terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Rali de 70% nas Ações da Apple em 2019 Deve Continuar no Ano-Novo

Rali de 70% nas Ações da Apple em 2019 Deve Continuar no Ano-Novo







Agora que 2019 está quase acabando, vale a pena voltar um pouco e analisar quais recomendações deste ano foram corretas – e rentáveis – e quais acabaram não dando resultado.
No grupo de ações de tecnologia de alto crescimento conhecido como FAANG, a Apple (NASDAQ:AAPL) (NASDAQ:AAPL) foi uma das empresas que surpreenderam muitos analistas com seu forte desempenho, ao mesmo em que conseguiu superar todas as adversidades. Vale a pena fazer uma análise mais profunda para ver se essa tendência continuará em 2020.
Para a Apple (NASDAQ:AAPL), o ano de 2019 foi bastante instável, por causa da desaceleração da demanda dos seus principais modelos de iPhone e também pelo ambiente macroeconômico hostil, gerado pela longa guerra comercial entre EUA e China. Como 20% das suas vendas vêm da China, onde a empresa desenvolveu uma enorme rede de fornecedores, a Apple enfrentou uma ameaça direta aos seus negócios com a elevação de tarifas e as retaliações mútuas.
A Apple (NASDAQ:AAPL), que ainda é a maior e mais rentável empresa de tecnologia do mundo, começou este ano com o preço das suas ações se desvalorizando mais de 30% em relação à máxima histórica atingida em agosto de 2018. Ao longo de 2019, no entanto, ficou claro que a gigante da tecnologia tinha munição de sobra para lidar com os desafios criados pela disputa comercial.
Apple Mensal
Apple Mensal
Em nossa análise de 27 de março, recomendamos fortemente a compra dos papéis descontados da Apple (NASDAQ:AAPL), pois, em nossa visão, a companhia teria sucesso em seus esforços para expandir sua área de serviços, deixando de ser apenas uma fabricante de iPhones.
Embora as ações tenham fechado o pregão de ontem com uma queda de 1,4%, a US$ 266,92, elas se valorizaram mais de 40% desde março. No ano, elas se valorizaram mais de 70%, superando seus pares no grupo FAANG, que inclui Facebook (NASDAQ:FB), Amazon.com (NASDAQ:AMZN) (NASDAQ:AMZN) e Netflix (NASDAQ:NFLX) (NASDAQ:NFLX).
O que impulsionou esses ganhos tão robustos foi o grande interesse do público pelo iPhone 11 e o otimismo dos investidores de que o governo chinês não prejudicaria a Apple (NASDAQ:AAPL), mesmo com a continuidade do enfrentamento comercial, em razão da sua enorme contribuição para a economia do país.
Telefones 5G serão o próximo vetor de crescimento
Em uma recente nota aos clientes, o analista do Bank of America, Wamsi Mohan, disse que é pouco provável um cenário em que a Apple (NASDAQ:AAPL) seja pega no fogo cruzado entre EUA e China. Com a reavaliação dos riscos na China, os investidores estão novamente voltando suas atenções à forte linha de produtos da empresa e aos seus esforços de acelerar as vendas através da sua divisão de serviços.
Outro fator que aumentará a demanda por novos hardwares é a implementação dos telefones de quinta geração, ou 5G, em 2020. Analistas de Wall Street esperam que a empresa aumente suas receitas com o iPhone no ano fiscal que se encerra em setembro de 2021. As estimativas de Wall Street para o impacto dos iPhones 5G na empresa são muito conservadoras, de acordo com Kyle McNealy, analista da Jefferies.
A recente tendência de alta na ação também reflete o sucesso do CEO Tim Cook em diversificar a receita da Apple (NASDAQ:AAPL) além dos iPhones. Os serviços da companhia, que incluem Apple Music, aluguéis de filmes e downloads de aplicativos, tiveram um crescimento de 33% no ano passado, e as vendas atingiram US$ 40 bilhões, respondendo por cerca de 15% das vendas totais de US$ 265,6 bilhões da companhia.
Até agora no ano, essa tendência se mantém. No quarto trimestre, as vendas da sua área de serviços cresceram 18%, enquanto as vendas de acessórios (Wearables) dispararam 54%, graças à popularidade dos seus fones de ouvido sem fio AirPods. A companhia está expandindo sua atuação no setor de entretenimento com seu recém-lançado serviço de streaming Apple (NASDAQ:AAPL) TV+.
Essa contribuição sem dúvida acelerará assim que a nova linha de serviços da companhia – streaming de vídeo, Apple (NASDAQ:AAPL) Pay e jogos – começar a gerar dinheiro. Essa contribuição para a receita total da Apple, de acordo com uma estimativa do Morgan Stanley (NYSE:MS), continuará crescendo e pode gerar cerca de 60% do faturamento da Apple nos próximos cinco anos.
Resumo
O recente movimento de alta na Apple (NASDAQ:AAPL) está respaldado por melhorias concretas nos fundamentos da empresa e na reprecificação do risco que os analistas haviam associado à guerra comercial sino-americana. Continuamos recomendando as ações da Apple para investidores de longo prazo que querem ter um sólido nome de tecnologia em sua carteira.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

MADEIRA PETRIFICADA

MADEIRA PETRIFICADA



FÓSSEIS

MADEIRA PETRIFICADA
Ou tronco de árvore que sofreu fossilização. Também pode se dizer que silificou ou agatizou. A fossilização (petrificamento) se dá especialmente pela substituição do carbono presente na celulose por sílica. Neste caso houve um processo de transferência mineral, a qual provocou uma silificação, gerando uma pseudomorfose. A pseudomorfose é a transformação do tronco em fóssil. Não há mais madeira, só o fóssil característico de madeira, porque houve a perda de material orgânico original por um preenchimento de sílica, sem alteração da originalidade.
Depois de 200 milhões de anos, este espécime paleobotânico conserva todas as características de árvore viva, a estrutura molecular, os anéis de crescimento, a casca, as raízes, os nós, o miolo, etc. Há florestas e ou troncos de árvores por todo o mundo. Em Mata e São Pedro do Sul, Rio Grande do Sul, existem bosques fósseis.


Fonte: DNPM

BTG Pactual eleva preço-alvo de B2W para R$ 57 e da Lojas Americanas para R$ 28

BTG Pactual eleva preço-alvo de B2W para R$ 57 e da Lojas Americanas para R$ 28



Ações2 horas atrás (09.12.2019 12:22)

© Reuters.  BTG Pactual eleva preço-alvo de B2W para R$ 57 e da Lojas Americanas para R$ 28© Reuters. BTG Pactual eleva preço-alvo de B2W para R$ 57 e da Lojas Americanas para R$ 28
   O BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou nesta segunda-feira um relatório atualizando os preços-alvos das ações da Lojas Americanas (SA:LAME4) e da B2W (SA:BTOW3) para, respectivamente, R$ 28,00 e R$ 74,00 por ação no final no próximo ano, contra estimativa anterior de R$ 23,00 e R$ 57,00. O documento, enviado para clientes do banco, foi elaborado após uma reunião de investidores com executivos da companhia.
Na sessão desta segunda-feira as ações das B2W (SA:BTOW3) registravam perdas de 0,98% a R$ 60,81, enquanto as preferenciais da Lojas Americanas (SA:LAME4) subiam 0,20% a R$ 24,72, por volta das 12h20.
No relatório, os analistas utilizaram um modelo de avaliação combinado para avaliar a B2W (SA:BTOW3), usando uma abordagem DCF trifásica, assumindo uma tendência de consolidação no comércio eletrônico nos próximos anos (o que significa que o B2W deve superar o mercado por um tempo), combinado com um EV/GMV de saída de análise múltipla (assumindo 1,0x EV/GMV 2025) como proxy para uma empresa de comércio eletrônico madura. Nosso preço-alvo é mais um reflexo de seu estágio atual: uma empresa de alto crescimento (nos negócios 3P), com GMAG CAGR total de 27% nos próximos sete anos, enquanto melhora gradualmente as margens.
No caso da Americanas, no novo preço reflete refletindo 7% de CAGR na área de vendas e 7,3% de expansão média do SSS até 2025. Apesar do grande desempenho nas últimas semanas, que limita a vantagem no curto prazo, o BTG (SA:BPAC11) vê um melhor momento operacional na divisão B&M, enquanto há riscos de potencial de parcerias na Ame Digital e no formato de conveniência, que não são totalmente cotados, bem como exposição a B2W (SA:BTOW3) fortes perspectivas de crescimento (nas quais a LAME detém uma participação de 62%). Para a equipe, a companhia negocia a R $ 13,1 (ou 24x P/E 2020), implicando 6% de aumento na avaliação atual.
Os analistas destacam que a companhia divulgou uma série de fatos que podem impactar as operações nos próximos anos. A maioria desses destaques estratégicos visa a integração entre operações online e offline. Com a consolidação já em andamento no comércio eletrônico brasileiro oferece a qualquer empresa uma vantagem competitiva potente.
No caso das companhias, a plataforma combina 1.600 lojas, 15 centros de distribuição (mais 7 até 2022), 38 milhões de clientes ativos, 20 milhões de SKUs, 38 mil vendedores e 35 mil comerciantes (fora do ecossistema da B2W (SA:BTOW3)). Isso proporciona tráfego, variedade, frequência e um rico banco de dados sobre hábitos de compra dos consumidores.


Fonte: Investing.com 

Ações da Smiles decolam 18% após oferta de reestruturação da Gol

Ações da Smiles decolam 18% após oferta de reestruturação da Gol



Por Reuters
09/12/2019 - 13:26
A relação de troca proposta é de que cada ação ordinária de Smiles corresponda a 0,6319 ação preferencial da GOL e a 16,54 reais como valor de resgate (Imagem: Site Smiles)
As ações da Smiles (SMLS3) disparavam quase 20% nesta segunda-feira, após a sua controladora, a companhia aérea Gol (GOLL4) propor uma reestruturação societária que prevê a incorporação dos papéis da empresa de fidelidade de clientes, com prêmio de cerca de 25% ante o fechamento de sexta-feira.
Às 13:26, os papéis da Smiles subiam 18,53%, a 37,62 reais, maior alta do Ibovespa, que tinha oscilação positiva de 0,10%. Na máxima até o momento, Smiles chegou a 38,19 reais. Gol tinha elevação de 4%, a 37,48 reais, segunda maior alta do índice.
Apesar da forte valorização, a cotação ainda está abaixo do valor de pouco mais de um ano atrás, quando a Gol apresentou a primeira proposta de reorganização, mas sem divulgar o valor da operação. Daquela data, em meados de outubro, até o pregão de sexta-feira, a ação da Smiles acumulou queda de quase 36%.
A relação de troca proposta é de que cada ação ordinária de Smiles corresponda a 0,6319 ação preferencial da GOL e a 16,54 reais como valor de resgate. Além desta relação de troca base, a Gol oferece uma opcional, de 0,4213 ação preferencial da Gol e a 24,80 como valor de resgate.
Na relação de troca, foram considerados os valores de 39,25 reais para a ação da Gol e 41,34 reais para a ação da Smiles, de acordo com a companhia aérea, que detém 53% dos papéis da controlada.
A Gol está avaliando suas próprias ações um pouco acima do preço de fechamento, o que pode implicar em um prêmio de 30%.

Fonte: MONEY  TIMES

Sem nenhum garimpo legal, RR exportou 771 kg de ouro em 3 anos; vendas dobraram nos últimos 2 meses

Por Emily Costa e Valéria Oliveira, G1 RR — Boa Vista
 










PF apreendeu diversas barras de ouro durante operação nesta sexta-feira (6) — Foto: Divulgação/PFPF apreendeu diversas barras de ouro durante operação nesta sexta-feira (6) — Foto: Divulgação/PF
PF apreendeu diversas barras de ouro durante operação nesta sexta-feira (6) — Foto: Divulgação/PF
Roraima exportou 771 quilos de ouro nos últimos três anos mesmo sem ter qualquer garimpo operando legalmente. Os dados são do Comex Stat, portal do Ministério da Economia sobre comércio exterior, e apontam que quase metade desse minério foi vendido só nos últimos dois meses.
Nesta sexta (6), a operação Hespérides da Polícia Federal revelou o esquema de contrabando de 1,2 tonelada de ouro da Venezuela e de garimpos ilegais em Roraima. A investigação explica como o minério foi parar na balança comercial do estado.
A ação da PF prendeu 18 pessoas que faziam parte da rede de contrabando. A quadrilha tinha participação de empresários venezuelanos, além de servidores públicos federais e estaduais. Cinco investigados estão foragidos.
Foram apreendidos na operação cerca de R$ 1,5 milhão em espécie (entre reais e moedas estrangeiras), mais de 100 kg de ouro, 70 Kg de prata e 22 carros de luxo.
De acordo com as investigações, o ouro que saía de Roraima era "requentado" como sucata de joias a partir de notas fiscais falsas emitidas por uma empresa sediada em Pacaraima, cidade na fronteira com o Sul do país vizinho, região onde ficam os garimpos venezuelanos.
Depois que saía da região de fronteira, o minério era transportado a cidade de Caieiras, em São Paulo, onde uma outra empresa fazia a exportação, "já com aparência lícita, para os Emirados Árabes Unidos e Índia", segundo a Receita Federal.
Dessa forma, segundo a PF, o grupo conseguia lucrar mais do que ganharia se vendesse o minério no mercado negro e também escapava de tributação federal. A receita estima que se a importação ocorresse de forma regular a dívida em tributos federais chegaria a R$ 26 milhões sem contar juros e multas.
“Com o 'esquentamento' eles conseguem atingir lá no final da cadeia o preço internacional do ouro, que nessa semana bateu R$ 198,50 o grama. Se a empresa mantivesse o ouro na ilegalidade, ela compraria, por exemplo, a R$ 120 o grama e venderia a R$ 140", explicou o delegado responsável pela investigação, Vinicius Venturini. "A partir do momento que a organização esquenta esse ouro e dá uma aparência de legalidade, ela consegue pular de R$ 120 a quase R$ 200 o valor do grama".

Salto na exportação de ouro

Conforme os dados do Comex Stat, o ouro apareceu pela primeira vez nos dados de exportação de Roraima ainda em 2017, mesmo ano em que a PF começou a investigação sobre o contrabando do minério, e desde então deu um salto. Em três anos, as vendas, sempre para a Índia e Emirados Árabes, ultrapassaram os US$ 34 milhões (o equivalente a R$ 141 milhões).
A alta nas exportações do ouro bateu recorde nos meses de outubro e novembro deste ano, quando o estado vendeu um total de 369 quilos de ouro. O montante quase equivale aos 402 kg exportados entre outubro de 2017 e setembro deste ano.
“Esse quantitativo de ouro que saía de Roraima e ia para os dados estatísticos dos órgãos foi praticamente todo operado pelos investigados", disse o delegado Venturini. “Nós fizemos um comparativo no começo do ano e os números de exportação bateram com o que a empresa movimentava”.
Exportações de ouro por Roraima em 2019

MêsQuantidadePaís de destino
Janeiro57 kgÍndia
Fevereiro43 kgÍndia
Março5 kgÍndia
Abril7 kgÍndia
Maio45 kgEmirados Árabes; Índia
Junho49 kgEmirados Árabes; Índia
Julho82 kgEmirados Árabes
Agosto48 kgEmirados Árabes; Índia
Setembro20 kgEmirados Árabes
Outubro196 kgEmirados Árabes
Novembro173 kgÍndia

O dado já havia chamado atenção da Secretaria de Planejamento do Estado (Seplan), que acompanha os índices de exportação de Roraima, e também intrigava policiais federais, procuradores e técnicos da Agência Nacional de Mineração (ANM), conforme revelou a BBC em junho.
Além de ter ido parar na balança comercial do estado, com o salto nos últimos dois meses o ouro passou a ser o principal produto exportado por Roraima, ultrapassando até mesmo a soja, que historicamente liderava o ranking, explicou o economista da Seplan, Fábio Martinez.
Segundo o economista, há três anos a exportação do ouro praticamente não era percebida nas estatísticas oficiais. A série histórica que consta no sistema do Comex Stat começou em 1997 e até outubro 2017 não apontava nenhuma quantidade de ouro entre os produtos exportados pelo estado.
“Sabíamos que não existem jazidas legais em Roraima e isso nos intrigava. Além disso, para a nossa surpresa, o ouro acabou se tornando em 2019 o principal produto de exportação de Roraima”, afirmou Martinez.
Exportação de ouro por Roraima
Quantidade em quilos
8838386686682017201820190200400600800
Fonte: Comex Stat - Seplan/RR

Origem do ouro: Venezuela e Roraima

Fonte: G1