terça-feira, 31 de março de 2020

DIAMANTES APREENDIDOS EM COMODORO MOSTRA FRAGILIDADE DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ENTRE RONDÔNIA E MATO GROSSO

Porto Velho, RONDÔNIA – Não é de hoje que o contrabando de pedras preciosas e outros minérios de maior valor econômico no mercado são apreendidos por policiais federais, civis ou militares ao longo das divisas entre os estados do Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas.
A recente prisão de dois elementos transportando cerca de 500 pedras de diamantes (na cor branca), tipificadas brutas e lapidadas, em trânsito por Comodoro na divisa com a cidade rondoniense de Vilhena, 'chama a atenção apenas pelo volume das pedras 'incrustradas' no formado de uma pantera artesanal, porque das Terras Indígenas Cinta-Larga já foram contrabandeadas dezenas de centenas de quilates'.
O desabafo pertence a um ex-garimpeiro que militou na região dos dois lados do Rio Roosevelt, Teles Pires e nas cachoeiras de Novo Aripuanã, preso em uma das maiores e bem sucedidas operações da Polícia Federal nos anos 90 naquela parte dos estados de Mato Grosso e Rondônia. Hoje vive, sossegado, bateando no Rio Madeira e afluentes das cidades de Manicoré e Novo Aripuanã, no sul do Amazonas. 
Segundo ele, através de mensagem de ZAP, a reportagem de O NEWSRONDÔNIA'bruto, as 470 pedras apreendidas na cidade de Comodoro, a 638 quilômetros de Cuiabá (MT), se avaliadas como prova vida entre 3, 7, 10  até 12 quilates, ou mais, poderiam chegar a um valor médio de meio bilhão de reais, se vendido em Antuérpia (Espanha) ou se contratadas por um xeque de Dubai'.
No caso especifico da apreensão feita pela a Polícia Civil de Comodoro (MT), em nada a Polícia de lá deve se orgulhar, segundo um experiente técnico em mineração formado no Rio Grande do Norte – uma das melhoras do País e da América do Sul -, assim como na divisa de Mato Grosso e Rondônia, 'nas Terras Indígenas Cinta-Larga, Suruí ou de outras etnias, cujas ocorrências de ouro e diamante são abundantes, 'as fronteiras continuam de portas abertas e escancaradas'.

Fonte: NEWSRONDÔNIA

Mulher é presa na Bahia com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil escondidas nas roupas e bolsas


Mulher é presa em rodovia na Chapada Diamantina, com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil — Foto: Divulgação/PRFMulher é presa em rodovia na Chapada Diamantina, com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil — Foto: Divulgação/PRF
Mulher é presa em rodovia na Chapada Diamantina, com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil — Foto: Divulgação/PRF
Uma mulher de 40 anos foi presa com pedras de diamante avaliadas em R$ 700 mil que estavam escondidas nas roupas e em uma bolsa.
A prisão ocorreu após o ônibus interestadual, que seguia da cidade de Alta Floresta (MT) com destino a Recife (PE), ser interceptado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A abordagem ocorreu no Km-371 da BR-242, em Seabra, na Chapada Diamantina.
Aos agentes, a mulher que levava as pedras preciosas informou ter sido contratada para comprar as pedras em Cacoal (RO) e levar até Recife, capital de Pernambuco. Ainda de acordo com a passageira, os diamantes foram adquiridos através de negociação com um cacique indígena.
A mulher foi presa em flagrante e responderá pelo crime de usurpação contra o patrimônio da União. A PRF encaminhou a ocorrência para a Delegacia de Polícia Civil em Seabra.
Pedras preciosas que estavam com mulher na Bahia  — Foto: Divulgação/PRFPedras preciosas que estavam com mulher na Bahia  — Foto: Divulgação/PRF
Pedras preciosas que estavam com mulher na Bahia — Foto: Divulgação/PRF



Fonte: EXTRA

Covid-19 faz índice despencar 30% em março, pior resultado em mais de 20 anos

Covid-19 faz índice despencar 30% em março, pior resultado em mais de 20 anos



Ações2 horas atrás (31.03.2020 18:10)

© Reuters. Homem observa painel na bolsa de valores de São Paulo em dia de circuit breaker© Reuters. Homem observa painel na bolsa de valores de São Paulo em dia de circuit breaker
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista fechou com o Ibovespa em queda nesta terça-feira, acumulando em março o pior desempenho mensal em mais de 20 anos, afetado pela forte aversão a risco que tomou conta dos mercados com a rápida disseminação de um novo coronavírus.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,17%, a 73.019,76 pontos. O volume financeiro somou 23,7 bilhões de reais.
Em março, o tombo foi de 29,90%, maior declínio percentual mensal desde agosto de 1998, ano marcado pela crise financeira russa, o que fez o Ibovespa acumular queda de 36,86% no ano, pior resultado de trimestre calendário desde pelo menos 1994.
Todas as ações do Ibovespa terminaram março com performance negativa no acumulado do mês e do ano.
"Os preços perderam qualquer referência", resumiu o gestor Werner Roger, sócio-fundador da Trígono Capital.
No último mês, o 'circuit breaker', mecanismo que suspende as negociações quando o Ibovespa registra quedas expressivas a partir de 10%, foi acionado seis vezes, refletindo preocupações com os efeitos da pandemia do Covid-19 mas economias.
Governos do mundo todo anunciaram uma série de medidas de alívio dos efeitos da pandemia na atividade econômica, mas sem muito sucesso ainda no ânimo dos investidores, uma vez que não há trégua no ritmo de contágio e cada vez mais ações de confinamento estão sendo adotadas em vários países.
A alta acumulada na semana passada, que quebrou uma série de cinco com resultados negativos, trouxe algum alento, mas é consenso que a volatilidade não deve arrefecer, sem sinais claros do 'timing' de qualquer recuperação das economias ainda.
Economistas reduziram projeções para os PIBs, bem como organizações e governos. No mesmo sentido, foram cortadas projeções para os resultados de empresas, com muitas delas também suspendendo suas próprias estimativas para 2020.
"Esse 'bear market' tem sido incomum, não por causa da escala do declínio, mas por causa da velocidade e da volatilidade", avaliaram Peter Oppenheimer e equipe, do Goldman Sachs, em relatório a clientes.
PESSOA FÍSICA SURPREENDE
No Brasil, várias empresas adiaram planos de abrir capital na bolsa, enquanto o fluxo de capital externo continuou mostrando saída líquida no mercado secundário. A 'surpresa' veio do segmento de pessoas físicas, que comprou mais do que vendeu.
Até o último dia 26, o saldo no mês estava positivo em 15,1 bilhões de reais. No caso dos estrangeiros, negativo em 21,3 bilhões.
"O que vemos mais são pessoas com um fluxo reduzido de operações, tentando achar oportunidades e esperando as coisas melhorarem", afirmou Gabriel Mallet, especialista de produtos da Pi, plataforma aberta de investimentos do Grupo Santander (SA:SANB11).
Ele citou que não observou movimento de saída acentuada de aplicações em investimentos de risco, mas redução nas entradas, conforme investidores preferem aguardar uma definição do mercado.
O número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil avançou para 201 nesta terça-feira e os casos confirmados de Covid-19 no país atingiram 5.717, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
Em todo o mundo, a pandemia já infectou cerca de 800 mil pessoas e matou quase 39 mil. Veja gráfico em: https://graphics.reuters.com/CHINA-HEALTH-MAP/0100B59S39E/index.html
Para o analista Jasper Lawer, chefe de pesquisa no London Capital Group, o primeiro trimestre está quase acabando e há um monte de medidas de alívio no mundo. "Um mês novo pode oferecer alguma perspectiva nova, e talvez uma mais construtiva."
DESTAQUES
- COGNA ON desabou 20,95%, após resultado trimestral, que mostrou queda de mais de 70% no lucro líquido ajustado, com aumento de provisões, receita líquida quase estável e diminuição na base de alunos do ensino superior. A empresa disse que está preparando medidas de apoio financeiro a alunos impactados pela crise desencadeada pela epidemia de coronavírus no país. No setor, YDUQS (SA:YDUQ3) perdeu 17,18%.
- CVC (SA:CVCB3BRASIL ON fechou em baixa de 14,29%. A operadora de turismo afirmou que não divulgará suas demonstrações financeiras de 2019 no prazo regulamentar, citando efeito do Covid-19 no trabalho das equipes e auditores. No mês, marcado pela pandemia e também revelação de indício de erros contáveis, contabilizou um tombo de 56,86%
- ITAÚ UNIBANCO PN caiu 4,23% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuou 3,44%, após ganhos fortes na véspera, conforme as ações seguem voláteis diante da piora nas perspectivas econômicas devido à pandemia Covid-19. BANCO DO BRASIL ON (SA:BBAS3) fechou em baixa de 3,79%. No mês, Itaú caiu 27,81%, Bradesco cedeu 31,93% e BB acumulou queda de 40,18%
PETROBRAS PN (SA:PETR4) avançou 4,56%, oferecendo algum suporte, apesar do comportamento volátil dos preços do petróleo no mercado internacional. No mês, porém, caiu 44,79%.
- VALE ON (SA:VALE3) valorizou-se 3,47%, tendo ainda de pano de fundo relatório do Goldman Sachs elevando a recomendação dos ADRs das ações da mineradora para 'compra', enquanto o preço-alvo para 11 dólares, de 11,4 dólares antes. A mineradora avalia que corre risco de enfrentar uma postergação da retomada de capacidade de produção em razão dos reflexos da pandemia do novo coronavírus. Em março, a ação caiu apenas 2,46%.
- AZUL PN (SA:AZUL4) recuou 8,07% e GOL (SA:GOLL4) PN cedeu 7,56%, com o setor aéreo entre os mais afetados na bolsa desde a pandemia, que provocou forte queda no tráfego de passageiros e levou as companhias a cortarem drasticamente as ofertas de voos. No mês, caíram 60,51% e 55,59%, respectivamente.
- SUZANO (SA:SUZB3) subiu 5,30%, em dia de alta do setor exportador com o dólar voltando a superar os 5,20 reais. A empresa também disse nesta semana que está elevando os preços de celulose na China em abril em 30 dólares a tonelada. KLABIN UNIT (SA:KLBN11) avançou 1,65%.

Fonte: Reuters

As ações de varejo para quem topa correr riscos, e para quem quer preservar o capital

As ações de varejo para quem topa correr riscos, e para quem quer preservar o capital



Por Márcio Juliboni
31/03/2020 - 18:23
Carrefour CRFB3
“Interessante”: Carrefour é uma das sugestões do Itaú BBA para preservar patrimônio (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
Itaú BBA avaliou o desempenho das empresas de varejo que acompanha, a fim de avaliar o impacto da crise causada pelo coronavírus. Para Thiago Macruz, que assina o relatório, a liquidez do balanço patrimonial, a volatilidade dos lucros e a exposição ao câmbio tornaram-se mais importantes agora.
O analista separou os papéis que cobre em dois grupos. No primeiro, estão as ações para os investidores que desejam preservar seu capital. Apresentadas como “escolhas interessantes, as ações são: Mercado Libre (MELI), Raia Drogasil (RADL3), Carrefour (CRFB3), Magazine Luiza (MGLU3) e Vivara (VIVA3).
Para quem está disposto a correr riscos e “lidar com mais volatilidade”, as sugestões são Marisa (AMAR3), Via Varejo (VVAR3) e Arezzo (ARZZ3).

Fonte: MONEY  TIMES

Ibovespa mostra fraqueza nos primeiros negócios e caminha para pior mês desde 1998

Ibovespa mostra fraqueza nos primeiros negócios e caminha para pior mês desde 1998



Ações2 horas atrás (31.03.2020 10:25)

© Reuters. (Blank Headline Received)© Reuters. (Blank Headline Received)
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista mostrava fraqueza nos primeiros negócios desta terça-feira, que fecha um mês de perdas expressivas nos mercados acionários em todo o mundo, em razão dos efeitos e dúvidas decorrentes da pandemia do Covid-19.
Às 10:17, o Ibovespa caía 0,28 %, a 74.428,37 pontos.
Na véspera, o Ibovespa subiu 1,65%, a 74.639,48 pontos, mas ainda acumulava em março perda de cerca de 28%, que se mantida representará o pior desempenho mensal desde 1998.
"Esse 'bear market' tem sido incomum, não por causa da escala do declínio, mas por causa da velocidade e da volatilidade", avaliaram Peter Oppenheimer e equipe, do Goldman Sachs em relatório a clientes.
Mesmo após uma bateria de medidas globais de estímulos econômicos e notícias melhores sobre desenvolvimento de vacinas e testes, março e o primeiro trimestre também terminam com uma série de incertezas, principalmente sobre os efeitos econômicos.
Conforme o ritmo de contágio não mostra sinais de alívio e medidas de confinamento vêm sendo prorrogadas, continua incerto o efeito final na atividade mundial, bem como o momento da recuperação das economias.
Nos EUA, o futuro do S&P 500 recuava 0,87%.

Fonte: Reuters