terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Barra de ouro descoberta no México fazia parte do tesouro asteca perdido pelos espanhóis

Pesquisadores descobriram que a peça de ouro encontrada foi feita entre os anos de 1519 e 1520, na época em que os objetos de ouro do tesouro asteca foram fundidos em barras para facilitar seu transporte para a Europa.
Uma barra de ouro de 1,93 quilogramas encontrada em 1981 em um parque da capital mexicana fazia parte do espólio de guerra asteca que Hernán Cortés e os conquistadores espanhóis levaram consigo durante sua fuga temporária de Tenochtitlan, que é hoje a Cidade de México, em 1520, de acordo com o estudo realizado pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México.
A origem da barra de ouro, encontrada por um trabalhador durante a construção de um prédio na capital, tem sido um mistério durante quase 40 anos, até que os especialistas usaram a técnica de fluorescência de raios X, confirmando assim que o ouro fazia parte do tesouro que os conquistadores tentaram levar durante a "Noite Triste", quando o exército mexicano derrotou Hernán Cortés e seus aliados.
A barra de ouro de 1,93 quilogramas encontrada em 1981 em um parque da Cidade do México
© AFP 2019 / JESUS VALDOVINOS
A barra de ouro de 1,93 quilogramas encontrada em 1981 em um parque da Cidade do México
Na noite de 30 de junho para 1º de julho de 1520, os astecas, enfurecidos pelo massacre de seus nobres e sacerdotes pelas mãos dos espanhóis, derrotaram Cortés e seus soldados durante a evacuação de Tenochtitlan.
Os pesquisadores descobriram que a referida peça de metal precioso foi feita entre 1519 e 1520, quando os objetos de ouro do tesouro asteca foram fundidos em barras para levar à Europa.
O pesquisador Leonardo López Luján destacou que "este lingote é uma peça chave" no quebra-cabeça deste acontecimento histórico, pois coincide com a descrição que Bernal Díaz del Castillo fez das 'pedras de ouro' obtidas a partir de fundição do "Tesouro dos antepassados de Moctezuma".



Fonte: Sputinik

Polícia do PI descobre garimpo clandestino de diamantes e apreende pedras preciosas




Grupo é preso durante operação de combate a garimpo clandestino de diamante no Piauí — Foto: Divulgação/PRFGrupo é preso durante operação de combate a garimpo clandestino de diamante no Piauí — Foto: Divulgação/PRF
Grupo é preso durante operação de combate a garimpo clandestino de diamante no Piauí — Foto: Divulgação/PRF
Sete pessoas foram detidas durante uma operação de combate ao garimpo clandestino de exploração de diamante no município de Gilbués, Sul do Piauí. Com o grupo foram apreendidas diversas pedras preciosas. O bando foi conduzido para a delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais.
A ação foi um trabalho da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil (PC), Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semar) e Secretária de Fazenda (Sefaz). As apreensões aconteceram na sexta-feira e foram divulgadas nesta segunda-feira.
Operação surgiu após fiscalizações realizadas pela Semar que constataram a prática ilícita — Foto: Divulgação/PRFOperação surgiu após fiscalizações realizadas pela Semar que constataram a prática ilícita — Foto: Divulgação/PRF
Operação surgiu após fiscalizações realizadas pela Semar que constataram a prática ilícita — Foto: Divulgação/PRF
De acordo com a PRF, a operação surgiu após fiscalizações realizadas pela Semar, que constataram a presença de pessoas fazendo extração mineral nas margens do riacho Marmelada, localizado na Zona Rural de Gilbués.
"A exploração era clandestina porque não tinha autorização da União e também não tinha uma licença da Secretaria de Meio Ambiente", disse o delegado João José, da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo (DECCOTERC).
Segundo a PRF, sete pessoas de outros estados estavam praticando a atividade ilícita no local. Com elas foram apreendidas várias pedras preciosas. "Foram detidas pessoas do Pernambuco, Minas Gerais, não tinha ninguém do Piauí", informou o fiscal da Semar, Renato Nogueira.
Extração mineral nas margens do riacho Marmelada, localizado na Zona Rural de Gilbués.  — Foto: Divulgação/PRFExtração mineral nas margens do riacho Marmelada, localizado na Zona Rural de Gilbués.  — Foto: Divulgação/PRF
Extração mineral nas margens do riacho Marmelada, localizado na Zona Rural de Gilbués. — Foto: Divulgação/PRF
"No momento da operação, eles estavam com esmeraldas, cristais de quartzo e ametista. Eles estavam garimpando para encontrar diamantes, mas no momento não tinha nenhum em poder deles", completou Renato Nogueira.
A Semar aplicou multa de R$ 40 mil para o responsável pelo garimpo, embargou a área e apreendeu os equipamentos e ferramentas utilizadas pelo grupo.
Na delegacia de Polícia Civil, foram ouvidas quatro pessoas. "Não foram presos porque não é cabível a prisão em flagrante, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, a pena não passa de dois ou três anos", explicou o delegado João José.
A DECCOTERC vai continuar a investigação de garimpo clandestino na região. "Colhemos a oitiva dos apreendidos e baixamos uma portaria para abrir um inquérito porque temos informações de que a extração lá é bem mais abrangente”, finalizou o delegado João José.



Fonte: O Liberal

A volta dos gringos? Brasil retorna ao radar de investidores estrangeiros




A volta dos gringos? Brasil retorna ao radar de investidores estrangeiros



Eleições nos Estados Unidos e coronavírus na China provocam atratividade gigantesca para as economias de países emergentes, dizem grandes investidores

Por Victor Irajá - 4 fev 2020, 18h22




O ano de 2019 foi especialmente ruim quando se olha para o fluxo de dólares que foram embora do país. Embora as políticas econômicas fossem acertadas, os investidores estrangeiros não estavam com um apetite tão grande assim para abocanhar maiores fatias de empresas daqui. Não à toa, janeiro deste ano marcou o momento em que a balança entre investidores brasileiros e estrangeiros se inverteu. Agora, o peso do dinheiro nacional é maior do que o do internacional na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Aparentemente, o ano de 2020 pode contar uma outra história: o humor do “gringo” está mudando.
Duas das principais empresas de gestão de recursos mundo afora, a UBS e a BlackRock, apontaram, em relatórios divulgados nesta terça-feira, 4, que os mercados emergentes oferecem expectativas de retorno superiores aos mercados consolidados, como o dos Estados Unidos e da China. “Nos últimos anos, os mercados emergentes tiveram uma desempenho inferior aos países desenvolvidos”, escreveu o chefe de investimentos da UBS, Mark Haefele. “Acreditamos que o crescimento está começando a mudar a chave. É hora dos investidores realocarem seus recursos para os mercados emergentes”, concluiu.
A diferença de ritmo de crescimento entre economias consolidadas e de países em desenvolvimento tornou mercados como o do Brasil alvo de investimentos viáveis, dentro de um cenário de instabilidade global. A valorização das ações destes países, destacam as instituições, está se tornando ainda mais atrativa do que o seguro mercado norte-americano e se tornaram um poço de oportunidades. A queda da economia chinesa por causa da crise de coronavírus e as incertezas que envolvem as eleições nos Estados Unidos neste ano fazem os investidores buscarem outros destinos para seus investimentos. O crescimento de 29% das maiores empresas listadas no mercado americano no ano passado — um recorde — também atingiu seu ápice, deixando pouco espaço para continuar crescendo, apontam as instituições.
Como VEJA demonstrou, o movimento de saída de capital estrangeiro da bolsa apavorou a equipe econômica no início da gestão de Jair Bolsonaro. Em 2019, foram embora do Brasil 44,7 bilhões de dólares do sistema financeiro — setor que inclui bolsa, bancos e aplicações em renda fixa. Tal ritmo de retirada, calculado pelo Banco Central, foi o maior desde que a marolinha da crise internacional de 2008 se transformou num tsunami que varreu a economia do Brasil em 2013.
O que motivou a saída dos dólares do país está relacionada com as mesmas razões pelas quais eles retornarão. A queda da taxa de juros para os menores níveis da história. Os investimentos em renda fixa perderam o brilho e deixaram de pagar “prêmios” aos investidores que se aventuravam em mercados emergentes. Acostumados com o dinheirinho pingando na conta mês a mês, sem muito esforço ou risco, fundos e gestoras internacionais — como o UBS e a Blackrock — viram esse cotidiano ser transformado pela nova realidade econômica. Desde o início da agenda de cortes na taxa básica de juros, a Selic, ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer, em 2016, a taxa caiu de 14,25% para 4,5%. Essa redução drástica só foi possível devido aos planos de contingência fiscal — mais especificamente a implementação do Teto de Gastos —, à aprovação da reforma da Previdência e à boa vontade do Congresso Nacional de se empenhar em mudanças estruturais. Isso tudo permitiu que a bolsa brasileira registrasse recordes no ano passado e também referenda a reinclusão do país no rol de investimentos dos estrangeiros.
Enquanto o gringo volta a olhar com mais carinho para o Brasil, os investidores nacionais aproveitam para lucrar. Pelo segundo dia seguido, após o pânico global que acometeu as bolsas por conta da disseminação do coronavírus, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou em alta, desta vez de 0,81%, alcançando 115.556. O dólar, por sua vez, avançou 0,22% e terminou o dia cotado a 4,26 reais. A bolsa, caso os fundos e gestoras internacionais realmente retornem e passem a investir suas “verdinhas” por aqui, será a maior beneficiária. Resta, contudo, o governo brasileiro inserir de vez o país no contexto internacional, que está pautado em integração comercial, políticas pró­-empreendedorismo, desenvolvimento de tecnologia e sustentabilidade — pré-requisitos obrigatórios para atrair o Big Money.

Fonte: Veja

Boato sobre diamantes no distrito de Rio Pardo em Rondônia atrai garimpeiros; vídeo




Boato sobre diamantes no distrito de Rio Pardo em Rondônia atrai garimpeiros; vídeo








ICMBio está na região para tentar manter a ordem

Localizado a 160 quilômetros de Porto Velho, a comunidade do distrito de Rio Pardo, está vivendo uma movimentação atípica nos últimos dias. O motivo foi a recente divulgação por meios não oficiais de que essa área abriga uma enorme reserva de diamantes.
Essa informação vem sendo rapidamente espalhada nas redes sociais e através do canal de vídeos no Youtube. Nas imagens, garimpeiros de todo o Brasil já estariam cientes dessa nova “mina de diamantes” que fica dentro de uma área de preservação ambiental e protegida por leis federais e estaduais.




Vale ressaltar que imagens e fotos que não são dessa região andam sendo divulgadas na internet como se fossem e nada até o momento foi confirmado. Porém, moradores do distrito alegam sentir um aumento do fluxo de pessoas na região.
A principal preocupação é de que com a confirmação dessa informação o distrito se torne alvo de uma explosão migratória e conflitos relacionados à exploração dessa área de terra comecem a surgir, aumentado os índices de violência. Veja o vídeo que está circulando em redes sociais:

ICMBio

O boato espalhado nos últimos dias de que uma jazida de diamantes teria sido descoberta no distrito portovelhense de Rio Pardo, dentro de uma área de proteção ambiental mobilizou não apenas garimpeiros, mas também as autoridades responsáveis por fiscalizar e proteger essas áreas.
Nesta sexta-feira, policiais militares e agentes do ICMBio bloquearam a pista que dá acesso à reserva onde supostamente está localizado o garimpo e impediu a passagem de garimpeiros que seguiam rumo ao sonho de encontrarem pedras de diamante que de acordo com vídeos que circulam na internet pesam mais de um quilo.
Materiais para a realização de garimpagem artesanal como picaretas, peneiras e pás, foram apreendidas e os garimpeiros retidos no início da estrada. O pequeno distrito está vivendo um momento atípico com uma grande movimentação de pessoas nessa localidade. 
A comunidade está ansiosa para saber qual será o rumo do distrito com esse “estouro” do garimpo de diamantes.







Fonte: Painel Político

Ibovespa avança com viés externo favorável

Ibovespa avança com viés externo favorável



Ações2 horas atrás (04.02.2020 11:49)

Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava mais de 1% nesta terça-feira, acompanhando o viés positivo para ativos de risco no mundo, com as ações da Vale (SA:VALE3) entre os principais suportes, enquanto o noticiário sobre o coronavírus permanecia no radar do mercado.
Às 11:43, o Ibovespa subia 1,44 %, a 116.275,83 pontos. O volume financeiro era de 4,815 bilhões de reais.
"A despeito de uma deterioração nos casos de coronavírus ao redor do mundo, os ativos de risco operam em forte alta essa manhã", destacou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos.
"De um lado, temos a forte injeção de liquidez promovida pelo PBoC na China. De outro lado, uma piora expressiva no quadro global de infecção. Por ora, a liquidez vem ganhando essa queda de braço", afirmou.
O Banco do Povo da China injetou um total de 1,7 trilhão de iuanes (242,74 bilhões de dólares) através de recompras reversas na segunda e terça-feira.
Hong Kong registrou a primeira morte causada pelo vírus, a segunda fora da China continental e parte de um surto que já matou mais de 420 pessoas, se espalha pelo mundo e provoca temores sobre o crescimento econômico global.
Na visão da equipe da Guide Investimentos, sem um direcionador local, a bolsa continua acompanhando o humor externo, destacou em nota a clientes.
Da pauta brasileira, a produção industrial apresentou queda de 0,7% em dezembro sobre o mês anterior, informou o IBGE nesta terça-feira. Ante dezembro de 2018, encolheu 1,2% na produção. Os dois números foram piores do que o previsto.
"A divulgação de hoje adiciona um desânimo com a atividade no curto prazo e aumenta a probabilidade de um PIB 2020 em torno de 2,0% em vez de 2,5%", avaliou o estrategista Felipe Sichel, do modalmais, em nota a clientes.
DESTAQUES
- VALE subia 2,8%, em sessão positiva para o setor de mineração e siderurgia, em linha com o desempenho de pares no exterior. CSN ON (SA:CSNA3) avançava 3,8%.
- GOL (SA:GOLL4) PN ganhava 4,5%, tendo de pano de fundo fraqueza do dólar ante o real e anúncio de codeshare com a American Airlines. A aérea e a Smiles (SA:SMLS3) também convocaram para o dia 5 de março assembleias para votar a reorganização societária do grupo.
- BRADESCO PN (SA:BBDC4) valorizava-se 1,3%, tendo no radar divulgação de resultado na quarta-feira e arquivamento pela corregedoria do Ministério da Economia de processo contra a instituição após a operção Zelotes. ITAÚ UNIBANCO PN subia também 1,3%.
PETROBRAS ON (SA:PETR3) avançava 2,6%, em sessão de alta dos preços do petróleo no exterior, além de expectativas para a oferta secundária de ações ordinárias da petrolífera em poder do BNDES, que será precificada na quarta-feira. PETROBRAS PN (SA:PETR4) subia 1,9%.
- B3 cedia 0,9%, entre as poucas quedas do Ibovespa nesta sessão, após renovar cotação recorde na véspera, com a alta acumulada em 2020 ainda ao redor de 17%.


Fonte: Reuters