quinta-feira, 12 de março de 2020

Ação da Via Varejo está barata pra caramba

Ação da Via Varejo está barata pra caramba



Por Gustavo Kahil

Via Varejo Ponto Frio Casas Bahia Extra.com.br
“A empresa passa por mudanças positivas que não foram totalmente precificadas pelos investidores”, explica o banco Safra (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)
As ações da Via Varejo (VVAR3) negociam a um múltiplo de preço do papel pelo lucro estimado para 2020 de 16 vezes, ou seja, 78% abaixo do visto para o consenso esperado para o Magazine Luiza (MGLU3).
Os cálculos fazem parte de um relatório do Banco Safra divulgado a clientes nesta quarta-feira (11) e obtido pelo Money Times.
Os analistas Guilherme Assis e Felipe Reboredo iniciaram a cobertura dos ativos da dona das redes Ponto Frio e Casas Bahia com um preço-alvo de R$ 18. O valor sugere um potencial de valorização 64%.
“Apesar da diferença na execução e no desempenho operacional nos últimos anos, acreditamos que o desconto da Via Varejo em relação ao Magazine Luiza está exagerado”, indicam.
De acordo com a avaliação, a empresa passa por mudanças positivas que não foram totalmente precificadas pelos investidores, incluindo a qualidade da nova administração.
“Dado o sólido histórico da nova equipe, prevemos resultados consistentes no futuro, o que deve ser um poderoso gatilho para o desempenho das ações e o fechamento da lacuna de avaliação para o Magazine”, destacam.

Fonte: MONEY  TIMES

Ibovespa aciona 2º circuit breaker do dia com queda de mais de 15%

Ibovespa aciona 2º circuit breaker do dia com queda de mais de 15%



Ações2 horas atrás (12.03.2020 11:18)

© Reuters.  © Reuters.
Por Leandro Manzoni
Investing.com - Vinte minutos após as negociações serem retomadas, foi acionado o 2º circuit breaker do dia no Ibovespa, quando o principal índice acionário brasileiro registrava uma queda de 15,43% a 72.026 pontos às 11h13. A previsão de retorno das negociações é de uma hora após a pausa. Foi o quarto circuit breaker da semana.
O principal índice brasileiro não está sozinho sofrendo com o aprofundamento das perdas desde que o surto de coronavírus se disseminou pelo mundo. Às 10h40, o S&P 500 interrompeu os negócios quando registrava uma forte baixa de 7,02%, seguindo a tendência verificada antes da abertura do mercado, quando o índice futuro atingiu o limite de queda. Na Europa, o índice de referência Stoxx teve as negociações interrompidas quando atingiu perdas de 10%.
O catalisador para as perdas dos índices globais foi a decisão do presidente dos EUA Donald Trump de suspender por 30 dias as viagens da Europa aos EUA, na noite de ontem, sem detalhar medidas de contenção à disseminação de coronavírus pelo país. Em um discurso de 10 minutos na Casa Branca, Trump anunciou medidas fiscais para garantir liquidez às pequenas e médias empresas e às famílias americanas, algo esperado pelo mercado durante o pregão de quarta-feira.
No entanto, o anúncio de suspender viagens da Europa aos EUA por 30 dias contribui para perspectiva de recessão global nos próximos trimestres, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o surto de coronavírus como pandemia.
A decisão se reflete no preço do petróleo. O contrato futuro WTI despencava 5,43% a US$ 31,21 por barril, após atingir mínimas intradiárias de US$ 30,02, enquanto o Brent tinha perdas de 6,20% a US$ 33,62, após mínima de US$ 32,52 no dia. Com isso, as ações da Petrobras despencam. Os papéis preferenciais (SA:PETR4) perdiam 20,38% a R$ 12,62. Os papéis ordinários registravam queda de 18,57% a R$ 13,33.
A perspectiva de queda acentuada da demanda pela commodity após anúncio de Trump contribui para as perdas. No lado da oferta, o aumento do estoque nos EUA e o anúncio de Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos de elevar capacidade de produção exacerbam a expectativa de o mundo se inundar de petróleo. Além disso, a ausência dos sauditas em uma reunião técnica no grupo Opep+ - que congrega membros da Opep e não-membros liderados pela Rússia - dissipou a esperança de uma reaproximação entre sauditas e russos por um novo acordo de corte de oferta.
Maiores quedas
- Sul America: -29,46% a R$ 29,95
- Azul (SA:AZUL4): -27,31% a R$ 21,99
- Gol (SA:GOLL4): -26,71% a R$ 11,47
- JBS (SA:JBSS3): 25,55% a R$ 14,13
- CVC (SA:CVCB3): -23,49% a R$ 14,72
- Embraer (SA:EMBR3): -22,71% a R$ 10,99
- Intermédica: -22,51% a R$ 37,97


Fonte: Investing.com

Dólar registra o maior valor da história no Brasil, R$5 e “segura” queda no Bitcoin

Dólar registra o maior valor da história no Brasil, R$5 e “segura” queda no Bitcoin



Cripto1 hora atrás (12.03.2020 12:40)

© Reuters.  © Reuters.
dólar foi cotado acima de R$5 no Brasil, nesta quinta-feira (12), motivado pelo pânico mundial em torno do avanço da pandemia do coronavírus e das declarações do presidente Donald Trump que restringiu voos dos EUA para a Europa como uma medidas para conter a disseminação da doença.
A NBA também já anunciou a suspensão da temporada depois que um jogador foi identificado com o vírus. Além disso, diversas empresas, inclusive do setor de criptomoedas, já anunciaram planos de “quarentena” para os funcionários, incentivando o trabalho em casa.
A “chegada” do coronavírus aos EUA e as ações de Trump levaram pânico ao mercado em todo o mundo, que registrou forte queda. O mesmo aconteceu com o valor do Bitcoin, jogando por terra o argumento de que o BTC não é um ativo “correlacionado” ao mercado tradicional e à macropolítica. Assim que a declaração de Trump começou a impactar as bolsas em todo o mundo, o Bitcoin iniciou uma queda vertiginosa que chegou a 22% no momento da redação deste artigo, levando-o abaixo de US$ 6 mil pela primeira vez no ano.
O mesmo ocorreu na segunda-feira (9), quando a Arábia Saudita anunciou uma redução de 20% no preço do petróleo e um aumento na produção da commodity, ocasionando uma reação negativa nos mercados em todo o mundo. Assim que o país árabe anunciou as medidas, o BTC começou uma queda que chegou a 11%.
No caso da recente queda, a alta do dólar no Brasil ajudou a “segurar” o valor do BTC. Isso porque, como o valor do Bitcoin é referenciado em dólar, enquanto a criptomoeda caiu, a moeda americana subiu no país, “equilibrando” e amenizando as perdas. No momento da redação do artigo, o Bitcoin está cotado a R$ 31.033, com 16,69% de desvalorização, enquanto no mercado global, a principal criptomoeda do mercado está valendo US$6.038, com 23,20% de desvalorização.
No entanto, para a exchange nacional Mercado Bitcoin, o BTC não é um ativo correlacionado com o mercado tradicional. Contudo, isso não impede que ele sofra os impactos de uma crise global.
“O Bitcoin pode sim reagir positivamente em momentos de incerteza e aversão a risco, contudo as crises podem se aprofundar e nestes momentos segurança absoluta é prioritária, Bitcoin também pode perder nestes momentos. Apesar de ser um ativo descorrelacionado é diferente de ativo com correlação negativa, ativos tradicionais e Bitcoin podem sim andar no mesmo sentido (pra baixo!) em momentos incertos”, disse.



Fonte:  CriptoFácil

quarta-feira, 11 de março de 2020

Dólar futuro salta quase 4% e supera R$4,83 após revés fiscal do governo no Congresso

Dólar futuro salta quase 4% e supera R$4,83 após revés fiscal do governo no Congresso



Moedas5 horas atrás (11.03.2020 18:09)

© Reuters. Painel com cotações de moedas estrangeiras em casa de câmbio no Rio de Janeiro© Reuters. Painel com cotações de moedas estrangeiras em casa de câmbio no Rio de Janeiro
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - A derrota sofrida pelo governo no Congresso Nacional na tarde desta quarta-feira fez o futuro de dólar da B3 disparar quase 4%, superando 4,83 reais, depois de as cotações no mercado à vista já terem mostrado forte alta pelo mau humor nos mercados globais após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o coronavírus uma pandemia mundial.
Ao término dos negócios, às 18h, o dólar futuro subiu 3,63%, a 4,8235 reais, após saltar 3,88%, para 4,835 reais.
O Congresso Nacional derrubou o veto presidencial a projeto que amplia o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), com impacto estimado em cerca de 20 bilhões de reais já no primeiro ano.
Com isso, o mercado enfrenta agora outro vetor de risco, do lado fiscal brasileiro, em meio ao caos nos mercados globais por causa do coronavírus. A incerteza sobre os passos de autoridades para conter os efeitos econômicos do surto de coronavírus pesou sobre o sentimento neste pregão.
"Estamos profundamente preocupados tanto com os níveis alarmantes de disseminação e gravidade quanto com os níveis alarmantes de inação. Fizemos, portanto, a avaliação de que o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesusem, em coletiva de imprensa nesta quarta.
A declaração acirrou os ânimos de um mercado que já vinha com o sentimento bastante fragilizado e intensificou a venda de ativos de risco, como ações e moedas emergentes.
O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York confirmou ingresso em território baixista (bear market), com tombo de pelo menos 20% desde a máxima recorde. E a principal referência do mercado de ações do Brasil desabou 7,64% nesta sessão, que viu os negócios serem interrompidos por novo circuit breaker, o segundo apenas nesta semana.
"Enquanto se entender que (as autoridades de governo) estão lavando as mãos com relação a suas responsabilidades, os mercados vão continuar tendo dificuldades para encontrar um chão firme", disseram estrategistas do Credit Suisse em nota a clientes.
Os profissionais estão "bearish" (com visão negativa) para o real, assim como para outras divisas que se beneficiam de ciclos de crescimento econômico, enquanto veem o dólar em queda frente a iene, franco suíço e euro, tidas como defensivas.
No fechamento das operações à vista, o dólar saltou 1,61%, a 4,7207 reais na venda, segunda mais alta cotação de fechamento da história, menor apenas que a do último dia 9 (4,7256 reais na venda).
Na máxima intradiária, a cotação bateu 4,7592 reais na venda. A volatilidade implícita nas opções de dólar/real --uma medida do grau de incerteza do mercado-- saltou ao pico desde o fim de outubro de 2018.
O UBS revisou sensivelmente para cima sua estimativa para a cotação do dólar ante o real ao fim deste ano, passando a ver a moeda em 4,5 reais, ante prognóstico anterior de 4,0 reais. "O real sofre com o crescimento (econômico) mais fraco, os termos de troca e a aversão a risco", disse Tony Volpon, economista do UBS.
A equipe econômica cortou sua projeção de crescimento econômico neste ano em 0,3 ponto percentual, a 2,1%. Mas algumas casas, como o UBS, já consideram cenários em que a expansão do PIB pode ficar abaixo de 1%.
Também o Bradesco (SA:BBDC4) elevou a expectativa para o dólar a 4,30 reais ao término de 2020. "O fortalecimento do dólar em escala global se soma a vetores domésticos conjunturais (frustração com atividade econômica de curto prazo) e estruturais (associados à realocação de portfólios derivada da queda do diferencial de juros entre Brasil e o resto domundo)", disse o banco em relatório em que alterou projeções para indicadores brasileiros.
No documento, o Bradesco destaca a importância do ajuste fiscal via corte de despesas. "As propostas de revisão das despesas obrigatórias do governo são indispensáveis para preservar a meta fiscal e manter o teto de gastos, possibilitando uma redução permanente do déficit primário e, consequentemente, da dívida bruta", afirmou o banco privado.
O Banco Central não anunciou leilões de dólar durante a sessão desta quarta e se limitou a vender o lote de 1 bilhão de dólares em swaps cambiais tradicionais que prometeu ofertar.

Fonte: Reuters

Ex lixeiro encontra pepita de ouro avaliada em quase R$ 1 milhão 1