódigoUpsideP/L 2019 (estimado)
São MartinhoSMTO320%22,6 vezes
BR PropertiesBRPR316%91,7 vezes
CVCCVCB357%26 vezes
JSLJSLG313%22,1 vezes
TrisulTRIS321%17,9 vezes

Novidades

Para o BTG, a Trisul – que atua no segmento de renda média/alta em São Paulo – é a melhor opção para surfar o próximo ciclo no espaço habitacional em que atua e oferece forte crescimento de ganhos e possui uma avaliação atraente.
Já a BR Properties, que atua no segmento corporativo de alto padrão em são paulo, pode se beneficiar do aumento dos aluguéis nos próximos anos devido às baixas taxas de vacância enquanto a demanda está retornando. O mesmo é esperado para o Rio de Janeiro.
“Em vista desse cenário positivo para escritórios nos principais mercados do Brasil, acreditamos que a BR Properties esteja bem posicionada para recuperar os aluguéis de seus ativos em São Paulo e aumentar a ocupação em seus escritórios AAA no Rio”, indicam.


Fonte: MONEY  TIMES

Petrobras irá vender Braskem e BR Distribuidora; veja apresentação feita em Nova York

Petrobras irá vender Braskem e BR Distribuidora; veja apresentação feita em Nova York



Reuters - 04/12/2019 - 20:10

Petrobras
Os executivos disseram que também poderão incluir fatia do campo de Marlim, um dos maiores do Brasil (Imagem: Site da Petrobras)

A Petrobras (PETR3; PETR4) poderá adicionar vários bilhões de dólares em ativos ao seu ambicioso plano de desinvestimentos de cinco anos, disseram executivos nesta quarta-feira, evidenciando a pressa da estatal petroleira para reduzir sua pesada dívida e alavancar o retorno aos investidores.
No Plano Estratégico 2020-2024 da empresa, divulgado na semana passada, a Petrobras afirmou que buscaria vender de 20 bilhões a 30 bilhões de dólares em ativos durante esse período, incluindo oito refinarias no Brasil, responsáveis por metade da capacidade de refino da empresa.
Durante apresentação nesta quarta-feira em Nova York, a empresa disse que poderá adicionar ativos da Bolívia ao plano de vendas, bem como sua participação na petroquímica Braskem (BRKM5), campos de petróleo em águas profundas e sua participação restante na BR Distribuidora (BRDT3).
Ao conversar com analistas e jornalistas, os executivos disseram que poderão incluir fatia do campo de Marlim, um dos maiores do Brasil, bem como sua participação majoritária no menor campo do Papa-Terra, ambos na Bacia de Campos.
Os comentários indicam que a Petrobras ainda está bastante focada na venda de ativos, em uma tentativa de reduzir a dívida e aumentar o foco na área de pré-sal.
O maior volume de recursos do plano de desinvestimentos deverá vir das vendas de refinarias, afirmou mais cedo no Rio de Janeiro o diretor de Relações Institucionais da estatal brasileira, Roberto Ardenghy.
As primeiras quatro refinarias colocadas à venda já estão em fase vinculante no processo de desinvestimento, enquanto outras quatro deverão atingir essa etapa em cerca de dois meses, segundo a empresa.
O plano de negócios da companhia contém metas importantes para reduzir custos, reduzir dívidas e aumentar o retorno aos investidores.
Em 2021 a empresa planeja atingir 60 bilhões de dólares de dívida bruta, ante cerca de 90 bilhões de dólares registrados no último relatório trimestral, o que aumentará automaticamente a remuneração aos acionistas, em linha com a atual política de dividendos.
Como resultado dessas medidas, a empresa planeja aumentar seu valor de mercado em aproximadamente 45% até 2021, em grande parte por meio de cortes de custos e desinvestimento de ativos não essenciais, explicou Almeida.


Fonte: MONEY  TIMES