quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

A prospecção dos diamantes secundários no Brasil

A prospecção dos diamantes secundários no Brasil




Fonte: CPRM

POR ONDE ANDA ZEZÃO DO ABACAXI?

POR ONDE ANDA ZEZÃO DO ABACAXI?





POR ONDE ANDA ZEZÃO DO ABACAXI?

Dias atrás estive pensando por onde anda Francisco de Assis Moreira da Silva, Zezão do Abacaxi, que na década de oitenta era tido como rei do ouro do Alto tapajós. São muitas as histórias de Zezão, entra elas a disputa pelo garimpo Rosa de Maio. Numa das edições do Globo Repórter foram dedicadas duas partes do programa para falar dos garimpos e das riquezas de Zezão do Abacaxi. Na reportagem da Folha de São Paulo de 24 de Novembro de 1991, fala da produção de 110 Kg por mês em seus garimpos. Vejamos a matéria na íntegra: Dono de uma fortuna avaliada em US$ 20 milhões, o garimpeiro mais rico do Brasil não tem nem talão de cheque. Francisco de Assis Moreira da Silva, 46 anos, o Zezão, mal sabe assinar o seu nome, mas controla o império de 13 aviões, duas fazendas, 8 mil cabeças de gado e um mega garimpo onde operam 120 dragas e trabalham quase dois mil homens. A produção do Rosa de Maio, no sul do Amazonas, ultrapassa 110 Kg de ouro por mês. Isso representa quase 10% de tudo que se produz região de Itaituba – PA (na fronteira com o AM), a maior do Brasil. Piauiense do município de Buriti dos Lopes, Zezão abandonou a roça aos 21 anos para ser “burro de garimpo” (carregador de materiais e mantimentos) em Porto Velho (RO). Lá, pegou pela primeira vez em uma bateia (espécie de uma peneira usada na garimpagem manual). Para a maioira dos garimpeiros que viveram o início da corrida do ouro, o achado de uma pepita significava, antes de tudo, a garantia de uma grande farra. Para Zezão – que não bebe, não fuma e diz que não gosta de festa – cada grama encontrada representava mais um passo em direção ao sonho de comprar uma draga. Conseguiu a máquina em 80. Nesse mesmo ano, acho o seu primeiro vilão de ouro. Comprou máquinas que se transformaram em mais ouro – que por sua vez, viraram novas máquinas. Até a compra do Rosa de Maio, em 83, por 20 Kg de ouro, Zezão adquiriu o que hoje é tido como o garimpo mais rico do pais. Hoje, milionário e ainda analfabeto, o garimpeiro tem horror a papeis, títulos e ações. Se recusa a ter conta em banco. O ouro que vende, transforma em aviões, gado e equipamento de garimpo. O que não vende, guarda em local ignorado. A despesa de cerca de Cr$ 70 milhões que tem por semana – com mantimentos e manutenção – , paga em dinheiro vivo. Anda sempre com uma sacola cheia grudada ao corpo. Ele controla pessoalmente cada centavo de sua fortuna, embora não saiba fazer contas no papel. Não gosta de falar de dinheiro. Para Luiza, sua mulher, ó por medo de sequestros. Segundo seus empregados é medo da Receita Federal.








Fonte: O Liberal


Efeito XP? CVM quer deixar que todos brasileiros invistam em ações estrangeiras

Efeito XP? CVM quer deixar que todos brasileiros invistam em ações estrangeiras



11/12/2019 - 16:31
XP Inc XP Investimentos
Facilidade: CVM quer ajudar brasileiro a ganhar com empresas gringas (Imagem: XP Inc/Linkedin)
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está disposta a permitir que qualquer investidor brasileiro negocie ações de empresas listadas no exterior por meio dos BRDs (Brazilian Depositary Receipt). A proposta foi colocada em audiência pública nesta quarta-feira (11).
Atualmente, o investimento em BRDs é restrito, pela instrução 539 da CVM, apenas a investidores qualificados, isto é, aqueles que possuem, pelo menos, R$ 1 milhão em aplicações financeiras.
Investir em BDRs não é, a rigor, a mesma coisa que comprar diretamente nas ações de empresas estrangeiras em bolsas espalhadas pelo mundo. Os BDRs são certificados de transações e se assemelham mais a fundos de investimento.

Mudanças

De qualquer modo, a minuta divulgada no site da CVM hoje propõe alterações em quatro pontos das regras atuais.
O primeiro é a própria definição de “emissor estrangeiro”, isto é, que agentes podem ter BDRs adquiridos por brasileiros. Atualmente, só é considerado “emissor estrangeiro” quem possui a maior parte das receitas e ativos fora do Brasil.
A CVM pretende, agora, mudar a regra e permitir que empresas que têm o Brasil como o maior mercado (em receitas e em ativos) também sejam classificadas como emissores externos.
Se a regra já vigorasse, os brasileiros poderiam, por exemplo, adquirir BDRs da XP Inc (XP)., a dona da XP Investimentos que abriu seu capital na Nasdaq nesta semana e já disparou na bolsa americana em seu primeiro dia de negociação.
Outro ponto importante é a permissão para que todo investidor brasileiro adquira BDRs, e não apenas os qualificados. Com isso, o mercado para papéis estrangeiros seria ampliado fortemente, e os interessados poderiam diversificar ainda mais seu portfólio, diante das baixas taxas de juros locais.
Por último, a CVM quer alterar a própria composição dos BDRs. Hoje, esses certificados só podem ser lastreados em ações. Pela minuta apresentada, eles poderão ser lastreados em cotas de fundos de índices negociados no exterior, e também em títulos privados de dívida, como debêntures e commercial papers.
A consulta está aberta ao público até 10 de fevereiro de 2020.


Fonte: MONEY  TIMES