segunda-feira, 20 de abril de 2020

Dólar fecha em 2ª maior cotação da história com exterior e ruídos domésticos

Dólar fecha em 2ª maior cotação da história com exterior e ruídos domésticos



Moedas4 horas atrás (20.04.2020 19:00)

© Reuters. .© Reuters. .
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em firme alta ante o real nesta segunda-feira, alcançando a segunda maior cotação da história, em dia negativo nos mercados financeiros no mundo com o colapso dos preços do petróleo a mínimas históricas agravando a percepção de piora para a economia global.
O dólar subiu 1,40%, a 5,3092 reais na venda.
Outras moedas emergentes se desvalorizaram nesta sessão, mas o real esteve entre as de pior desempenho do dia, pressionado adicionalmente pelo aumento de ruídos políticos domésticos.
O Banco Central entrou no mercado com venda de 500 milhões de dólares em operação no mercado à vista. A divisa saiu das máximas, mas recuperou mais da metade do terreno perdido após o leilão.
Os holofotes do dia se voltaram para o petróleo. O primeiro vencimento do futuro do barril negociado nos Estados Unidos fechou a menos 37,63 dólares, um declínio de cerca de 305%, ou de 55,90 dólares. Na mínima, o preço desceu a menos 40,32 dólares, um recorde, com vendedores pagando a compradores para que fiquem com o insumo. O tombo decorre do cenário de excesso de oferta e falta de demanda por causa da crise do coronavírus.
As bolsas de valores dos EUA fecharam em queda, e moedas correlacionadas ao petróleo, como peso mexicano e dólar canadense, estavam entre as firmes quedas do dia.
No Brasil, o real teve desempenho fraco também influenciado pelo fator político. O discurso do presidente Jair Bolsonaro em manifestação no domingo em que alguns presentes defenderam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar atraiu críticas da classe política e de vários setores da sociedade civil.
Nesta segunda, o presidente negou que a manifestação tivesse viés antidemocrático e repreendeu um apoiador que pediu o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), ao mesmo tempo que disse esperar que esta seja a última semana de medidas de isolamento para conter o coronavírus.
"Isso (o ruído) acaba pressionando o dólar, atrasa a recuperação da economia, afeta inflação estrutural", disse Dan Kawa, sócio da TAG Investimentos.

Fonte: Reuters

Descoberto o maior diamante do século

Amostras de diamante revelam tamanho de continente perdido no Canadá

  • REDAÇÃO GALILEU

Ilha Baffin, no Canadá, foi o local cujas amostras de diamante ajudaram os cientistas a identificar o antigo cráton do Norte do Atlântico (Foto: Jennifer Latuperisa-Andresen/Wikimedia Commons)
Ilha Baffin, no Canadá, foi o local cujas amostras de diamante ajudaram os cientistas a identificar o antigo cráton do Norte do Atlântico (Foto: Jennifer Latuperisa-Andresen/Wikimedia Commons)
Geólogos da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, identificaram uma nova porção do cráton do Atlântico Norte, uma antiga camada da crosta terrestre que foi fragmentada há 150 milhões de anos.
A descoberta foi feita através da análise de kimberlitos, rochas ígneas formadas há milhões de anos em profundidades de 150 a 400 quilômetros subterrâneos. Através de forças geológicas e químicas, os kimberlitos chegam à superfície terrestre associados, em geral, com diamentes, que carregam pistas e detalhes valiosos sobre as condições do subsolo terrestre.

Ao avaliar as amostras das rochas e pedras preciosas extraídas no sul da Ilha de Baffin, a maior do Canadá, a geóloga Maya Kopylova e sua equipe perceberam que os fragmentos compartilhavam sua assinatura mineral com outras porções de rochas identificadas como parte do cráton do Atlântico Norte. 
"A composição mineral de outras porções do cráton do Atlântico Norte é tão única que não havia como errar", disse Kopylova, professora da Universidade da Colúmbia Britânica. "Foi fácil juntar as peças.”
Para os geólogos, encontrar fragmentos de crátons é como achar peças de um quebra-cabeça, já que eles estão distribuídos entre as placas tectônicas que formam a crosta terrestre atual. Ao longo do tempo, com o movimento dessas placas, os fragmentos se rearranjam e se quebram em pedaços menores.

Fonte: REDAÇÃO GALILEU

10 fatos interessantes sobre diamantes

10 fatos interessantes sobre diamantes

10 fatos interessantes sobre diamantes
Diamantes são pedras que as pessoas amam ganhar e ostentar, ainda mais quando em forma de chocolate: O Diamante Negro. Também tem sido usado como símbolo de amor e romance, dando um toque especial para anéis de noivado e casamento. Eles são raros, muito bonitos e também são muito desejados há milhares e milhares de anos. Confira com a gente algumas curiosidades deste derivado de carbono (opa, já deixei uma curiosidade escapar) que valem muito a pena conferir!

1. Não tão raros quanto pensamos

diamantes
Tipos de corte de diamante
Depois desta, o que vai ter de gente cavando buraco no meio da própria casa em busca dessa pedra não tá no gibi: Diamantes não são tão raros ou valiosos. A razão de sua alta demanda vem das campanhas de marketing das grandes mineradoras que promovem as vendas de anéis de noivado.

2. Já ouviu falar de “Lucy?”

O maior diamante já visto foi encontrado no espaço. Foi batizado de “Lucy” em referência à música dos Beatles, “Lucy in the Sky with Diamonds”.

3. Diamantes possuem diferentes cores

Diferente do tom branco transparente que maior parte das pessoas são familiarizadas, diamantes podem ter uma variedade maior de cores como rosa, azul, vermelho, roxo, laranja, ou qualquer outra cor que possamos imaginar. Estas cores são causadas por pequenas quantidades de impurezas na pedra.

4. Diamantes são um mal investimento

Se você procura por um investimento com um valor cada vez melhor, diamantes definitivamente não são a melhor escolha. O preço dos diamantes é artificialmente controlado pelas grandes companhias, permanecendo relativamente estável o tempo todo. Se você comprar diamantes no varejo e vendê-los pelo preço de atacado, não há muita chance de se vender a um preço mais alto.

5. Índia: Primeiro produtor comercial de diamantes

Índia descobriu esta pedra há, pelo menos 2.400 anos atrás e se tornou o primeiro produtor comercial de diamantes. O país dominou a produção até os anos 1730, quando os sul-americanos tomaram conhecimento da pedra. Antes do seculo XVIII, diamantes só eram encontrados na Índia.

6. O segredo por trás dos anéis de noivado

diamantes
O arquiduque Maximiliano da Áustria foi o primeiro homem a propor um casamento com um anel de diamantes. Ele o propôs a Maria de Burgundy em 1477 com um anel incrustado de peças finas e achatadas de diamantes em forma de “M” com esperanças de ganhar vantagem sobre os outros pretendentes dela.

7. “Só não é mais duro que diamante”… será?

Sempre nos disseram que o diamante é a substância mais rígida na Terra, mas a fisicista Natalia Dubrovinskaia e sua equipe comprimiu moléculas de fulereno de carbono, aquecendo-as ao mesmo tempo para criar uma serie de bastões interconectados, chamadas de nanobastões, mais ou menos 11% mais rígidos que um diamante. Porém, continua sendo o mineral mais duro conhecido em nosso planeta, até agora.

8. O grande “Diamante Cullinan”

A maior pedra do mineral já vista foi encontrada na África do Sul, medida em 3,106.75 quilates antes de ser polida. Foi batizada de “Diamante Cullinan”.

9. Só um pouco mais embaixo…

Diamantes se formam em aproximadamente 200 km abaixo da superfície terrestre e são empurradas devido a momentos de erupções vulcânicas. Porém, normalmente, sua extração requer a remoção de grandes quantidades de solo, o que pode provocar danos a este, além de mudar a rota de rios, levando também ao desflorestamento.

10. Você pode transformar ALGUÉM em um!

Uma companhia suíça teve uma abordagem um tanto quanto inusitada quando o assunto é lembrar de nossos entes queridos que já se foram. Você pode transformar uma pessoa em um diamante! Como? Eles comprimem e super aquecem as cinzas da pessoa cremada, tornando-a em um diamante feito a partir de material humano, podendo usá-lo como adorno e lembrança. Este tipo de joia ficou conhecida como Memorial Diamond.


Fonte: TriCurioso

Petróleo dos EUA atinge US$ 10, capacidade de armazenamento em risco; entenda

Petróleo dos EUA atinge US$ 10, capacidade de armazenamento em risco; entenda



Commodities1 hora atrás (20.04.2020 12:02)

Por Peter Nurse
 Os mercados de petróleo estavam em baixa na segunda-feira (20), caindo para mínimas de 1999, enquanto produtores e comerciantes lutam para encontrar lugares para armazenar o excesso de oferta devido à queda na demanda causada pelo surto de coronavírus, explicitado pelo descompasso de preço entre os contratos futuros para maio e junho.
Às 11h55 (horário de Brasília), os contratos futuros do petróleo dos EUA, na forma do contrato do WTI de junho, em que está concentrada a maior parte dos juros e volumes abertos, eram negociados em queda de 8,31%, a US$ 22,95 por barril, enquanto os players do mercado se esforçavam para sair das posições de futuros com vencimento para evitar a entrega física de cargas que eles não podem vender nem armazenar. A mínima para o contrato de junho foi de US$ 21,66 o barril, com a máxima em US$ 24,87.
Já o contrato prévio de maio para o West Texas Intermediate, índice de referência do petróleo dos EUA, que expira na terça-feira, caía para US$ 10,99 o barril, queda de 39,84%, a maior baixa intradiária em um dia desde o lançamento do contrato do WTI em março de 1983, após atingir a mínima de US$ 10,63 por barril.
O contrato internacional Brent caía 4,67%, para US$ 26,75 por barril.
O que está em questão é a grave queda na demanda global causada pelo desligamento quase universal para combater a propagação do surto de coronavírus. A indústria de petróleo vem reduzindo a produção para tentar combater um declínio estimado de 30% na demanda de combustível em todo o mundo, mas os cortes de produção da Opep e aliados, incluindo a Rússia - no valor de 9,7 milhões de barris por dia - só terão efeito a partir de maio.
Como conseqüência, os produtores têm lutado para encontrar lugares para armazenar o excesso de petróleo.
Atualmente, 160 milhões de barris de petróleo estão sendo armazenados em navios-tanque, informou a Reuters, uma quantidade recorde e acima dos 100 milhões de barris armazenados no mar durante a crise financeira de 2009.
Além disso, o volume de petróleo retido nos estoques dos EUA, especialmente no ponto de entrega de Cushing para o contrato do WTI em Oklahoma, está aumentando rapidamente em meio a estimativas de que essa unidade de armazenamento poderá estar cheia até meados de maio.
"Como a produção continua relativamente incólume, o armazenamento está se enchendo a cada dia. O mundo está usando cada vez menos petróleo e os produtores agora sentem como isso se traduz em preços", disse o chefe de mercados de petróleo da Rystad, Bjornar Tonhaugen.

Fonte: Investing.com